842 resultados para Portugal História Séc. XVIII


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Ps-graduao em Artes - IA

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Ps-graduao em História - FCHS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Esta dissertao discute os significados atribudos Interventoria de Magalhes Barata e Amaznia pelos intelectuais vinculados ao Instituto Histrico e Geogrfico do Par no perodo de 1930 a 1937. As principais fontes analisadas correspondem aos volumes da Revista do Instituto Histrico e Geogrfico do Par e aos artigos do Jornal Folha do Norte. A partir da produo desses intelectuais e em dilogo com a bibliografia selecionada, este estudo procura compreender como se constri a relao entre o Instituto e o Estado e como se define a concepo de Amaznia em uma temporalidade social, na qual se estruturam o imaginrio da Revoluo de 1930.

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A polmica jornalstica que, em 1881, envolveu o ento 2 Tenente Lauro Sodr, o bispo D. Macedo Costa e o jornal catlico A Boa Nova, ocorreu num momento em que j estavam presentes na sociedade brasileira os fatores da desagregao do Imprio. O que se pretendeu, com este trabalho, foi estudar o confronto como representao discursiva de um choque de ideias nos quadros sociais e intelectuais do Brasil do final do Oitocentos: com o primeiro, a cincia e o progresso, instrumentos apontados como fundamentais para a repblica; com o segundo, a f e a religio, instrumentos essenciais para a monarquia. De acordo com a perspectiva filosfico-histrica do positivismo, essas questes fundamentavam o processo de evoluo social do Homem, inclusive politicamente entendida. Note-se, igualmente, que na obra mxima da teoria evolucionista, On the origin of species by means of natural selection (1859) de Darwin, o movimento histrico se subordina decididamente s leis naturais e se insere no processo mais amplo da evoluo do universo. A evoluo considerada, efetivamente, no como um simples movimento, mas como melhoramento, um progresso. Aos olhos positivistas de Lauro Sodr, a ideia de uma monarquia atrelada sobrevivncia da origem divina do poder aparecia como uma digna representao dos estados no-epistemolgicos da humanidade, o metafsico e o teolgico; j a repblica surgia como a nica forma de governo compatvel com a dignidade humana. Projetada esta polmica sobre as realidades mentais do prprio tempo, tem-se, em ltima anlise, a revelao de um dos componentes da natureza e das formas que assumiu a problemtica relao entre pensamento filosfico e objeto poltico dominante no movimento de ideias no Brasil ao final do século XIX.

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Esta dissertao discute as imagens e representaes encontradas na Literatura e as lutas pelo controle da cultura no exemplo da Festividade, da Irmandade e da Marujada de So Benedito, na cidade de Bragana, Estado do Par, na Amaznia brasileira, a partir da dcada de 1930, no século XX. Analisando uma farta bibliografia nos temas Folclore, Memria, Tradio Popular e Antropologia, o estudo tenta explicar como se construram as relaes sociais entre os sujeitos histricos da Igreja Catlica pela Prelazia do Guam e da Irmandade do Glorioso So Benedito de Bragana, relacionando-os com o recurso literrio e com os principais tericos da historiografia, para entender o catolicismo popular e oficial em suas representaes assim como os smbolos construdos no tempo, como elementos da História de tenso entre as ideias e regras de controle eclesistico catlico e a reao popular dos irmos de So Benedito.

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Esta dissertao tem a preocupao em estudar as moradias urbanas de Belm na primeira metade do século XIX. Identificar as relaes sociais construdas nestes ambientes domsticos, investigados atravs do uso e consumo de objetos encontrados nos inventrios post mortem, jornais, relatos de viajantes e outras documentaes. Apontar a trajetria das influncias que sofreram os ambientes domsticos, incorporando ou produzindo suas prprias relaes com o espao de habitao uma tarefa que procuro discutir. Os sentidos de domesticidade permeados pela relativa noo de privacidade e ao limitado acesso ao consumo de bens materiais so possibilidades que emergem ao longo do estudo. neste conjunto que investigo o significado que as noes de conforto, praticidade so projetados nos mobilirios domsticos, e com isto, ler como o habitante urbano representava essas sensibilidades diante do local de residncia nesta capital paraense em meados do século XIX.

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O objetivo desta dissertao analisar o conjunto da obra do portugus Antnio Ladislau Monteiro Baena, bem como sua atuao militar na provncia do Par nas primeiras dcadas do século XIX. Atravs da descrio fsica e poltica da provncia paraense, Antnio Baena forneceu dados estatsticos de uso poltico para o Imprio brasileiro. O escritor e militar Baena, a servio do Imprio, viveu e escreveu em um momento mpar para o Brasil e para o antigo Gro-Par. Sua obra rene e traduz uma srie de dados que ajudaro a compor a tensa ligao entre as provncias do norte com as do sul do Brasil. a partir de sua obra intitulada Ensaio Corogrfico sobre a Provncia do Par, publicada em 1839, que o presente estudo envereda pela escrita comprometida do autor e dos seus principais apontamentos sobre a riqueza em potencial da provncia, embasada na variedade e na virtude de seus produtos naturais. Ademais, a anlise atenta para outras produes de Antnio Baena, cujo tema principal era a provncia do Par, constantes na Revista do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro e publicadas no cenrio imperial. Estas produes acabam por inserir-se nos debates do referido Instituto e no contexto de formao poltica do Imprio brasileiro.

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Obrigados a enfrentar uma grave crise epidmica desencadeada ao longo de quase toda a segunda metade do século XIX, os habitantes de Belm assistem, a partir daquele momento, a uma intensa mobilizao social em prol da preservao da sade pblica, que h muito deixara de ser objeto de interesse do Governo Provincial e que agora se via ameaada pela fria da febre amarela, da clera e da varola, que vinham desordenadamente fazendo suas vtimas pela cidade. Diante disso, esta dissertao procura analisar alguns mecanismos empregados para conter o aumento dos casos das doenas na Capital da Provncia do Par, destacando as estratgias sanitrias propostas pelos facultativos ligados cincia mdica, levadas a cabo, muitas vezes sem resultado, pelo poder pblico, mas que interferiram e modificaram significativamente as prticas de assistncia aos enfermos mais necessitados, que geralmente eram socorridos em nome da caridade no Hospital da Santa Casa de Misericrdia. A falta de conhecimento sobre a etiologia das molstias trouxe tona ainda um acirrado conflito ideolgico entre os mdicos, que divergiam quanto aos possveis fatores que motivaram as epidemias e o tipo de teraputica a ser aplicada aos doentes, ao mesmo tempo em que o perigo da contaminao aguou tambm a compaixo e a caridade de todos que se viram direta ou indiretamente ameaados por aqueles males.

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Paisagens Urbanas: fotografia e modernidade na cidade de Belm (1846-1908) prope uma discusso sobre os documentos fotogrficos que serviam de instrumentos de propaganda dos governantes na ltima dcada do século XIX e no incio do século XX. A linguagem visual desta dissertao permite mostrar a forma como os indivduos se fizeram representar nos cenrios urbanos, dando visibilidade aos tipos sociais que foram flagrados sutilmente pelas cmeras fotogrficas a servio da propaganda do governo que tinha por objetivo divulgar uma cidade moderna, revelando a intensidade e a rapidez com que desejava alcanar a modernidade, ao mesmo tempo em que traz a luz uma cidade de acordo com os modelos provenientes da Europa, percebe-se o registro de uma outra cidade que nos remete a espaos de convivncia de diferentes realidades. A imagem fotogrfica, assim como outras fontes e objetos visuais, constitui-se em importantes instrumentos de investigao histrica para identificar novos objetos e novos problemas. A contribuio deste estudo se ancora no uso da fotografia como principal documento de anlise para produo historiogrfica, entendendo que a fotografia representa um testemunho que fala do passado na intensidade que o historiador a questiona. Este estudo busca analisar a relao entre fotografia e cidade a partir da narrativa visual dos lbuns e relatrios de Belm que foram produzidos no perodo de 1898 a 1908. A interpretao dos lbuns, enquanto narrativa que visualiza uma cidade moderna, constitu-se em uma das estratgias metodolgicas para abordagem do uso da fotografia como documento para o historiador, considerando que nesse tipo de documentao pode mostrar dados dispersos ou mesmo silenciados por outras fontes de pesquisas.

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O trabalho em questo procura atentar para os simbolismos que os castanhais do Mdio Tocantins adquiriram no decorrer de mais de meio século de ocupao, desde pelo menos 1892, sobretudo nos limites que constituram os municpios de Marab e Itupiranga, no Par. Para uns, as terras de castanhais no passaram de fontes de renda, importantes vias de lucros, motivos que levaram s sucessivas apropriaes dos espaos e dos produtos oriundos da floresta, principalmente por fazendeiros, comerciantes de castanhas e representantes municipais. Para outros, tornaram-se espaos inerentes vida, e cujo prprio meio natural se revelou a essncia da produo cultural, no caso dos agricultores tradicionalmente instalados em pequenos povoados e localidades isoladas que adequaram tradies aos meios ocupados e desenvolveram pequenas agriculturas, valendo-se de produtos da floresta como complemento para suas subsistncias. Com base em fontes escritas e anlise da memria acerca dos castanhais mdio-tocantinos, alm da leitura do seu espao, essa pesquisa procurou interrogar vrios desses sujeitos, destacando o perodo entre 1948 e 1980, com a finalidade de visualizar as causas e consequncias desse antagonismo de ideias e pontos de vista relacionados aos modos de lidar com a terra e com os recursos disponibilizados por ela.

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Focalizando o perodo de 1836 a 1839, essa dissertao aborda as aes de tentativa de reorganizao da Provncia do Par, nos conturbados anos da Cabanagem, sob o comando do governo do portugus Francisco Jos de Sousa Soares dAndra. Enviado pela Regncia, Soares dAndra usou de medidas firmes para retomar o controle da Provncia das mos dos cabanos, que para ele eram homens malvados que espalhavam o terror no Par. Para ele, e outras lideranas anticabanas, havia uma importante relao entre a natureza, a ndole da populao e os cabanos, assim como a ausncia de civilizao estava relacionada com as carncias da Provncia; elementos esses facilmente percebidos nos seus discursos, nas suas correspondncias trocadas com seus superiores e outras autoridades. A documentao pesquisada tambm aponta para discursos destoantes do pensamento de Soares dAndra, permitindo, portanto, uma nova viso da imagem construda sobre o Presidente da Provncia. Portanto analisa-se a construo de uma imagem sobre os cabanos e as foras contrrias ao discurso de Soares dAndra. Tambm discute-se as ideias do Presidente e de lideranas anticabanas relativas a um antagonismo entre a humanidade e a natureza da Provncia e o entendimento que faziam sobre as necessidades do Par no seu processo de reconstruo e civilizao.