195 resultados para SACERDOTES


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O livro de Malaquias apresenta oráculos que conservam informações relevantes do período pós exílico sob o domínio da Pérsia e, especialmente, os problemas religiosos focalizando a displicência dos sacerdotes no cumprimento de suas funções e os problemas sociais apontando para um amplo movimento de opressão externa e interna. Esta pesquisa buscou verificar, no primeiro capítulo, como a mensagem de Malaquias através de sua forma e conteúdos visava aplacar as insatisfações internas dos grupos que habitavam o território de Judá. Neste capítulo, foram abordadas as discussões histórico-literárias sobre data, autoria, destinatários, forma do anúncio. Ainda procurou-se realizar levantamentos históricos verificando o sistema e as estruturas de opressão dos persas no território de Judá e também as faces da reorganização da sociedade de Judá. O segundo capítulo enfatizou, mais propriamente, o trabalho exegético no quarto oráculo (2,17-3,5). Neste pode-se verificar uma síntese dos temas centrais da mensagem de Malaquias: O juízo divino que viria pela negligência religiosa e que exigia compromissos com a justiça prática na vida do povo. A partir das discussões exegéticas buscou-se verificar como o profeta apresentou ao povo e aos sacerdotes quais seriam os agentes e as ações transformadoras que Javé promoveria para restaurar a justiça e o culto purificado. O terceiro capítulo apresenta um tema recorrente nos oráculos do livro de Malaquias: a justiça. Para isso, foram analisadas três perícopes que tratam o tema da justiça enfocadamente, as influências do sistema judicial persa na prática da justiça cotidiana em Judá e a realidade de opressão nos sistema de parentesco entre as famílias (clãs) que habitavam o território de Judá - (2,10-16; 2,17-3,5 e 3,13-21). A pesquisa de Malaquias aponta para um profeta engajado política e socialmente. O Mensageiro manteve os ideais proféticos e desejou reacender os valores da aliança entre o povo e fortalecer a confiança na ação de Javé que restauraria a justiça na prática cotidiana.(AU)

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Arreda homem que aí vem mulher... , trata das representações de gênero nas manifestações da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construção e suas funções, desmistificando sua associação com o mal que supomos esteja relacionado com a sua função de intermediadora das relações amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, além da sua manifestação como contestadora do papel feminino construído. A pesquisa foi realizada por meio da observação dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candomblé e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondônia. Apresentamos no primeiro capítulo algumas observações sobre as suas imagens, funções e representações. No segundo capítulo trazemos as construções da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro capítulo foi dedicado às observações sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)

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Na América Latina temos pouca bibliografia sobre o Salmo 23. No entanto, contamos com alguns pesquisadores que podem dialogar academicamente com cientistas europeus sobre nosso objeto de estudo. Apesar do grande atrativo deste texto no mundo pastoral de nosso continente, o aporte exegético deste Salmo estava em dívida, o que se tem convertido numa de nossa justificação científica para o estudo do Salmo 23. O Salmo 23 se incrusta dentro do saltério. É poesia hebraica, a que se caracteriza pela repetição do sentido de suas frases. Seu conteúdo está nas entrelinhas pelo uso freqüente de imagens, símbolos e figuras. Por estas e outras razões é difícil assinalar sua data de origem, mas deve ser pré-exílico. Nosso texto revela, como lugar vital, uma comunidade litúrgica. Essa comunidade está localizada no templo de Jerusalém. Ali se encontram, por sua vez, sacerdotes, levitas, intelectuais orgânicos; enfim, pessoas que têm testemunhado de perto a controvérsia de uma pessoa refugiada no templo, a que tem achado no santuário um lugar de amparo. Desde aqui deduzimos que o Salmo 23 foi escrito por alguém de sensibilidade poética, inspirado na vida do asilado. O salmista tem experimentado os cuidados de Javé. Ali, no templo, na área do reino de Javé, seus ameaçadores não podem capturá-lo. Os motivos de perseguição podem sugerir assuntos de dívidas e, ao mesmo tempo, assuntos de justiça. Uma vez no santuário, não carece de nada, porque seu pastor/rei lhe fornece o que precisa, isto é, comida, bebida, proteção, segurança, dignidade e fraternidade. Os agressores são testemunhas do estado de felicidade de seu inimigo, mas não podem fazer-lhe nada. Por isso o salmista, não teme e, na presença de Javé, encontra seu consolo. Javé, como pastor/rei, hospeda a seu protegido. Pela inocência reconhecida do refugiado, nasce o ambiente de festa, porque a comunidade litúrgica celebra a salvação alcançada. As graças recebidas têm para o salmista uma repercussão comunitária, o bem e a solidariedade que experimentou voltarão aos que o circundam, não por obrigação e sim por gratidão. Por assuntos de segurança e agradecimento o salmista deseja permanecer na casa de Javé.(AU)

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Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)

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Ao analisar Apocalipse 14.1-5, esta pesquisa encontrou afirmações que parecem representar a identidade de João e sua audiência, bem como a forma como eles concebiam o mundo. Nos seus elementos litúrgicos, estas pessoas se viam como sacerdotes de Deus, membros do seu reino, participantes do seu culto celestial e com dignidade exa ltada como a dos anjos do céu. Alguns elementos identitários, entretanto, não são compartilhados plenamente entre João e suas comunidades. O autor de Apocalipse possui altas demandas ascéticas e sectárias que o afastam não apenas da sociedade mais ampla, mas de qualquer irmão que tenha uma posição divergente. Ele enxerga o mundo mergulhado num conflito entre o Dragão e o Cordeiro, conflito esse que será vencido com a participação de 144.000 guerreiros através da prática do martírio. Esta tradição da guerra santa insere no Apocalipse o potencial de isolar sectariamente a audiência da sociedade e de outros grupos religiosos.(AU)

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Analysis of the word lancea, of Hispanic origin after Varro, and of place names, people´s names and personal names derived from it. It confirms that the spear was the most important weapon in the Bronze Age, belonging to the iuventus and used as heroic and divine symbol. This analysis confirms also the personality of the Lusitanians, a people related to the Celts but with more archaic archaeological, linguistic and cultural characteristics originated in the tradition of the Atlantic Bronze in the II millennium BC. It is also relevant to better know the organisation of Broze and Iron Age societies and the origin of Indo-Europeans peoples in Western Europe and of pre-Roman peoples of Iberia.

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Este artículo pretende desvelar datos inéditos de Francisco de Quintana, escritor del seiscientos escasamente estudiado por la crítica literaria hasta nuestros días. La investigación, a partir tanto de fuentes primarias como de su obra literaria, ha supuesto el hallazgo de información sustancial sobre este íntimo amigo de Lope de Vega. Además de aportar nuevos testimonios biográficos, esta comunicación interrelaciona acontecimientos fundamentales de su vida con su obra literaria.

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En el siguiente trabajo presentamos un estudio multidimensional sobre la conceptualización de los pueblos originarios que han constituido los medios de prensa escrita en Mendoza durante la primera década del siglo XX. Para llevarlo a cabo acudimos al Archivo de Hemeroteca de la Biblioteca General San Martín de la Ciudad de Mendoza, teniendo como referencia al Diario Los Andes, principal periódico de la provincia, creado en 1882 y vigente en la actualidad. El objetivo del estudio es la identificación de las distintas formas de construcción conceptual sobre los pueblos etnográficos del actual territorio argentino que difundió dicho diario, y del modo en que dichos artículos periodísticos jugaron un rol activo en relación con el proceso de construcción de alteridad sociocultural y la legitimación de las políticas etnocidas implementadas por las clases dominantes.

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El presente trabajo de grado es el resultado de investigar el legado pol?tico de Monse?or Gerardo Valencia Cano, un sacerdote que vivi? su vocaci?n en el puerto de Buenaventura ? Valle del Cauca, lucho para que los negros pudiesen educarse y salir adelante, se enfrent? a los altos jerarcas de la iglesia y el poder pol?tico local. Su presencia no solo revoluciono la forma de hacer labor social, significo un aporte al pensamiento afro, al mejoramiento de las condiciones de vida de las gentes de ese momento. El prop?sito del trabajo fue analizar el legado pol?tico de Monse?or Gerardo Valencia Cano desde las nociones de empoderamiento, justicia social y reafirmaci?n de la identidad en Buenaventura, para ello se revisaron los documentos existentes sobre la vida y obra de este sacerdote, lo que incluy? textos de car?cter acad?mico, art?culos de revistas, entrevistas realizadas a personas cercanas, para poder describir su biograf?a, examinar sus actividades misioneras y el ideario pol?tico. Al final se obtuvo un documento que da a conocer la importancia de este sacerdote en el puerto, entendiendo que a?n no se han hecho trabajos similares a este. Se concluy? que su legado est? representado por el reclamo constante de justicia social, una incesante promoci?n de los derechos de las personas del puerto y la necesidad de empoderarse para lograr objetivos comunes, lo que al final significa una transformaci?n social.

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Sin duda el lenguaje fue el primero y más importante instrumento, utilizado en sus inicios, por el hombre para transmitir los conocimientos e información adquirida.Mediante este medio y la memoria, se conservaron y transmitieron tradiciones, rituales, leyendas, plegarias y toda clase de conocimientos de generación en generación. Por ejemplo, en la antigüedad los ancianos de Israel usaban la "mnemotecnia" para transmitir el patrimonio religioso y cultural de su pueblo. Estos podían memorizar el Talmud y la Biblia sin problema y transmitirlos a sus descendientes y discípulos.Con el surgimiento de la escritura, en la noche de los tiempos, el hombre se da cuenta de que sus pensamientos y conocimientos es posible estamparlos por medio de símbolos en rocas, corteza vegetal y cualquier otro material a su alcance, logrando mayor permanencia y tangibilidad. Esto provocó la producción y acumulación de tablillas, papiros y otros materiales escritos, que debían ser custodiados y conservados por personas, que en las bibliotecas más antiguas correspondió a los sacerdotes (pues muchas estaban ubicadas en los templos por considerarse obras sagradas) o al cuidado de sabios y letrados como en la antigua Alejandría.

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Petición del colegial José García Montañés a el cabildo de Santafé en 1737 para que José Flórez y Vanegas y Luis Francisco de Guzmán, curas de Facatativá y Simacota pudieran ser catedráticos del Colegio Mayor del Rosario a pesar de la restricción existente para tal labor. Continúa con el Registro del permiso concedido a los dos curas regentar las cátedras, dejando a sacerdotes encargados de los curatos.

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Documentos de un juicio de 1759 en el que se preguntaba a los sacerdotes que dirigían órdenes religiosas en Santafé sobre la pertinencia de conceder al Colegio Mayor de Rosario el permiso para que los curas de parroquias pudieran ser rectores del dicho Colegio, debido a que no había personas idóneas para ocupar el cargo, finaliza con una carta del Virrey de la Nueva Granada aprobando la solicitud del Colegio Mayor en 1762, con la que se permitió a Miguel José Masústegui continuar en el rectorado.

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Este artigo elege a clivagem naturais/ reinóis como vetor principal de análise das características do clero presente no espaço Atlântico português. Aborda os clérigos seculares dos Açores, da Madeira e do Brasil durante o século XVIII. Identifica os traços principais do perfil dos sacerdotes que se habilitaram no Santo Ofício e a origem dos titulares das prebendas dos cabidos do centro-sul brasileiro: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Demonstra-se que o acesso aos lugares do poder eclesiástico foi permeado por uma série de dinâmicas sociais e políticas, intermediando as relações entre a coroa, as elites locais e segmentos intermédios.

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Introducción Sindicatos, política y economía (1972-1986) es un interesante libro sobre la situación del movimiento sindical costarricense y sus perspectivas futuras. Se divide en siete capítulos: el movimiento sindical después de 1978,  el nivel de vida, características estructurales del movimiento sindical en el periodo sindical 1972-1984,  la actividad del movimiento sindical en el periodo (1972-1984),  el estado y el sindicalismo, Sindicatos, empresarios y sacerdotes. El libro muestra un excelente uso de fuentes estadísticas, una buena radiografía del movimiento sindical durante los años 1972-1986, pero como los mismos autores lo señalan “los números solo son parte de la realidad”. A nuestro juicio, los autores no contextualizan, lo suficiente, los datos que arrojan las estadísticas del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social.

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La Iglesia católica desde que llegó al continente americano de la mano de los conquistadores y colonizadores europeos, desempeñó tareas vinculadas con el control y vigilancia de la población que aquí habitaba. Esta labor la siguió desempeñando luego de la independencia de las colonias españolas. El presente artículo pretende dilucidar cómo se estableció la colaboración brindada al estado por parte de la jerarquía del catolicismo costarricense luego de erigida la Diócesis de San José hasta el fin del obispado josefino en 1920 en las tareas de controlar, vigilar y apropiarse tanto -del espacio geográfico considerado como costarricense, como de los habitantes que residían en dichos territorios. Por ello se analizará cuáles fueron y como utilizó la jerarquía de la Iglesia católica costarricense los mecanismos de control que tenía a su disposición para alcanzar tales objetivos.Abstract This essay analyzes the collaboration of the Catholic Church with the Costa Rican State between the foundations of the Diocese of San José until 1920. lt shows how the Church helped to control, watch and take over the geographical space of Costa Rica and individual living in that land. It also studies mechanisms of control the Catholic Church carried out in this process.