1000 resultados para Redes de atenção à saúde


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O câncer de mama é a neoplasia mais comum e de maior mortalidade entre as mulheres, enquanto o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum e a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres. Considerando a relevância dessas neoplasias para a população feminina, o presente estudo trata-se de um projeto de intervenção oferecido à população atendida pela equipe de Estratégia de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Dr. Juca, em Marques de Souza, entre agosto e novembro de 2014, buscando o aumento da cobertura e da qualidade das ações em saúde da mulher, bem como a melhoria de seus registros e a educação da população feminina a respeito dessas neoplasias. Para isso, mulheres entre 25 e 64 anos foram avaliadas quanto à realização do exame citopatológico do colo do útero, qualidade do exame coletado, fatores de risco para a neoplasia, identificação e busca ativa de mulheres com alterações no exame, registro das informações e orientação da população; mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto à realização de mamografia, presença de fatores de risco para neoplasia de mama, qualidade na realização do exame clínico das mamas, identificação e busca ativa de mulheres com alterações na mamografia, registro adequado das informações e orientação da população. A cobertura das ações foi avaliada através de cadastro realizado pelas Agentes Comunitárias de Saúde e o aperfeiçoamento do sistema de registro através de fichas-espelho. A qualidade da atenção foi monitorada a partir de um Guia para Exame Ginecológico e Exame Clínico das Mamas e atividades de educação em saúde foram desenvolvidas através da Carteirinha de Saúde da Mulher e de palestras realizadas em Grupos de Hipertensos e Diabéticos. Ao final da intervenção, 93,9% (295) das mulheres entre 25 e 64 anos estavam em dia com o exame citopatológico de colo do útero e 96,1% (174) das mulheres entre 50 e 64 anos estavam em dia com a realização de mamografia. Cem porcento dos exames citopatológicos (295) possuíam amostras satisfatórias e 100% (81) das mulheres com mais de 40 anos que vieram à UBS durante o período da intervenção tiveram o exame clínico das mamas realizado e devidamente registrado; 100% (181) das mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto ao risco para câncer de mama. Ainda, 100% (361) das mulheres receberam orientações a respeito das neoplasias de mama e colo do útero e a respeito de doenças sexualmente transmissíveis. Essa intervenção proporcionou o aprimoramento técnico e logísitico da equipe, fortalecendo laços pessoais e profissionais; as ações em saúde da mulher foram aprimoradas em qualidade e cobertura, identificando mulheres em risco ou com exames alterados e a população feminina foi orientada, criando uma espécie de consciência coletiva em torno da importância dessas ações. Cria-se, agora, o desafio de que essas ações sejam ampliadas para a equipe de Estratégia de Saúde da Família 2 e que sejam integradas à rotina da equipe.

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Durante doze semanas foi desenvolvido um projeto de intervenção com os usuários portadores de hipertensão e diabetes, residentes na área de cobertura da Equipe Saúde da Família (ESF) 066, da UBS Marabaixo no município de Macapá, no Amapá. A intervenção tinha o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento à população de usuários portadores de hipertensão e diabetes na UBS Marabaixo, em Macapá, Amapá, e realizou ações relacionadas aos seguintes eixos temáticos: Organização e Gestão do Serviço (Saúde Coletiva); Monitoramento e Avaliação (Saúde Coletiva); Engajamento Público (Saúde Coletiva); e Qualificação da Prática Clínica (Clínica). De acordo com estimativas nacionais, 2011, na área adstrita à UBS existem 440 hipertensos e 108 diabéticos com 20 anos ou mais. Entretanto, de acordo com levantamento feito esse ano, apenas pouco mais de 70 hipertensos e 13 diabéticos residem na área de cobertura atendida pela equipe. Foram cadastrados 31 hipertensos e 10 diabéticos no Programa de Atenção à hipertensão e à Diabetes Mellitus da unidade de saúde alcançando uma cobertura de 7% para hipertensos e 9,3% para diabéticos. Além da ampliação da cobertura, foi garantido a 100% dos usuários a realização do exame clínico, solicitação de exames complementares, avaliação da necessidade de atendimento odontológico, registro das informações de forma adequada, orientação quanto à importância de uma alimentação saudável, quanto à prática regular de atividade física, quanto aos riscos do tabagismo e quanto a higiene bucal. Foi priorizada a prescrição de medicamentos da farmácia popular realizada a estratificação de risco cardiovascular, mas não atingiu-se a meta esperada nesses objetivos. As ações desenvolvidas resultaram em sistematização e organização do serviço, refletindo em maior satisfação do usuário e melhoria do atendimento prestado.

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O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído no Brasil em 2007, busca fortalecer as experiências desenvolvidas no ambiente escolar e promover a articulação das ações vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com a rede pública de ensino. Esse Programa representa um marco na integração saúde-educação e privilegia a escola como espaço para a junta das políticas voltadas para crianças, jovens e adolescentes, mediante a participação dos estudantes, famílias, profissionais da educação e da saúde nesse processo. O foco desse trabalho foi desenvolver ações educativas e avaliações clínicas nos educandos matriculados na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida, no Município de Pelotas, no período compreendido de setembro a dezembro do ano de 2014, reforçando a relação entre escola e Unidade Básica de Saúde Simões Lopes, e ampliando a promoção da saúde dessa população adstrita. Participaram das intervenções 127 escolares da faixa etária entre 06 e 19 anos. Dentre as ações realizadas ocorreram: avaliações da acuidade visual, avaliação odontológica, aferição da pressão arterial, orientações sobre alimentação saudável, prevenção de acidentes, sexualidade, higiene, etc. Obteve-se como resultado mais impactante nas orientações referidas a prevenção de DST’s, gravidez durante a adolescência, riscos ocasionados pelo uso de álcool, drogas e tabagismo. E obteve-se menor adesão na avaliação da saúde bucal. Para a realização deste foi utilizado o protocolo do Programa Saúde na Escola do Ministério da Saúde (2009), que por meio de estratégias e ações, contempla quatro eixos, tais como: Organização e gestão focada na estrutura, processo de trabalho e equipe; Monitoramento onde por meio de instrumentos e registros pode-se avaliar o desenvolvimento da intervenção; Engajamento público onde há o fortalecimento do vinculo entre a comunidade e unidade básica, por meio da orientação da população adstrita sobre saúde, onde se destina as orientações a população alvo, destinando-se ações de intervenção; e Qualificação clinica para os profissionais, tanto da área da saúde quanto da educação visando o melhoramento dos serviços oferecidos. Por meio dessa intervenção na escola, foi possível perceber o quanto é importante a aproximação do profissional da área da saúde com o profissional da educação, pois juntos, realizam a promoção e prevenção da saúde, obtendo melhor interação no ambiente escolar e na unidade básica de saúde. O que seria sugestivo tanto para a UBS quanto a escola, é que pudesse ser promovida uma reunião mensal, a qual se organiza a demanda da unidade e priorizasse temas os quais sugerissem maior abrangência da escola e da unidade básica de saúde.

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Ao longo dos últimos trinta anos, houve uma mudança do perfil de morbimortalidade da população brasileira com predomínio das doenças crônicas não transmissíveis. Grande impacto econômico ocorre notadamente nos serviços de saúde, como consequência dos crescentes custos do tratamento da doença e, sobretudo, das complicações, como as doenças cardiovasculares e a diálise por insuficiência renal. A atenção primária à saúde é responsável pela atenção aos problemas mais comuns na comunidade e tem papel primordial nas ações de controle da hipertensão arterial, da diabetes mellitus e das doenças cardiovasculares. Suas ações vão desde a promoção à saúde e prevenção de riscos até rastreamentos, manejo específico e prevenção de suas complicações. O projeto de intervenção realizado no Centro de Saúde de São José do Norte objetivou ampliar e qualificar a atenção à saúde de hipertensos e diabéticos. Para tanto, foi necessário um trabalho em equipe, com ênfase na escuta e no exame clínico, além da realização de exames complementares, do monitoramento contínuo, da promoção de saúde e da melhora nos registros. Os cadernos de atenção básica nortearam as condutas neste processo. A intervenção foi realizada nos meses de agosto a novembro, totalizando doze semanas, e o cadastramento dos usuários portadores de HAS foi crescente: 3,3% (58 Usuários) no primeiro mês; 9,4% (156 Usuários) no segundo mês e 12,5% (207 Usuários) no terceiro. Da mesma forma, 24 usuários com DM foram cadastrados no mês 1 (5,9%), 59 cadastrados no mês 2 (14,4%), e no terceiro mês foram 80 (19,5%). A intervenção conseguiu realizar exame clínico completo, orientações sobre atividade física, alimentação, cessação do tabagismo e higiene bucal em 100% dos cadastrados. A estratificação do risco cardiovascular foi realizada em quase 80% dos usuários com HAS e 90% dos usuários com DM, o que acompanhou o resultado sobre exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Como a população de abrangência é grande, para atingir uma cobertura de 100% seria necessário maior tempo de acompanhamento, ou ampliação da ESF, com mapeamento e divisão do território. Apesar de não alcançar a totalidade da população, a intervenção conseguiu proporcionar um atendimento mais qualificado a essa população.

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A hipertensão arterial (HAS) está frequentemente associada a problemas cardiovasculares, renais e vasos sanguíneos. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira. Entre as consequências do Diabetes Mellitus (DM) estão a disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sangüíneos. Frequentemente, essas doenças levam à invalidez parcial ou total do indivíduo, com graves repercussões para o usuário, sua família e a sociedade. Quando diagnosticadas precocemente, essas doenças oferecem múltiplas chances de evitar complicações. Em razão disso o Ministério da Saúde criou o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus cujo propósito é vincular os portadores desses agravos às unidades de saúde, garantindo-lhes acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação dos profissionais e de reorganização dos serviços. A partir deste propósito, se fez importante tema para a equipe de saúde da família trabalhar com a população Hipertensa e Diabética da unidade, atuando na prevenção dos agravos, reabilitação e recuperação da saúde. Este trabalho de conclusão de curso trata-se de uma intervenção e teve como objetivo implantar melhorias na Atenção à Saúde dos Hipertensos e Diabéticos de uma unidade de saúde da família localizada na zona urbana da cidade de Pelotas/RS. Para a implantação das melhorias, foram realizadas ações, no período de 08 de agosto a 13 de novembro de 2014. Entre as ações realizadas estão o cadastramento de todos hipertensos e diabéticos da unidade, o registro adequado no prontuário, a estratificação de risco cardiovascular, exame clínico adequado, realização de exames complementares, prescrição de medicamentos da farmácia popular/farmácia municipal, busca aos faltosos, manter ficha de acompanhamento, orientações sobre saúde bucal, tabagismo, hábitos alimentares e realização de atividade física. Ao final da intervenção foram cadastrados e acompanhados 155 hipertensos e 73 diabéticos, destes 82,2% diabéticos e 81,3% hipertensos estavam com exames complementares em dia 19,4% hipertensos e 28,8% diabéticos realizaram estratificação de risco cardiovascular 48,7% diabéticos e 81,9% hipertensos com exame clínico em dia de acordo com o protocolo, 95,5% hipertensos 76,7% diabéticos tiveram a prescrição de medicamentos da farmácia popular/municipal priorizada, 52,9% hipertensos e 53,4% diabéticos receberam orientação sobre alimentação saudável 5,2% hipertensos e 5,5% diabéticos receberam orientações sobre os riscos do tabagismo, 49% hipertensos e 37% diabéticos receberam orientação sobre a prática de atividade física, 40% hipertensos e 32,9% diabéticos receberam orientação sobre higiene bucal. Tivemos 100% de busca aos faltosos para hipertensos e diabéticos. Espera-se que com a continuidade das ações, mais metas sejam alcançadas, contribuindo assim com mais melhorias na assistência à saúde desta população. O apoio da equipe, comunidade e gestores, tem papel fundamental no alcance das metas propostas.

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A atenção básica consiste na porta de entrada da assistência à saúde da família, para tanto presta serviços em diversas áreas, como medicina, enfermagem, odontologia, além contar com o apoio do núcleo de atenção à saúde da família. Durante um ano desenvolvi atividades através da Universidade Federal de Pelotas, na qual foi criado um projeto com duração de um ano que teve como objetivo melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses na UBS Beira Mar no município de Luís Correia/PI. Na coleta de dados foram utilizadas fichas espelho e planilhas disponibilizadas pela especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas. O universo da pesquisa incluiu crianças de 0 a 72 meses que forem pertencentes à área adscrita da unidade básica de saúde Beira Mar. Como cirurgião-dentista desenvolvi o projeto com o auxílio dos demais profissionais da unidade no qual escolheram o tema para aumentar a cobertura da puericultura que era de apenas 30%, em uma população de aproximadamente 145 crianças de 0 a 72 meses estimado de acordo com o número de habitantes da comunidade adscrita a unidade, sendo que antes do projeto não havia uma puericultura sistematizada. As ações da intervenção se estenderam durante três meses para todos os profissionais, tanto na parte da medicina e enfermagem como na de saúde bucal. Tivemos bons resultados onde as principais metas destacadas foram a porcentagem das crianças assistidas durante os três meses de intervenção do projeto obteve mais de 60%. Quanto ao resultado de crianças vacinadas em dia alcançou uma porcentagem de 95,6%. As mães que receberam orientações nutricionais obtiveram 97,1%. Quanto aos resultados de saúde bucal as crianças de 6 a 72 meses com necessidade de atendimento e com primeira consulta odontológica programada foi de 100%. Destes pacientes chegou-se a 91,2 % de tratamento concluído. A proporção de crianças com orientação sobre higiene bucal foi de 97,1%. Nota-se o ganho significativo de qualidade na unidade depois do projeto de intervenção. Uma dificuldade que obtivemos durante a mesma foi a busca dos pacientes faltosos, pois apesar de também conseguirmos um bom índice, mas infelizmente não contávamos com a presença diária dos agentes comunitários, sendo que a busca se realizava somente na visitas domicialiares. O desenvolvimento do projeto além das metas alcançadas e uma maior procura para o atendimento infantil, culminou no elo de uma maior integração da equipe. A unidade deve continuar com a ideia do projeto, pois tanto os profissionais como os usuários ganharam com o trabalho em equipe e organizado voltado para a atenção à saúde da criança. Ao longo do ano de trabalho e estudo, posso agora dizer que me sinto muito mais seguro e confiante para prosseguir minha vida profissional e levarei boas recordações da atividades vivenciadas na unidade.

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De acordo com o manual de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância 2012, a sobrevivência infantil é uma das principais questões pendentes que nos legou o século XX, assim, garantir um crescimento e desenvolvimento saudáveis a todos na infância é um objetivo que, já iniciado o século XXI, lhe deve estar indissoluvelmente associado. No contexto da atenção primária em saúde, embora muitos avanços venham ocorrendo no tocante à redução da mortalidade infantil e ampliação da cobertura dos serviços de saúde, dois importantes desafios têm sido destacados: como melhorar a qualidade das intervenções de saúde e como alcançar as crianças mais desfavorecidas e garantir a longitudinalidade do cuidado. Nesse sentido, um adequado cuidado na promoção em saúde, especialmente com relação ao Crescimento e Desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida, é imprescindível para evitar agravos, como anemia, pneumonia, diarréia e desnutrição, as quais são as enfermidades que têm um expressivo peso no quadro de morbimortalidade na infância. A partir da realidade apresentada, o objetivo desta intervenção foi melhorar a qualidade do cuidado em Saúde da Criança de zero a 72 meses de vida na Unidade Básica de Saúde do Gramoré, em Natal, Rio Grande do Norte. Para isso, buscou-se a ampliação da cobertura, melhoria na adesão dos usuários ao programa de Saúde da Criança, melhoria na qualidade do atendimento ao usuário, melhoria no registro do atendimento realizado, realização da clssificação de risco da população alvo, promoção da saúde e melhoria na qualidade de vida dos cadastrados no programa. Os métodos utilizados para alcançar os objetivos contemplaram os quatro eixos pedagógicos: Organização e gestão do serviço (cadastramento das crianças alvo, melhorando o acolhimento, garantindo o retorno agendado e realizando o devido registro nas fichas-espelho); Monitoramento e Avaliação (realização de avaliação clínica, solicitação de exames de triagem, avaliação do crescimento/desenvolvimento, avaliação nutricional, orientações sobre alimentação, prevenção de acidentes e prevenção de cáries e prescrição dos medicamentos da farmácia popular, bem como das vacinas para a faixa etária); Engajamento Público (rodas de conversa sobre saúde da criança, busca ativa das crianças faltosas, compartilhamento de saberes nas consultas) e Qualificação da Prática Clínica (capacitação da equipe a partir do protocolo de condutas do Ministério da Saúde, padronizar as consultas e registros dos dados, melhoria da saúde bucal ampliando o acesso e implantação de um protocolo padrão de condutas). Foram inseridas fichas de acompanhamento em todos os prontuários dos usuários avaliados. A maior beneficiada com esta intervenção foi a comunidade, que passou a frequentar a unidade assiduamente. As ações educativas durante os trabalhos de grupo focaram sempre nas idéias de prevenção e promoção, reforçando repetidamente a necessidade de um vínculo permanente entre usuário e unidade. Para isso, obtivemos resultados bastante satisfatórios: conseguimos uma cobertura total de 87 crianças (cerca de 35% das crianças da população alvo), com todos os atendimentos de alta qualidade de saúde, contemplando um olhar holístico sobre cada criança assistida. Melhoramos significativamente o acolhimento, organizando a agenda, atendendo a um dos princípios básicos da atenção básica, o primeiro contato. Além disso, os nossos principais resultados foram: atingimos a meta de 93% no monitoramento do crescimento e desenvolvimento, 100% de atualização do cartão vacinal, 96% do uso do sulfato ferroso entre crianças de 6 meses a 2 anos de vida e 89% de crianças assistidas na saúde bucal. Apesar de todo o exposto, ainda possuímos inúmeros problemas, muitos usuários ainda têm dificuldades para agendamento, mas sem dúvida ocorreu uma melhora significativa. Ainda é necessário melhorar a atenção na saúde bucal, para a qual faltam equipamentos, materiais e resposta da gestão. Necessitamos de uma informatização dos dados, fundamental para planejamento de ações futuras e precisamos aumentar ações de grupo com a comunidade.

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Este trabalho teve como objetivo a implementação do projeto de intervenção que visou promover melhorias na qualidade da atenção à população idosa que tem acompanhamento na ESF 01 do município de Arambaré. Até então a demanda populacional dos idosos não possuía um protocolo específico para o seu atendimento, e nem meios que permitissem aos profissionais de saúde propiciar melhorias na qualidade de vida dessa parcela populacional. A intervenção teve duração de doze (12) semanas durante os meses de Agosto a Novembro do ano de 2014. Durante a intervenção foram realizadas ações programáticas que tiveram como objetivo primordial ampliar a cobertura, melhorar a adesão, o seguimento e o atendimento dos usuários com 60 anos ou mais adscritos à ESF. Através da introdução de um novo protocolo de atendimento para essa demanda populacional, novas metas de atendimento para essa faixa populacional foram determinadas visando a prevenção e promoção de ações propiciando uma melhoria na qualidade do atendimento e na qualidade de vida desses usuários. Ações como a otimização do controle da PA, da DM, da orientação a cerca de uma alimentação e de hábitos de vida saudáveis e da avaliação global do idoso foram realizadas, sendo que para cada um dos itens foi definida uma meta a ser alcançada. Ao final das 12 semanas foi atingida uma cobertura de aproximadamente 30% da população alvo (284 dos 961 idosos cadastrados na ESF), sendo que quase a totalidade da população alvo teve os objetivos (indicadores, tais como avaliação clínica e preenchimento da caderneta do idoso) atingidos. Podemos destacar que mais de 90% dos idosos cadastrados tiveram a prescrição de medicamentos da farmácia popular priorizada e os exames complementares periódicos solicitados. Ao final da intervenção a equipe da unidade de saúde bem como a população local já estava familiarizada com o novo protocolo estabelecido sendo esse incluído na rotina atual de atendimento da ESF. Esse projeto foi de suma importância para a população idosa do município, pois até o momento não havia um protocolo que viesse a garantir um atendimento de acordo com as necessidades inerentes a essa faixa etária.

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A ação programática de Atenção Primária à Saúde (APS) foi realizada no município de Pureza/RN, com foco na atenção da pessoa idosa. Sabe-se que muitas delas são acometidas por agravos crônicos não transmissíveis. Isso leva a acompanhamento frequente e por longo tempo pela unidade de saúde, já que, por sua natureza, não há cura. Fator este, promotor de possível processo incapacitante, afeta a independência da pessoa idosa, sendo ponto determinante no comprometimento da sua qualidade de vida. A partir do relatado, tornou-se objetivo principal da ESF Sede consolidar a política de saúde das pessoas idosas na população adstrita, tendo objetivos específicos a ampliação da cobertura do Programa de Saúde da Pessoa Idosa, o melhoramento da qualidade da atenção a pessoa idosa na Unidade de Saúde, o melhoramento da adesão das Pessoas idosas ao Programa de Saúde da Pessoa Idosa, o melhoramento do registro das informações, o mapeamento das pessoas idosas de risco da área de abrangência e a promoção a saúde das pessoas idosas. Desses objetivos propostos, a equipe conseguiu realizar a maioria deles, ampliando a cobertura com atendimento de qualidade, fazendo atenção específica à saúde da pessoa idosa no consultório e nos domicílios. Ao todo, 295 idosos foram assistidos no período da intervenção, completando 123% da estimativa (240 idosos). Apesar disso, nesse curso, objetivos como a melhoria da qualidade na assistência a saúde bucal, a ida a referências especialistas e a concretização dos exames complementares, apesar de solicitados, foram a grande deficiência no projeto. De modo geral, o projeto foi aclamado pela população, com boa aceitação das pessoas idosas. Contudo, a intervenção esbarrou em dilemas que fogem à governabilidade da equipe. Apesar dessas poucas ineficiências, a equipe vê como proveitosa a oportunidade em transformar positivamente a saúde local, expandindo a formação de sistemas organizados e efetivos, como feitos no trabalho, para outras ações programáticas da UBS. Por isso, todos os membros acataram com a fixação dessa atividade na rotina da UBS, após essa intervenção breve.

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O presente trabalho aborda a implementação de uma intervenção baseado no Programa de Saúde na Escola – PSE, realizado com os escolares matriculados na Escola Municipal Rosa Amélia, realizado pela equipe da Unidade Básica de Saúde de Vila de Fátima, área rural do município de Extremoz/RN. Teve com objetivo principal melhorar a atenção à saúde de todos os alunos matriculados na escola alvo. A intervenção foi realizada em um período de três meses, de outubro a dezembro de 2014. Contou com o engajamento dos profissionais da equipe, gestores e comunidade escolar. Todas as ações realizadas foram devidamente registradas em impressos próprios para cada uma delas, foi desenvolvido um arquivo escolar para cada aluno, contendo a ficha-espelho onde toda ação a qual o aluno participou foi registrada. Avaliou-se, dentre outros aspectos, o aumento na cobertura da atenção e na qualidade das ações de saúde voltadas para este grupo. Como resultados, conseguimos alcançar uma cobertura de 100% dos escolares, ou seja, todos os 188 alunos entre 02 e 13 anos de idade matriculados na escola alvo e residentes na área de abrangência da UBS, na medida em que estas ações na escola não faziam parte da rotina da equipe da ESF. Conseguimos ao longo dos três meses de intervenção que todos os escolares fossem submetidos às ações realizadas, a avaliação clínica e de saúde bucal foram de extrema importância, realizamos a avaliação antropométrica em todos os alunos o que nos permitiu traçar um perfil nutricional e intervir diretamente nos que apresentaram IMC inadequados. O seguimento desta intervenção ocorrerá com base em um cronograma da equipe de saúde onde o PSE foi incluído. Ao final deste projeto conseguimos melhorar a qualidade da assistência à saúde destinada ao grupo escolar, bem como despertamos o sentimento de união e trabalho em equipe.

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O programa Hiperdia foi desenvolvido com os objetivos principais de permitir o monitoramento dos usuários atendidos e cadastrados na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS). Este projeto se constituiu como uma ação que teve como objetivo melhorar a atenção aos usuários portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus da unidade de saúde da família Vista Verde em Natal/RN. Quanto a metodologia, foram utilizadas fichas espelhos, planilha de Objetivos, Metas, Indicadores e Ações e a planilha de Coleta de dados, ferramentas desenvolvidas no âmbito do curso de Especialização em Saúde da Família da UFPEL - modalidade a distância. O trabalho contemplou quatro eixos, sendo eles: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Ao longo de três meses (agosto, setembro, outubro de 2014), foram recrutados os usuários com essas patologias residentes da área adstrita da equipe ESF 78 da USF Vista Verde, Natal-RN. Todos os membros da equipe ESF 78 participaram da intervenção. Foi efetuado o cadastramento no programa, aferição de medidas antropométricas, solicitação de exames complementares, estratificação de risco, prescrição de medicamentos e ações de promoção a saúde. Como resultado do trabalho, foi realizado o cadastramento de 275 hipertensos e 141 diabéticos, dentro de um universo de 577 hipertensos e 142 diabéticos com 20 anos ou mais residentes na área de abrangência da equipe, o que representou um ganho de mais de 45% na cobertura do programa de hipertensão e mais de 90% do programa de diabetes. Destaca-se que 100% dos usuários ficaram com exame clínico em dia de acordo com o protocolo e mais de 70% tiveram exames complementares atualizados e mais de 90% receberam a prescrição de medicamentos da farmácia popular. Quanto a promoção à saúde, 100% dos participantes receberam orientações quanto a atividade física, alimentação adequada e quanto aos riscos de tabagismo, além de outros objetivos conquistados que envolvem a estratificação de risco cardiovascular e registro adequado na ficha de acompanhamento. Discutindo se os dados obtidos, notamos a necessidade de melhoramento desse programa na unidade e de como intervenções como esta são de extrema utilidade na busca desse objetivo.

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A UBS Virgílio Costa localiza-se no bairro Fragata, em zona urbana na cidade de Pelotas. Presta serviço a, aproximadamente, 12.000 pessoas. A comunidade do Passo do Salso, pela qual a nossa equipe é responsável, não conta com uma unidade de saúde na localidade, por isso a UBS Virgílio Costa foi alocada para atender essa população que consta em 2606 habitantes. Com base em uma análise situacional identificamos que das 1307 mulheres da comunidade 680 estavam com idades entre 25 e 64 anos. Contudo, apenas 57 mulheres eram acompanhadas na UBS para prevenção de câncer de colo de útero no momento da análise, representando apenas 8%. Em relação ao controle do câncer de mama não é possível sequer avaliar devido à falta de registros. Segundo a OMS, em 2008, ocorreram 1.384.155 casos novos de câncer da mama em todo o mundo, o que torna o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Nesse mesmo ano, foram registrados cerca de 530 mil casos novos de câncer do colo do útero. Deste modo, este trabalho objetivou melhorar a atenção à saúde da mulher na UBS Virgílio Costa. Para isso foram elencadas ações, metas e estabelecidos indicadores para acompanhar a intervenção com base nos protocolos do Ministério da Saúde sustentando-se no monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Após 12 semanas de intervenção, com ações sistematizadas, aumentamos nossa cobertura, além de garantir registro adequado que possibilita a coordenação do cuidado, primordial na atenção primária à saúde. Consideramos que a intervenção foi produtiva para unidade, pois houve aumento do acompanhamento das mulheres e da qualidade da atenção ao público alvo. Tal resultado só foi possível devido ao engajamento de toda a equipe nas ações propostas.

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A doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de mortes no Brasil, causada por duas das comorbidades mais incidentes, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), sendo o número estimado de brasileiros portadores de ambas 23.000.000. A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo a mais frequente das doenças cardiovasculares, além de ser o principal fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio (IAM) e doença renal crônica (DRC). O diabetes e suas repercussões podem gerar neuropatias e risco de amputações, especialmente, em membros inferiores. Um adequado controle dos níveis pressóricos, seja profilaticamente, seja já na fase de tratamento, exige mudanças no estilo de vida, alimentação adequada, controle do peso, prática regular de atividade física. Pensando nisso, foi realizada a intervenção nessa ação programática nas pessoas com hipertensão e/ou diabetes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr° Hamilton Cidade, município de Rio Preto da Eva - AM, durante 12 semanas, com o objetivo de melhorar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus. Foram identificados 632 pessoas com hipertensão e 156 com diabetes na comunidade, dos quais 535 com hipertensão e 145 com diabetes foram contatados e sujeitos do estudo, perfazendo uma porcentagem de, respectivamente, 83,1% e 92,9% de cobertura de atenção a esse grupo de usuários da área de abrangência. Os motivos que levaram aos excelentes percentuais de cobertura foram a seriedade e presteza da equipe, o envolvimento e dedicação de cada um para que pudéssemos alcançar esse resultado com a população. As ações que facilitaram a melhoria desse indicador foram visita domiciliar, buscas ativas, palestras na recepção e para a comunidade. Os usuários receberam avaliação clínica, orientação nutricional, sobre atividade física, tabagismo e foi realizada estratificação de risco. Em geral, o projeto proporcionou uma grande melhoria tanto no atendimento ao doente, quanto nas atividades desenvolvidas na UBS e na relação interpessoal dos seus funcionários.

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O presente estudo vem da necessidade de uma atenção à saúde de melhor qualidade e cobertura para hipertensos e diabéticos em todo Brasil, pois estas doenças estão associadas a complicações cardiovasculares e cerebrovasculares, que reduzem a qualidade e expectativa de vida. E há evidências que mostram que o bom manejo deste problema ainda na Atenção Básica reduz hospitalizações e complicações. O objetivo principal deste estudo é melhorar a atenção à saúde de hipertensos e diabéticos, na UBS Cidade Nova, incluindo uma ampliação da cobertura e melhora da qualidade da atenção. Para a realização deste estudo foi utilizado uma ficha espelho específica para cada hipertenso e diabético contendo todos os dados necessários para um acompanhamento de qualidade e esta ficha foi atualizada para todos os usuários. Foi feito uma capacitação com toda a equipe da Unidade Básica de Saúde sobre os protocolos do Ministério da Saúde da Atenção Primária para Hipertensão e Diabetes Mellitus, com melhora do acolhimento destes usuários, do atendimento clínico, realização de atividades mensais de esclarecimentos a comunidade e monitoramento da intervenção através das fichas espelho durante três meses. Conseguiu-se nessa intervenção aumentar a cobertura de hipertensos de 45% para 56,4% e a cobertura de diabéticos de 37% para 54,9%. Conseguiu-se também melhorar a qualidade da atenção a essa população através do exame clínico adequado, realização dos exames complementares atingindo 96,5% dos hipertensos e 91,9% dos diabéticos. E alcançou-se a meta ao 100% de hipertensos e diabéticos terem recebido as orientações adequadas e terem sua ficha de acompanhamento atualizada. Dessa forma viu-se que a melhoria do acolhimento e atendimento destes usuários, ocorrendo de forma integrada entre toda a Equipe de Saúde da Família promove uma melhoria da cobertura e da qualidade da atenção de hipertensos e diabéticos.

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A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, preconizam o acompanhamento do crescimento como atividade de rotina na atenção à criança, sendo de fundamental importância desde o nascimento até os 72 meses de idade, para a promoção da saúde e prevenção de agravos, identificando situações de risco e buscando atuar de forma precoce nas intercorrências, sendo necessária uma articulação e interação do profissional na equipe, com as famílias e na comunidade para o desenvolvimento de ações. Assim, o objetivo da intervenção foi melhorar a atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses de idade da equipe 061 de ESF da USF Rocas, Natal/RN. Trata-se de uma pesquisa-ação, que incluirá todos os usuários entre zero e setenta e dois meses de idade acompanhados pela equipe 061 de ESF da UBS Rocas, por 12 semanas, com ações na organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Os resultados obtidos foram: melhora da cobertura em 28,3 % com cadastramento de 47 crianças entre zero e 72 meses de idade; melhora da qualidade da atenção à saúde da criança, destacando-se realização do teste do pezinho diariamente, melhora da atenção odontológica e dos registros das informações. Além disso, houve melhora da atenção ao pré-natal, já que são duas ações interligadas e que as orientações no período gestacional irão interferir nos cuidados da criança. É de grande importância que as modificações conseguidas com a intervenção permaneçam na rotina de trabalho da equipe e que sejam mostrados os resultados, para que as outras equipes também incorporem a sua rotina. Além disso, que as dificuldades e os entraves que surgirem possam ser superados, para que a população local tenha melhor qualidade de saúde.