857 resultados para Professores do ensino secundário


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Tese de mestrado, Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2016

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O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão Estratégica de Recursos Humanos

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Este estudo apresenta uma discussão a respeito de drogas e de alunos usuários de drogas na escola, explorando as Representações Sociais manifestadas por professores que atuam na Rede Estadual de São Paulo, no ensino Médio. O estudo resgata aspectos históricos e sociais que influenciaram representações sociais sobre drogas em diferentes contextos da sociedade, na perspectiva de buscar compreender a maneira como atualmente elas se apresentam. Discute aspectos conceituais da Teoria das Representações Sociais a partir de Moscovici, considerando contribuições de Jodelet, e outros autores. Os dados coletados por meio de questionários e entrevistas foram analisados com o auxílio de dois softwares, o ALCESTE para análise lexical e o EVOC para análise de associação de palavras ou expressões, em articulação com uma análise de conteúdo clássica sugerida por Maria Laura Puglisi Barbosa Franco. O resultado identificou que as representações sociais sobre drogas na escola e alunos usuários estão ancoradas no modo como a grande mídia trata o tema, de forma alarmista e sensacionalista, influenciando grande parte dos professores que associa drogas na escola à violência. Verificou-se ainda que objetivação do aluno usuário de drogas é simbolizada como doença e que o grupo pesquisado segue as representações sociais há muito tempo estruturadas na sociedade, tendo a normalidade como sinônimo de saúde e a drogadição como condição desviante, decorrente de patologias. Assim, espera-se estar contribuindo para a reflexão sobre o uso e abuso de drogas nas escolas, um tema indispensável e que precisa ser enfrentado para construir-se uma via que leve a uma Educação justa e democrática.(AU)

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Esta pesquisa tem como objetivo analisar as relações estabelecidas entre alunos e professores no ensino médio. Estas relações são construídas por diversos aspectos, porém delimitamos como foco deste trabalho a comunicação entre os sujeitos. Consideramos nesta interação a linguagem verbal e a não-verbal, e, mais especificamente, reconhecemos aí a importância do corpo em seus gestos, expressões e aparência. A questão norteadora, portanto, consiste em examinar o corpo como elemento antecessor à linguagem verbal nas ditas relações. Utilizamos a metodologia qualitativa, com coleta de dados por intermédio de questionários constituídos por questões abertas e aplicados aos discentes de duas escolas, uma pública e outra particular. Para análise do material e refloxões desta pesquisa, buscamos o aporte teórico em Bakhtin e seu círculo, particulamente em seu conceito de concretização...(AU)

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A presente pesquisa teve como objetivo investigar as representações sociais de ser docente do professor enfermeiro que atua no Ensino Técnico em enfermagem e cursou Pós-Graduação com ênfase pedagógica, exigido pelo MEC a partir de janeiro de 2008. A fundamentação teórica da pesquisa foi norteada pelo conceito de Representação Social enunciado por Sèrge Moscovici (1978) e mediado por Denise Jodelet (1984) e Mary Jane Spink (2004). Foram tecidas considerações sobre o ensino de enfermagem dentro do quadro da educação brasileira, evidenciando a legalização do ensino técnico no contexto socioeconômico e político do país que regulamentou o ensino técnico de enfermagem. Também foram descritas as últimas exigências feitas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Regional de Enfermagem sobre o exercício da docência no ensino técnico. A coleta de dados foi possível por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com 07 professores enfermeiros egressos do curso de Pós-Graduação com ênfase pedagógica. Foi utilizada a abordagem qualitativa centrada na análise de conteúdo dando voz aos sujeitos da pesquisa. Os resultados revelaram que as representações sociais sobre o ser docente da população-alvo foram ancoradas na perspectiva de transmitir os conteúdos curriculares e morais, porém, tentaram se afastar da idéia do paradigma tradicional do professor que só transmite conhecimento. Os resultados também evidenciaram que o curso de Pós-Graduação com ênfase pedagógica contribuiu com os professores enfermeiros da pesquisa para o processo de construção e reconstrução do ser docente. As representações sociais dos professores deste estudo revelaram, por último, a satisfação em ser docente atrelada à idéia de felicidade em exercer as atividades docentes, o que não deixou de lado a forte presença da profissão de enfermeiro.

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O livro didático é um complexo objeto cultural, haja vista ser ao mesmo tempo elemento de intermediação nos processos de ensino e aprendizagem, produto comercializado que contém o conhecimento para a formação do aluno e objeto de compra, pelo Governo Federal, para ser distribuído para escolas em todo o Brasil. Configura-se, assim, como um produto cultural composto, híbrido, que se encontra no “cruzamento da cultura, da pedagogia, da produção editorial e da sociedade”. (STRAY,1993, p.77-78). Outrossim, o livro didático, tradicionalmente, é “um dos lugares formais do conhecimento escolar, pelo menos daquele saber julgado necessário à formação da sociedade e dos seus indivíduos” (MEDEIROS, 2006, p.34) e a materialização do seu uso pelo professor encontra-se interconectada pelas representações e conceitos construídos nas múltiplas transições na história de vida docente, tendo em vista que a práxis humana constrói-se numa perspectiva retroativa (do presente para o passado), numa hermenêutica social dos atos individuais. É nesse contexto que se situou a pesquisa, entendida como uma possibilidade de contribuição significativa ao debate da educação geográfica, ao propor a compreensão das concepções construídas nas múltiplas transições na narrativa de vida do docente com o livro didático de Geografia. A pesquisa se definiu como um estudo qualitativo, ancorado nas entrevistas narrativas, o qual abrangeu um levantamento de dados sobre as Histórias de vida de professores/professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública, no intuito de recorrermos às suas memórias escolares, acadêmica (formação inicial) e profissional para situarmos no espaço-tempo as suas concepções sobre o livro didático de Geografia. O livro didático de Geografia foi a área de interesse escolhida, sendo problematizada a partir do seguinte questionamento: quais as concepções atribuídas pelos professores do Ensino Fundamental aos livros didáticos de Geografia? As ideias dos professores expressas nas entrevistas narrativas da nossa pesquisa confirmam a conjuntura de indefinição e superficialidade teóricometodológica sobre o livro didático de Geografia, cujas concepções ficaram restritas aos seus aspectos descritivos, evidenciando a ausência de atribuições de significados pertinentes a uma reelaboração teórica do narrar produzido, como também, de questionamentos dos princípios organizadores das concepções sistematizadas. Desse modo, as ideias apontadas pelos professores em foco, restringiram-se à enumeração dos aspectos característicos do fenômeno em questão – o livro didático de Geografia – na sua superficialidade, isto é, não expressaram elementos que possibilitassem ver as concepções numa perspectiva macro, destacando-se mais as explicações das partes e das percepções isoladas, do que níveis mais abrangentes de generalidade do referido objeto de estudo. Enfatizamos, por fim, a necessária continuidade da pesquisa, e consequentemente, desse processo permanente de reflexão sobre as concepções do livro didático de Geografia, sendo mister explicitar, portanto, a razão histórica que as norteiam para que se possa buscar uma prática docente mais crítica e propositiva.

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The teaching profession is often associated with extensive workload inside and outside the classroom, poor teaching conditions, among other challenges that can cause sleep problems. These problems may be even greater in women, due to the professional and domestic work hours and to the major sleep necessity. Considering that sleeping problems may result from the practice of poor sleep habits, sleep education programs are conducted with the aim to reduce sleep deprivation, irregularity on sleep schedules, daytime sleepiness and improve sleep quality. In this sense, the objective of this study is to evaluate the influence of working hours, gender and a sleep education program on sleeping habits, quality of sleep, daytime sleepiness and the level of stress in teachers of elementary and secondary education. For that, teachers filled the questionnaires that assessed: 1. Sleeping habits (Sleep & Health), 2. Chronotype (Horne & Ostberg), 3. Daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale), 4. Sleep Quality (Pittsburgh Sleep Quality Index), 5. Level of stress (The Inventory of Stress for Adults of Lipp) and 6. Daily pattern of sleep/wake cycle (Sleep Diary). The questionnaires 1, 4, 5 and 6 were repeated 3 weeks after the sleep education program. Teachers who begin work in the morning (7:11 ± 0:11 h) wake up earlier in the week and often have poor sleep quality compared to those who start in the afternoon (13:04 ± 00:12 h). Among those who begin work in the morning, the intermediate types and those with an evening tendency were more irregular in the wake up time than morning types and increased sleep duration on weekend. In relation to gender, women had longer sleep duration than men, although the majority presented excessive daytime sleepiness and poor sleep quality. However, when work schedule and age are similar between genders, the difference in sleep duration becomes a tendency and the difference in the percentage of excessive daytime sleepiness disappears, but the poor sleep quality persists in women. With respect to teachers who have gone through the sleep education program, there was an increase in knowledge about the subject, which may have contributed to the reduction in the frequency of coffee consumption close to bedtime and to the sleep quality improved in 18 % of participants. In the control group, there were random differences in knowledge in 3rd stage, and sleep quality improved in only 9% of teachers. The participation in the sleep education program was not enough to change the hours of sleep and decrease stress of teachers. Therefore, the start time school in the morning was preponderant in determining the wake up time of teachers, especially for intermediates types and those with an evening tendency. Furthermore, the poor quality of sleep was more common in women, and the sleep education program contributed to increase knowledge on the subject and to improve sleep quality.

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The intervention research proposed was based on the Cultural-Historical Theory based on the laws and logic of materialism historical-dialectical. Therefore, we tried to design a research process that involved all as responsible for the process. In the field of continuous teacher's training usually has been found dualistic relationship / paradoxical processes as a result of the adopted training models which are characterized by individualist human processes. The teacher training work sought to overcome this dualism, to promote the unveiling of the contradictions with regard to teaching models. As a hypothesis, we imagined that immersed in this process, teachers recognize such contradictions, and this recognition would make the contradictions become the driving force of change in teaching practice, realizing the teaching-learning-development triad as the basis of praxis. Aiming to develop a process of continuing education to bring results to the professional teachers development looking for answer the following research question: How and what the changes of teachers who participated in the Didactic-Formative Intervention process raised the quality of their teaching practices? In this context, the objective of the research was to develop a process of Didactic-Formative Intervention from the perspective of Cultural-Historical Theory with high school teachers in order to theorize about the changes in pedagogical practices of teachers and learn aspects that transform the essence teaching practice. The research involved two high school teachers of a public school in Uberlândia-MG. The training meetings took place at the school through a collective study group between the years 2013 and 2015. As procedures were used two interconnected aspects: classes observations, and a theoretical and methodological training, both for diagnosis and for the process evaluation, the second aspect has a formative dimension, and a didactic dimension (double meaning) to form didactically the teacher and to elaborate didactic procedures. The collected data were analyzed by observing the assumptions of the method, analysis by units and the processuality. As results teachers showed changes in their teaching practices regarding the organization of the pedagogical work and also centered their design educational actions based on learning and development of the students. The presence of continuous diagnosis during the classes, work with a systems of concepts and their conceptual links, problematization as a teaching method can be pointed as meaningful changes in their praxis. Regarding the training activities that emerged from the analysis of the compiled materials and analyzed throughout the process can be emphasized: forming a collective group of school teachers continuous training, diagnostics, development of practical activities, increase relationships among participants, the choice of scientific material used should have direct relation to the needs of the participants, promoting conditions that enable the emergence of contradictions between the pedagogical practice of teachers and teaching based on the perspective of the Cultural-Historical Theory. This research craved to develop and design a teachers' training processes that increase the quality of teachers life and ways of teaching in the Brazilian public school.

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As transformações ocorridas nos últimos anos no sistema educativo despertaram a necessidade de melhorar os níveis de aprendizagem e sucesso escolar dos alunos, orientando as políticas para reformas que abrangessem a qualidade dos professores e do ensino. O sistema de avaliação do desempenho desenvolvido nos últimos anos tem como objetivos principais a melhoria da qualidade do ensino bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes. O nosso estudo tem como finalidade averiguar se a avaliação do desempenho docente tem influência na satisfação profissional dos professores do ensino público. Para a sua concretização realizou-se um estudo numa abordagem quantitativa, junto de 80 professores contratados e do quadro, posicionados em diferentes escalões da carreira docente e a exercerem funções em diferentes níveis de ensino e em diferentes grupos de recrutamento em 10 agrupamentos de escolas. O estudo permitiu concluir que para a maior parte dos docentes inquiridos a avaliação do desempenho docente não teve influência na sua satisfação profissional.

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No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.

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Este trabalho, desenvolvido por uma professora de educação especial no contexto onde exerce funções, resultou da vontade de aprofundar o conhecimento sobre as dinâmicas de trabalho entre os professores do Ensino Regular e entre estes e o professor de Educação Especial. Desta forma elaborámos um projeto de investigação com o propósito de aprofundar o conhecimento sobre estas dinâmicas, no âmbito de uma oficina de formação, dinamizada pela investigadora, realizada no contexto de trabalho dos participantes. Neste âmbito, foi proporcionado um conjunto de experiências vivenciadas em conjunto, procurando contribuir para novas perspetivas teóricas sobre o conhecimento, bem como o envolvimento dos participantes em situações empíricas que lhes permitissem aplicar esses conhecimentos na resolução de problemas concretos emergentes no seu contexto de trabalho. A estratégia formativa baseou-se na colaboração como factor de desenvolvimento e de aprendizagem, surgindo como relevante e necessário o envolvimento dos formandos em processos de investigação da própria prática. A formação, na modalidade de Oficina, foi promovida através do Centro de Formação da Instituição onde a escola, um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, se integra. Neste âmbito foi acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua e envolveu dezasseis professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. A formação desenvolveuse em duas fases - a primeira fase, constituída por 4 sessões, teve lugar entre maio e julho de 2011, e a segunda fase, igualmente constituída por 4 sessões, teve lugar de setembro a novembro de 2011, num total de 25 horas presenciais e 25 horas não presenciais. Trata-se de um estudo com uma dupla intencionalidade – formativa e investigativa – no qual se procura compreender (i) a relação entre as estratégias de formação e supervisão promovidas pela professora de educação especial e o desenvolvimento de dinâmicas de trabalho colaborativo entre os participantes (ii) e o impacto dessas dinâmicas no desenvolvimento profissional e nas suas práticas, tendo em vista a promoção de uma educação inclusiva. Configura-se como estudo de caso, na variante de multicaso apresentando, ainda, algumas características de investigação-ação. No âmbito deste estudo, utilizámos um conjunto diverso e complementar de procedimentos investigativos, nomeadamente, o inquérito por questionário aplicado a todos os participantes no início e no fim da oficina de formação; o inquérito por questionário de avaliação das sessões, tendo por base os objetivos do estudo; a entrevista semi-estruturada, realizada a quatro docentes do 1º CEB que constituem os subcasos e o portfolio reflexivo individual dos mesmos, os quais se constituem como estratégia de formação e de investigação. Recorreu-se, ainda, como fontes de informação secundária, ao Teaching portfolio do investigador, às videogravações das sessões de formação, aos registos em vídeo de alguns episódios relativos à intervenção dos formandos em sala de aula e aos projetos de investigação-ação, bem como aos dados recolhidos na entrevista dirigida ao Diretor do estabelecimento de educação e ensino, depois de concluído o programa de formação. Os resultados da análise parecem evidenciar a existência de dinâmicas colaborativas e um clima de inter-ajuda que caraterizou a interação ocorrida na formação, em torno de casos concretos, os quais tiveram um impacto significativo sobre o pensamento e a prática dos participantes. Todo o processo desenvolvido parece ter dado lugar à partilha de saberes e à procura conjunta de soluções para os problemas, tendo contribuído para que os professores passassem a ser mais interventivos, evidenciando novas aprendizagens e uma maior consciencialização do conceito de educação para todos e do que esta implica. Os resultados parecem ainda revelar o desenvolvimento de uma parceria estratégica entre os professores do ensino regular e a professora de educação especial, a qual passou a ser aceite como uma pessoa que pode ajudar a encontrar soluções para os problemas que surgem na sala de aula, de forma a garantir a inclusão de todos os alunos e não apenas dos que têm necessidades educativas especiais.

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No âmbito do Mestrado em Ensino da Música, especificamente no que concerne à disciplina de Projeto Educativo, procedeu-se ao estudo abaixo relatado, que derivou da constatação de que existe uma lacuna no ensino do clarinete a nível secundário. A ausência de abordagem e/ou referência às técnicas contemporâneas no âmbito dos programas pedagógicos das diversas academias e conservatórios de música requer uma reflexão mais aprofundada, pois a sua omissão limita o futuro desenvolvimento musical de competências essenciais para a sua prática no Ensino Superior. Deste modo, procedeu-se a um estudo de caso qualitativo que procurasse compreender, explorar e descrever a aprendizagem das técnicas contemporâneas no Ensino Complementar. Por conseguinte, elaborou-se um inquérito para clarinetistas que frequentam ou frequentaram o Ensino Superior, e que visa avaliar a experiência dos inquiridos face a estas técnicas. Assim sendo, o presente estudo procura reforçar a implementação da aprendizagem dessas técnicas ditas contemporâneas ao nível do Ensino Secundário, apontando as suas vantagens e definindo as medidas em que estas poderão ser inseridas.

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Visando analisar a Formação Inicial de Professores (FIP) do Ensino Básico em Moçambique, no intuito de captar como concorre para a construção da representação de profissionalidade na atividade docente, este estudo descritivo e interpretativo estrutura-se em duas dimensões complementares (extensiva e intensiva). Através dessas duas dimensões procurou-se explicitar os pontos críticos do objeto de estudo e produzir conhecimento sobre o mesmo. E, nessa linha, nas conclusões do estudo ficarão disponíveis possíveis contributos para a melhoria da sustentação e eficácia da formação inicial. Na dimensão extensiva, em função de descritores de profissionalidade associados ao reconhecimento social de uma atividade como profissional, definidos na literatura investigativa da sociologia das profissões e da educação, analisou-se a noção de profissionalidade que norteia a FIP. Essa análise foi desenvolvida com recurso ao estudo de documentos legais e curriculares, inquéritos por questionário a 289 formadores e por entrevista a 7 agentes-chave da formação de professores (gestores, académicos e formadores de professores). Na dimensão intensiva, concretizada num estudo multicaso (4 estudos de caso) envolvendo, essencialmente, 16 formadores de 4 instituições de formação de professores (polos), aprofundou-se a compreensão da visão de formadores de professores sobre profissionalidade, com recurso à observação de atividade docente e respetiva planificação, entrevistas semi-estruturadas a 4 gestores da Prática Pedagógica e estágio nesses polos, à luz do quadro teórico fundamentador dos caraterizadores de profissionalidade referenciais do estudo e dos resultados obtidos na dimensão extensiva. Os resultados do estudo denotam falta de sintonia entre o conceito de ensinar patenteado nos documentos e discursos dos agentes-chave da Formação de Professores (a indicar que ensinar é fazer aprender) e a prática letiva dos formadores, a denunciar que ensinar é entendido como expôr conteúdos/transmitir conhecimentos. Quanto aos caraterizadores de profissionalidade, discursivamente destacam-se como atributos reconhecidos ao professor: ser educador e profissional; possuir conhecimento específico para ensinar; ter a função e a responsabilidade de ensinar; ser inovador e investigador; e agir de acordo com o quadro deontológico associado à profissão. No entanto, estas representações entram em choque com a realidade, marcada por falta de poder dos professores sobre o currículo e sobre o conhecimento profissional, que não produzem nem controlam; baixas qualificações (possuem nível correspondente à 10ª classe); inexistência de um quadro deontológico específico e por uma prática docente dos formadores inscrita na racionalidade técnica e mais alinhada com uma dinâmica de funcionarização do que de profissionalização. Na esteira do isomorfismo pedagógico, da chamada naturalização das práticas de ensino, e da força da gramática escolar, o tipo de prática docente que marca a ação dos formadores tenderá a ser replicada pelos formandos quando professores. Aliás, os documentos curriculares parecem resumir o ser profissional ao facto de se possuir formação para professores. O estudo fundamenta a possibilidade de, nas políticas, se reforçar uma maior coerência entre discursos e práticas na visão de profissionalidade construída na FIP, aprofundar os pontos de descontinuidade detetados no estudo ou outros relevantes e trabalhar no sentido da clarificação do conceito de profissionalidade pretendida na Formação de Professores do Ensino Básico em Moçambique.