1000 resultados para Sistema de Classificação de Risco de vulnerabilidade .
Resumo:
O Projecto Flora de Cabo Verde uma iniciativa conjunta do Instituto de Investigao Cientfica Tropical (IICT) e do Instituto Nacional de Investigao e Desenvolvimento Agrrio (INIDA) de Cabo Verde, iniciado em 1990. O objectivo do projecto a publicao, em portugus e em forma de Flora, de fascculos contendo, cada um, o estudo de uma famlia de plantas vasculares ocorrendo no Arquiplago de Cabo Verde, tanto as nativas, em que se incluem as endmicas, como as exticas naturalizadas. A obra dirigida por uma Comisso Editorial constituda por dois elementos do IICT, dois do INIDA e um do Instituto Botnico de Coimbra. O estudo das diversas famlias feito de acordo com o sistema de classificação de Cronquist, de utilizao comum na regio oeste-africana. O tratamento taxonmico o mais uniforme possvel. Todos os taxa so introduzidos em chaves dicotmicas para permitir uma rpida distino com recurso a caractersticas facilmente observveis e descritos morfologicamente. Para cada espcie ou taxon infra-especfico citada a bibliografia respectiva respeitante rea geogrfica, assim como as sinonmias igualmente respeitantes rea. referida a sua distribuio em Cabo Verde com uma ou duas citaes de materiais por ilha e a distribuio mundial. So ainda feitas referncias ecologia, utilizaes e nomes vulgares nas diversas ilhas. A obra iconografada com estampas relativas a todos os gneros com espcies nativas ou naturalizadas. A base do estudo constituda pelos materiais depositados nos diversos herbrios que reconhecidamente possuem plantas colectadas na regio, com particular nfase nos Herbrios do Instituto de Investigao Cientfica Tropical (LISC), do Instituto Nacional de Investigao e Desenvolvimento Agrrio, de Cabo Verde (CECV), do Instituto Botnico da Universidade de Coimbra (COI), do Instituto Botnico da Universidade de Lisboa (LISU), do Musum National dHistoire Naturelle, de Paris (P) e do Botanical Garden and Museum, de Oslo (O). Quando finalizada, a Flora de Cabo Verde ir abranger mais de 700 taxa pertencentes a diversas famlias de Pteridfitos, a 97 famlias de Dicotiledneas e a 18 famlias de Monocotiledneas. At data foram publicadas 88 famlias, incluindo 232 gneros e 417 taxa. Este projecto, ao ter por finalidade o conhecimento da diversidade vegetal nas ilhas do Arquiplago, constituir um suporte bsico para outros tipos de estudos como sejam a caracterizao da vegetao, a avaliao de impactos ambientais, o planeamento de polticas ambientais e agrrias ou conservao da biodiversidade.
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O conhecimento indgena sobre a pedodiversidade o objeto principal da etnopedologia. Nesse sentido, a tradio agrcola e cultural dos ndios Uapixana, do tronco lingstico Aruaque, em Roraima, constitui relevante acervo imaterial de valor etnocientfico, sendo valorizada pela Universidade Federal de Roraima em seus cursos superiores de Educao Indgena no Estado. Neste trabalho confrontou-se a experincia etnopedolgica dos ndios Uapixana com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, durante o levantamento de solos da Terra Indgena (TI) Malacacheta. O sistema de classificação etnopedolgica existente na comunidade indgena Uapixana da TI Malacacheta identifica e separa todos os principais compartimentos ambientais de ocorrncia na rea, permitindo relacionar aspectos de simples percepo e identificao (cor, textura, profundidade, vegetao) com aspectos cognoscveis (uso, tipo de cultivo, vocao, etc.). Os ndios Uapixana identificam e classificam oito tipos bsicos de solos, que ocorrem individualmente ou formando associaes: Imii Wyzda'u (Terra Amarelada), Imii Wyza'u (Terra Vermelha), Imii Pudiidiu (Terra Preta), Imii Pudiidiza'u (Terra Roxa), Katy Bara Pudiidiu (Barro Arenoso), Imii Kaxidia'u (Estopa Preta), Imii Katy Bara Pudiidiu Naik Baraka'u (Terra Arenosa Preta e Branca) e Imii Wyzadaza'u Rik Pudiidiu (Miscelnea de Terra Amarela, Roxa e afloramentos de rocha), abordando caractersticas morfolgicas, fsicas e qumicas e as principais limitaes quanto ao uso agrcola. H relao evidente entre a dimenso do saber etnopedolgico o saber etnoecolgico, em sentido amplo. A experincia etnopedolgica representa, assim, a extenso de uma abrangente cadeia de inter-relaes homem-meio, dentro do princpio universal da ecologia humana da paisagem. O dilogo etnopedolgico travado entre a comunidade indgena e os pedlogos trouxe contribuies muito relevantes e mutuamente benficas: facilitou a transferncia de conhecimento entre dois saberes, in loco, desvendando boa parte das relaes etnopedolgicas e etnoecolgicas e refletindo sobre "como" e "por que" cada grupo identificava um dado tipo de solo. Permitiu ainda delinear o esboo da distribuio dos solos com base no saber indgena, utilizando a extrapolao cartogrfica disponvel ao pedlogo; esse fato facilitou o prprio mapeamento convencional, especialmente no reconhecimento de incluses e associaes de solos. De forma mais destacada, a experincia permitiu ainda uma real comunicao e aproximao entre os agentes do saber (indgenas e tcnico), com base na troca e em descobertas mtuas de conhecimentos, gerando uma sinergia que aproxima o tcnico e o indgena, com resultados prticos palpveis, que extrapolam o prprio objetivo inicial do levantamento de solos da TI Malacacheta.
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O Brasil ocupa uma posio de destaque em estudos de solos tropicais, em razo do enorme volume de informaes levantadas sobre os solos do pas. Entretanto, a disponibilizao dessas informaes tem-se mostrado pouco eficiente. Com o intuito de ampliar as possibilidades de utilizao de uma base de dados de solos de abrangncia nacional, elaborada a partir de levantamentos pedolgicos de grande amplitude, procedeu-se sua reestruturao, atualizando a classificação dos perfis de solo que a constituem, seguida de uma avaliao quanto sua representatividade e potencial para anlises qualitativas. Para isso, os dados foram organizados em formato de banco de dados e a classificação pedolgica atualizada de acordo com a verso mais recente do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, at o quarto nvel categrico. Essa atualizao foi, em geral, bastante satisfatria, sobretudo nos trs primeiros nveis hierrquicos, com maiores restries no subgrupo, conforme a anlise dos graus de confiabilidade adotados para expressar a exatido no ajuste do enquadramento taxonmico. Desse modo, ao suprir a carncia de uma nomenclatura unificada e ajustada aos critrios atuais que regem a classificação de solos no Brasil, constituiu-se um banco de dados comparvel qualitativamente com variveis externas, como distribuio geogrfica, altitude e tipos climticos. As avaliaes realizadas a partir dessa base evidenciaram uma boa representatividade da distribuio dos perfis na grande maioria dos estados da federao, assim como em relao s condies ambientais representadas por zonas e tipos climticos da classificação de Kppen. Entretanto, no foram constatadas correlaes estreitas entre estas variveis e as classes de solo em nvel de ordem, embora algumas tendncias gerais tenham sido observadas, como uma significativa proporo de perfis de Vertissolos e Luvissolos sob clima semi-rido (BS). De forma semelhante, a altitude de onde ocorrem as classes de solos foi tambm muito varivel, mas os valores de quartis e mediana indicaram algumas faixas preferenciais. Assim, Cambissolos e Latossolos tendem a ocupar os nveis mais altos da paisagem brasileira, ao passo que 75 % dos perfis de Espodossolos e de Plintossolos situam-se em cotas inferiores a 200 m. Alm das potencialidades de uso evidenciadas, a estruturao atual da base de dados permite outras aplicaes para atender necessidades especficas de estudo, inclusive no que tange a investigaes relacionadas ao sistema de classificação de solos que vem sendo desenvolvido no pas.
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Com o desenvolvimento da agricultura, a utilizao de novas alternativas na avaliao das propriedades que influenciam o rendimento das plantas tornou-se indispensvel para melhor manejar o sistema agrcola. O objetivo deste trabalho foi utilizar uma ponderao por meio da modelagem fuzzy para estudar, com base em atributos qumicos do solo, a propagao de incertezas da acidez de um Latossolo Vermelho-Amarelo hmico cultivado com caf arbica. As amostragens de solo foram realizadas na profundidade de 0-20 cm, em uma malha totalizando 50 pontos. Os atributos avaliados foram: pH em H2O, acidez trocvel (Al3+), acidez potencial (H + Al) e saturao por Al (m). Os dados foram analisados pela estatstica descritiva e pela geoestatstica. Utilizou-se um sistema de classificação fuzzy e os atributos descritos para inferir sobre a acidez do solo. A lgica fuzzy, pelo algoritmo utilizado, teve um bom desempenho na caracterizao e no mapeamento das incertezas da acidez do solo em questo.
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O objetivo deste trabalho foi analisar a composio florstica e estrutural de sistemas silviagrcolas em Tom-Au, Par. Os dados dendromtricos foram obtidos por inventrio em 40 parcelas amostrais, com trs unidades cada uma, no total de 120 unidades de 10x10 m. Foi inventariada a mdia de 1.424,3 indivduos por hectare, pertencentes a 27 famlias e a 54 espcies. Tendo-se considerado a variabilidade dos estgios vegetativos, os diferentes sistemas silviagrcolas (SAF) foram divididos em quatro classes hierrquicas: SAF 1, SAF 2, SAF 3, e SAF 4, para estabelecer um sistema de classificação passvel de ser utilizado em outras avaliaes de campo e em classificaes digitais por meio do sensoriamento remoto. Espcies observadas em outros sistemas da regio amaznica tambm foram relevantes para este estudo, especialmente Theobroma cacao, T. grandiflorum e Euterpe oleracea que, juntas, apresentaram mdias de frequncia relativa de 51%, densidade relativa de 69,2%, dominncia relativa de 50,1% e ndice de valor de importncia de 56,8%. Os dados mdios de diversidade florstica, abundncia, rea basal e valor de importncia indicam os sistemas silviagrcolas da regio de Tom-Au como sistemas de produo com potencial econmico e ambiental, se adotado manejo adequado e racional.
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O Sistema de Classificação Climtica Multicritrios (Sistema Geovitcola CCM) baseado em trs ndices climticos:o ndice de Seca (IS), que corresponde a um indicador do nvel de seca; o ndice Heliotrmico (HI), que corresponde ao ndice heliotrmico de Huglin, e o ndice de Frio Noturno (IF), que atua como um indicador das condies de temperatura noturna durante a maturao das bagas, possibilitaram a descrio do potencial climtico de vinhedos no mundo todo. Neste trabalho, foi caracterizado o clima vitcola em perodos de crescimento e produo durante o ano com durao de quatro meses cada, na regio norte fluminense, representada pelo municpio de Campos dos Goytacazes (21 45'S, 41 19'W, 13 m). o sistema indicou potencial para o cultivo da videira na regio durante o ano, por meio de diferenas encontradas nos ndices IS, IH e IF. Os perodos quadrimestrais de janeiro/abril, fevereiro/maio, maro/ junho, abril/julho, maio/agosto, junho/setembro, julho/outubro e agosto/novembro foram considerados os mais adequados para o cultivo da videira, mostrado pelos ndices: IS+1 indicando classe de Seca Moderada, IH-2 a IH-1, para classes Frias a Temperadas, exceto para janeiro/abril, com IH+1, para classe Temperada quente, e IF-2 a IF-1 para classes de Noites quentes a Temperadas. Em adio ao potencial climtico mostrado, que permite adequado crescimento das plantas, as condies desses perodos tambm so satisfatrias pela diminuio da necessidade de pulverizaes de defensivos e coincidindo com baixa oferta de uvas no mercado e preos mais elevados, o que torna a regio apropriada para mais de um ciclo por ano. Neste trabalho, o sistema permitiu a distino de perodos de cultivo da uva ao longo do ano, funcionando como uma ferramenta apropriada para o zoneamento vitcola.
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O Sistema de Classificação Climtica Multicritrios Geovitcola (CCM), empregado na caracterizao climtica de regies produtoras de uvas, composto pelos ndices Heliotrmico (IH), de Frio Noturno (IF) e de Seca (IS) sendo que este se baseia no balano hdrico potencial do solo. Para se calcular os valores de IS, so necessrios dados da precipitao pluvial e da evapotranspirao potencial (ETP), estimados pelo mtodo-padro de Penman-Monteith. Nem todas as regies vitcolas, no entanto, apresentam as variveis meteorolgicas necessrias para o uso desse mtodo. Da a importncia de mtodos que permitem estimar a ETP com base apenas em dados da temperatura do ar, como o de Hargreaves. No presente trabalho, foram comparados os ndices de Seca calculados com base nos valores de ETP estimados, empregando-se os mtodos de Penman-Monteith e Hargreaves, para diferentes regies vitcolas do mundo. Foram utilizados dados climticos de 83 estaes meteorolgicas, representativas de regies vitcolas localizadas em 18 pases. A equao de Hargreaves obteve um desempenho classificado como muito bom, podendo ser adotada no sistema CCM, quando no se dispe de dados para o uso do mtodo de Penman-Monteith.
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O desempenho dos mtodos para estimar a evapotranspirao de referncia (ETo) varia em funo das condies climticas locais. Por isso, este trabalho tem como objetivos: a) avaliar o desempenho dos mtodos indiretos de clculo da ETo, na escala diria e mensal, para o perodo de outubro a maro; b) avaliar os mtodos para uso em estudos de zoneamento vitcola no clculo do ndice de Seca (IS); ambos tendo como mtodo-padro Penman-Monteith-FAO. Foram utilizados dados meteorolgicos dirios dos meses de outubro a maro, de 1961 a 2010, dos postos meteorolgicos da rede da FEPAGRO e do INMET, localizados na regio da Campanha-RS. A ETo foi calculada pelos mtodos de Thornthwaite, Camargo, Makkink, Radiao Solar, Jensen-Haise, Linacre, Hargreaves-Samani, Blaney-Criddle e Penman-Monteith, com posterior aplicao ao IS, comparando aos resultados obtidos no mtodo-padro. Verifica-se que, na ETo na escala diria, ocorrem diferenas quanto ao desempenho entre os mtodos, variando a classificação de "sofrvel" a "muito bom". Na escala mensal, os mtodos tm o melhor desempenho, apresentam classificação como "bom", para os mtodos de Radiao Solar, Makkink, Camargo e Blaney-Criddle. Para o IS, no ms de maro, verificou-se que os mtodos de Thornthwaite e Camargo apresentam desempenho "timo", sendo, portanto, metodologias recomendadas para a estimativa da ETo no Sistema de Classificação Climtica Multicritrio (CCM), para a Campanha-RS.
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As vigas estruturais de madeira so formas racionais do emprego da madeira na construo de estruturas, sendo obtidas pela associao de peas serradas e permitindo a utilizao de tbuas com sees e comprimentos variados, alm de combinaes com madeira de qualidade diferenciada. Para atingir a resistncia mxima de uma viga de madeira laminada colada, pode-se utilizar a classificação mecnica das peas por meio dinmico. O objetivo deste estudo foi estabelecer correlao entre os mtodos esttico e dinmico de classificação de vigas de madeira laminada. O trabalho foi desenvolvido com o emprego de peas de madeira serrada de Pinus taeda e adesivo resorcina fenolformaldedo. O processo de fabricao das vigas envolveu a classificação das peas, usinagem de emendas, formao das lamelas, montagem e prensagem das vigas. J os ensaios envolveram a determinao do mdulo de elasticidade por meio do ''stress wave method'' e de uma mquina universal de ensaios. Os resultados foram analisados pela anlise de regresso do estabelecimento da equao de ajuste de correlao. O sistema de classificação visual utilizado na seleo de peas foi insuficiente para se atingirem os valores mximos de mdulo de elasticidade; o posicionamento correto das lamelas por meio do mtodo dinmico de classificação teve como consequncia direta o aumento do mdulo de elasticidade da viga, e houve baixa correlao entre as formas de obteno do mdulo de elasticidade das vigas, no sendo possvel a elaborao de equao adequada entre os mtodos testados.
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Realizou-se a classificação morfofuncional de plntulas de 122 espcies arbreas da Estao Ecolgica do Panga. Espcies de trs formaes florestais contguas - mata de galeria, mata mesfila semidecdua e cerrado - tiveram suas plntulas classificadas segundo suas caractersticas cotiledonares de posio, textura e exposio. O estudo objetivou verificar se as espcies estudadas enquadravam-se no sistema de classificação utilizado e se existiria alguma relao entre os tipos morfofuncionais de plntulas com grupos sucessionais, sndrome de disperso, peso das sementes, micro-habitat, sistemas sexuais, pocas de frutificao e relao entre a biomassa de razes e partes areas. As espcies foram includas em cinco categorias, sendo 63 espcies do tipo fanero-epgeo-foliceo (PEF), 20 fanero-epgeo-armazenador (PER), 10 fanero-hipgeo-armazenador (PHR), 28 cripto-hipgeo-armazenador (CHR) e apenas uma espcie do tipo cripto-epgeo-armazenador (CER). A classificação morfofuncional mostrou-se eficaz, representando praticamente todas as espcies. No houve relaes significativas dos grupos morfofuncionais com a sndrome de disperso, poca de frutificao, biomassa raiz/parte area ou local de ocorrncia das espcies estudadas. Por outro lado, foi possvel relacionar os grupos sucessionais, peso das sementes e os sistemas sexuais aos grupos morfofuncionais. Espcies pioneiras, em sua maioria com sementes pequenas e leves apresentaram quase exclusivamente plntulas PEF, enquanto espcies climcicas tolerantes sombra, usualmente com um menor nmero de sementes maiores e com maior quantidade de reservas, apresentaram predominantemente plntulas CHR. Este tipo tambm foi predominante entre espcies diicas. Os resultados demonstraram que, pelo menos no estgio inicial, a morfologia desempenha funes determinantes nos processos de desenvolvimento e estabelecimento das plntulas de espcies arbreas.
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O grupo das cianobactrias marinhas bentnicas vem sendo freqentemente excludo dos levantamentos taxonmicos da costa brasileira, com exceo de alguns trabalhos para o litoral paulista. Para o ambiente de ilhas, apenas conhecido um trabalho para a Ilha do Cardoso. Assim, o objetivo deste estudo consiste em ampliar o conhecimento da riqueza das cianobactrias marinhas bentnicas de ilhas do litoral paulista. Os resultados obtidos mostram a ocorrncia de 24 espcies de cianobactrias em ilhas do litoral paulista. A ordem Oscillatoriales foi representada por 12 espcies (50%), Nostocales por 6 espcies (25%) e Chrooccoccales por seis espcies (25%). Entre as espcies identificadas, quatro so novas ocorrncias para o litoral Atlntico sul: Cyanodermatium gonzaliensis H. Leon-Tejera et al., Xenococcus pallidus (Hansg.) Komrek & Anagn., Microchaete aeruginea Batters and Hydrocoryne spongiosa Bornet & Flahault e uma nova referncia para o litoral brasileiro: Rivularia atra Roth. Atualizaes nomenclaturais foram adotadas de acordo com o sistema de classificação mais atual de Komarek & Agnostidis.
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Os carotenides so pigmentos naturais, responsveis pela cor em muitos alimentos como frutas e vegetais, gema de ovo, pele e msculo de alguns peixes. Porm, sua importncia tambm est relacionada a funes ou aes biolgicas nos seres humanos, como atividade pr-vitamnica A, fortalecimento do sistema imunolgico, diminuio do risco de doenas degenerativas como cncer, doenas cardiovasculares, degenerao macular e catarata. A determinao da composio de carotenides em alimentos, portanto, considerada prioritria mundialmente. O objetivo do presente estudo foi analisar quantitativamente, por cromatografia lquida de alta eficincia, os principais carotenides presentes em trs cultivares de mamo (Formosa, Golden e Sunrise) e trs cultivares de pssego (Xirip, Coral e Diamante). Para cada cultivar, foram analisados cinco lotes durante o ano para mamo e durante a safra para pssego. Os trs cultivares de mamo apresentaram composio parecida com as mdias dos contedos totais de licopeno, beta-criptoxantina e beta-caroteno variando de 18,5 a 23,9, 8,2 a 11,7 e 0,5 a 1,2 g.g -1, respectivamente. Em relao ao pssego, os cultivares Coral e Xirip tiveram nveis muito baixos de carotenides. O cultivar Diamante teve um teor total mdio de 6,4 g.g -1 de beta-criptoxantina, o carotenide principal.
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O objetivo do presente estudo foi avaliar, atravs de Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), a capacidade de remoo da lama dentinria nas regies cervical, mdia e apical do canal radicular aps a utilizao das solues de EDTA dissdico, trissdico e tetrassdico a 17% e do gel de EDTA a 24% durante a preparao do canal radicular. A amostra consistiu em 100 dentes humanos, monorradiculares, extrados, aleatoriamente divididos em cinco grupos. Nos grupos experimentais foram utilizados solues de EDTA dissdico, trissdico e tetrassdico a 17 % e gel de EDTA trissdico a 24%. No grupo controle foi utilizado gua destilada. Cada dente foi dividido longitudinalmente e analisado no MEV. As paredes dos canais radiculares foram examinadas nas regies cervical, mdia e apical quanto remoo da lama dentinria, presena de detritos e abertura dos tbulos dentinrios. Durante este processo, foram realizadas fotomicrografias com aumento de 2000 vezes. O sistema de classificação utilizado na anlise foi: 0 ausncia de lama dentinria, tbulos dentinrios abertos e livres de detritos; 1 lama dentinria moderada, contorno dos tbulos visveis ou parcialmente preenchidos por detritos; 2 abundante lama dentinria, sem distino do contorno dos tbulos. Para a anlise estatstica foram utilizados os testes no paramtricos de Friedman e Kruskall-Wallis. Os resultados mostraram diferena estatstica entre os grupos teste e controle (p=0,01). No entanto, quando comparados entre si, os grupos teste no apresentaram diferena significativa. Foi verificado na comparao entre as regies cervical, mdia e apical diferena estatstica no grupo que foi utilizado EDTA gel (p=0,01). Neste grupo foi observado que a eficcia de remoo da lama dentinria foi menor na regio apical do que nas regies cervical e mdia, que no apresentaram diferenas entre si. A maior presena de lama dentinria na regio apical foi confirmada ao se reunir todos os grupos em que se utilizou EDTA e comprovar que a regio apical apresentava significativamente mais lama dentinria do que as regies cervical e mdia (p=0,01). Dessa forma pode-se concluir que as solues de EDTA dissdico, trissdico e tetrassdico a 17% e o gel de EDTA trissdico a 24% foram eficientes na remoo da lama dentinria e que a regio apical do canal radicular apresentou maior presena de lama dentinria do que as regies cervical e mdia.
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O objetivo deste ensaio foi de verificar a viabilidade do uso do benzoato de estradiol (ODB) em novilhas de corte de 14 meses e 24 meses, 24 horas aps a suplementao com progestgeno, considerando manifestao de cio e fertilidade. No total foram sincronizadas e inseminadas 375 novilhas de corte, predominantemente da raa Angus, de duas propriedades (122 na A, e 253 na B), no municpio de Cachoeira do Sul, RS. Na propriedade B, foram sincronizadas 195 novilhas de 24 meses e 58 de 14 meses. As variveis medidas foram manifestao de estro, percentual de 2 servio e prenhez ao diagnstico de gestao efetuado 40 dias aps o encerramento do perodo de acasalamento de primavera-vero com durao de 85 dias. As novilhas foram tratadas com esponjas vaginais impregnadas com 250 mg de acetato de medroxi-progesterona durante sete dias, na colocao dos pessrios receberam 5,0 mg i.m. de benzoato de estradiol. Na retirada das esponjas as novilhas foram distribuidas em trs tratamentos (O ODB; 0,5 ODB, que receberam 0,5 mg de benzoato de estradiol i.m. 24 h aps; 1,0 ODB, que receberam 1,0 mg de benzoato de estradiol i.m.) considerando o peso e a condio corporal (CC). O sistema para classificação da CC foi de 1 ( caqutica) a 5 ( gorda). No grupo de novilhas de 24 meses, (317 animais ), foram considerados os fatores tratamento, propriedade e CC.A manifestao de cio foi afetada significativamente pelo tratamento, sendo respectivamente de 83%, 96% para O ODB, 0,5 ODB e 1,0 ODB. O percentual de 2 servio de IA foi afetado pelo tratamento e propriedade. Quanto a tratamento as taxas de retorno foram respectivamente de 15% e 42% para O ODB, 0,5 ODB e 1,0 ODB, sendo de 24% na propriedade A e de 35% na B. Os tratamentos utilizados no mostraram diferena quanto a prenhez. No entanto, o percentual de novilhas gestantes foi distinto entre propriedades ( A 56% e B 83%) e entre CC (cc2 49% e CC 3,4 e 5 em mdia de 76%). Na propriedade B foi possvel investigar os fatores tratamento, idade e CC. No que diz respeito a manifestao de cio, foi significativa a interao entre tratamento e idade, onde as novilhas de 14 meses apresentaram incidncia menor de cios quando no receberam ODB 24 horas depois. A semelhana do que foi constatado para as novilhas de 24 meses, a taxa de retorno foi superior nas tratadas com ODB ( O ODB 20%, 0,5 ODB 35% E 1,0 ODB 49%). Na taxa de prenhez apenas o fator idade foi importante, tendo ficado gestantes 80% das novilhas de 14 meses e 91% das de 24 meses. Os resultados so indicativos que o uso de ODB 24 h aps a retirada dos pessrios embora aumente a taxa de inseminao coexiste com menor ndice de prenhez ao primeiro servio, no sendo, portanto, um procedimento til para a induo/sincronizao do estro em novilhas de 14 e 24 meses.
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Este trabalho tem como objetivo avaliar quais os fatores que determinaram o desempenho financeiro dos municpios paulistas entre os anos de 1997 e 2004, por meio de dados em painel e de modelos de varivel dependente binria (logit). Os critrios a serem considerados para a classificação dos estados e municpios de acordo com seu desempenho fiscal/financeiro obedecem a Lei complementar n 089/97 do Ministrio da Fazenda. Aps a diviso dos municpios em categorias de desempenho so analisados os fatores que afetam a incluso de um municpio em uma ou outra categoria de desempenho financeiro. As variveis testadas so aquelas utilizadas preferencialmente pelas agncias de classificação de risco, que so consideradas as instituies que melhor avaliam o desempenho financeiro dos municpios. Como a classificação de risco dos governos subnacionais no existe no Brasil, e como as agncias no divulgam abertamente seus critrios de classificação, recorremos literatura que tenta reproduzir a classificação dessas agncias, e a partir desta literatura selecionamos nossas variveis. As agncias consideram fatores econmicos, fiscais, de endividamento e administrativos para determinar o desempenho financeiro de um municpio. Com o intuito de aprofundar a anlise dos resultados, foram utilizados dados agregados (contendo o total da amostra) e dados desagregados por populao. Os resultados sugerem que o desempenho financeiro dos municpios paulistas, considerando-se a amostra agregada, influenciado positivamente pelo aumento da receita per capita e por uma populao maior de idosos (acima de 60 anos) e negativamente pelo aumento da dvida per capita, e pelo aumento da receita