476 resultados para Radiografia intervencionista


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A origem anômala da artéria coronária esquerda a partir do tronco pulmonar, conhecida como síndrome de Bland-White-Garland (BWG), é uma doença rara, que, habitualmente, leva à morte antes do primeiro ano de vida. Os autores relatam o caso de uma criança branca, com 2 anos e 6 meses de idade, portadora da síndrome de BWG, e revisam a apresentação clínica, a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento desses pacientes.

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O emprego da trombectomia na angioplastia primária demonstra bons resultados clínicos e angiográficos imediatos, por meio de redução da embolização distal e do fenômeno do no-reflow e otimização da perfusão miocárdica. Essa técnica, principalmente usada em artérias coronárias, em raras oportunidades é descrita quando empregada em pontes de safena aortocoronarianas. Relatamos o caso de um paciente de 67 anos com infarto agudo do miocárdio relacionado a oclusão de ponte de safena e submetido a trombectomia com bons resultados.

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Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.

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Objetivo: descrever caso clínico de um lactente com insuficiência renal crônica terminal, causada por hiperoxalúria primária.Método: após revisão da literatura, verifica-se a raridade da doença; na França, a prevalência é de 1,05/milhão, com taxa de incidência de 0,12/milhão/ano. Pesquisa abordando centros especializados mundiais detectou, em 1999, 78 casos em lactentes; destes, em 14% o quadro inicial foi de uremia. A gravidade e a raridade da doença sugerem o relato deste caso.Resultados: criança de sexo feminino, com quadro de vômitos e baixo ganho de peso desde os primeiros meses de vida, desenvolveu insuficiência renal terminal aos 6 meses de idade, sendo mantida em tratamento dialítico desde então. Aos 8 meses, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico, apresentando déficit pôndero-estatural grave e os seguintes exames laboratoriais: uréia= 69 mg/dl, creatinina=2,2 mg/dl e clearance de creatinina= 12,5 ml/min/1.73m²SC. O exame de urina foi normal, a ultra-sonografia renal revelou tamanho normal e hiperecogenicidade de ambos os rins. A dosagem de oxalato urinário foi de 9,2mg/kg/dia ou 0,55 mmol/1.73m²SC, e a relação oxalato:creatinina, de 0,42. A biópsia renal diagnosticou presença de grande quantidade de depósitos de cristais de oxalato de cálcio no parênquima renal. A radiografia de ossos longos evidenciou sinais sugestivos de osteopatia oxalótica, e a fundoscopia indireta, sinais de retinopatia por oxalato. A criança foi mantida em diálise peritoneal ambulatorial contínua, tendo sido iniciado tratamento com piridoxina.Conclusões: a hiperoxalúria primária deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais de insuficiência renal crônica em lactentes, especialmente na ausência de história sugestiva de outras patologias.

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A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das causas mais comuns de claudicação do membro pélvico de cães. A radiografia e a ultrassonografia são métodos de diagnóstico frequentemente utilizados na rotina clínica de pequenos animais, porém a tomografia computadorizada é uma modalidade de imagem ainda pouco estudada para avaliar a articulação do joelho de cães. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a contribuição do contraste negativo na artrografia tomográfica do joelho normal de cães, para visibilizar as estruturas intra-articulares e padronizar o uso desse contraste na articulação. Foram utilizados 24 membros pélvicos de cães de raças variadas, selecionados pela ausência de histórico de doença articular prévia do joelho e por apresentarem exames radiográficos, ultrassonográficos e macroscópicos normais. O experimento foi delineado em dois grupos, sendo o grupo I constituído de animais com peso até 20 kg e grupo II acima de 20 kg. Foram feitos cortes tomográficos com o membro flexionado e estendido. A quantidade média de ar empregada para a distensão da cápsula articular foi de 49 ml para o Grupo I e de 81 ml para o Grupo II. Utilizou-se um tubo de látex na porção distal à articulação do joelho para reduzir o escape de ar pelo tendão extensor digital profundo, que possui comunicação intra-articular. Foi possível visibilizar pela imagem tomográfica, em todas as articulações, as seguintes estruturas: ligamento cruzado cranial e caudal, meniscos medial e lateral, ligamento patelar, ligamentos colaterais e cápsula articular. Desta forma, o contraste negativo se mostrou uma alternativa eficaz para auxiliar a identificação das estruturas anatômicas do joelho na artrografia tomográfica.

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O objetivo deste estudo foi comparar as decisões de tratamento restaurador de superfícies oclusais, sem cavitação, quando realizadas através dos aspectos clínicos e radiográficos, convencional e digitalizado. Foram examinados, 33 sítios das superfícies oclusais de 30 molares permanentes extraídos, com e sem pigmentação. O plano de tratamento para cada região foi realizado por 5 cirurgiões-dentistas, professores universitários, utilizando dois tipos de exames: exame visual de fotografias e radiografia interproximal convencional (IV + RXC); e exame visual de fotografias e radiografia digitalizada (IV + DIGORA). O padrão de validação para os planos de tratamento foi realizado através do aspecto histológico. A sensibilidade em determinar a não-necessidade de tratamento restaurador foi, em média, tanto para a IV + RXC quanto para a IV + DIGORA, de 0,23. A especificidade foi, em média, de 0,83 e 0,86, para a IV + RXC e IV + DIGORA, respectivamente. Quando comparou-se os planos de tratamento intra-examinadores, não foi encontrada diferença estatisticamente significante à nível de 5%. Baseado nestes dados, pode-se concluir que os métodos radiográficos, convencional e digitalizado, não demonstraram diferenças na efetividade da determinação do plano de tratamento de superfícies oclusais sem cavitação.

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Os métodos radiográficos panorâmicos apresentam ampliação das imagens de estruturas anatômicas da face, com variação de uma região para outra. Atualmente, este tipo de técnica tem sido utilizado para mensurações verticais, horizontais e angulares. A área e o perímetro da imagem bilateral do ramo da mandíbula foram medidos em radiografias panorâmicas obtidas pelo sistema elipsopantomográfico, de crianças dos dois sexos, com idade cronológica entre 8 e 10 anos. Os desenhos, em papel vegetal, da imagem de cada ramo foram capturados através de scanner e as medidas foram feitas em microcomputador com aplicativo específico. Duas formas de separar a imagem do ramo da mandíbula, bilateralmente, foram propostas: no gônio e através de uma tangente à parte mais profunda da borda anterior da imagem do ramo que tocava a base. Os resultados obtidos permitiram evidenciar que houve simetria entre os lados, expressa pelas medidas de área e perímetro das imagens do ramo da mandíbula.

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INTRODUÇÃO: a avaliação do espaço aéreo superior faz parte da rotina na elaboração do diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico. A radiografia cefalométrica em norma lateral tem sido usada rotineiramente na avaliação da permeabilidade do espaço aéreo, esbarrando na limitação de fornecer uma imagem bidimensional de uma estrutura tridimensional. A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) tem entrado na realidade ortodôntica trazendo um arsenal de informações concernentes ao espaço aéreo superior. Por fornecer uma imagem tridimensional, possibilita determinar de maneira precisa a área de maior estreitamento da faringe, que ofereceria maior resistência à passagem aérea. OBJETIVOS: o propósito deste artigo é esclarecer o ortodontista quanto aos recursos disponíveis na TCFC para o diagnóstico de possíveis barreiras físicas que possam diminuir a permeabilidade das vias aéreas superiores.

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INTRODUÇÃO: A via de acesso femoral tem sido a preferida para os procedimentos diagnósticos e terapêuticos coronarianos, mas apresenta limitações, principalmente relacionadas a complicações vasculares e hemorrágicas. O aces-so transradial é uma técnica mais recentemente empregada com o objetivo principal de diminuir essas complicações, além de produzir maior conforto e redução dos custos de hospitalização, embora com maior curva de aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar a realização de coronariografia transradial, executada por operadores sem experiência na técnica, e comparar com a abordagem clássica (Sones e femoral) em termos de sucesso do procedimento e complicações, analisando a influência da curva de aprendizagem. MÉTODO: Estudo multicêntrico realizado em 14 hospitais do interior de São Paulo, no período de um ano. Foram randomizados mil pacientes de maneira equivalente para as técnicas transradial ou clássica. RESULTADOS: A taxa de sucesso em ambos os grupos foi similar (97,8% vs. 98,5%; P = 0,47). No grupo clássico, 95,2% dos procedimentos foram realizados pela técnica de Sones. O número de cateteres utilizados, a duração do procedimento e o tempo de exposição aos raios X foram maiores no grupo transradial (P < 0,001). Não houve diferença quanto às complicações maiores (morte, infarto e acidente vascular cerebral) e quanto às complicações vasculares e hemorrágicas. Os grupos que realizaram mais de 100 procedimentos pela artéria radial (3 centros/5 operadores) obtiveram menor taxa de insucesso (1,6% vs. 3,6%; P = 0,04). CONCLUSÃO: Um período de aprendizagem para a realização de procedimentos pela via transradial mostra-se necessário, porém não se acompanha de menor índice de sucesso, nem tampouco de maior taxa de complicações para os pacientes.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Investigou-se a angioarquitetura venosa da genitália de fêmeas bovinas não prenhes, para avaliar a presença de possíveis anastomoses dos vasos provenientes da região da vulva e da vagina com a veia útero-ovariana, usando-se cinco peças obtidas em abatedouros. No laboratório, um ramo da veia vaginal caudal, infundido com contraste radiográfico intravascular, foi submetido à radiografia. Observou-se que a veia vaginal forma intensa rede de anastomoses na superfície ventral do útero, entre os antímeros direito e esquerdo. As genitálias apresentaram anastomoses dos vasos vulvares e vaginais com vasos da cérvice, corpo e cornos uterinos, sugerindo que parte de um agente luteolítico administrado via intravulvosubmucosa pode ser transportado diretamente aos ovários por uma rota local, sem atingir a circulação sistêmica.

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Avaliaram-se os efeitos da suplementação de dois tipos de probióticos para cães filhotes da raça Beagle, que receberam dois tipos de dieta de alta e baixa qualidade, sobre os achados em exames de diagnóstico por imagem. Foram utilizados 18 cães filhotes da raça Beagle, distribuídos em três tratamentos inteiramente ao acaso: tratamento 1, controle (ração); tratamento 2, ração com probiótico 1 (Bifidobacterium); e tratamento 3, ração com probiótico 2 (Lactobacillus). O experimento foi dividido em duas fases, cada uma caracterizada pela mudança da dieta de qualidades diferentes. Ao exame ultrassonográfico, foi avaliada a espessura da parede gastrintestinal, e ao radiográfico, a presença de gás em alças intestinais e o espessamento da parede. Observou-se aumento da espessura da parede das alças intestinais (P<0,05), nos animais dos grupos tratados com probiótico 1 e 2 (5,74mm e 6,01mm, respectivamente) em relação aos do grupo-controle (5,03mm). O uso de probióticos não influenciou a produção de gás intestinal. Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos quanto ao escore de gás intestinal. A avaliação quantitativa permitiu a determinação de um escore de gás intestinal, de forma não invasiva, por meio do software Image J®. Concluiu-se que o diagnóstico por imagem sustenta a recomendação dessa metodologia como ferramenta auxiliar na avaliação nutricional de dietas para cães.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: Acompanhar o processo de consolidação óssea de ulnas osteotomizadas de coelhos tratados com cetoprofeno, por meio de programas computacionais. MÉTODOS: Os coelhos foram submetidos a osteotomia da ulna e divididos em dois grupos. No grupo A (n=10) os animais foram tratados com cetoprofeno (2mg.kg-1) durante cinco dias. O grupo B (n=5) serviu como controle. Os animais foram radiografados um dia após a operação e a cada 7 dias até perfazer 28 dias. No ato da tomada radiográfica, junto à região a ser estudada, foram colocadas uma escada e uma cunha de alumínio que serviram como referencial de densidade óptica. As imagens radiográficas foram digitalizadas através de um scanner. O programa ODR forneceu imagens tridimensionais e coloridas. Outro programa, CROMOX, avaliou a densidade mineral óssea da região da ostetotomia. RESULTADOS: As imagens fornecidas pelo ODR proporcionaram melhor visualização da lesão e do processo de consolidação óssea. O programa CROMOX forneceu uma análise quantitativa ao calcular a densidade mineral do calo ósseo formado ao longo dos 28 dias de observação. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de densidade mineral óssea das ulnas osteotomizadas dos coelhos tratados com cetoprofeno e do grupo controle, nas radiografias realizadas ao longo de 28 dias de pós-operatório. CONCLUSÃO: O cetoprofeno não interferiu no processo de formação do calo ósseo de ulnas osteotomizadas de coelhos.

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Avaliou-se o centro instantâneo de movimento e vetor velocidade após a transecção do ligamento cruzado cranial (LCCr), seguida da substituição ligamentar por retalho de fáscia lata, associada ou não a incisuroplastia troclear (ITR) em nove cães adultos. O joelho direito (GI) foi submetido a ITR e posterior estabilização articular, e o joelho esquerdo submetido somente a substituição ligamentar (GC). Os animais foram avaliados nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e aos 30, 90 e 180 de pós-operatório, correspondente ao momento de eutanásia de subgrupos de três animais. O centro instantâneo de movimento (CIM) e o vetor velocidade (Vv) resultante foram determinados por meio do deslocamento de pontos a partir da análise radiográfica dos joelhos. Todas as articulações apresentavam CIM e Vv normais antes da transecção do ligamento cruzado cranial. Após a estabilização articular, acompanhada ou não de ITR, observou-se o posicionamento normal do CIM e Vv resultante, em todos os períodos de avaliação, apesar da presença de movimento de gaveta em três animais de GC e dois de GI no pós-operatório imediato, em dois animais de cada grupo, aos 30 dias de avaliação, e em um animal em cada grupo nas avaliações subseqüentes. Conclui-se que a estabilização articular com retalho de fáscia lata, associada ou não a ITR, mantém a integridade biomecânica do joelho, quando considerados o CIM e o Vv.