875 resultados para Parto - Complicações e sequelas


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OBJETIVOS: avaliar a estrutura e o processo de assistência ao parto e ao recém-nascido desenvolvidos na maternidade e na unidade de neonatologia de uma instituição hospitalar de nível terciário do interior do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo, transversal, voltado para a análise da adesão às normas preconizadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde em relação ao parto, avaliando-se os recursos existentes e as atividades desenvolvidas durante a assistência. Os dados foram colhidos nos anos de 2004 e 2005, a partir de entrevista com o gestor da maternidade, análise de 293 prontuários amostradose observação de 29 partos realizados. RESULTADOS: a avaliação da estrutura evidenciou a disponibilidade de equipamentos, instrumentais e medicamentos, de obstetra, pediatra e anestesista eausência de quartos de pré-parto, parto e puerpério.Na análise do processo observouse, entre outras,frequências regulares relacionadas à verificação de pressão arterial e ausculta dos batimentos cardíacos fetais; o preenchimento do partograma foi satisfatório; na assistência ao recém-nascido, foram insatisfatórios o aleitamento na primeira hora de vida e ocontato pele a pele. CONCLUSÕES: algumas práticas úteis no partonormal foram pouco utilizadas. Percebese uma tendência à incorporação de práticas baseadas em evidências científicas, quando se considerou a realização de procedimentos como tricotomia, enteroclisma e episiotomia, demonstrando uma mudançapositiva na assistência ao parto.

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OBJETIVO: analisar a influência da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico (FM-AP). MÉTODOS: estudo clínico de corte transversal, para avaliar a FM-AP pelo teste da avaliação da força do assoalho pélvico (AFA) e uso do perineômetro em primíparas, entre 20-30 anos de idade, 4-6 meses pós-parto. A contração, medida pelos dois testes, foi classificada em: zero - ausência, um - leve, dois - moderada e três - normal, sustentada por 6 segundos. Avaliaram-se 94 mulheres, entre 20 e 30 anos, divididas em três grupos: pós-parto vaginal (n=32); pós-cesárea (n=32) e nulíparas (n=30). A variável independente foi a via de parto e a dependente, a FM-AP. A comparação entre os graus de contração foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis e o teste de Dunn para comparações múltiplas; a influência da via de parto pelo teste chi2, o risco relativo (RR) para alteração da FM-AP e o coeficiente kappa para avaliar equivalência entre os testes. RESULTADOS: a mediana e 1º e 3º quartil da FM-AP foram menores (p=0,01) pós-parto vaginal (2,0;1-2) e intermediários pós-cesárea (2,0; 2-3) em relação às nulíparas (3,0;2-3), tanto analisadas pelo AFA como pelo perineômetro. Aumentou o RR de exame alterado pós-parto vaginal (RR=2,5; IC 95%: 1,3-5,0; p=0,002); (RR=2,3; IC 95%: 1,2-4,3; p=0,005) e pós-cesárea (RR=1,5; IC 95%: 0,94-2,57; p=0,12); (RR=1,3; IC 95%: 0,85-2,23; p=0,29) pelo PFSE e perineômetro, respectivamente. CONCLUSÕES: o parto vaginal diminuiu a força muscular do AP de primíparas quando comparado com os casos submetidos à cesárea e com as nulíparas.

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CONTEXTO E OBJETIVO: Gestações complicadas pelo diabetes estão associadas com aumento de complicações maternas e neonatais. Os custos hospitalares aumentam de acordo com a assistência prestada. O objetivo foi calcular o custo-benefício e a taxa de rentabilidade social da hospitalização comparada ao atendimento ambulatorial em gestantes com diabetes ou com hiperglicemia leve. DESENHO do ESTUDO: Estudo prospectivo, observacional, quantitativo, realizado em hospital universitário, sendo incluídas todas as gestantes com diabetes pregestacional e gestacional ou com hiperglicemia leve que não desenvolveram intercorrências clínicas na gestação e que tiveram parto no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (HC-FMB-Unesp). MÉTODOS: Trinta gestantes tratadas com dieta foram acompanhadas em ambulatório e 20 tratadas com dieta e insulina foram abordadas com hospitalizações curtas e frequentes. Foram obtidos custos diretos (pessoal, material e exames) e indiretos (despesas gerais) a partir de dados contidos no prontuário e no sistema de custo por absorção do hospital e posteriormente calculado o custo-benefício. RESULTADOS: O sucesso do tratamento das gestantes diabéticas evitou o gasto de US$ 1.517,97 e US$ 1.127,43 para pacientes hospitalizadas e ambulatoriais, respectivamente. O custo-benefício da atenção hospitalizada foi US$ 143.719,16 e ambulatorial, US$ 253.267,22, com rentabilidade social 1,87 e 5,35 respectivamente. CONCLUSÃO: A análise árvore de decisão confirma que o sucesso dos tratamentos elimina custos no hospital. A relação custo-benefício indicou que o tratamento ambulatorial é economicamente mais vantajoso do que a hospitalização. A rentabilidade social de ambos os tratamentos foi maior que 1, indicando que ambos os tipos de atendimento à gestante diabética têm benefício positivo.

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OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.

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CONTEXTO: A síndrome HELLP é uma grave complicação da gestação caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. Algumas gestantes desenvolvem somente uma ou duas dessas características da síndrome HELLP. Esse quadro é denominado de síndrome HELLP parcial (SHP). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões maternas e perinatais das mulheres que desenvolveram SHP e comparar os resultados com mulheres que tiveram hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia sem alterações dos exames laboratoriais para síndrome HELLP. TIPO DE ESTUDO: Observacional, retrospectivo e analítico. LOCAL: Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, São Paulo, Brasil. AMOSTRA: Foram selecionadas gestantes ou puérperas que tiveram elevação dos níveis pressóricos detectada pela primeira vez após a primeira metade da gestação com ou sem proteinúria entre janeiro/1990 a dezembro/1995. As mulheres foram divididas em dois grupos: Grupo SHP quando as mulheres com hipertensão arterial tinham pelo menos uma, mas não todas as alterações de exames que demonstravam hemólise, elevação das enzimas hepáticas ou plaquetopenia e Grupo Hipertensas pacientes com hipertensão sem alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP. PRINCIPAIS VARIÁVEIS: Analisamos idade materna, raça, paridade, classificação da hipertensão, idade gestacional no diagnóstico da SHP, alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP, tempo de permanência no hospital, complicações maternas, via de parto, incidência de prematuridade, restrição de crescimento intra-uterino, natimortos e neomortos. RESULTADOS: 318 mulheres foram selecionadas, das quais 41 (12,9%) tiveram SHP e 277 (87,1%) não desenvolveram alterações dos exames laboratoriais que compõem o diagnóstico da síndrome HELLP. A pré-eclâmpsia foi um tipo de hipertensão mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. Não houve pacientes com hipertensão crônica isolada que desenvolveram SHP. A taxa de cesárea, eclâmpsia e de partos prematuros foi significativamente mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. CONCLUSÃO: Observamos uma conduta agressiva nas pacientes com SHP, que resultou na interrupção imediata da gestação, com elevada taxa de cesárea e de recém-nascido pré-termo. Esta conduta deve ser revista para a redução desses índices.

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A hipertensão arterial está entre as causas mais freqüentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as manifestações específicas, isto é, a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento dos níveis da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado (pré-eclâmpsia) ou não (hipertensão gestacional) à proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não tratada ou não se interrompe a gestação, sua evolução natural é desenvolver as formas graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclâmpsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. Pode ocorrer durante a gestação, durante o trabalho de parto e no puerpério imediato. É comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia iminente (distúrbios do sistema nervoso central, visuais e gástricos). A associação de hemólise, plaquetopenia e disfunção hepática já era relatada na literatura na década de cinqüenta. em 1982, Weinstein reuniu estas alterações sob o acrônimo de HELLP, significando hemólise (H), aumento de enzimas hepáticas (EL) e plaquetopenia (LP), e denominou-as de síndrome HELLP. A literatura diverge em relação aos valores dos parâmetros que definem a síndrome. Sibai et al. (1986) propuseram sistematização dos padrões laboratoriais e bioquímicos para o diagnóstico da mesma, que foi adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil. As manifestações clínicas podem ser imprecisas, sendo comuns queixas como dor epigástrica, mal-estar geral, inapetência, náuseas e vômitos. O diagnóstico precoce é, eminentemente, laboratorial e deve ser pesquisado de maneira sistemática nas mulheres com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia e/ou dor no quadrante superior direito do abdome. Diferenciar a síndrome HELLP de outras ocorrências, com manifestações clínicas e/ou laboratoriais semelhantes, não é tarefa fácil. O diagnóstico diferencial é particularmente difícil para doenças como púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica e fígado gorduroso agudo da gravidez, devido à insuficiente história clínica e à semelhança dos aspectos fisiopatológicos. O conhecimento da fisiopatologia da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce e a atuação precisa no momento adequado nas situações complicadas pela eclâmpsia e/ou síndrome HELLP permitem melhorar o prognóstico materno e perinatal.

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Objetivo: Apresentar as complicações observadas com esferas de diferentes materiais na reconstrução da cavidade anoftálmica. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 117 portadores de cavidade anoftálmica, com tempo mínimo de seguimento de 6 meses, procurando correlacionar sexo, tipo de esfera utilizada, causa da perda do olho, diâmetro da prótese, tipo de cirurgia e a ocorrência das complicações (deiscências e expulsão da esfera). Resultados: As deiscências ocorreram principalmente com esferas de polímero vegetal. A expulsão da esfera ocorreu mais precocemente nos implantes integráveis e foi mais freqüente com as esferas não-integráveis (PMMA). A esfera de polietileno (Polipore) foi a que apresentou menos probabilidade de complicações. Conclusão: A esfera de polietileno é na atualidade a melhor alternativa para preenchimento da cavidade anoftálmica.

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O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do fixador esquelético pino-resina, configuração tipo II, coadjuvado pelo enxerto ósseo esponjoso autólogo, no tratamento das complicações secundárias à imobilização inadequada de fraturas do rádio e ulna em 10 cães, com peso entre 1,8 e 33,6 kg. Detectou-se não-união (n=4), osteomielite (n=1), má-união (n=1), falência ou quebra de implante (n=4), sendo 60% das lesões referente ao uso prévio de pino intramedular no rádio. A montagem do fixador foi realizada com transfixação de pinos lisos em sua maioria angulados, cujas extremidades excedentes foram dobradas e estabilizadas com resina acrílica. em todos os casos, utilizou-se enxerto esponjoso autólogo fresco, após debridamento do foco de fratura. O tempo de permanência do aparelho variou entre 45 dias e 5 meses e a maior complicação foi o afrouxamento dos pinos transfixantes. A consolidação das fraturas ocorreu por formação de calo periosteal de mínimo a moderado, indicando boa rigidez da montagem.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Os efeitos da remoção temporária de bezerros (RB) sobre características foliculares e taxas de ovulação e de prenhez de vacas Nelore foram avaliados em dois experimentos quando da inseminação artificial em tempo fixo (IATF), utilizando-se um protocolo à base de GnRH-PGF2α-BE. No experimento 1, 139 vacas Nelore, lactantes, cíclicas ou acíclicas, receberam um protocolo hormonal envolvendo a aplicação de 100±g de análogo GnRH no dia zero (D0-GnRH), 25mg de PGF2α no dia 7 (D7-PGF2α) e 1,0mg de benzoato de estradiol no dia 8 (D8-BE). Os animais foram aleatoriamente distribuídos para serem submetidas ou não à RB (48 horas) antes da aplicação de GnRH (RB1) ou após a aplicação de PGF2α (RB2). Avaliaram-se o diâmetro folicular (DF) nos dias 0 (D0) e 9 (D9) do protocolo e as taxas de ovulação (T0), advindas dos tratamentos. As vacas acíclicas que receberam RB1 apresentaram maiores DF no D0 (P<0,05) e taxa de ovulação (P<0,05) quando da aplicação de GnRH, em relação às que não receberam RB1. Nas vacas cíclicas, não houve efeito da RB1 sobre as variáveis analisadas. As vacas que receberam RB2 apresentaram maiores DF no D9 (P<0,05) e taxa de ovulação (P<0,01) quando da aplicação de BE, em relação às que não receberam a RB2. No experimento 2, 376 vacas da raça Nelore, lactantes, foram submetidas ao mesmo protocolo hormonal e aos mesmos tratamentos do experimento 1, mas foram inseminadas 24 a 30 horas após a aplicação de BE no D8, visando avaliar a taxa de prenhez após a IATF. A taxa de prenhez foi maior nos animais que receberam as duas RB em relação às que não receberam RB (29,8% vs 10,6%; P<0,05). A remoção de bezerros associada ao protocolo hormonal aplicado pode ter aumentado as taxas de prenhez devido às maiores taxas de ovulação, em resposta ao GnRH ou ao benzoato de estradiol.

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Avaliou-se o efeito da restrição na frequência de amamentação sobre o diâmetro folicular no dia 0 (DFOL), sobre a taxa de ovulação (TO), e sobre a incidência de luteólise prematura no primeiro ciclo estral pós-parto (ILP) de vacas Nelore multíparas, em anestro, submetidas à amamentação ad libitum (controle; n= 115) ou amamentação uma vez ao dia (restrito; n= 109), entre os dias -14 e 9 do experimento, e estudou-se o efeito desses tratamentos sobre o peso à desmama da progênie dessas vacas. Induziu-se ovulação com remoção de bezerros entre os dias -2 e 0 e aplicação de 100μg de GnRH no dia 0. Somente animais que ovularam foram mantidos no experimento (n= 125). A ocorrência de luteólise prematura foi avaliada por meio da dosagem da concentração sérica de progesterona nos dias 5 e 9. A TO não foi influenciada pelos tratamentos (55,8%; P>0,1), e as vacas do tratamento restrito apresentaram maior DFOL (10,90±0,26 vs. 10,18±0,21mm; P<0,05) e menor ILP (21,4% vs. 43,5%; P<0,05). Os bezerros do tratamento controle foram mais pesados (162,32±2,08 vs. 155,91±4,12kg; P<0,05). Conclui-se que a restrição na frequência de amamentação em vacas Nelore reduz a ILP, porém com possível efeito negativo no desenvolvimento dos bezerros.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Com o objetivo de determinar a dinâmica do proteinograma sangüíneo e da atividade enzimática da gamaglutamiltransferase sérica de vacas antes e após o parto, foram utilizadas 26 vacas do período pré-parto até 180 dias após o parto, todas da raça Holandesa. Os resultados permitiram concluir que as vacas, no momento do parto, apresentam menores concentrações séricas de proteína total, das frações albumina e betaglobulina, bem como de imunoglobulinas G e M, do que nos períodos ante e pós-parto, apresentando, a partir dos nove dias pós-parto, elevação gradativa desses constituintes até os 180 dias após o parto. Não houve diferença na atividade da enzima gamaglutamiltransferase nos momentos estudados.

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A anestesia obstétrica possibilita um procedimento mais seguro para a mãe e para os fetos. em medicina veterinária, no entanto, a literatura científica a respeito do assunto é deficiente. Este trabalho teve como objetivo avaliar o grau de depressão neurológica, hemodinâmica e respiratória fetais provocado pelo agente anestésico, em que as mães foram submetidas ao parto normal ou à cesariana, utilizando-se sevofluorano como agente de manutenção anestésica, comparando-o com o parto normal. Foram realizados seis partos normais (GN) e seis cesarianas (GC), avaliando-se um total de 36 filhotes. As cesarianas foram realizadas utilizando-se acepromazina, propofol e sevofluorano (GC) e os neonatos foram avaliados clinicamente ao primeiro, quinto e décimo minuto de nascimento, nos dois grupos. Observou-se maior depressão respiratória nos filhotes nascidos de cesariana. Contudo, apesar dessa depressão, o protocolo anestésico empregado não comprometeu de maneira importante a viabilidade e a saúde das mães e dos filhotes, demonstrando ser seguro em cadelas gestantes.

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Estudaram-se as alterações hemodinâmicas e respiratórias em cadelas, decorrentes do parto normal e da cesariana, utilizando-se sevofluorano como agente de manutenção anestésica. Foram acompanhados seis partos normais e seis cesarianas, sendo as últimas realizadas sob anestesia geral utilizando-se acepromazina, propofol e sevofluorano. Durante o parto normal, ao nascimento de cada filhote, as gestantes foram monitoradas (temperatura retal, pressão arterial não-invasiva, freqüências respiratória e cardíaca, tempo de reperfusão capilar e gasometria). Durante a cesariana foram avaliadas as mesmas características citadas para o parto normal, acrescentando-se a temperatura esofágica e a pressão arterial invasiva, ao longo de todo o período anestésico, além da qualidade da recuperação anestésica. Os valores das variáveis: freqüência cardíaca, pressão arterial, freqüência respiratória, tempo de reperfusão capilar e o pH do sangue arterial no grupo submetido à cesariana foram menores que os das cadelas de partos normais, evidenciando a relativa depressão cardiorrespiratória produzida pelo procedimento anestésico. O protocolo anestésico empregado não comprometeu a viabilidade e a saúde das parturientes e dos filhotes e é seguro em cadelas gestantes, podendo ser utilizado nas operações cesarianas.