1000 resultados para Reserva de macronutrientes
Resumo:
Visando estimar a dose adequada de dejeto suÃno (DS) em lavoura de milho cultivado sob plantio direto, conduziu-se por 10 anos um experimento em campo, onde foram avaliados os atributos quÃmicos do solo e o rendimento da cultura em resposta a aplicações anuais dos tratamentos: DS nas doses de 0, 25, 50, 100 e 200 m³ ha-1; adubo solúvel (AS); e DS mais adubo solúvel (DS+AS). O DS não alterou o pH do solo, porém, em doses a partir de 100 m³ ha-1, aumentou os teores de Ca+2 e de P e K do solo, na camada de 0-5 cm, e diminuiu o teor de Al+3 na camada de 20-40 cm. Na camada de 0-5 cm, o AS diminuiu o pH e aumentou o teor de Al3+ no solo em relação aos demais tratamentos. O rendimento médio anual de milho respondeu à s doses de DS seguindo o modelo quadrático, no qual a dose de 84 m³ ha-1 possibilitou a obtenção de 90 % do valor máximo. O DS aplicado anualmente na superfÃcie do solo não altera o pH, mas em doses maiores que 50 m³ ha-1, em geral, aumenta a disponibilidade de nutrientes nos 5 cm superficiais do solo.
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No Brasil, aproximadamente 1,87 milhões de hectares são plantados com as espécies de Pinus, normalmente em solos pobres quimicamente. Os objetivos deste trabalho foram estudar a mineralogia das frações areia, silte e argila e estimar a reserva mineral de K por diferentes métodos de extrações quÃmicas em solo naturalmente pobre nesse nutriente e cultivado com Pinus taeda L., no Segundo Planalto Paranaense. Foram selecionadas cinco árvores com maior diâmetro (árvores dominantes), em uma área de 500 m², para abertura de uma trincheira (1,6 m) na projeção da copa de cada árvore. Todos os perfis foram classificados como Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico tÃpico e apresentaram similaridade na morfologia e na sequência dos horizontes, cujas profundidades médias foram: O = 0,04 m, A1 = 0-0,09 m, A2 = 0,09-0,24 m, BA = 0,24-0,43 m, B1 = 0,43-0,66 m e B2 = 0,66-1,60+ m. As amostras coletadas em cada horizonte foram submetidas a análises fÃsicas (granulometria) e quÃmicas (pH, carbono orgânico, acidez potencial, Al3+ e bases trocáveis, P disponÃvel, K total e não trocável), e as frações areia, silte e argila foram estudadas por difratometria de raios-X (DRX). As frações areia e silte dos solos apresentaram mineralogia bastante uniforme, com predomÃnio absoluto de quartzo e apenas ocorrência de discretas reflexões de mica por DRX. A fração argila também apresentou limitada ocorrência de minerais micáceos. Os tratamentos sequenciais para remoção de óxidos de Fe, gibbsita e caulinita foram eficientes para concentração de mica na fração argila, o que facilitou a identificação de biotita e muscovita por DRX. Os baixos teores de K não trocável obtidos com diferentes concentrações de HNO3 fervente (máximo de 91 mg kg-1) e de K total extraÃdo com HF concentrado (máximo de 202,7 mg kg-1) foram consistentes com a pobreza das frações do solo em minerais primários, fontes desse nutriente. As correlações positivas e significativas entre os teores não trocáveis de K no solo e os teores e conteúdos do nutriente nas árvores indicaram a importância de formas de reservas do nutriente na nutrição da espécie em solos altamente intemperizados e pobres em K trocável.
Resumo:
Em regiões de clima tropical, as principais limitações na manutenção de palhada na superfÃcie do solo são a dificuldade de sua implantação e as suas elevadas taxas de decomposição. Visando identificar o potencial produtivo dos capins xaraés e ruziziensis, bem como a posterior formação de palhada para continuidade do sistema plantio direto, avaliou-se a produtividade de massa seca, a relação lignina/N total, o acúmulo de macronutrientes e a decomposição da palhada em duas safras agrÃcolas. Os tratamentos foram constituÃdos por duas espécies de braquiária (Brachiaria brizantha cv. Xaraés e Brachiaria ruziziensis), implantadas em consórcio com a cultura do milho e adubadas com as mesmas doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), durante e após o consórcio com a cultura do milho. O tempo de decomposição da palhada durante o perÃodo de 120 dias foi avaliado pelo método das sacolas de decomposição (litter bags). A adubação nitrogenada não influenciou a produtividade de massa seca dos capins xaraés e ruziziensis, a relação lignina/N total e a quantidade de palhada depositada sobre a superfÃcie do solo após o consórcio com milho, porém elevou os acúmulos de N, K, Mg e S. Os capins xaraés e ruziziensis apresentaram potencial de produção de palhada acima de 4.000 kg ha-1 na entressafra, com a manutenção de 15 a 60 % dessa quantidade aos 120 dias após o manejo.
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O conhecimento da dinâmica de decomposição e liberação de nutrientes em sistemas de produção é de grande importância para o manejo da fertilidade do solo e para a economia de recursos. Dessa forma, foi conduzido um experimento em solo de Cerrado do oeste baiano com o objetivo de estudar a decomposição e liberação de macronutrientes da palhada de milho mais Brachiaria ruziziensis , sob sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). As avaliações foram realizadas por meio de litterbags coletadas aos 0, 15, 40, 110, 170 e 220 dias após a dessecação da palhada, que ocorreu em outubro de 2008. A matéria seca total inicial foi de aproximadamente 6,6 Mg ha-1, com meia-vida de 115 dias. A liberação de nutrientes desse volume de palhada, com o respectivo percentual em relação à quantidade total de nutrientes acumulada na planta, até o final das avaliações foi de 29,3 (62 %); 7,8 (80 %); 42,2 (94 %); 48,6 (74 %); 17,0 (81 %); e 7,7 (79 %) kg ha-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. Esses resultados auxiliam o manejo da adubação das culturas e se traduz em economia de recursos. Como exemplo e transformando-se as quantidades de nutrientes liberadas até os 110 dias, perÃodo de certa coincidência com o florescimento da cultura sucessora principal, pelos três principais macronutrientes (N, P e K) em quantidade de adubos, ter-se-ia uma economia de R$ 243,00 ha-1.
Resumo:
O estudo da marcha de absorção de nutrientes e da produção de matéria seca em razão do estádio de desenvolvimento das culturas é de fundamental importância para subsidiar estratégias de adubação. Este trabalho objetivou determinar a produção de matéria seca e o acúmulo de macronutrientes na parte aérea das plantas de Guizotia abyssinica (niger), em diferentes estádios de crescimento e desenvolvimento. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. Amostras da parte aérea das plantas foram coletadas aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias após a emergência (DAE). Em cada coleta, as plantas foram divididas em folha, caule + ramos, capítulo e aquênios (grãos), secas até peso constante para posterior determinação da massa de matéria seca e teor de N, P, K, Ca, Mg e S. Os teores dos macronutrientes na parte aérea das plantas de niger, seguiram a seguinte ordem de exportação de nutrientes: N > Ca > Mg > P > K > S. Em contrapartida, quanto aos teores dos nutrientes nos grãos por ocasião da colheita do experimento, a quantidade dos elementos exportados seguiu a ordem: N > P > Ca > Mg > S > K. Atenção especial deve ser dada à manutenção da adequada disponibilidade de N e P nas fases inicias por causa do ciclo curto e do rápido surgimento das estruturas reprodutivas. A exportação de nutrientes e o índice de colheita são baixos para as plantas de niger, resultando maior oferta de nutrientes para o cultivo em rotação.
Resumo:
A integração de métodos quÃmicos de extração e a difração de raios-X podem ampliar o entendimento das formas de reserva de K+ nas frações do solo e o seu potencial de liberação para as plantas. Os objetivos deste estudo foram empregar os métodos de extração quÃmica para estimar a reserva mineral de K+ das frações areia, silte e argila de solos subtropicais, associar os mecanismos de extração com as formas liberadas do nutriente e acompanhar a dinâmica dessa liberação em estudo de cinética. As frações areia, silte e argila dos horizontes A e Bt de três Argissolos subtropicais foram submetidas à extração de formas não trocáveis e estruturais de K+pelos métodos: ácido oxálico 0,01 mol L-1 (cinética de liberação até o tempo acumulado de 2.889 h); HNO3 1 mol L-1 fervente; NaHSO4 na forma de cristais; e HNO3/HF/H2SO4 concentrados (teores totais). A fração argila também foi submetida a tratamento com NaOH 5 mol L-1. As esmectitas dioctaedrais na fração argila foram consideradas importantes na dinâmica de liberação de formas de reserva de K+. A maior e menor liberação de formas não trocáveis e estruturais de K+ foram pela extração com NaHSO4 e pelo ataque ácido com HNO3, respectivamente. Com os dados da cinética de liberação de K+ é possÃvel concluir que as plantas cultivadas, nos Argissolos estudados, no longo dos anos nos solos estariam bem nutridas a partir de formas não trocáveis e estruturais de K+.
Resumo:
A Reserva Florestal Ducke é uma das mais importantes bases de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Embora a reserva se destaque no meio cientÃfico, seus documentos produzidos e acumulados ao longo de sua existência encontravam-se desorganizados. Com a realização de intensa coleta documental, os arquivos foram resgatados e salvaguardados. No presente artigo, relatam-se os resultados desta experiência. A salvaguarda do acervo foi realizada em três etapas: primeira - recolha dos documentos; segunda - digitalização do material recolhido e terceira - compilação de instrumentos de pesquisa. Com o material coletado e organizado, criou-se uma edição de fontes documentais contendo documentos manuscritos e impressos e dois catálogos, sendo um documental e outro bibliográfico. O acervo da Reserva Ducke oferece múltiplas possibilidades de estudos temáticos com base no conteúdo dos documentos. Neste sentido, foram realizados alguns apontamentos temáticos das peças documentais, entre os quais se destacam: Adolfo Ducke, criação da reserva, infraestrutura, as pesquisas, ocupações ilegais, degradação versus preservação e jardim botânico.
Resumo:
Para avaliar a eficiência do cultivo hidropônico no estado nutricional de plantas de crisântemo em relação ao cultivo convencional, realizou-se um experimento no outono/inverno e outro na primavera/verão, utilizando-se argila expandida, nas classes granulométricas 4-10, 4-13, 10-13, 13-20 mm de diâmetro, saturada duas ou três vezes ao dia por solução nutritiva recirculante com relação N-P-K:1-0,3-2.5, mais o cultivo no sistema convencional. Os plantios ocorreram em casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, no ano de 1994. As plantas cultivadas em argila expandida no outono/inverno tiveram produção de material seco e conteúdos de N-P-K significativamente superiores aos das cultivadas no sistema convencional, e foram favorecidas quando o cultivo ocorreu nas três classes menores de argila expandida e com uma saturação pela solução nutritiva duas vezes ao dia. As plantas cultivadas em argila expandida no perÃodo primavera/verão tiveram uma produção de material seco e conteúdo de N, P, K e Ca semelhantes à s cultivadas no sistema convencional. Essas caracterÃsticas não foram afetadas pela freqüência de saturação com solução nutritiva e granulometria da argila expandida. Fatores como época do cultivo, temperatura e umidade, podem ter limitado a absorção dos nutrientes pelas plantas cultivadas em argila expandida, nesse perÃodo. Em todos os tratamentos, as plantas apresentaram concentrações adequadas de macronutrientes nas folhas superiores.
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Conduziu-se experimento objetivando descrever sintomas visuais de deficiências de macronutrientes em estévia (Stevia rebaudiana) e avaliar seus efeitos no crescimento, composição quÃmica e produção de esteviosÃdeo. Os sintomas foram: clorose generalizada, com -N; folhas verde-escuras, com -P; folhas com clorose, bronzeamento e necrose, com -K; necrose de ápices, com -Ca; clorose e necrose foliar, em "V" invertido, com -Mg e folhas verde-pálidas e menores, com -S. As deficiências de N, K e Mg reduziram o crescimento das folhas e a parte comercializável da planta, enquanto que a deficiência de Mg promoveu acentuada redução no desenvolvimento do sistema radicular. As deficiências de N, P, K e S diminuÃram a relação entre matéria seca da parte aérea e das raÃzes, enquanto a deficiência de Mg aumentou-a. Todas as deficiências causaram a diminuição na absorção de macronutrientes, exceto a de Ca, que reduziu somente a absorção de Ca, e a de K, que não alterou as absorções de Mg e S. A composição quÃmica dos cinco últimos pares de folhas totalmente expandidas representou bem o estado nutricional da planta. As deficiências de K, Ca e S reduziram somente o teor de esteviosÃdeo, enquanto todas as deficiências, exceto a de P, diminuÃram o conteúdo de esteviosÃdeo.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a absorção de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) em explantes de bananeira cv. Prata Anã, foram utilizados explantes de plantas estabelecidas in vitro, inoculados em meio básico de Murashige & Skoog (1962) contendo sacarose (30 g/L), e BAP (3,5 mg/L) com sete tratamentos, representados pelos perÃodos de 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias de cultivo e três repetições. As quantidades de macronutrientes totais absorvidas pelos explantes seguiram a ordem: K > N > Ca > ou = P > Mg <FONT FACE=Symbol>@</FONT> S. O P foi o nutriente absorvido mais rapidamente pelos explantes, com 75% extraÃdo do meio de cultivo nos primeiros 30 dias, cessando sua absorção aos 50 dias, restando ainda 9% no meio de cultivo. A absorção do S cessou também aos 50 dias, quando 66% deste nutriente ainda permanecia no meio de cultivo. Este resultado sugere haver uma relação, quanto à absorção, entre esses dois nutrientes. As maiores taxas de absorção de todos os nutrientes foram verificadas nos primeiros 20 dias. O rizoma, o pseudocaule e as folhas, se diferenciaram quanto à concentração e extração ou acúmulo de nutrientes.
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L'objectiu que marca la Llei 19/1990, de 10 de desembre del Parlament de Catalunya és la conservació de la fauna i flora dels fons marins de les illes Medes. I l¿objectiu dels treballs de seguiment que, des del 1990, ve efectuant l¿equip del Departament d¿Ecologia en la Reserva Marina de les Illes Medes per encà rrec delDepartament d¿Agricultura, Ramaderia i Pesca (primer de la seva Direcció General de Pesca MarÃtima, i des del 1996 de la Direcció General de Medi Natural) és avaluar els resultats de la dita conservació.
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Aquesta Memòria constitueix la novena entrega, corresponent als resultatsobtinguts al llarg de 1999, dels treballs de seguiment que, des del 1990, ve efectuantl'equip del Departament d'Ecologia de la Universitat de Barcelona en laReserva Marina de les Illes Medes, en compliment dels imperatius que marca la Llei19/1990, de 10 de desembre del Parlament de Catalunya. L'objectiu d'aquesta Lleiés la conservació de la fauna i flora dels fons marins de les illes Medes, i el seu Plad'Usos estableix l'obligatorietat de realitzar estudis cientÃfics de monitorització que guiïn i avalin l'adequació de la gestió.
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Els seguiments o monitoritzacions, com els empenys humans, tenen per tret diferencial els alts i baixos, les dents de serra. I aixó, no només és và lid per al comportament de les variables monitoritzades, sino també per als avatars administratius i financers. Fins l'extrem que la continuitat temporal, i no sols l'antiguitat delsregistres, és la millor mesura de la seriositat en la gestió d'un paÃs; en aquest sentit, és evident que els països anglo-saxons tenen molt que ensenyar als llatins (p.e. en els registres de dades metereològiques).Abans del que haguèssim volgut, els alts i baixos polÃtics i financers van tocar, fent trontollar l'any 1995, al Seguiment del Patrimoni Biològic de les Illes Medes. L'any 1994 s'acabà el primer cicle del Pla d'Usos de l'Àrea protegida de les illes Medes (sorgit de la llei 19/1990 de 10 de desembre del Parlament de Catalunya).Aquest havia d'obrir les portes a un segon cicle quatrienal en el que, de forma preceptiva segons l'esmentada llei, s'havien de continuar els controls biològics del seu patrimoni natural. Per tant, no calia recorrer al nostre reiterat argument que en ecologia hom precisa de perÃodes d'estudi relativament llargs per definir amb fiabilitat les tendències de canvi: l'administració havia assumit l'argument i el feia seu. Malgrat tot, no podem dir que causès sorpresa la notÃcia que, després de moltes dil.lacions, informacions contradictòries i canvis de titularitat en els òrgans de gestió, el seguiment de 1995 es veia desproveït de suport financer (ens apresurem a reconeixer que a nivell d'intencions, el suport de les administracions involucrades no es va veure mai compromés). Conscients de la ingenuïtat d'esperar un suport lliure d'entrebancs, el nostre equip de treball havia assumit, des de l'inici del seguiment en 1990, el risc d'aquesta eventualitat. I havia previst que, arribat el cas, caldria continuar el seguiment, omplint si calia el buit derivat de la manca del marcadministratiu (en aquest cas el nou conveni entre la conselleria d'Agricultura, Ramaderia i Pesca i la Universitat de Barcelona) que per motius diversos no es restablà en tot el curs del 1995. És aixà que el seguiment del patrimoni natural de l'Àrea protegida de les illes Medes al llarg de l'any 1995 es feu amb recursos propis, la qual cosa vol dir amb moltes estretors econòmiques. Afortunadament, la situaciós'ha redrecat, en renovar-se per tres anys més (1996-1998) el conveni que estableix el seguiment. La satisfacció per la signatura d'aquest nou conveni, em fa alimentar l'esperança que ens anys a venir els nous gestors de la Reserva Marina de les Illes Medes, conscients del paper capdavanter d'aquest espai en la gestió dels espais litorals mediterrà nis, no permetrà n que tals anomalies es repeteixin.