800 resultados para Prunus myrtifolia
Resumo:
A necessidade de frio de seis cultivares de pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] foi estudada em plantas de um e dois anos, em vasos, submetidas a 150; 300; 450 e 600 horas a 2ºC, e em ramos coletados periodicamente em plantas sob condições de frio natural, a campo. Considerando os resultados obtidos nos dois experimentos, estima-se que a necessidade de frio de 'Precocinho' é em torno de 300 horas a 2ºC, equivalente a 150 unidades de frio (UF) pelo modelo de Utah, ou próxima a 200 horas abaixo de 12ºC; para 'Eldorado' e 'Rio grandense', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 365 horas abaixo de 12ºC; para 'BR-1', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 418 horas abaixo de 12ºC; e para 'Planalto' e 'Della Nona', acima de 600 horas a 2ºC (>300 UF). Não foi possível estabelecer a necessidade de frio abaixo de 12ºC para 'Della Nona'.
Resumo:
O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como grande produtor brasileiro, sendo que 50% dos pomares se encontram na Metade Sul do Estado. Um dos principais problemas do pessegueiro é o tamanho dos frutos e a produção em épocas concentradas que dificultam a comercialização. Com o intuito de aumentar o tamanho e expandir o período de colheita do fruto, estudou-se o efeito de aplicações de auxinas e da execução da incisão anelar (I.A.) em ramos do pessegueiro 'Diamante'. A avaliação foi realizada no ano agrícola de 1999-2000, na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, na latitude 30º39'S, longitude 51º06'W e a altitude de 46 metros. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e uma planta por parcela, com os seguintes tratamentos: 1) 10 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 2) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 3) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina; 4) 20 mg.L-1 3,5,6-TPA álcool amina + (I.A.); 5) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre; 6) 30 mg.L-1 3,5,6-TPA ácido livre + (I.A.); 7) 25 mg.L-1 2,4-DP éster; 8) 50 mg.L-1 2,4-DP éster; 9) 75 mg.L-1 2,4-DP éster; 10) 50 mg.L-1 2,4-DP éster + (I.A.); 11) Incisão Anelar (I.A.) e 12) Testemunha. Os resultados demonstraram que os tratamentos com auxinas e (I.A.) não aumentaram o peso total de frutos por planta. Os tratamentos com auxinas, especialmente o 3,5,6-TPA 30 mg.L-1 ácido livre, com (I.A.) ou não, anteciparam a colheita em cerca de 20 dias. O tratamento com 30 mg.L-1 de 3,5,6-TPA ácido livre, associado à incisão anelar, resultou em incrementos de diâmetro e comprimento dos frutos em relação à testemunha, porém não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Os tratamentos 3,5,6 TPA 20 mg.L-1 e 2,4 DP (Éster) 75 mg.L-1 anteciparam a colheita em 20 dias e não diferiram estatisticamente do tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre. A distribuição dos frutos de primeira categoria foi superior para os tratamentos 30 mg.L-1 3,5,6 TPA ácido livre + (I.A.) e 20 mg.L-1 de 3,5,6-TPA (álcool amina), embora não diferindo estatisticamente da testemunha.
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A herdabilidade da necessidade de calor para antese e brotação em pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] foi estudada em ramos de 16 cultivares e seleções de baixa, média e alta necessidade de calor e 11 progênies oriundas de hibridações entre elas. Os ramos foram submetidos, previamente, a 2 ºC por 500 horas para satisfazer a necessidade de frio. O valor estimado da herdabilidade média para a necessidade de calor em gemas florais foi de 45% e 57%, em 1999 e 2000, respectivamente. Para gemas vegetativas, o valor estimado foi de 30%, em 1999. 'BR-1', 'Barbosa', 'Chula', 'Chinoca' e 'Eldorado' transmitem melhor o caráter necessidade de calor para as progênies do que os demais genótipos estudados. Os registros observados suportam um modelo de herança quantitativa com genes de maior efeito para menor necessidade de calor. A seleção de indivíduos com maior necessidade de calor para floração tende a retardar a floração sem, contudo, retardar com a mesma intensidade a época de brotação.
Resumo:
Este trabalho foi realizado nos anos de 2000 e 2001, em um pomar comercial de pessegueiro 'Marli', no município de São Jerônimo, RS, latitude 30º05'52" S, longitude 51º39'08" W e altitude de 46 metros. A população de Grapholita molesta (Busck, 1916) foi monitorada com o objetivo de comparar as técnicas de controle preconizados no sistema de Produção Integrada (PI) e Convencional (PC), bem como seus reflexos nos danos em frutos e plantas de cada sistema. Em ambos os anos, o uso de monitoramento na PI mostrou-se eficiente para diminuir a população a níveis baixos e dentro do limite de três aplicações de inseticidas para o controle do inseto, quando comparado com a PC. Neste tipo de produção, as aplicações foram realizadas a cada 10 dias a partir de outubro, em um total de sete aplicações no primeiro ano e nove no segundo. Com relação aos danos em frutos e ponteiros, o monitoramento na PI permitiu um controle tão eficiente quanto na PC, com a vantagem da diminuição do número de aplicações dos agroquímicos. O monitoramento mostrou-se eficiente na redução do número de aplicações de agroquímicos, com considerável redução nos custos de produção de pêssego e menor impacto sobre o meio ambiente.
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Marcadores moleculares têm sido amplamente utilizados nas mais variadas espécies frutíferas para análise de "fingerprinting", para o processo de certificação de material vegetal e como ferramenta auxiliar em programas de melhoramento genético, para acessar a variabilidade genética entre genótipos. Dado a importância da cultura da ameixeira para a região Sul do Brasil, o presente trabalho teve por finalidade contribuir para a caracterização genético-molecular de 17 cultivares. As cultivares foram analisadas com 12 marcadores RAPD, que produziram 187 polimorfismos. O marcador OP A20 foi o mais polimórfico, produzindo 26 perfis diferentes. A análise de agrupamento, realizada com o método UPGMA, produziu um dendrograma que permitiu uma clara separação das cultivares em três grupos, correspondentes às suas respectivas espécies, Prunus salicina, Prunus domestica e Prunus cerasifera. O alto grau de polimorfismo detectado pelos marcadores RAPD confirma o potencial da técnica na análise de "fingerprinting" e sua utilidade na estimativa da variabilidade genética entre cultivares de ameixeira.
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Considerando a necessidade de buscar técnicas mais eficientes na produção de mudas de pessegueiro, realizou-se o presente trabalho, com o objetivo de verificar o potencial de enraizamento de estacas, semilenhosas e lenhosas, de seis cultivares de pessegueiro (BR 3, Chula, Coral, Eldorado, Marli e Sinuelo), tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 1500 e 3000 mg.L-1 (imersão da base da estaca por 5 segundos), comparadas com uma testemunha (sem AIB). Foram utilizadas estacas com 20 cm de comprimento, coletadas em dezembro/2000 (semilenhosas com 4 folhas) e abril/2001 (lenhosas sem folhas). A estaquia foi realizada em tubetes plásticos, contendo casca de arroz carbonizada e mantidas durante 90 dias em estufa equipada com nebulização intermitente. O uso do AIB aumentou, para todas as cultivares e tipos de estacas, a sobrevivência e a porcentagem de enraizamento. A concentração de 1500 mg.L-1 foi considerada suficiente, proporcionando enraizamento entre 65,3 % a 97,2 % (estacas vivas + mortas) e 27,9 % a 88,9 % de estacas vivas enraizadas. Nesta dose, considerando apenas estacas vivas, as maiores porcentagens de enraizamento foram verificadas nas cvs. Chula, Sinuelo e Marli, com estacas semilenhosas, e nas cvs. Chula e Eldorado, utilizando estacas lenhosas. Por permitir maior facilidade de manuseio, devido à ausência de folhas e menor taxa de mortalidade, as estacas lenhosas, coletadas em abril, são mais indicadas para a produção de mudas.
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Foi realizada a caracterização genética das cultivares de pêssego Tropical e Douradão pelo método RAPD, em comparação com 'Dourado-1', 'Tutu', 'Maravilha', 'Rubro-sol', 'Flordaprince', 'Aurora-1' e 'Talismã' do Banco Ativo de Germoplasma de Frutas de Caroço do IAC, mantido no Núcleo de Agronomia de Capão Bonito, utilizando DNA extraído de folhas jovens. Foram obtidos 31 marcadores genéticos a partir dos primers altamente polimórficos OPAD10, OPAE04, OPAE07, OPAE09, OPAE11, OPAJ04 e OPAJ06, selecionados de 96 primers avaliados. Os marcadores RAPD utilizados indicaram eficientemente o grau de parentesco entre cultivares, exceto em cultivares originadas de polinização livre. Verificou-se que, mesmo entre as cultivares irmãs como 'Tutu' e 'Talismã', encontrou-se certa distância genética (0,29), mostrando que por RAPD é possível caracterizar-se germoplasma aparentado. 'Tropical' e 'Douradão' foram bem caracterizados em relação aos parentais e demais cultivares, com as distâncias genéticas variando de 0,26 a 0,89.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de enraizamento de estacas herbáceas de pessegueiro das cultivares Delicioso Precoce, Jóia 1 e Okinawa através de diferentes métodos de aplicação exógena de ácido indolbutírico (AIB). As estacas foram obtidas em setembro de 2001 e, após o preparo, foram submetidas aos tratamentos constituídos por dois métodos de aplicação de AIB: imersão rápida da base das estacas em soluções concentradas (0; 1250; 2500 e 3750mg.L-1) por 5 segundos e imersão lenta em soluções diluídas (0; 100; 200 e 300mg.L-1) por 24 horas. Observou-se que a cultivar Jóia 1 apresentou maior enraizamento (37,3%), embora esta tenha sido estatisticamente igual à Okinawa (20,8%), ambas tratadas com soluções concentradas de AIB. Em geral, o método de imersão rápida demonstrou melhores resultados nas variáveis avaliadas neste trabalho.
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A ameixeira 'Santa Rosa' apresenta alta produtividade, ótimo sabor e aparência dos frutos para a comercialização. No entanto, por ser altamente suscetível à escaldadura das folhas (Xylella fastidiosa Wells), esta variedade apresenta problemas de cultivo no sul do Brasil. As técnicas de cultura in vitro permitem propagar e rapidamente espécies de interesse, além de permitir a limpeza de patógenos e a produção de matrizes com qualidade genética e sanitária comprovada. Porém, o uso prático da propagação in vitro requer a otimização das condições de cultura para cada espécie e/ou variedade. Dentre os fatores que mais influenciam a micropropagação, estão as citocininas, com destaque para o BAP. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o potencial de multiplicação in vitro da ameixeira 'Santa Rosa' sob diferentes concentrações de BAP. Após três subculturas em meio MA1, segmentos nodais com 0,5-1,0 cm foram submetidos a diferentes concentrações de BAP (0,5; 1,0; 2,0 e 3,0 mg.L-1). Os resultados mostraram que não ocorreram diferenças significativas no número de brotos para as diferentes concentrações de BAP testadas. No entanto, o maior número de brotos por explante (3,6) obteve-se na concentração de 2,0 mg.L-1 e a maior altura média dos brotos foi obtido na concentração de 0,5 mg.L-1 de BAP. Concentrações maiores que a 0,5 mg.L-1 de BAP inibiram o crescimento dos brotos. A micropropagação da ameixeira 'Santa Rosa' a partir de ápices caulinares e gemas laterais em meio de cultura MA1 mostrou-se eficaz.
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A produção de mudas de frutíferas perenes está baseada na multiplicação vegetativa por manter as características da planta de origem. No pessegueiro, as mudas são obtidas por enxertia de gema ativa. Como não existem relatos de utilização da alporquia na multiplicação do pessegueiro, este trabalho teve como objetivo avaliar sua eficiência na propagação desta frutífera. O experimento foi realizado na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, nos meses de junho a setembro de 2001 com as cultivares Chirua e Maciel. A alporquia foi realizada em quatro épocas. As plantas, na época I (06-06), apresentavam-se dormentes. Nas demais épocas, apresentavam flores no estádio de balão ou abertas (épocas II e III - 26-06 e 16-07), enquanto, na época IV (08-08), possuíam brotações e frutos em desenvolvimento. Foi retirado um anel entre 1,0 e 1,5 centímetro de largura da casca de cada ramo com um canivete de enxertia. Em cada ferimento, foram colocadas quatro gotas do ácido indolbutírico (3000 mg.L-1). Houve 100% de enraizamento. Em todos os ramos das duas cultivares, ocorreu a formação de raízes vigorosas e em grande número. Nas alporquias realizadas na época I, as raízes apresentaram maior ramificação. Os resultados foram satisfatórios, indicando que o método pode ser utilizado com sucesso no pessegueiro, principalmente em trabalhos de pesquisa que necessitem de um pequeno número de plantas idênticas geneticamente.
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A propagação do pessegueiro no Brasil baseia-se na enxertia de cultivares-copa em porta-enxertos propagados por sementes, e uma alternativa de propagação para esta frutífera poderia ser a estaquia. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de enraizamento de estacas semilenhosas de cultivares de pessegueiro através da aplicação de 2,6-di-hidroxiacetofonona (2,6-DHAP) antes do tratamento com AIB (ácido indolbutírico). As estacas foram preparadas a partir de ramos coletados das cultivares Delicioso Precoce, Jóia 1 e Okinawa, em dezembro de 2001, para serem tratadas na base com 2,6-DHAP (0 e 300mg L-1), por 4h, em aeração e depois com AIB (200mg L-1 e 2500mg L-1). As estacas foram plantadas em bandejas de poliestireno expandido com vermiculita fina e colocadas em casa de nebulização, por 45 dias. A aplicação de 300mg L-1 de 2,6-DHAP antes da aplicação de 200mg L-1 de AIB em estacas de 'Okinawa' proporcionou aumentos nos resultados das características de maior relevância para a propagação por estacas e pode ser uma técnica interessante para a estaquia em pessegueiro.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da película de fécula de mandioca 3% e de sacos plásticos de polietileno de baixa densidade na conservação da qualidade pós-colheita de pêssegos 'Aurora 2' armazenados sob refrigeração (9 + 1ºC e 90 + 5% UR) por 10 dias. O experimento foi realizado no DCA/Ufla, em Lavras-MG. A fécula 3% induziu maior perda de massa, comprometendo a qualidade final do fruto e tendo vida útil de apenas 6 dias. O uso do polietileno reduziu a perda de massa e manteve a firmeza, diminuindo a solubilização das pectinas.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos porta-enxertos Aldrighi, Flordaguard, Hansen 2168, Okinawa, Pavia Moscatel, Tsukuba 1 e Umezeiro sobre o comportamento da cv. Granada, nas condições do Sul do Brasil. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas. Durante o período de execução do experimento, foram avaliados diâmetro do tronco, volume da copa, peso fresco do material vegetal retirado nas podas verde e de inverno, índice de intensidade de poda, data de plena floração, comprimento do período de floração, peso médio das frutas, produção por planta, produção estimada por hectare, eficiência produtiva, sólidos solúveis totais e firmeza de polpa das frutas. As avaliações permitiram concluir que os porta-enxertos mais vigorosos conferem maior diâmetro do tronco e volume de copa, bem como maior produção às plantas; a maior produção obtida nas plantas sobre porta-enxertos mais vigorosos não afeta o peso médio das frutas. Pela resistência a fitonematóides e o comportamento observado neste estudo, os porta-enxertos Tsukuba 1 e Okinawa podem ser indicados como porta-enxertos potenciais para a cultura do pessegueiro nas condições do Sul do Brasil.
Resumo:
O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como maior produtor brasileiro. Um dos aspectos mais importantes na produção de alimentos da atualidade é a redução no uso de agroquímicos, com menor contaminação do ambiente e riscos reduzidos de resíduos. Este trabalho visou a comparar os sistemas de Produção Convencional (PC) e Integrada (PI) de pêssegos e foi realizado no ano de 2001, no município de São Jerônimo - RS, latitude 30°05'52" S, longitude 51°39'08" W e altitude de 46 metros. Áreas de um pomar comercial da cv. Marli foram avaliadas em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta. Na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de manejo preconizadas pelas Normas de Produção Integrada de Pêssegos (NPIP) e, na área conduzida no sistema de PC, as plantas foram manejadas de acordo com as práticas comumente utilizadas pelo produtor. A produção de pêssegos, em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta; entretanto, as frutas apresentaram maior peso médio. A maioria dos pêssegos da PI foram classificados como CAT I (diâmetro superior a 57 mm). As frutas produzidas na PC são, na maioria, de CAT II (de 48 a 57 mm). A qualidade pós-colheita não apresentou diferenças em relação à acidez, firmeza e cor. Com base nestes resultados, podemos concluir que é possível produzir pêssegos de qualidade com produtividade no sistema de PI.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da pulverização pré-colheita com ácido giberélico (GA3) e aminoetoxivinilglicina (AVG) na queda pré-colheita, maturação e qualidade de pêssegos, da cultivar Rubidoux. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições, consistindo de seis tratamentos, resultantes da combinação de duas doses de GA3 (0 e 100 mg L-1) e três doses de AVG (0; 75 e 150 mg L-1). O GA3 e o AVG foram pulverizados cerca de seis e três semanas antes do início da colheita comercial dos frutos, respectivamente. Tratamentos envolvendo a combinação de GA3 (100 mg L-1) e AVG (75 e 150 mg L-1) retardaram a maturação dos frutos na colheita e durante o armazenamento refrigerado (4 semanas a 0-2ºC/90-95% UR), ocasionando maior retenção de cor verde da casca, menor redução da firmeza de polpa, menor aumento no teor de sólidos solúveis totais e menor redução na acidez titulável. De forma geral, os efeitos mais expressivos foram observados para tratamentos com GA3 100 mg L-1 do que para tratamentos com AVG 75 e 150 mg L-1. O tratamento com GA3 100 mg L-1 também reduziu o número de frutos com rachaduras e podridões, aumentou o peso médio de frutos na colheita e reduziu a incidência de escurecimento da polpa após armazenamento refrigerado. O AVG aumentou a incidência de frutos rachados.