434 resultados para Retalhos cirúrgicos


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Relatamos um caso de aneurisma da bifurcação da artéria carótida interna, cuja ruptura se deu para dentro de cisto de aracnóide da fissura silviana. em revisão da literatura apenas 3 casos foram descritos. Discutimos ainda os aspectos clínicos atípicos do caso, as características dos achados cirúrgicos e uma correlação etiopatogênica entre as duas patologias.

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O objetivo deste estudo foi a valiar o nível de stress de mães acompanhantes de crianças hospitalizadas para realização de procedimentos cirúrgicos eletivos, relacionando-o com variáveis demográficas da criança e experiência prévia no contexto. Participaram 54 mães acompanhantes de crianças hospitalizadas para realização de cirurgia eletiva. Utilizaram-se como instrumentos o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e, para levantamento das variáveis da criança, um questionário elaborado para o estudo. Os resultados apontaram que 82% da amostra apresentavam stress, prevalencendo a fase de resistência e sintomas psicológicos. Observou-se relação estatisticamente significativa entre a presença de stress materno e o fato de o filho não ter experiência anterior com cirurgia (p=0,052). Por outro lado, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a presença de stress materno e a idade e gênero da criança. Conclui-se que o impacto dos procedimentos cirúrgicos acomete a criança e a família, o que deve ser levado em consideração a fim de que sejam propostas intervenções para a preparação pré-operatória.

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Edema de Reinke é doença crônica da laringe na qual a camada superficial da lâmina própria é expandida por muco espesso conferindo-lhe aspecto gelatinoso. Relaciona-se ao tabagismo e acomete, preferencialmente mulheres, as quais apresentam a voz mais grave. Suas características histológicas nem sempre conseguem diferenciá-lo das demais lesões benignas da laringe, havendo necessidade de técnicas histológicas adicionais. OBJETIVOS: Estudar a imunoexpressão da fibronectina, do colágeno IV e da laminina no edema de Reinke por meio de técnicas imunoistoquímicas. Estudo prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Blocos histológicos de 60 casos cirúrgicos de edema de Reinke foram resgatados, submetidos a novos cortes e às reações imunoistoquímicas para fibronectina, laminina e colágeno IV pelo método da Avidina Biotina Peroxidase. Todos os pacientes eram fumantes e adultos, sendo 50 mulheres e 10 homens. RESULTADOS: As análises da imunoexpressão da fibronectina, do colágeno IV e da laminina foram mais expressivas no endotélio dos vasos (68,33%, 76,66%, 73,33%, respectivamente), e menos relevantes na membrana basal (25,0%, 5,0% e 3,3%, respectivamente). CONCLUSÕES: No edema de Reinke, a imunoexpressão da fibronectina, da laminina e do colágeno IV na membrana basal não apresentam relevância, havendo predomínio desses anticorpos no endotélio do vasos.

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São apresentados três raros casos de osteoma do etmóide, com extensão para o quadrante medial da órbita e que apresentavam algumas particularidades que os tornavam ainda mais inusitados, como terem acontecido em mulheres, em faixa etária não usual e com queixa de epífora. Os achados radiográficos foram típicos da afecção e os casos foram operados, com resolução do problema.

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Objetivo: Avaliar a efetividade do uso da membrana amniótica para o tratamento do pterígio recidivado. Métodos: Foram operados 24 pacientes (27 olhos) portadores de pterígio recidivado, 7 dos quais com simbléfaro associado usando-se enxerto de membrana amniótica preservada. Foram analisados parâmetros como idade, sexo, olho acometido, localização do pterígio, número de cirurgias anteriores, bem como complicações pós-operatórias e recidiva, em período de seguimento de 6 meses. Resultados: 58,3% dos pacientes eram do sexo masculino e 58,3% encontravam-se na faixa etária de 40 a 59 anos. Todos eram portadores de pterígio recidivado e 48,1% deles já tinham feito pelo menos duas cirurgias anteriores. Os pacientes foram acompanhados por 6 meses. Houve recidiva do pterígio em 18,5 % dos casos e em 11,1%, formação de granuloma. Conclusões: O tratamento do pterígio recidivado com transplante de membrana amniótica é um procedimento relativamente simples, com baixo índice de complicações e que traz bons resultados.

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OBJETIVO: Conhecer a resposta das obstruções nasolacrimais ao tratamento por dacriocistorrinostomia (DCR) externa em um Hospital Universitário. MÉTODOS: Avaliaram-se retrospectivamente 245 procedimentos cirúrgicos realizados em 220 pacientes. Os indivíduos foram estudados quanto à idade, sexo, queixas, antecedentes, sinais clínicos e complicações intra-operatórias. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 45 anos e houve predomínio do sexo feminino (70,00%). As queixas mais freqüentes foram epífora (93,06%) e secreção ocular (58,77%). As complicações intra-operatórias ocorreram em 9,37% dos pacientes, tendo ocorrido sangramento excessivo (5,30%), lesão da mucosa nasal (2,85%) e lesão do saco lacrimal (22,0%). em 15,55% dos pacientes foi realizada nova cirurgia. CONCLUSÃO: A chance de cura com a utilização da DCR externa no serviço foi de 71,43%. Considerou-se a utilização desta técnica cirúrgica uma boa opção para o tratamento das obstruções nasolacrimais, em decorrência do baixo índice de complicações e da chance de sucesso com o tratamento.

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OBJETIVO: avaliar a estabilidade de cirurgias bimaxilares com fixação interna rígida, na qual promoveu-se uma rotação anti-horária da mandíbula e conseqüente redução do ângulo do plano oclusal. METODOLOGIA: foram estudados 15 pacientes com padrão facial de Classe II e deficiência mandibular. Os movimentos cirúrgicos foram avaliados por meio de medidas lineares e angulares realizadas no programa CefX, obtidas de telerradiografias cefalométricas em norma lateral em três diferentes tempos: (T0) pré-operatório, (T1) pós-operatório imediato e (T2) pós-operatório de no mínimo 6 meses. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que a cirurgia bimaxilar promove mudanças faciais significativas e, principalmente, que a rotação anti-horária da mandíbula com redução do ângulo do plano oclusal mostrou-se estatisticamente estável, sendo uma opção confiável em cirurgias de pacientes com padrão facial de Classe II com deficiência mandibular.

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INTRODUÇÃO: A solução cardioplégica farmacológica busca eliminar as conseqüências do dano isquêmico, que é o resultado do desbalanço entre a oferta e o consumo de energia durante a parada dos batimentos cardíacos, nas cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea. OBJETIVO: Este trabalho avalia experimentalmente as alterações estruturais e ultra-estruturais em coração isolado de coelhos submetidos à parada protegida pela Solução para Cardioplegia de Baixo Volume (SCBV). MÉTODO: O estudo compreendeu um grupo controle e dois grupos experimentais. No grupo I, a parada cardíaca foi obtida pela infusão da SCBV por 2 horas. No grupo II, o experimento foi conduzido da mesma forma até a parada protegida pela SCBV por duas horas, imediatamente procedeu-se à reperfusão com solução oxigenada de Ringer Locke (RL) por uma hora. No grupo controle os corações foram perfundidos com solução oxigenada de RL por duas horas. Após os experimentos, oito amostras de parede lateral do ventrículo esquerdo foram fixadas em formaldeído 10% e glutaraldeído 2,5% para análises histológica e ultra-estrutural. RESULTADOS: As células do miocárdio, fibroblastos e células endoteliais, observadas nos grupos experimentais I e II, apresentaram marginalização da heterocromatina, compactação do nucléolo, alteração na forma das mitocôndrias, compactação das cristas e aumento da densidade da matriz mitocondrial, indicando que tanto a estrutura nuclear quanto a das organelas citoplasmáticas foram alteradas em relação às células do grupo controle. CONCLUSÃO: As modificações estruturais foram decorrentes de uma adaptação fisiológica da célula, não sendo indicativas de oncose ou apoptose, sugerindo, portanto, que a solução cardioplégica utilizada foi eficiente para a preservação das células.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do lisinopril (L) sobre as taxas de mortes (M), insuficiência cardíaca (ICC), características da remodelação miocárdica, geométrica e funcional do ventrículo esquerdo (VE), em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS). MÉTODOS: Ratos foram submetidos a EAS ou cirurgia simulada (GC:n=10). Randomizados após 6 semanas para receber L (GL:n=30) ou nenhum tratamento (GE:n=73) sendo avaliados 6s e 21s por estudos ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico concomitantes. RESULTADOS: As taxas de M (GE: 53,9% vs GL: 16,7% e ICC GE: 44,8% vs GL: 20% p<0,05). No final do experimento, os valores da pressão sistólica do VE dos grupos GE e GL foram equivalentes e significantemente mais elevados do que no grupo GC; (p<0,05) não diferindo dos observados 6 semanas após os procedimentos cirúrgicos. Os valores da pressão diastólica do VE no grupo GE foram maiores do que os do grupo GL (p<0,05) sendo ambos maiores do que os do grupo GC (4 ± 2 mmHg, p<0,05). O mesmo comportamento foi observado com as variáveis: razão E/A; índice de massa, área seccional dos miócitos e conteúdo de hidroxiprolina do VE. A porcentagem de encurtamento do VE foi semelhante nos grupos GC e GL (p>0,05) sendo ambos maiores que os verificados no grupo GE. Comportamento semelhante foram obtidos com os valores da primeira derivada positiva e negativa da pressão do VE. CONCLUSÃO: em ratos com EAS o L reduziu as taxas de M e ICC e exerceu efeitos benéficos sobre a remodelação e a função do VE.

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Racional - A fundoplicatura total, procedimento empregado no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, pode ser realizada segundo duas técnicas de abordagem: laparotômica e laparoscópica. Objetivo - Analisar o esfíncter inferior do esôfago de coelhos submetidos a fundoplicatura total laparotômica e laparoscópica. Material e Métodos - em 40 coelhos machos foram realizados estudos eletromanométricos do esôfago segundo a técnica de puxada intermitente da sonda e infusão contínua dos cateteres com água destilada. Estes estudos permitiram a análise de dois parâmetros: amplitude da pressão no esfíncter inferior do esôfago (mm Hg) e comprimento do esfíncter inferior do esôfago em condições basais (momento 1). Os 40 animais foram divididos em quatro grupos de 10, na dependência do procedimento cirúrgico realizado: grupo 1: fundoplicatura total laparotômica; grupo 2: laparotomia mediana e dissecção da transição gastroesofágica; grupo 3: fundoplicatura total laparoscópica; grupo 4: pneumoperitônio e dissecção da transição gastroesofágica. No momento 2 (1 semana após os procedimento cirúrgicos) foram realizados estudos eletromanométricos do esôfago em todos os animais. Resultados - Nos animais do grupo 1 (fundoplicatura laparotômica) e do grupo 3, foi observado aumento da amplitude da pressão e do comprimento do esfíncter inferior do esôfago. Naqueles dos grupos 2 e 4, não foi observada alteração da amplitude e do comprimento do esfíncter inferior do esôfago. Conclusões - A fundoplicatura interfere na barreira anti-refluxo gastroesofágica, tornando-a mais eficiente, uma vez que a pressão e o comprimento do esfíncter inferior do esôfago elevam-se no pós-operatório desta intervenção. Este efeito foi observado nas duas técnicas de abordagem estudadas, laparotômica e laparoscópica.

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CONTEXTO: A desnutrição protéico-energética constitui causa previsível para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e pior prognóstico de pacientes cirúrgicos. OBJETIVO: Estudar a associação de indicadores de estado nutricional com estádio da doença e as principais complicações e mortalidade pós-operatória de pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 100 prontuários de pacientes com câncer de esôfago (38-81 anos) de ambos os sexos (85% masculino e 15% feminino) submetidos a esofagectomia (n = 25) e gastrojejunostomia (n = 75), no período de 1995 a 2004. Os dados coletados foram: história clínica, exame endoscópico, estádio (TNM-UICC), estado nutricional (índice de massa corporal, percentual de perda de peso - %PP, albuminemia e contagem de linfócitos total) e evolução clínica pós-operatória. Houve composição dos grupos de acordo com o porte da cirurgia (grande x pequeno). Foi realizada a associação entre as complicações pós-operatórias e a mortalidade (após pós-operatório de 30 dias). As comparações entre médias dos dois grupos foram feitas pelo teste t de Student e a existência de associações entre variáveis testadas pelos testes de χ2 ou exato de Fisher com P = 0,05. RESULTADOS: Houve predomínio dos tumores avançados (estádio III e IV), com a presença de disfagia em 95% dos pacientes e perda ponderal >10%, anterior ao diagnóstico, em 78%. A obstrução esofágica, presente em 77 pacientes, foi associada (P = 0,0021) com o baixo índice de massa corporal (desnutrição protéico-energética). A %PP e a hipoalbuminemia associaram-se estatisticamente (P<0,05) com o estádio avançado da doença. As complicações pós-operatórias precoces ocorreram em 69,2% e 30,7% dos pacientes submetidos a esofagectomia e ostomias, respectivamente, com predomínio das infecciosas nas ostomias (80%) e as pleuropulmonares nas esofagectomias (61%). A albuminemia foi menor nos pacientes submetidos as ostomias, tendo sido a hipoalbuminemia associada (P<0,05) com a ocorrência de complicações pós-operatórias e mortalidade. A %PP e a contagem de linfócitos total associaram-se com as complicações pós-operatórias precoces e infeccionas nas ostomias e a contagem de linfócitos total, com a mortalidade operatória nas esofagectomias. CONCLUSÕES: O estado de DPE esteve associado às complicações pós-operatórias apenas nos pacientes submetidos a ostomias, sem presença destas associações nas esofagectomias.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória continua sendo uma das principais complicações pós-operatórias e motivo de desconforto, principalmente em crianças. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de analgésicos desde o término da cirurgia até a alta da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), como medida terapêutica ou profilática, para crianças com menos de 1 ano de idade. MÉTODO: Utilizando o banco de dados do Departamento de Anestesiologia, foi realizada análise retrospectiva, envolvendo o período de janeiro de 2000 a abril de 2001, das anestesias de crianças menores que 1 ano de idade submetidas a procedimentos cirúrgicos diversos, avaliando aspectos relacionados à analgesia pós-operatória. RESULTADOS: No período do estudo, foram anestesiadas 402 crianças menores que 1 ano, sendo que 194 (48,2%) não receberam analgésicos e 208 (51,8%) receberam. Com relação ao uso ou não de analgésicos, foi observado o que se segue: Sem analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 68/99; entre 1 e 6 meses, 53/126; entre 6 meses e 1 ano, 73/177. (2) Peso: 6,7 ± 3,1 kg (3). Sexo: masculino, 106/240; feminino, 88/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 69/187; ASA II, 56/113; ASA III, 46/79; ASA IV, 23/23. (5) Anestesia peridural sacral: 3/4. (6) Tempo de anestesia: 106 ± 32 minutos. (7) Encaminhamento para unidade de terapia intensiva (UTI): 93/119. Uso de analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 31/99; entre 1 e 6 meses, 73/126; entre 6 meses e 1 ano, 104/177. (2) Peso: 9 ± 2,3 kg. (3) Sexo: masculino, 134/240; feminino, 74/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 118/187; ASA II, 57/113; ASA III, 33/79; ASA IV, 0/23. (5) Anestesia peridural sacral: 1/4. (6) Tempo de anestesia: 130 ± 38 minutos. (7) Encaminhamento para UTI: 26/119. Os fármacos empregados para promover analgesia foram: dipirona (60,6%), dipirona + tramadol (25,5%), dipirona + nalbufina (5,3%), tramadol (3,8%), nalbufina (3,8%), meperidina (0,5%) e fentanil (0,5%). CONCLUSÕES: Utilizar analgésicos em crianças desde o término da cirurgia até a alta da SRPA não foi habitual, principalmente nas crianças menores e mais graves e em procedimentos cirúrgicos mais rápidos. O uso de dipirona, isoladamente, ou a associação dipirona/tramadol, foram as drogas analgésicas mais freqüentemente empregadas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dexmedetomidina é um novo agonista alfa2-adrenérgico que apresenta relação de seletividade entre os receptores alfa2:alfa1 de 1600:1, com importante ação sedativa e analgésica, bom controle hemodinâmico frente ao estresse e que pode produzir, por si só, anestesia. Este agente tem sido empregado para promover analgesia e sedação no período pós-operatório e nas unidades de tratamento intensivo. Devido à suas propriedades, recentemente, a dexmedetomidina passou a ser utilizada também na sala de operações, como fármaco coadjuvante em anestesia. Assim, este artigo faz uma revisão da literatura com relação ao uso da dexmedetomidina na prática anestésica. CONTEÚDO: São apresentados os principais trabalhos com o emprego da dexmedetomidina em Anestesiologia, seja como medicação pré-anestésica, ou durante o ato anestésico-cirúrgico. O mecanismo de ação dos fármacos alfa2-agonistas e as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas da dexmedetomidina também são revistos neste artigo. CONCLUSÕES: O uso da dexmedetomidina como medicação pré-anestésica, durante anestesia, ou no período pós-operatório, promove boa estabilidade hemodinâmica. Há redução do consumo de anestésicos durante a anestesia. Os pacientes sedados com a dexmedetomidina podem ser despertados, quando solicitados, e tornarem-se cooperativos. Mesmo doses elevadas do fármaco não provocam depressão respiratória. Bradicardia é um efeito adverso observado com freqüência, problema amenizado pela administração lenta da droga. Assim, a dexmedetomidina torna-se importante recurso adicional para a prática clínica da Anestesiologia, com possibilidade de uso em diversos tipos de pacientes e procedimentos cirúrgicos.

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Estudou-se a técnica de núcleo-fragmentação para a extração da lente em seis eqüinos adultos, utilizando-se instrumentais cirúrgicos adaptados. Nas avaliações pós-operatórias, verificou-se diminuição da pressão intra-ocular, em todos os animais, nos primeiros dias de pós-operatório e, ainda, fotofobia, blefarospasmo, edema de córnea e iridociclites, em graus diversos. Observou-se produção de fibrina que, na maioria dos casos, localizava-se na porção axial da pupila, dificultando ou impedindo a visão.