969 resultados para Soviet Union. Sovet Ministrov


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Between 1945 and 1957, West Germany made a dizzying pivot from Nazi bastion to Britain's Cold War ally against the Soviet Union. Successive London governments, though faced with bitter public and military opposition, tasked the British Army of the Rhine (BAOR) to serve as a protecting force while strengthening West German integration into the Western defense structure. Peter Speiser charts the BAOR's fraught transformation from occupier to ally by looking at the charged nexus where British troops and their families interacted with Germany's civilian population. Examining the relationship on many levels, Speiser ranges from how British mass media representations of Germany influenced BAOR troops to initiatives taken by the Army to improve relations. He also weighs German perceptions, surveying clashes between soldiers and civilians and comparing the popularity of the British services with that of the other occupying powers. As Speiser shows, the BAOR's presence did not improve the relationship between British servicemen and the German populace, but it did prevent further deterioration during a crucial and dangerous period of the early Cold War. An incisive look at an under-researched episode, The British Army of the Rhine sheds new light on Anglo-German diplomatic, political, and social relations after 1945, and evaluates their impact on the wider context of European integration in the postwar era.

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A presente dissertação visa aferir a dimensão e a relevância das alterações operadas por Nikita Khrushchev, enquanto líder da União Soviética, no Complexo Militar e Industrial deste país, no período da Guerra Fria. Neste contexto, as mesmas serão analisadas e proceder-se-á, paralelamente, ao estudo do impacto das mesmas a nível interno, bem como a nível externo, na interacção da União Soviética com os restantes actores da comunidade internacional, nomeadamente os Estados Unidos. Mormente, como forma de contextualizar as referidas alterações, proceder-se-á também ao apuramento dos motivos que estiveram subjacentes à transmutação de uma componente relevante nas Relações Internacionais, o Complexo Militar e Industrial Soviético.

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Born in Armenia, the oldest Christian country in the world but nevertheless one of the youngest reinstated republics (1991) after the collapse of the Soviet Union, Arshile Gorky flew to the United States in 1920, where he chose to reinvent himself in the struggle to become an artist. This reinvention meant the creation of a persona with, or behind, which Gorky kept alive the artistic flame inside himself. Gorky became one of the most learned voices lecturing on contemporary European modernist artists and movements of the late nineteenth and early twentieth centuries in the United States (New York) without ever visiting Europe. Moreover, he was able to survive the traumatic events he underwent during the Armenian Genocide (1915-1919) to adapt to his new country and identity, to live through the years of the Depression and, eventually, to become the protagonistof a major artistic breakthrough. This paper proposes an insight into the experience of life and frame of work of this Armenian-American artist, whose simultaneously rich, traumatic, dislocated and reenacted life and work established one of the most fertile links between his middle‑eastern origins, his dreamed of Europe and the particular transit of his American artistic creation.

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O fim da Guerra Fria é um caso inédito de mudança pacífica da estrutura internacional, em que os Estados Unidos e a União Soviética transcendem a divisão bipolar para decidir os termos da paz no quadro das instituições que definem o modelo de ordenamento multilateral, consolidando a sua legitimidade. Nesse contexto, ao contrário dos casos precedentes de reconstrução internacional no fim de uma guerra hegemónica, o novo sistema do post-Guerra Fria, caracterizado pela unipolaridade, pela regionalização e pela homogeneização, forma-se num quadro de continuidade institucional. A ordem política do post-Guerra Fria é um sistema misto em que as tensões entre a hierarquia unipolar e a anarquia multipolar, a integração global e a fragmentação regional e a homogeneidade e a heterogeneidade política, ideológica e cultural condicionam as estratégias das potências. As crises internacionais vão pôr à prova a estabilidade da nova ordem e a sua capacidade para garantir mudanças pacíficas. A primeira década do post-Guerra Fria mostra a preponderância dos Estados Unidos e a sua confiança crescente, patente nas Guerras do Golfo Pérsico e dos Balcãs, bem como na crise dos Estreitos da Formosa. A reacção aos atentados do "11 de Setembro" revela uma tentação imperial da potência unipolar, nomeadamente com a invasão do Iraque, que provoca uma crise profunda da comunidade de segurança ocidental. A vulnerabilidade do centro da ordem internacional é confirmada pela crise constitucional europeia e pela crise financeira global. Essas crises não alteram a estrutura de poder mas aceleram a erosão da ordem multilateral e criam um novo quadro de possibilidades para a evolução internacional, que inclui uma escalada dos conflitos num quadro de multipolaridade regional, uma nova polarização entre as potências democráticas conservadoras e uma coligação revisionista autoritária, bem como a restauração de um concerto entre as principais potências internacionais.

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O período após o colapso da União Soviética foi o tempo da procura de novas identidades na nova realidade e de escolha de novos parceiros e aliados, o tempo da construção de novos estados e de formulação das regras e normas nacionais. Após o desmoronamento da ideologia soviética - um facto reconhecido oficialmente durante o período da Perestroika –, as pessoas sentiram uma necessidade de preencher o vácuo ideológico e desenvolver uma nova identidade. Foi proclamada a rejeição da estrutura política administrativa herdada da União Soviética e do sistema de economia planificada, e desenvolvida a tendência para a construção do estado democrático fundado numa economia de mercado. As expectativas relativas às transformações no período pós-soviético estavam relacionadas com o Ocidente (EUA e UE), e a construção do estado soberano foi fundada em modelos ocidentais de estado de direito, ‘boa governança’ e a economia de mercado. A UE desempenhou um papel importante na democratização dos estados da região do Sul do Cáucaso através de vários projetos e programas bilaterais e multilaterais no âmbito da Política Europeia de Vizinhança e da Parceria Oriental. Embora as reformas democráticas tenham sido realizadas com vista ao estabelecimento de uma Constituição democrática, à implementação de eleições democráticas e ao desenvolvimento da sociedade civil, fortaleceram, também, ainda mais, a natureza autoritária do poder, impediram a criação de um estado de direito, reforçaram violação dos direitos e das liberdades humanas. (NODIYA, 2003: 30; BAKHMAN, 2003: 17; BADALOV, 2003: 20). Deste modo, o processo da promoção da democracia através das reformas nos três estados do Sul do Cáucaso conduziu à criação de estados de “conteúdo autocrático misto, mas de forma democrática” (CHETERYAN, 2003: 41). Embora seja possível identificar as semelhanças entre os três estados da região do Sul do Cáucaso nas reformas do processo de desenvolvimento, os métodos e meios de implementação de reformas nas realidades dos estados regionais pela administração nacional foram bastante diferentes, por razões associadas às especificidades de cada um (DELCOUR e WOLCZUK, 2013: 3). Cada país é caracterizado pelas suas peculiaridades ao nível da situação geopolítica e diversidade do potencial económico – fatores que definem a trajetória política e económica do estado no período pós-soviético e, em certa medida, influenciam o modo como se desenvolvem as relações com a UE e, portanto, o processo de adoção das reformas e a sua introdução a nível nacional.

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The fundamental question in the transitional economies of the former Eastern Europe and Soviet Union has been whether privatisation and market liberalisation have had an effect on the performance of former state-owned enterprises. This study examines the effect of privatisation, capital market discipline, price liberalisation and international price exposure on the restructuring of large Russian enterprises. The performance indicators are sales, profitability, labour productivity and stock market valuations. The results do not show performance differences between state-owned and privatised enterprises. On the other hand, the expansion of the de novo private sector has been strong. New enterprises have significantly higher sales growth, profitability and labour productivity. However, the results indicate a diminishing effect of ownership. The international stock market listing has a significant positive effect on profitability, while the effect of domestic stock market listing is insignificant. The international price exposure has a significant positive increasing effect on profitability and labour productivity. International enterprises have higher profitability only when operating on price liberalised markets, however. The main results of the study are strong evidence on the positive effects of international linkages on the enterprise restructuring and the higher than expected role of new enterprises in the Russian economy.

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The thesis assesses the impact of international factors on relations between Greek and Turkish Cypriots during and after the Cold War. Through an analysis of the Cyprus problem it explores both why external actors intervene in communal conflicts and how they influence relations between ethnic groups in plural societies. The analytical framework employed throughout the study draws on contributions of International Relations theorists and students of ethnic conflict. The thesis argues that, as in the global political system, relations between ethnic groups in unranked communal systems are anarchic; that is, actors within the system do not recognize a sovereign political authority. In bipolar communal systems dominated by two relatively equal groups, the struggle for security and power often leads to appeals for assistance from external actors. The framework notes that neighboring states and Great Powers may heed calls for assistance, or intervene without a prior request, if it is in their interest to do so. The convergence of regional and global interests in communal affairs exacerbates ethnic conflicts and precludes the development of effective political institutions. The impact of external intervention in ethnic conflicts has the potential to alter the basis of communal relations. The Cyprus problem is examined both during and after the Cold War in order to gauge how global and regional actors and the structure of their respective systems have affected relations between ethnic groups in Cyprus. The thesis argues that Cyprus's descent into civil war in 1963 was due in part to the entrenchment of external interests in the Republic's constitution. The study also notes that power politics involving the United States, Soviet Union, Greece and Turkey continued to affect the development of communal relations throughout the 1960s, 70s, and, 80s. External intervention culminated in July and August 1974, after a Greek sponsored coup was answered by Turkey's invasion and partition of Cyprus. The forced expulsion of Greek Cypriots from the island's northern territories led to the establishment of ethnically homogeneous zones, thus altering the context of communal relations dramatically. The study also examines the role of the United Nations in Cyprus, noting that its failure to settle the dispute was due in large part to a lack of cooperation from Turkey, and the United States' and Soviet Union's acceptance of the status quo following the 1974 invasion and partition of the island. The thesis argues that the deterioration of Greek-Turkish relations in the post-Cold War era has made a solution to the dispute unlikely for the time being. Barring any dramatic changes in relations between communal and regional antagonists, relations between Greek and Turkish Cypriots will continue to develop along the lines established in July/August 1974. The thesis concludes by affirming the validity of its core hypotheses through a brief survey of recent works touching on international politics and ethnic conflict. Questions requiring further research are noted as are elements of the study that require further refinement.

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Italy is currently experiencing profound political change. One aspect of this change involves the decline in electoral support for the Italian Christian Democratic Party (DC) and the Italian Communist Party (PCI), now the Democratic Party of the Left (PDS). Signs of the electoral decline of both parties began to appear in the late 1970s and early 1980s and accelerated in the late 1980s and early 1990s. The pr imar y purpos e of th is thes is is to expla i n the electoral decline of the DC and PCI/PDS in the last decade. The central question being addressed in this thesis is the following: What factors contributed to the decline in electoral support for the DC and PCI? In addition, the thesis attempts to better comprehend the change in magni tude and direction of the Italian party system. The thesis examines the central question within an analytical framework that consists of models explaining electoral change in advanced industrial democracies and in Italy. A review of the literature on electoral change in Italy reveals three basic models: structural (socioeconomic and demographic factors), subcultural (the decline of the Catholic and Communist subcultures), and pol i tical (factors such as party strategy, and the crisis and collapse of communism in iv Eastern Europe and the former soviet Union and the end to the Cold War). Significant structural changes have occurred in Italy, but they do not invariably hurt or benefit either party. The Catholic and Communist subcultures have declined in size and strength, but only gradually. More importantly, the study discovers that the decline of communism and party strategy adversely affected the electoral performances of the DC and PC!. The basic conclusion is that political factors primarily and directly contributed to the decline in electoral support for both parties, while societal factors (structural and subcultural changes) played a secondary and indirect role. While societal factors do not contribute directly to the decline in electoral support for both parties, they do provide the context within which both parties operated. In addition, the Italian party system is becoming more fragmented and traditional political parties are losing electoral support to new political movements, such as the Lega Nord (LN-Northern League) and the Rete (Network). The growing importance of the North-South and centre-periphery cleavages suggests that the Italian party system, which is traditionally based on religious and ideological cleavages, may be changing.

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Depuis la création de l'Union soviétique jusqu'à sa dissolution, la mer Caspienne appartenait à l'Iran et à l'URSS, qui constituaient ses deux seuls États riverains. Ces derniers avaient convenu de gérer la Caspienne «en commun », selon un régime de condominium, dans deux accords bilatéraux signés en 1921 et 1940. Cependant, après le démembrement de l'Union soviétique en 1991, trois nouveaux États indépendants et riverains de la Caspienne (1'Azerbaïdjan, le Kazakhstan et le Turkménistan) se sont ajoutés à l'équation, et ont exigé une révision du régime juridique conventionnel en vigueur. Ainsi, des négociations multilatérales ont été entamées, lesquelles ont mis en relief plusieurs questions juridiques faisant l'objet d'interprétation divergente: Le régime juridique conventionnel de 1921 et de 1940 (établissant une gestion en commun) est-il toujours valable dans la nouvelle conjoncture? Les nouveaux États riverains successeurs de l'Union soviétique sont-ils tenus de respecter les engagements de l'ex-URSS envers l'Iran quant à la Caspienne? Quel est l'ordre juridique applicable à la mer Caspienne? Serait-ce le droit de la mer (UNCLOS) ou le droit des traités? La notion de rebus sic stantibus - soit le « changement fondamental de circonstances» - aurait-elle pour effet l'annulation des traités de 1921 et de 1940? Les divisions administratives internes effectuées en 1970 par l'URSS pour délimiter la mer sont-elles valides aujourd'hui, en tant que frontières maritimes? Dans la présente recherche, nous prendrons position en faveur de la validité du régime juridique établi par les traités de 1921 et de 1940 et nous soutiendrons la position des États qui revendiquent la transmission des engagements de l'ex-URSS envers l'Iran aux nouveaux États riverains. Pour cela nous effectuerons une étude complète de la situation juridique de la mer Caspienne en droit international et traiterons chacune des questions mentionnées ci-dessus. Le droit des traités, le droit de la succession d'États, la Convention des Nations Unies du droit de la mer de 1982, la doctrine, la jurisprudence de la C.I.J et les positions des États riverains de la Caspienne à l'ONU constituent nos sources pour l'analyse détaillée de cette situation.

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À partir des années 90, parmi les transformations qu’entraine l’effondrement de l’Union soviétique à Cuba et au milieu des redéfinitions de la cubanité, apparaissent des œuvres narratives contre-discursives et actualisées sur la négritude, la race et le racisme. La représentation du Noir dans les romans de cette période prend toute sa signification du fait que se configure alors un champ de discussion dans lequel convergent différentes modalités et perceptions. Notre recherche explore le terrain discursif entourant les définitions de la cubanité et la négritude qui circulent à cette période à Cuba, pour ensuite voir de quelle manière elles se répercutent sur les auteurs et textes littéraires. À travers l’analyse des oeuvres des écrivains Eliseo Altuanga et Marta Rojas, cette thèse reconstruit leurs dialogues avec l’historiographie littéraire cubaine, l’Histoire de l’Ile et les discours plus actualisés quant au débat ethno-racial. Au moyen de visualisations opposées par rapport à l’histoire de Cuba, Altuanga et Rojas élaborent des œuvres et des personnages avec des différences idéoesthétiques marquées. Ainsi, le premier focalisera sur la recherche d’une rupture épistémologique quant à la conception du Noir dans l’imaginaire cubain, soulignant les événements de l’histoire nationale qui considèrent le Noir comme protagoniste, ce qui renforce l’idée d’une continuité dans son état de subalternisation. En ce qui concerne les protagonistes de Rojas, elle fait appel à des mulâtresses pour raconter le processus de transculturation par lequel, à son point de vue, s’est consolidée l’identité culturelle actuelle des Cubains. Suspendue dans un espace d’énonciation intermédiaire entre les premières décennies de la Révolution et la Période spéciale en Temps de Paix, Rojas construit une trilogie romanesque qui s’efforce à signaler la coupure entre les périodes pré- et postrévolutionnaires quant au traitement du Noir.

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L’effondrement et le démantèlement de l’Empire ottoman à la suite de la Première Guerre mondiale ont conduit les Grandes puissances européennes à opérer un partage territorial du Proche-Orient, légitimé par le système des mandats de la Société des Nations (SDN). Sans précédent, cette administration internationale marqua le point de départ de l’internationalisation de la question de la Palestine, dont le droit international allait servir de socle à une nouvelle forme de colonialisme. Au lendemain de la Seconde Guerre mondiale, l’Organisation des Nations Unies (ONU) continua l’action entreprise par la SDN en s’occupant également de cette question sur la demande des Britanniques. En novembre 1947, l’ONU décida du partage de la Palestine en deux Etats pour résoudre les conflits entre sionistes et nationalistes arabes. Si ce partage fut accepté par les sionistes, il fut rejeté par les Etats arabes voisins et de nombreux Arabes palestiniens. Les affrontements opposant nationalistes arabes et sionistes de Palestine laissèrent place au conflit israélo-arabe après la proclamation d’Indépendance de l’Etat d’Israël en mai 1948. Au commencement de la guerre froide, les Etats-Unis et l’URSS prirent conscience de l’intérêt géostratégique de cette région, progressivement désinvestie par la France et la Grande-Bretagne. Dans cette étude, nous verrons comment la scène interétatique et la communauté internationale, successivement composée de la SDN puis de l’ONU, ont en partie scellé le sort du Proche et Moyen-Orient. Nous consacrerons également une analyse au rôle joué par les idéologies nationalistes arabes et sionistes, qui tiennent une place centrale au sein de ce conflit.

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Ce mémoire se veut être un alliage de connaissances historiques théoriques et de leur mise en application dans un contexte académique de niveau collégial. L’objet principal est de comparer l’historiographie savante, écrite par des historiens chercheurs, au contenu de quatre manuels de Cégep, rédigés par des pédagogues de formation historienne, à propos des relations internationales soviétiques à l’ère de la sécurité collective.

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Ce mémoire a été réalisé dans le cadre d'un séjour de recherche à l'Université d'État des Sciences Humaines de Russie (RGGU), Moscou.

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Ce mémoire étudie les origines de l’engagement des combattants de nationalité française en faveur de la sécession du Katanga (1960-63), au moment de l’indépendance du Congo belge. Recrutés pour s’opposer à l’Armée nationale congolaise et aux Casques bleus de l’ONU qui cherchent à faire réintégrer la province par la force, ces hommes aguerris par quinze années de guerre contre-insurrectionnelle vont s’avérer être les éléments clefs du dispositif militaire katangais. Centrée sur les « conditions objectives » de l’action plutôt que sur ses « fondements psychologiques », notre étude vise à mettre en lumière les « forces profondes » au gré desquelles l’intervention des « affreux » a pris forme. Elle s’intéresse en particulier à la trajectoire de trois figures remarquables du point de vue de l'historiographie de l'engagement armé international : Roger Trinquier, Roger Faulques et Bob Denard. Inspirée de la sociologie du champ intellectuel et militant dont elle contribue à montrer la pertinence pour l’étude du fait militaire transnational, notre recherche soutient que le sens de l'engagement ne peut être saisi qu'en replaçant la trajectoire de ces hommes au sein des différents niveaux de contexte dans lesquels elle s’est réalisée. Notre mémoire montre que le recours aux « affreux » coïncide avec le recul des vieilles puissances coloniales sur la scène internationale et avec l'affirmation des nouveaux acteurs que sont les États-Unis, l'URSS et l'ONU. L'engagement de ces hommes, dépourvus de statut officiel, apparaît pour la France comme un moyen détourné de maintenir en Afrique des intérêts et une influence contraire à la dynamique des indépendances.

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En 1939, la France et la Grande-Bretagne réalisent que, pour arrêter les agressions d’Hitler en Europe, il va leur falloir constituer un front commun. Cette recherche d’alliés les mène à courtiser l’Union soviétique. Malgré plus de quatre mois de négociations anglo-franco-soviétiques, aucune entente n’intervient entre les parties. Cet échec est d’autant plus douloureux que le 23 août un pacte de non-agression est signé entre Berlin et Moscou et, qu’une semaine plus tard, l’Allemagne envahit la Pologne. La Seconde Guerre mondiale est commencée. Depuis les années 1990, plusieurs historiens ont affirmé que l’historiographie occidentale concernant l’échec des négociations tripartites de 1939 a été influencée par la propagande de la Guerre froide et qu’elle avait propagé l’idée que les Soviétiques n’avaient jamais eu l’intention de s’allier avec l’Entente. Toutefois, après l’analyse des études publiées entre 1961 et 2011 par les historiens français et britanniques, ce mémoire démontre que, depuis 1961, en Grande-Bretagne et en France, l’interprétation du rôle de l’Union soviétique dans cet échec est beaucoup plus libre d’aprioris idéologiques qu’on pourrait le croire. La publication de l’ouvrage d’A.J.P. Taylor, The Origins of the Second World War, et la controverse qu’il va causer ont radicalement modifié la nature du débat et permis l’ascendant de thèses en tous points semblables à celles qui ont cours en Occident depuis le démantèlement de l’Union soviétique. Celles-ci soutiennent que les dirigeants soviétiques ont priorisé une alliance avec l’Entente au moins jusqu’à la fin du mois de juillet et que ce sont les politiques étrangères de la France et, plus particulièrement, de la Grande-Bretagne, qui ont causé l’échec des négociations tripartites de 1939.