1000 resultados para Programa Saúde da Família


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O Programa de Saúde da Família (PSF) foi formulado como uma estratgia para transformao do modelo de ateno saúde no Brasil apresenta-se como uma reorientao do modelo assistencial a partir da ateno bsica, em conformidade com os princpios do Sistema nico de Saúde. A grande importncia que a Estratgia de Saúde da Família representa no cuidado da ateno primria, justifica o projeto de interveno desenvolvido na Unidade Bsica de Saúde do Bairro Industrial, Municpio de Viana, estado do Esprito Santo, que possua uma equipe de saúde no organizada e sem estruturao do trabalho de acordo com o ESF (Estratgia de Saúde da Família). Como objetivo principal desse projeto de interveno est a reestruturao do trabalho da Equipe de Saúde da Unidade de Industrial, com a finalidade de reorganizar o trabalho com base na Estratgia de Saúde da Família. Realizado orientao da equipe de saúde, implantao das reunies de equipe, organizao da agenda, implantao dos grupos de promoo saúde e a conscientizao dos usurios e comunidade. Com a interveno desse projeto, observou-se a melhora na qualidade do atendimento populao e organizao do trabalho de equipe na unidade trabalhada.

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Embora a poltica de saúde bucal no Municpio de Diadema, SP, no perodo de 1972 a 2007, objeto deste artigo, tenha acompanhado o processo de transformao das prticas do setor no Brasil, sua evoluo nesta cidade industrial na Regio Metropolitana da Grande So Paulo foi marcada pela singularidade do processo histrico local. Neste artigo analisa-se essa evoluo, relacionando-a com o processo de lutas sociais que levou criao do Sistema nico de Saúde (SUS) e com as polticas nacionais, estaduais e municipais de saúde bucal. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo exploratrio. Os dados foram obtidos em documentos oficiais e fontes bibliogrficas variadas e por meio de entrevistas semiestruturadas com prefeitos, secretrios municipais de saúde, coordenadores de saúde bucal e cirurgies dentistas que vivenciaram as diversas fases das polticas de saúde bucal no municpio. Identificam-se as caractersticas mais marcantes na organizao das prticas assistenciais em saúde desenvolvidas na cidade, localizando-as no cenrio estadual e nacional. Conclui-se que, no obstante a consolidao da insero da saúde bucal no SUS e a experincia adquirida no Municpio com a gesto dessa modalidade assistencial, tambm em Diadema observam-se dificuldades para superar o modelo de ateno focado nos grupos populacionais tradicionalmente priorizados, com destaque para escolares, pr-escolares e bebs. Nesse sentido, Diadema compartilha com os demais municpios brasileiros o desafio de reestruturar a ateno bsica em saúde bucal, superar o tradicional modelo da odontologia escolar e criar novas possibilidades, como a abordagem familiar, com a finalidade de assegurar a universalidade e a integralidade da ateno.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantao do Programa de Saúde da Família sobre o controle da hipertenso arterial, em uma Unidade Bsica de Saúde. MTODOS: Foram selecionados 135 pacientes com o diagnstico confirmado de hipertenso, 45 de cada equipe da Unidade Bsica de Saúde, que iniciaram o tratamento entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, com seguimento at julho de 2005, em Salvador, Bahia. Comparou-se a presso arterial no incio e no fim do perodo de observao e sua associao com fatores de risco cardiovascular, e com as variveis gnero, idade, ndice de massa corporal, nmero de consultas, quantidade de medicamentos anti-hipertensivos usados por paciente, escolaridade e renda familiar. Os dados foram expressos em valores absolutos, percentagem, mdia e desvio-padro e foram realizados os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. RESULTADOS: As mdias da presso arterial inicial e final foram 155,9&plusmn;24,1/95,3&plusmn;13,9 mmHg e 137,2&plusmn;16,1/85,7&plusmn;8,7 mmHg (p<0,01), respectivamente. No incio do tratamento, 28,9% dos hipertensos tinham nveis pressricos controlados (<140/90 mmHg) contra 57% no final do perodo observacional (p<0,01). A mdia de consultas nesse perodo foi de 10,1&plusmn;3,9, com 91,8% de adeso. Identificou-se uso de dois anti-hipertensivos por 50,4% e uso de um medicamento por 35,6% dos pacientes. As prevalncias dos demais fatores de risco avaliados quando da admisso no programa foram sobrepeso/obesidade (71,9%), dislipidemia (58,5%) e diabetes/intolerncia a glicose (43,7%). Os resultados por equipe foram comparveis. CONCLUSES: O impacto da implantao do Programa de Saúde da Família trouxe melhoria do controle da hipertenso arterial, mas os fatores de risco associados permaneceram acima dos nveis atualmente recomendados, necessitando controle adequado.

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OBJETIVO: Identificar variveis associadas a internaes sensveis ao cuidado primrio. MTODOS: Inqurito de morbidade hospitalar realizado com amostra aleatria de 660 pacientes internados em enfermarias de clnica mdica e cirrgica de hospitais conveniados com o Sistema nico de Saúde, em Montes Claros, MG, de 2007 a 2008. Foram realizadas entrevistas com os pacientes e seus familiares utilizando formulrio prprio e pesquisa aos pronturios. A definio das condies consideradas sensveis ao cuidado primrio baseou-se na lista do Ministrio da Saúde. A associao entre variveis socioeconmicas e de saúde com as internaes sensveis foi analisada utilizando-se anlises bivariadas e de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: O percentual de internaes sensveis ao cuidado primrio no grupo estudado foi de 38,8% (n=256). As variveis que se mantiveram estatisticamente associadas com as condies sensveis ao cuidado primrio foram: internao prvia (OR=1,62; IC 95%: 1,51;2,28), visitas regulares a unidades de saúde (OR=2,20; IC 95%: 1,44;3,36), baixa escolaridade (OR=1,50; IC 95%: 1,02;2,20), controle de saúde no realizado por equipe de saúde da família (OR=2,48; IC 95%: 1,64;3,74), internao solicitada por mdicos que no atuam na equipe de saúde da família (OR=2,25; IC 95%: 1,03;4,94) e idade igual ou superior a 60 anos (OR=2,12; IC 95%: 1,45;3,09). CONCLUSES: As variveis associadas s internaes sensveis so sobretudo prprias do paciente, como idade, escolaridade e internaes prvias, mas o controle regular da saúde fora da Estratgia de Saúde da Família duplica a probabilidade de internao.

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OBJETIVO: Compreender como enfermeiras da Estratgia Saúde da Família vivem a superposio de atribuies e construo da autonomia tcnica. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa qualitativa realizada com 22 enfermeiras em Recife, PE, entre agosto de 2005 e novembro de 2006. A partir de avaliao da gerncia (acesso geogrfico, conflitos na equipe, entre equipe e distrito, entre equipe e comunidade e violncia pblica na rea), em cada um dos seis distritos sanitrios foram selecionadas quatro equipes. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Os principais temas no roteiro referiram-se a expectativas e relevncia do trabalho, organizao e processo de trabalho e sentimentos sobre as prticas. Os resultados foram interpretados sob a perspectiva do burnout. ANLISE DOS RESULTADOS: Foi recorrente a opinio das enfermeiras sobre nmero excessivo de famílias, suporte organizacional insuficiente e presses advindas de demandas insatisfeitas dos usurios. A sobreposio de assistncia e administrao provocou sobrecarga, gerando ansiedade, impotncia, frustrao e sentimento de ser injustiada na diviso de tarefas na equipe. A dimenso clnica da prtica motivou insegurana de natureza tcnica e tica, alm de satisfao pelo poder e prestgio conquistados pela categoria profissional. A formao mdica especializada representou um obstculo para concretizar a interdependncia da autonomia e responsabilidade. Foram relatados estresse, insatisfao, adoecimento fsico e mental, reconhecimento da relevncia do trabalho e importncia do prprio desempenho e baixo envolvimento laboral. CONCLUSES: Diante da falta de expectativa de mudanas em curto prazo, a sobreposio de baixa realizao profissional e esgotamento provocam atitudes negativas, indicando a importncia da promoo da saúde para ampliar a possibilidade de interferncia e mudana nas condies de trabalho.

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OBJETIVO: Analisar a percepo de profissionais da Estratgia de Saúde da Família sobre prticas integrativas e complementares. MTODOS: Estudo com 177 mdicos e enfermeiros a partir de um questionrio auto-aplicado em 2008. As variveis desfecho foram "interesse pelas prticas integrativas e complementares" e "concordncia com a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares". Sexo, idade, graduao, ps-graduao, tempo de formado e de trabalho, possuir filhos, oferta de prticas integrativas e complementares no local de trabalho e uso de homeopatia ou acupuntura compuseram as variveis independentes. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado e teste exato de Fisher. RESULTADOS: Dezessete centros de saúde ofereciam prticas integrativas e complementares; 12,4% dos profissionais possuam especializao em homeopatia ou acupuntura; 43,5% dos mdicos eram especialistas em medicina de família e comunidade/saúde da família. Dos participantes, 88,7% desconheciam as diretrizes nacionais para a rea, embora 81,4% concordassem com sua incluso no Sistema nico de Saúde. A maioria (59,9%) mostrou interesse em capacitaes e todos concordaram que essas prticas deveriam ser abordadas na graduao. A concordncia com a incluso dessas prticas mostrou-se associada significativamente com o fato de ser enfermeiro (p = 0,027) e com o uso de homeopatia para si (p = 0,019). Interesse pelas prticas complementares esteve associado a usar homeopatia para si (p = 0,02) e acupuntura para familiares (p = 0,013). CONCLUSES: Existe aceitao das prticas integrativas e complementares pelos profissionais estudados, associada ao contato prvio com elas e possivelmente relacionada residncia/especializao em medicina de família e comunidade/saúde da família.

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OBJETIVO: Analisar o efeito da Estratgia Saúde da Família na vigilncia de bitos infantis. MTODOS: Estudo ecolgico de mltiplos grupos, tendo municpios do Estado da Bahia no ano de 2008 como unidade de anlise. Os 3.947 bitos analisados foram obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade e a meta mnima de investigao considerada foi de 25% dos bitos. Foram utilizados modelos de regresso logstica bivariado e mltipla, ajustados por variveis sociodemogrficas e de organizao de servios. RESULTADOS: Em 48,9% dos municpios houve investigao de pelo menos um bito infantil e em 35,5% foi alcanada a meta mnima de investigao. Nos modelos bivariados para avaliao da investigao de pelo menos um bito, foram observadas associaes estatisticamente significantes com maior porte populacional, maiores valores de ndice de Desenvolvimento Humano, existncia de Comit de Investigao e de leito obsttrico no municpio; no foram observadas associaes com a cobertura da Estratgia Saúde da Família e existncia de responsvel tcnico no municpio. Na anlise ajustada, a investigao de pelo menos um bito infantil esteve associada a porte populacional (OR = 4,02) e existncia de leito obsttrico (OR = 2,68). O alcance da meta municipal mnima esteve associado apenas com a existncia de leito obsttrico no municpio (OR = 1,76). CONCLUSES: O percentual de bitos de menores de um ano investigados foi inferior ao pactuado na Bahia em 2008. No houve associao entre a cobertura da Estratgia Saúde da Família e essa ao, o que sugere que a Vigilncia de bitos Infantis incipiente no Estado, principalmente quanto sua descentralizao para a ateno primria.

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OBJETIVO: Estimar a incidncia da sfilis congnita e identificar sua relao com a cobertura da Estratgia Saúde da Família. MTODOS: Estudo ecolgico observacional, com componentes descritivos e analticos, desenvolvido por meio de duas abordagens: em srie temporal (2003 a 2008) e focalizando dados de 2008. Os dados secundrios utilizados (epidemiolgicos, demogrficos e socioeconmicos) foram obtidos do Departamento de Informtica do Sistema nico de Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. A anlise de possveis efeitos da implantao dessa Estratgia sobre a preveno da sfilis congnita foi realizada em subgrupos selecionados de municpios, por meio de duas abordagens: a) variao mdia anual da taxa de incidncia de sfilis congnita em diferentes estratos de cobertura da Estratgia, durante o perodo de 2003 a 2008, com clculo do coeficiente de regresso linear simples; e b) anlise de regresso binomial negativa, com dados de 2008, para controle de alguns fatores de confundimento. RESULTADOS: H tendncia de aumento das notificaes de sfilis congnita no Brasil, com desigualdades sociais na distribuio dos casos. Observa-se uma associao negativa entre a incidncia de sfilis congnita em municpios com altas coberturas da Saúde da Família; mas, aps controle de covariveis, esse efeito pode ser atribuvel cobertura de pr-natal e a caractersticas demogrficas dos municpios nos quais essa Estratgia foi prioritariamente implantada. CONCLUSES: Apesar do aumento das coberturas de pr-natal, ainda se observa uma baixa efetividade dessas aes para a preveno da sfilis congnita. No foi identificada uma associao melhor entre o pr-natal realizado pelas equipes da Estratgia Saúde da Família e o controle da sfilis congnita do que aquela associao observada nas situaes em que o pr-natal realizado por outros modelos de ateno.

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OBJETIVO Compreender caracter&#237;sticas da organiza&#231;&#227;o, das condi&#231;&#245;es de trabalho e das viv&#234;ncias subjetivas relacionadas ao trabalhar de dois n&#250;cleos de apoio &#224; sa&#250;de da fam&#237;lia. M&#201;TODOS Estudo de caso realizado entre 2011 e 2012 em dois n&#250;cleos de apoio &#224; sa&#250;de da fam&#237;lia de S&#227;o Paulo, SP. Para coleta e an&#225;lise dos dados, utilizaram-se referenciais te&#243;rico-metodol&#243;gicos da ergonomia e da psicodin&#226;mica do trabalho pautados, respectivamente, na an&#225;lise ergon&#244;mica do trabalho, desenvolvida a partir de observa&#231;&#245;es abertas de diversas tarefas e de entrevistas e na a&#231;&#227;o em Psicodin&#226;mica do Trabalho, realizada por meio de grupos de reflex&#227;o sobre o trabalho. RESULTADOS O trabalho dos N&#250;cleos de Apoio &#224; Sa&#250;de da Fam&#237;lia estudados era constitu&#237;do a partir de a&#231;&#245;es diversificadas e complexas devendo ser compartilhado entre profissionais e equipes envolvidas. Eram utilizadas ferramentas tecnol&#243;gicas inovadoras, pouco adotadas pelos profissionais da aten&#231;&#227;o prim&#225;ria em sa&#250;de, e os par&#226;metros e instrumentos de produtividade n&#227;o davam conta da especificidade e complexidade do trabalho realizado. Tais situa&#231;&#245;es exigiam rearranjos organizacionais constantes, sobretudo entre os N&#250;cleos de Apoio e as Equipes de Sa&#250;de da Fam&#237;lia, provocando dificuldades na realiza&#231;&#227;o do trabalho e na pr&#243;pria constitui&#231;&#227;o identit&#225;ria dos profissionais estudados. CONCLUS&#213;ES Procurou-se dar maior visibilidade aos processos de trabalho do N&#250;cleo de Apoio &#224; Sa&#250;de da Fam&#237;lia de forma a contribuir para avan&#231;os da pol&#237;tica p&#250;blica de aten&#231;&#227;o prim&#225;ria &#224; sa&#250;de. A introdu&#231;&#227;o de mudan&#231;as no trabalho &#233; antes de tudo um compromisso que deve ser permanente e contemplar todos os atores envolvidos.

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Este estudo tem como objetivo descrever comparativamente o comportamento de trs indicadores de saúde: mortalidade infantil; cobertura vacinal/taxa de abandono da vacina DPT e hospitalizaes em menores de 5 anos, em dois Blocos de sete municpios paulistas, com caractersticas scio-econmicas semelhantes, mas diferenciados por terem implantado (Bloco A) e no implantado (Bloco B) o Programa de Saúde da Família (PSF), sendo parmetro para esta comparao os mesmos indicadores de saúde para o Estado de So Paulo. Utilizou-se do clculo e da descrio dos indicadores para cada Bloco estudado, nos seguintes perodos: mortalidade infantil (trinio 1995-997 e 1998-2000), cobertura vacinal bsica (de 1996 a 2000), taxa de abandono da vacina DPT (trinio 1998-2000) e hospitalizaes em menores de cinco anos (trinio 1998-2000). Verificou-se que a implantao do PSF foi um dos fatores que contribuiu para a queda das taxas de mortalidade infantil e abandono da vacina DPT.

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Este estudo objetivou conhecer a concepo de enfermeiras que atuam no Programa de Saúde da Família sobre o desenvolvimento do trabalho em equipe, no que diz respeito articulao das aes dos diversos profissionais que a compem. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com 23 enfermeiras. A anlise dos dados foi realizada com base na Anlise Temtica. Os resultados mostraram que as enfermeiras, em alguns momentos, articulam suas aes com os demais profissionais da equipe. Entretanto, existem fatores que dificultam essa articulao como o excesso de demanda de usurios, a falta de tempo dos profissionais para realizar o planejamento coletivo de suas prticas e desenvolver aes preventivas. Conforme os resultados obtidos, torna-se necessria a reorganizao do processo de trabalho, com intenes da realizao de um trabalho efetivamente integrado.

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Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo, com abordagem qualitativa, objetivando compreender o sistema de significados sobre a finalidade do trabalho de enfermeiros e mdicos das equipes da Saúde da Família, nas cidades de Rio Grande e Pelotas. A entrevista semidirigida, individual e gravada, foi utilizada na coleta dos dados, seguindo-se uma anlise temtica dos depoimentos de 82 participantes. O significado nuclear da finalidade, como fim transmutado em produto do trabalho coletivo, mostrou-se alinhado com a possibilidade de mudanas e aquisio de comportamentos individuais e coletivos saudveis por parte da comunidade, evidenciando-se o componente da eticidade no processo, por meio de categorias como a solidariedade e a compaixo. Disso decorreu, na produo textual, um marcador da condio humana na construo da finalidade do trabalho. Por meio da anlise e discusso crtica da temtica, este estudo contribui para a dimenso macro da formao de competncias e adequao s necessidades sociais de saúde.

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Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido junto a dezesseis equipes de Estratgia de Saúde da Família de Santa Maria (RS), que objetivou identificar os trabalhadores com a Sndrome de Burnout e as variveis associadas a este distrbio. A amostra foi composta por 86 trabalhadores, representando 86,3% dos profissionais (mdico, enfermeiro, tcnico de enfermagem, odontlogo e auxiliar de consultrio dentrio) e 30,2% dos agentes comunitrios de saúde, os quais responderam ao Maslach Inventory Burnout. A idade mdia do grupo foi de 36,949,3 anos, com predominncia do sexo feminino (84,9%). A maioria possui companheiro (68,2%), tem filhos (69,4%), trabalha, em mdia, 3,381,9 anos na equipe e no realiza atividades fsicas (62,8%). Identificaram-se seis trabalhadores (6,9%) com a Sndrome de Burnout, a qual teve associao estatstica significativa (p= 0,034) com a varivel idade jovem. Os mais jovens obtiveram escores superiores nas subescalas de desgaste emocional e despersonalizao do Inventrio de Burnout.

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O objetivo deste estudo foi analisar as situaes de trabalho vivenciadas pelos profissionais da Estratgia Saúde da Família (ESF). Estudo descritivo realizado em Cear-Mirim, Rio Grande do Norte, em 2007. A populao constituiu-se de 190 profissionais da ESF, na qual foi aplicada um questionrio com questes fechadas. Os resultados apontaram que o conhecimento da rea geogrfica adstrita pelos profissionais da ESF foi considerado como um aspecto positivo para a realizao das atividades executadas por 83,2% dos profissionais, e o nmero de famílias acompanhadas por equipe foi considerado como uma dificuldade por 40,5%. Em relao s condies de trabalho, 93,2% referiram a presena de profissionais com perfil em saúde pblica, e 86,8%, indisponibilidade de equipamentos e instrumentos. Dos profissionais que trabalham exclusivamente na ESF, 74% so agentes comunitrios de saúde. O compromisso e a responsabilidade para substituir as prticas tradicionais de assistncia devem ser de todos, havendo a necessidade de interao de fatores histricos, polticos, sociais, econmicos e culturais.

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A pesquisa objetivou analisar a relao entre as singularidades do doente com histria de abandono do tratamento de tuberculose e a ateno dispensada pela equipe de saúde da família luz do conceito de vnculo. A construo do material emprico deu-se por meio de entrevistas gravadas, no perodo de julho a setembro de 2008, utilizando-se a Histria Oral Temtica. Foram entrevistados nove usurios que tiveram o abandono como critrio de encerramento para o tratamento da tuberculose em dois municpios da regio metropolitana de Joo Pessoa, Paraba, Brasil. O estudo foi realizado conforme a tcnica da anlise do discurso. Identificou-se que uma relao teraputica, com partilha de compromissos e valorizao do usurio, fortalece o vnculo e produz a democratizao da gesto do cuidado. Por outro lado, uma relao vertical, com vnculo fragilizado, ope-se ao propsito de uma prtica inter-subjetiva na perspectiva da co-gesto do cuidado.