782 resultados para Public space for leisure


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A pesquisa, interessada em precisar as ferramentas conceituais que possibilitam operar a clínica no campo da reforma psiquiátrica quando a cidade invade o setting do tratamento e vem colocar a clínica em questão tem como ponto de partida o percurso de uma experiência desenvolvida nos últimos dez anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com serviços de saúde mental da rede pública, tendo a atividade do acompanhamento terapêutico como vetor. Clínica e cidade foram os fios condutores desta investigação, que recorre inicialmente a leituras diversas, da história, geografia, ciências sociais, literatura, filosofia, para acompanhar desde a formação das cidades medievais até o advento das metrópoles contemporâneas. O nascimento do alienismo é inscrito nesse contexto, no momento de instauração das sociedades democráticas modernas, cuja ambição pelo governo das lamas engendra o ideal isolacionista que o asilo psiquiátrico veio presentificar, de forma que a psiquiatria e suas congêneres, nascidas na cidade, dela vêm se apartar, o que se coloca como paradoxo presente nos processos de reforma psiquiátrica contemporâneos que propugnam o retorno da loucura ao convívio nas cidades. Considerando que é esses paradoxo que o acompanhamento terapêutico, ao abrir-se à cidade, vem habita, a pesquisa busca identificar as ferramentas conceituais de que se serve o acompanhamento terapêutico em cada uma de suas vertentes em cada uma de suas vertentes teóricas referendadas seja em Lacan, em, Winnicott ou Deleuze e Guattari e o modo como essas ferramentas possibilitam à clínica a incorporação do espaço pública, através de objetos e relações, tanto simbólicos como materiais, sem fazer uso de uma relação de domínio à parte que implique em segregação com respeito à sociedade comum. Conclui-se, daí, que, se a incidência da cidade na prática do acompanhamento terapêutico configura o traço que singulariza essa prática como um dos modos de fazer clínica, ela é, ao mesmo tempo, o que leva ao seu limite paradoxal o modo como a clínica se faz, cabendo disso extrais as consequências que interessam a uma clínica conforme a radicalidade do que propõe a reforma psiquiátrica.

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Esta Tese de Doutorado foi elaborada com a pretensão de contribuir para as reflexões políticas acerca do lazer e dos esportes. A compreensão que há confusões conceituais entre eles e a convicção de que suas características favorecem o uso ideológico dessas práticas foram determinantes para o aprofundamento destes estudos. Nosso entendimento é que essas atividades se legitimam como direitos sociais e, como tal, deveriam ser contempladas no conjunto das Políticas Públicas sejam em nível federal, estadual ou municipal. Entretanto, aqui se revelam as contradições que subsidiam as análises centrais dessa Tese. É fato que o lazer e os esportes estiveram presentes nos programas das políticas sociais de diferentes governos brasileiros em distintas épocas, entretanto, o protagonismo atribuído a eles está marcado pela ideologização de suas propostas de ação. Essa hipótese pôde ser comprovada na recuperação histórica que fizemos neste trabalho. O objetivo principal da pesquisa era a análise das Políticas Públicas de Esportes e Lazer implementadas pela Era Vargas e Governo Lula para estabelecer comparações entre eles e, por esse motivo nos dedicamos a esses dois períodos históricos, emblemáticos e permeados de contradições políticas e sociais. Inquietava-nos a percepção de que, dois governos ideologicamente distintos fizessem uso dos mesmos instrumentos no diálogo com a classe trabalhadora. A contextualização dos governos dos dois líderes demarcou a analogia entre eles na utilização dos preceitos desenvolvimentistas, nacionalistas e populistas. Ainda que essas aproximações em níveis mais gerais tenham apontado coincidências relevantes, a principal constatação de nossa Tese foi a similaridade no uso ideológico do lazer e dos esportes, o que comprovou nossas intuições iniciais. Enquanto Getúlio Vargas associou as concessões de direitos trabalhistas aos programas de Recreação Operária e ao estímulo do ufanismo nacional articulado com a seleção brasileira de futebol, Lula adotou o assistencialismo explícito, incentivou a espetacularização dos esportes de rendimento e proporcionou a realização histórica dos Megaeventos Esportivos em série, no Brasil. Na Era Vargas foi possível constatar o lazer contribuindo para a domesticação dos corpos, os esportes para estabelecer uma relação harmoniosa entre dominantes e dominados e o futebol para a divulgação do regime interna e externamente. Já no Governo Lula, percebemos a retração das políticas sociais nas questões do lazer; os programas de esportes, predominantemente voltados para a descoberta de talentos e a priorização do espetáculo esportivo. A análise que fizemos não deixa dúvidas que os princípios liberais de fortalecimento do capital e aumento dos lucros, norteadores da política econômica mundial e balizadores da política macro do Governo Lula, se refletiram na definição de suas Políticas Públicas de Esportes e Lazer, que em nosso entendimento se resumiram na realização dos Megaeventos Esportivos.

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A presente dissertação trata de propostas artísticas destinadas ao espaço público e que se organizam enquanto trabalhos colaborativos. Pretendemos situar a ação Atrocidades Maravilhosas (2000) enquanto proposta modificada e modulada conforme o interesse dos artistas participantes, bem como as condições ambientais as quais a ação estava sujeita. Por essa via, a investigação problematiza contextos culturais dos anos 1990 e 2000, mais especificamente, às unidades discursivas que contribuem para refletirmos sobre as ações coletivas. Pelas considerações de autores como Clair Bishop, MiwonKwon, André Mesquita e Steward Home, pretende-se pensar o espaço artístico contemporâneo ante à mercantilização da cultura vigente. Nesse ínterim, será questionada a identificação e a identidade entre atores sociais, bem como a relação entre os artistas e os espaços culturais os quais se destinam algumas propostas artísticas. Essa investigação adentra o território brasileiro do início do anos 2000 e, aponta por esse contexto, as afinidades de alguns coletivos com propostas artísticas em outras partes do mundo. Essa pesquisa trata ainda de assuntos tangente às negociações e conflitos inerentes aos projetos colaborativos a partir deles pretendemos repensar o espaço comunicacional ativado por esses grupos, buscando na descentralização dos discursos, a potência dos dissensos. Pretendemos, com esse panorama iluminar nas ações de participação efetiva, não as novas respostas ao projeto de democratização ou inclusão de culturas periféricas, mas novas perguntas sobre o antigo problema acerca da colonização cultural da arte

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A partir do final da década de 1960, no mundo e no Brasil, o fenômeno de crítica sociopolítica com arte tem se desenvolvido expressivamente e apresentado um considerável conjunto em termos de quantidade, mas também de qualidade de produções. De meados da década de 1990 até a presente data, esse fenômeno se apresenta de maneira mais acelerada, e em torno de coletivizações artísticas. Tais coletivizações caracterizam-se por desenvolver ainda mais as aproximações entre a arte, o sociopolítico e o cultural, e também por revelar lugares outros para o desenvolvimento de expressões artísticas e de formas variadas de atuação artística no e sobre o espaço público no sentido de subversão e de crítica sobre os sistemas sociais. A presente dissertação observa o desenvolvimento do fenômeno em suas diferentes nuances ao longo do tempo, bem como faz uma análise apreciativa e investigativa sobre algumas obras individuais e de coletivos. Visa apontar e percorrer as diferentes produções artísticas presente e passado aqui elencadas, dado que incorporam uma visada de crítica sociopolítica com arte, o que nos possibilita observar a potência da arte para tratar questões que emergem dos ambientes sociopolítico e cultural; sua reincidência, variedade, conexões e diferenças

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Esta dissertação se situa no campo de estudos da História da Educação e privilegia o período compreendido entre 1920 e 1941, com vistas a destacar a dimensão educativa dos escritos de Maria Eugenia Celso em diálogo com estudos sobre a história das mulheres no Brasil e no ocidente, com a questão de gênero. Para dar tratamento a esse propósito, investe-se nas possibilidades de pesquisa do texto jornalístico e literário de Maria Eugenia Celso, elencando-se seus escritos na coluna Pagina de Eva do periódico Revista da Semana, reportagens em prol da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino publicados pelo Jornal do Brasil e documentos desta entidade, bem como o livro Diário de Ana Lúcia. A escolha pelos referidos escritos justifica-se pela presença de discursos que encaminham para uma educação da mulher. Nesta perspectiva, neste texto acadêmico, busca-se lançar luz sobre a trajetória da escritora, para que suas obras tenham mais visibilidade. Almeja-se, da mesma forma, possibilitar uma leitura mais aprofundada da sociedade à época tanto quanto da dimensão educativa do impresso para a história das mulheres brasileiras. Neste estudo, destaco a mulher presente no espaço doméstico e no espaço público, abordando diferentes representações da mulher nas primeiras décadas do século XX

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Este trabalho busca analisar a nova dinâmica do processo de integração no Mercosul, caracterizada pelo tratamento de temas sociais como direitos humanos, meio ambiente, saúde e educação, indicando o avanço de uma agenda social de integração que rompe com a tradição comercialista do bloco. O avanço de governos progressistas nos países membros contribuiu para essa nova lógica integradora, tendo estimulado também o aumento dos mecanismos de participação social, abrindo espaço para uma maior presença de atores sociais nas discussões relativas à integração. É objetivo da pesquisa avaliar qual é a efetiva influência desses novos atores no Mercosul, questionando-se a possível existência de uma esfera pública transnacional. Para chegar a uma resposta, o trabalho recorre a variáveis e conceitos como déficit democrático, transparência, representatividade e faz um estudo específico das características e dos meios de articulação de duas categorias sociais no bloco: as centrais sindicais e os empresários.

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Wydział Nauk Społecznych

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Arquitetura e Urbanismo

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This thesis explores the evolution of the concept of traditional Chinese femininity in relation to women’s lives in ancient China (221 BCE – A.D.1840). It proposes that the traditional Chinese femininity had been trying to seek a balance between the permanent principles and contingency plans for the stability and development of the society, which caused women’s humiliation and freedom. In reality, politicians and thinkers in ancient China had been transforming the concept of femininity itself to make it more adaptable to the social conditions of that time. This may be discussed in terms of three aspects. Firstly, the traditional concept of Chinese human relationships, including the ethical order, always emphasised the influence of individual behaviour on others and the overall stability and linked development of family, society and nation. Thus, both men and women, must be placed within this interrelated, interacting and cooperating relationship. Secondly, the association of family and country created an overlap of family and public affairs, which, objectively, facilitated the movement of women from the inner to the public arena. Thirdly, the notions of political and ethical morality and of men’s virtues and women’s virtues were integrated because of the union of family and nation. Therefore, typically virtuous women could be a source of encouragement for men and, furthermore, men formulated their virtues in the public space by formulating women’s virtues in the private space. The shaping of the gender image and concept of women in ancient China reflected the country’s changing cultural and gender norms. Chinese femininity and lifestyles, like Chinese history, were a continuous presence in the society but were also constantly changing. Through this study, it could be noted that Chinese women were not hidden and that their subjectivity and the concepts motivating them were not merely devised by a male-dominated society and culture.

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The recreational lives of teenagers in Ireland has been the subject of much debate in recent years. The subject has received much attention from academics, particularly in the UK and the US. In Ireland there is a dearth of research on, and a poor understanding of teenagers recreational lives. Additionally much of the research from the UK and the US to date has been focused on teenagers’ use of the street for recreation, arguing that teenagers are increasingly pushed out of public space. The research frequently emphasises teenagers’ resistance against adult hegemony. This thesis explores the recreational geographies of teenagers living in two socially and economically distinct neighbourhoods in Cork. It seeks to fill in gaps in knowledge of teenagers recreational lives in Ireland and contribute to geographical wisdom on teenagers’ geographies. Using a mixed method approach and a variety of thinking tools this research shows that teenagers living in Cork are growing up in a revanchist society. The thesis demonstrates how teenagers’ recreational practices are currently being configured in Irish society, unfolding strategies of dominance and affection which construct and regulate the recreational lives of teenagers. The effects of revanchism on teenagers’ experiences of outdoor space for recreation are also pursued. Furthermore the socio-spatial contingencies of teenagers’ recreational lives and revanchism are probed throughout the thesis, but in greater depth in the final chapters. The work also addresses an under-researched aspect of young people’s recreational - relationships with pets. Lastly, the subject of teenagers’ right to urban space is critically analysed.

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*This extract is from Gay P. Crowther's description of the Randall Court pathway (Cowther 1985).

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Yamina Benguigui is a pioneer in the representation of Maghrebi immigration to France, and has produced a number of works of documentary and fictional film on the subject. This article discusses her fictional film Inch'Allah dimanche (2001). The film portrays the trajectory of a young woman, Zouina, who takes her children and mother-in-law to join her husband in France. The film is unique for its close focus on the space of the home, and the negotiation of gendered spaces within the strict confines set by Zouina's husband. In this article, I consider Zouina's tentative steps towards emancipation from these confines, focusing on preconceived notions of gendered spaces across different cultures. I consider possible interpretations of the final moment of wounding in the film, in which Zouina breaks through a window with her bare hands, destroying the barrier between the interior, private space of the home and the exterior, public space of the street.

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The study of urban and landscape history has recently questioned the peripheral condition of certain areas and re-examined them as valuable parts of an international network . Meanwhile, the regeneration of urban waterfronts appears increasingly in the spotlight globally , while the re-use of the waterfront as public space actually began more than a century ago.
Buenos Aires is an example of a peripheral city, where waterfront parks at the end of the nineteenth century were the product of international influences combined with local conditions, needs and expertise. This paper will analyse the process of translation of landscape design on Buenos Aires’ waterfront while outlining the significance of waterfront parks for civilising the growing urban population.

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In 1989, the Irish architectural practice O’Donnell and Tuomey were commissioned to build a temporary pavilion to represent Ireland at the 11 Cities/11 Nations exhibition at Leeuwarden in the Netherlands. Citing Peter Smithson, John Tuomey suggested the pavilion, which drew inspirations from the forms and materials of the modern Irish barn, embodied an intention ‘not just to build but to communicate’. Its subsequent reassembly for the inauguration of the Irish Museum of Modern Art in the courtyard of the seventeenth-century Royal Hospital Kilmainham in Dublin in 1991, drew comparisons between the urban sophistication of this colonial building, its svelte new refit, and the rural expression of O’Donnell + Tuomey’s barn. It was, one critic recently noted, as if ‘a wedding had been crashed by a country cousin who had forgotten to clean his boots’.
It has been argued that temporary or ephemeral pieces of architecture, unburdened by the traditional constraints of firmitas or utilitas, have the ability to offer a concise distillation of meaning and intention. Approaching the qualities of rhetoric, such architectures share similarities with the monument and yet differ in fundamental ways. Their rapid construction in lightweight materials can allow for an almost instantaneous negotiation of zeitgeist. And, unlike the monument, from the outset the space and form of these installations is designed to disappear.
This paper analyses the ephemeral architectures of Dublin in the modern period contextualising their qualities and intentions as they manifest themselves across colonial, post-colonial and contemporary epochs. It finds origins in the theatrical sets of the late eighteenth century and traces their movements into the semi-public sphere of the pleasure garden and finally into the theatre of the streets. It is here that temporary architecture in the city has been at its most potent, allowing the amplification or subversion of the meanings of much larger spaces. Historically, much of Dublin’s most conspicuous instances of ephemeral architecture have been realised as a means of articulating mass spectacle in political, religious or nationalistic events. And while much of this has sought to confirm dominant ideologies, it has also been possible to discern moments of opposition.
The contemporary period, however, has arguably witnessed a shift in ephemeral architectures from explicitly representing ‘positive ideologies’ towards something more oblique or nebulous. This turn towards abstraction in form and space has rendered an especially communicative form of architecture particularly elusive. By examining continuities within the apparent disjuncture between historical and contemporary examples, this paper begins to unpick the language of recent ephemeral architecture in Dublin and situate it within wider global trends where political and economic imperatives are often simultaneously obscured and expressed in public space by a vocabulary of universality. As Jurgen Habermas has suggested, the contemporary value given to the transitory and the ephemeral ‘discloses a longing for an undefiled, immaculate and stable present’.

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This paper investigates how spatial practices of Public art performance had transformed public space from being a congested traffic hub into an active and animated space for resistance that was equally accessible to different factions, social strata, media outlets and urban society, determined by popular culture and social responsibility. Tahrir Square was reproduced, in a process of “space adaptation” using Henri Lefebvre’s term, to accommodate forms of social organization and administration.205 Among the spatial patterns of activities detected and analyzed this paper focus on particular forms of mass practices of art and freedom of expression that succeeded to transform Tahrir square into performative space and commemorate its spatial events. It attempts to interrogate how the power of artistic interventions has recalled socio-cultural memory through spatial forms that have negotiated middle grounds between deeply segregated political and social groups in moments of utopian democracy. Through analytical surveys and decoding of media recordings of the events, direct interviews with involved actors and witnesses, this paper offers insight into the ways protesters lent their artistry capacity to the performance of resistance to become an act of spatial festivity or commemoration of events. The paper presents series of analytical maps tracing how the role of art has shifted significantly from traditional freedom of expression modes as narrative of resistance into more sophisticated spatial performative ones that take on a new spatial vibrancy and purpose.