1000 resultados para Transplante hepático
Resumo:
FUNDAMENTO: A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é uma das mais importantes causas de insuficiência cardíaca na América Latina. A terapia celular vem sendo investigada como uma possível opção terapêutica para pacientes com doenças cardiovasculares. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da terapia com células-tronco mesenquimais em um modelo experimental de cardiomiopatia chagásica crônica. MÉTODOS: Camundongos C57BL/6 foram infectados com 1000 tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi e, após seis meses de infecção, foram tratados com células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo humano (CTTAs) ou com meio DMEM (controle). O grupo tratado recebeu duas injeções intraperitoneais de CTTAs (1x106 células / dose), com um mês de intervalo entre as duas doses. Antes e após 1 e 2 meses de tratamento, os animais chagásicos e controles normais foram submetidos à eletrocardiograma e teste ergoespirométrico. Todos os animais foram sacrificados sob anestesia após 2 meses de tratamento, para análise histopatológica do coração. RESULTADOS: Não foi observada melhora de arritmias e da função cardiovascular no grupo tratado com CTTAs, porém secções de corações de camundongos deste grupo apresentaram uma redução significativa do número de células inflamatórias (p < 0,0001) e da área de fibrose (p < 0,01) em comparação com animais chagásicos tratados com DMEM. CONCLUSÃO: Deste modo, conclui-se que a administração de CTTAs por via intraperitoneal é capaz de reduzir inflamação e fibrose no coração de camundongos cronicamente infectados por T. cruzi, porém não teve efeitos na função cardíaca dois meses após o transplante.
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Fundamento: Discordâncias entre diagnóstico pre e post-mortem são relatadas na literatura, podendo variar de 4,1 a 49,8% dentre os casos encaminhados para exame necroscópico, com importante repercussão no tratamento dos pacientes. Objetivo: Analisar pacientes com óbito após o transplante cardíaco e confrontar os diagnósticos pre e post-mortem. Métodos: Por meio da revisão de prontuários, foram analisados dados clínicos, presença de comorbidades, esquema de imunossupressão, exames laboratoriais, causa clínica do óbito e causa do óbito à necrópsia. Foram confrontadas, então, a causa clínica e a causa necroscópica do óbito de cada paciente. Resultados: Foram analisados 48 óbitos submetidos à necrópsia no período de 2000 a 2010; 29 (60,4%) tiveram diagnósticos clínico e necroscópico concordantes, 16 (33,3%) tiveram diagnósticos discordantes e três (6,3%) tiveram diagnóstico não esclarecido. Entre os discordantes, 15 (31,3%) apresentaram possível impacto na sobrevida e um (2,1%) não apresentou impacto na sobrevida. O principal diagnóstico clínico feito equivocadamente foi o de infecção, com cinco casos (26,7% dos discordantes), seguido por rejeição hiperaguda, com quatro casos (20% dos discordantes), e tromboembolismo pulmonar, com três casos (13,3% dos discordantes). Conclusão: Discordâncias entre o diagnóstico clínico e achados da necrópsia são comumente encontradas no transplante cardíaco. Novas estratégias no aperfeiçoamento do diagnóstico clínico devem ser introduzidas, considerando-se os resultados da necrópsia para melhoria do tratamento da insuficiência cardíaca por meio do transplante cardíaco.
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Neste trabalho descreve-se uma prova de imunofluorescência direta (IFD), com o mesmo material de fragmentos de tecido hepático, fixados em formol, obtidos de casos suspeitos de infecção por febre amarela e utilizados para a histopatologia; um conjugado fluorescente foi preparado com soro de macacos sem anticorpos para hepatite A e B, previamente inoculados com a amostra vacinal 17D de febre amarela. São considerados positivos para febre amarela por esta técnica os casos que apresentaram fluoresc~encia citoplasmática de seus hepatócitos, após um tratamento prévio do tecido com tripsina a 0,1% por 2 horas a 37°C. Em 76 casos estudados, 33 considerados positivos e 34 considerados negativos na histopatologia apresentaram resultados concordantes com a reação de imunofluorescência, de 9 casos com diagnóstico duvidoso, 8 foram negativos e 1 apresentou-se positivo na prova da IFD. Materiais obtidos de casos de hepatite e de tecidos hepáticos normais foram sempre negativos na IFD para febre amarela; utilizou-se como controle positivo, células em cultura de linhagem Vero, infectadas com a mesma amostra 17D, as quais mostraram intensa fluorescência específica. A técnica descrita mostrou-se de utilidade, como uma reação específica, em complemento aos estudos patológicos, em especial no diagnóstico de casos duvidosos, com a vantagem de utilizar o mesmo material previamente fixado em formol, recebido rotineiramente pelos laboratórios responsáveis pelo diagnóstico de febre amarela no país.
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Os autores determinaram o diâmetro médio dos granulomas de fígado de camundongos infectados com cercárias de duas cepas geográficas bem definidas do, Schistosoma mansoni (LE, Belo Horizonte e SJ, São Paulo). No total foram medidos 1.170 granulomas. Os granulomas com 60 dias eram de dimensões maiores do que os de 90 dias. A modulação da resposta imunopatológica foi significativamente mais eficiente na cepa LE e os granulomas, tanto aos 60 como aos 90 dias, da cepa SJ eram significativamente maiores. Os dados obtidos indicam uma maior patogenicidade da cepa SJ. Especula-se se o significado destes achados poderiam, em parte, explicar a ocorrência das variações regionais das formas anatomo-clínicas da esquistossomose.
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En qualsevol tractament mèdic de donació i transplantament d’organs és requisit indispensable el consentiment informat. El pacient ha de ser informat prèviament pel facultatiu de tot el procediment mèdic al que serà sotmès i dels riscos que comporta. Una vegada el pacient coneix tota la informació, podrà manifestar el seu consentiment de forma lliure i voluntària o bé la seva negativa a sotmetre’s al tractament mèdic.
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El transplantament hepàtic de donant viu comporta un alt índex de complicacions biliars. El nostre objectiu és avaluar-les, així com els resultats a llarg termini. Es van analitzar 70 casos retrospectivament. 39 de 70 pacients van presentar algun tipus de complicació biliar. Entre ells, 29 van presentar una fuga, 10 una estenosi i 14 ambdues. La probabilitat de presentar una estenosi fou major en els pacients amb fuga biliar prèvia (58% vs. 29,5% als 5 anys p=0,05). Un 70,8% es solucionaren mitjançant radiología intervencionista. No hi van haver diferències de supervivencia amb o sense complicacions de la via biliar.
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L'anastomosi biliar en el trasplantament hepàtic és una de les causes més freqüents de morbiditat. En aquest treball s'ha analitzat l'evolució de les complicacions biliars després d'un trasplantament hepàtic en adults al llarg de 20 anys, comparant els primers 100 trasplantaments realitzats amb els darrers 200 entre 1985 i 2007. Resultats: la incidència de les complicacions biliars ha disminuït significativament al llarg dels anys, principalment a causa de l'abandonament de l'ús rutinari del tub de Kehr. La gravetat d'aquestes complicacions ha estat similar en ambdós grups.
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La experiencia de los últimos años, ha demostrado la buena evolución a corto plazo postrasplante hepático de los pacientes coinfectados VIH y VHC/VHB. En este estudio retrospectivo de casos controles, se compara la presencia de infecciones, complicaciones significativas y supervivencia a corto y largo plazo, entre dos grupos de pacientes, VIH-VHC/VHB y VHC/VHB, para determinar si la presencia de coinfección por VIH determina una peor evolución del paciente trasplantado. Mediante el médoto chi-cuadrado, se comparan las variables resultando significativas DII, rechazo precoz e infeccion precoz, sin poder demostrar que éstas influyan en la evolución posterior a largo plazo.
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La TARGA (terapia antirretroviral de gran activitat) ha camviat el pronóstic dels pacients infectats pel VIH. Actualment la cirrosi per VHC y el hepatocarcinoma son les principales causes de mort. El trasplantament hepátic (TH) es una indicació recent en aquests pacients. Objectius: Comparar la supervivència post-TH en pacients coinfectats VHC/VIH front a monoinfectats VHC. Conclusions: Els resultats preliminars en el nostre centre son inferiors en pacients coinfectats en comparació amb els controls, que podría ser degut a contraindicacions para el tractament antiviral i a una menor eficacia del mateix.
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La infección por el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH) es un factor limitante para la movilización de progenitores hematopoyéticos de sangre periférica (PHSP). En este estudio se compararon los resultados de dos estrategias de movilización de PHSP en 42 pacientes con linfoma e infección por el VIH remitidos para trasplante autogénico y los factores asociados con una movilización adecuada. La tasa de movilización satisfactoria (recolección &1,6x106 células CD34/Kg) con G-CSF (16/22 [72%]) fue similar a la obtenida con quimioterapia asociada a G-CSF (12/20 [60%]) (p=0,382). El estado de la enfermedad pretrasplante fue el único factor que influyó en la movilización (20/22 pacientes [91%] en remisión completa movilizaron adecuadamente frente a 5/12 [58%] en remisión parcial, p=0,038).
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Publicado en la página web de la Consejería de Salud: www.juntadeandalucia.es/salud (Consejería de Salud / Profesionales / Nuestro Compromiso por la Calidad / Procesos Asistenciales Integrados)
Resumo:
Nuestro objetivo es comparar la evolución post-trasplante hepático de los pacientes con cirrosis por una enfermedad hepática por depósito de grasa (EHDG) y los pacientes trasplantados por cirrosis enólica desde el punto de vista de supervivencia y complicaciones metabólicas y desarrollo de complicaciones cardiovascular con un seguimiento post-trasplante a medio plazo. Se estudiaron retrospectivamente los pacientes sometidos a TH por Cirrosis Criptogénica en nuestro centro, desde el 1 de enero de 1997 hasta el 31 de diciembre de 2006 (caracterizando aquellos con fenotipo de EHDG subyacente). La mayoría de pacientes trasplantados por CC en nuestro centro corresponden a una cirrosis secundaria a EHDG. La prevalencia de CHC es mayor en estos pacientes que en los TH por OH. El desarrollo de complicaciones metabólicas, enfermedad cardiovascular y supervivencia al 5º año post-TH fue similar a los pacientes trasplantados por cirrosis OH.