999 resultados para Síndrome metabólica Mulheres
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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A lipodistrofia do HIV e evento comum em pacientes em uso de terapia antiretroviral fortemente ativa (HAART). O presente estudo avalia as alterações metabolicas e endocrinas em pacientes que apresentam lipodistrofia. Foram avaliados 40 pacientes com lipodistrofia e classificados em lipoatrofia, lipohipertrofia (lipoacumulacao) e lipodistrofia mista e analisadas as alterações endocrinas e metabolicas. As variáveis estudadas foram: resistência insulÃnica pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assesment Insulin Resistance), teste oral de tolerancia a glicose, TSH, T4 livre, cortisol, DHEA, prolactina, testosterona em homens, FSH, LH e estradiol nas mulheres, colesterol total e fracoes (HDL e LDL), acido úrico, ureia, creatinina, AST e ALT, medidas antropométricas (peso, estatura, Ãndice de massa corpórea, circunferência abdominal, quadril, relação cintura/quadril), densitometria óssea e avaliação de esteatose hepática por ultrassonografia abdominal. A lipo-hipertrofia isolada ocorreu em sua totalidade no sexo feminino (p <0,05). A média de idade foi semelhante nos três grupos, sem variação na distribuição por faixa etária. Dislipidemia ocorreu em todos os grupos após o inicio da terapia anti-retroviral (lipodistrofia mista, 100%, lipo-hipertrofia, 80% e lipoatrofia 70%). Variáveis antropométricas mostram elevação da cintura abdominal em mulheres com lipo-hipertrofia. (98,2 + 13,4) e menores em mulheres com lipoatrofia (76,8 + 6,1). Pacientes com lipoatrofia apresentam-se eutroficos (82,4%), e pacientes com lipo-hipertrofia apresentam sobrepeso ou obesidade (60%). Foi encontrada associação entre osteoporose e sexo masculino (p < 0,05) alta prevalência de dislipidemia (85%) e sÃndrome metabólica (37,5%) em todos os grupos estudados. A sÃndrome metabólica esteve associada com a lipo-hipertrofia. Não foram encontradas alterações significativas na tireoide, cortisol, relação cortisol/DHEA, testosterona, FSH, LH e prolactina. Conclusão: O sexo feminino apresenta forte associação com a lipo-hipertrofia isolada. A lipo-hipertrofia parece estar associado com a sÃndrome metabólica e resistência insulÃnica. Os homens tem maiores risco de desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Esteatose hepática, apesar de bastante comum não esta associado a um tipo particular de lipodistrofia. Alterações hormonais não são eventos comuns em pacientes com lipodistrofia do HIV.
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Alterações anatômicas e metabólicas são comuns nos indivÃduos portadores de HIV que fazem uso de Terapia Antiretroviral de elevada potência (TARV). Foi realizado um ensaio clÃnico para avaliar a efetividade da utilização da farinha da casca do maracujá (FCM) associado à orientação dietoterápica sobre as alterações metabólicas secundárias a TARV em pacientes com lipodistrofia do ambulatório de lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foram avaliados 36 pacientes adultos, de ambos os sexos, portadores de HIV, com sÃndrome lipodistrófica em uso de TARV. Esses indivÃduos foram divididos em dois grupos (n= 18 cada); o grupo 1 recebeu 30 gramas diárias de FCM durante 90 dias associado a orientação dietoterápica; o grupo 2 recebeu apenas orientação dietoterápica. As alterações metabólicas foram analisadas antes e após a intervenção. Os resultados foram analisados através software BioEstat 5.0 e Diet Pro com nÃvel de significância p < 0,05. Observou-se maior prevalência do sexo masculino, faixa etária de 40 a 49 anos, solteiros e renda familiar de 1 a 3 salários mÃnimos. A maioria apresentava 10 a 15 anos de tempo de diagnóstico do HIV e mesmo tempo de utilização de TARV. O esquema de TARV mais prescrito foi 1 ou 2 INTR + 2 IP. A sÃndrome lipoatrófica foi mais prevalente e a sÃndrome metabólica foi detectada em 19,4 % da amostra. A maioria apresentou diagnóstico nutricional de Eutrofia. Não houve diferença significativa entre os 2 grupos em nenhuma dessas variáveis citadas, demonstrando a homogeneidade dos grupos. A utilização da FCM foi efetiva na redução dos valores plasmáticos do colesterol total após 30 dias de utilização, sem, no entanto, alterar a sua classificação; houve melhora nos valores plasmáticos de LDL – c após uso de FCM por 90 dias e melhora de categoria (aumento da classificação LDL – c ótimo); ocorreu um aumento do HDL – c após 90 dias de consumo de FCM sem melhora na classificação desta lipoproteÃna; houve diminuição dos valores plasmáticos de triglicerÃdeos após 30 dias de FCM e melhora de categoria. Não houve alterações na glicemia após a utilização da FCM. Os indivÃduos que utilizaram a FCM apresentaram um risco inferior de desenvolver doença arterial coronariana após 90 dias de utilização. Não houve diferença entre os dois grupos no que diz respeito ao consumo dos principais componentes da alimentação. A utilização de 30 gramas de FCM durante 90 dias associado à orientação dietoterápica é eficaz na melhora dos nÃveis plasmáticos de colesterol total, LDL – c, HDL – c e TriglicerÃdeos sem interferir nos valores de glicemia.
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Introduction: The HELLP syndrome is a severe complication of pregnant women with preeclampsia (PE), characterized by association of hemolysis, changes in liver enzymes and thrombocytopenia. Hemolysis, defined by the presence of microangiopathic hemolytic anemia, is one of the characteristics in this syndrome. However, as hemolysis occurs in a short time there is some difficulty in its laboratory diagnosis. Therefore, the search for a more sensitive and specific method for hemolysis determination may help in the early diagnosis of the HELLP syndrome. Objectives: a) To determine the plasma concentration of haptoglobin in normotensive pregnant women and in pregnant women with PE, classified into mild PE, severe PE and HELLP/partial HELLP syndrome; b) To compare the efficacy of haptoglobin plasma concentration and serum total bilirubin as criteria for hemolysis diagnosis in HELLP/partial HELLP syndrome. Methods: We conducted a cross-sectional analytical and comparative study involving 66 pregnant women diagnosed with PE, being 25 cases with mild PE, 28 with severe PE, and 13 with HELLP/partial HELLP syndrome. Twenty-one normotensive pregnant women were included for comparison of haptoglobin plasma concentration between the groups and to determine the normal values for pregnant women. The variables studied were: maternal age, gestational age, systolic and diastolic blood pressure, proteinuria, hematocrit and hemoglobin values, platelet count, serum total bilirubin, lactate dehydrogenase (LDH), glutamic oxaloacetic transaminase (AST) and glutamic-pyruvic transaminase (ALT), urea, creatinine and uric acid, and also plasma concentrations of haptoglobin. The results were analyzed by nonparametric tests, with a significance level of 5%. Results: The values of urea, uric acid, AST, ALT and LDH were significantly higher, while the number of platelets was lower in pregnant women with HELLP/partial HELLP syndrome compared to pregnant women with mild PE and ...
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Background: Highly active antiretroviral therapy for AIDS is known to increase cardiovascular risk, but the effects of potent antiretroviral agents according to gender are unknown. Objective: The present study evaluated the impact of HIV infection treatment on aortic stiffness according to gender. Methods: From university-affiliated hospitals, we recruited 28 AIDS patients undergoing highly active antiretroviral treatment (HAART), 28 treatment-naive HIV-infected patients, 44 patients with type 2 diabetes, and 30 controls. Aortic stiffness was determined by measuring pulse wave velocity (PWV) using a validated and non-invasive automatic device. Results: The crude mean PWV values and 95% confidence intervals (95% CI) for HAART, diabetics, and controls were 9.77 m/s (95% CI 9.17-10.36),, 9.00 m/s (95% CI 8.37-9.63), 9.90 m/s (95% CI 9.32-10.49), and 9.28 m/s (95% CI 8.61-9.95), respectively, for men (P-value for trend = 0.14), and 9.61 m/s (95% CI 8.56-10.66), 8.45 m/s (95% CI 7.51-9.39), 9.83 (95% CI 9.21-10.44), and 7.79 m/s (95% CI 6.99-8.58), respectively, for women (P-value for trend <0.001). Post-hoc analysis revealed a significant difference between the mean PWV values in the HAART group and controls in women (P-value <0.01). After adjusting for other potential covariates, including systolic blood pressure and diabetes, these results did not change. The findings indicate that the impact of HAART treatment on aortic stiffness was amplified in women with hypertension, dyslipidemia, and metabolic syndrome. Conclusion: Potent anti-retroviral agents used in the treatment of HIV infection increases aortic stiffness, mainly among women with higher cardiovascular risk. (Arq Bras Cardiol 2012;99(6):1100-1107)
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FUNDAMENTO: Sabe-se que a terapia antirretroviral altamente potente para Aids reconhecida aumenta o risco cardiovascular, mas os efeitos dos agentes antirretrovirais de acordo com o gênero ainda são desconhecidos. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o impacto do tratamento para o vÃrus da imunodeficiência humana (HIV) na rigidez aórtica de acordo com o gênero. MÉTODOS: Foram recrutados 28 pacientes com Aids submetidos à terapia antirretroviral altamente potente (HAART), 28 pacientes infectados pelo HIV virgens de tratamento, 44 pacientes com diabetes tipo 2, e 30 controles. A rigidez aórtica foi determinada pela medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), utilizando um equipamento automático validado e não invasivo. RESULTADOS: Os resultados médios brutos da VOP (e intervalo de confiança de 95%) para participantes nos grupos terapia antirretroviral potente, HIV virgem de tratamento, diabéticos, e controles foram 9,77 m/s (9,17-10,36), 9,00 m/s (8,37-9,63), 9,90 m/s (9,32-10,49) e 9,28 m/s (8,61-9,95), respectivamente, para os homens (p de tendência = 0,14) e 9,61 m/s (8,56-10,66), 8,45 m/s (7,51-9,39), 9,83 (9,21-10,44) e 7,79 m/s (6,99-8,58), respectivamente, para as mulheres (p valor de tendência < 0,001). Análises post-hoc revelaram uma diferença significativa entre os valores médios de VOP no grupo com HAART e controles em mulheres (p < 0,01). Ajustes para as demais covariáveis potenciais, incluindo pressão arterial sistólica e diabetes, não alteraram esses resultados. Os achados indicam que o impacto do tratamento com HAART na rigidez aórtica foi amplificado nas mulheres com hipertensão, dislipidemia e sÃndrome metabólica. CONCLUSÃO: Agentes antirretrovirais potentes utilizados no tratamento da infecção pelo HIV aumentam a rigidez da aorta, especialmente em mulheres com maior risco cardiovascular.
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A adesão ao tratamento ocorre quando o conselho médico ou de saúde coincide com o comportamento do indivÃduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanças no estilo de vida, não sendo, portanto, um ato não passivo do paciente. Em pacientes com hipertensão arterial sistêmica a adesão ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas terapêuticas indicadas, sejam elas medicamentosas ou não, com o objetivo de manter a pressão arterial em nÃveis pressóricos normais. A não adesão em pacientes com doenças crônicas em tratamento a longo prazo em paÃses desenvolvidos é em média de 50%, revelando a importância de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a não adesão em idosos hipertensos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 até junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Após a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a análise estatÃstica descritiva e de correlação. Como resultado, constatou-se que houve predomÃnio de mulheres, com idade média de 69,4 anos, casados/união estável, não moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em média, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de até dois salários mÃnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hábitos de vida razoáveis, sem predomÃnio de consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada à HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomÃnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razão de lipÃdeos e fatores agravantes como proteÃna c reativa ultrassensÃvel, microalbuminúria e sÃndrome metabólica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto após estratificação do risco. A percepção da qualidade de vida relacionada à saúde foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitações emocionais. A não adesão esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente à complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. Não foi observada correlação entre a não adesão e as variáveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de não adesão observado não esteve relacionada à s variáveis estudadas nessa amostra e que são necessárias intervenções urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepção da qualidade de vida relacionada à saúde.
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A associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na pósmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na pósmenopausa com idade de 60,4 ± 5,5 anos e IMC de 25,3 ± 4,7 kg/m2. As variáveis consideradas foram: caracterização do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrência de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doença arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão logÃstica, ajustados para outras variáveis implicadas no risco para doenças CV, com nÃvel de significância 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prévia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrência de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,02–4,48], quando comparadas à quelas com ciclos regulares. Análise estratificada demonstrou as seguintes associações significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertensão arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,39–5,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,17–4,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,10–4,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,44–32,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrência da sÃndrome dos ovários policÃsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na pós-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 ± 5.5 years; BMI 25.3 ± 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 20–35y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.02–4.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.39–5.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.17–4.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.10–4.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.44–32.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years
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SILVEIRA, Inavan Lopes da; MARANHÃO, T. M. O.; AZEVEDO, George Dantas. Metabolic syndrome in postmenopausal women: higher prevalence in the Northeastern Region of Brazil than in other Latin American countries and the influence of obesity and socioeconomic factors. Climacteric (Carnforth), v.10, p.438-439, 2007.
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A associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na pósmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na pósmenopausa com idade de 60,4 ± 5,5 anos e IMC de 25,3 ± 4,7 kg/m2. As variáveis consideradas foram: caracterização do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrência de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doença arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão logÃstica, ajustados para outras variáveis implicadas no risco para doenças CV, com nÃvel de significância 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prévia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrência de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,02–4,48], quando comparadas à quelas com ciclos regulares. Análise estratificada demonstrou as seguintes associações significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertensão arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,39–5,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,17–4,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,10–4,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,44–32,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrência da sÃndrome dos ovários policÃsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na pós-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 ± 5.5 years; BMI 25.3 ± 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 20–35y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.02–4.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.39–5.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.17–4.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.10–4.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.44–32.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years