995 resultados para NBR 15.930
Resumo:
O crescimento da população mundial, aumento da industrialização e consumo de bens e serviços, tem aumentado significativamente a geração de resíduos que vem causando impactos negativos na saúde humana e ambiental. Neste contexto, se destaca a geração de produtos perigosos, tais como, os resíduos de serviços de saúde- RSS. Por apresentarem riscos à saúde da população e do meio ambiente, recomendações, normas e legislações surgiram para orientar a melhor maneira o manejo e disposição final destes resíduos. No Brasil, as resoluções NBR 306/04 e CONAMA 358/05 dão diretrizes para a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS. Os laboratórios de pesquisa e ensino, como geradores de RSS, precisam se adequar à legislação, porém existem poucos estudos e a legislação não aborda especificamente os resíduos destes laboratórios. Os laboratórios e unidades da UERJ, geradores de RSS, não possuem PGRSS. Na UERJ, somente dois estudos levantaram os resíduos gerados em laboratórios, entretanto os dados levantados para o Instituto de Biologia são incompletos. Este estudo buscou avaliar o manejo dos resíduos biológico, químico, radioativo e perfurocortante nos laboratórios do Instituto de Biologia. Os dados foram coletados pelas informações dadas pelos professores, funcionários ou alunos dos laboratórios e por observação direta. Os dados de manejo foram analisados de acordo com a RDC 306/04 Anvisa, da Resolução CONAMA 358/05 e das fichas de segurança dos produtos químicos. Foram estudados 83% dos laboratórios do Instituto de Biologia. Destes, 43% geram resíduos químicos. Dos laboratórios caracterizados, 19 laboratórios geram somente resíduo químico. No pavilhão Américo Piquet estão localizados 63% dos laboratórios geradores de resíduos biológicos, químicos, perfurocortantes ou radioativos. Do total de resíduos gerados nos laboratórios, cerca de 80% foi de resíduo biológico, 15% de resíduo químico e 5% de resíduo perfurocortante. O manejo dos resíduos nos laboratórios é realizado de maneira confusa, geralmente os erros estão na segregação, identificação e acondicionamento. De maneira geral, as informações sobre o manejo utilizado para os resíduos são incompletas, desconhecidas ou imprecisas. As ações incorretas do manejo de resíduos são características para cada tipo de resíduo; no resíduo biológico, freqüentemente, encontraram-se resíduos comuns. O resíduo químico é geralmente descartado sem tratamento prévio na rede de esgoto. O resíduo radioativo não possui identificação e acompanhamento do decaimento, para posterior descarte. No resíduo perfurocortante encontrou-se, freqüentemente, resíduo biológico e químico misturados. Para o sucesso de um futuro Plano de Gerenciamento de Resíduos, a capacitação dos profissionais é muito importante. A Instituição deve investir na consolidação desse trabalho, considerando que ela não pode se furtar de adotar uma postura pró-ativa com relação aos problemas ambientais, sejam eles dirigentes da instituição, ou profissionais que ali atuam. Espera-se que essa pesquisa possa auxiliar neste sentido.
Resumo:
A asma é um distúrbio crônico pulmonar caracterizado por inflamação, obstrução e remodelamento brônquico, levando a sintomas como sibilo, tosse e falta de ar. A terapia antiasmática consiste em corticosteroides inalados e agonistas β2 de curta ou longa duração. O tratamento é limitado por efeitos colaterais e refratariedade de alguns pacientes, justificando a necessidade de novas terapias. Estudos demonstram que a 15-deoxy-delta- 12,14-prostaglandina J2 (15d-PGJ2), um ligante endógeno de receptores ativados por proliferadores de peroxissomos do tipo gama (PPAR-γ), é capaz de reduzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, o que pode resultar em benefícios no tratamento de doenças com esse perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório e antiasmático da 15d-PGJ2 em modelos experimentais de asma. Camundongos A/J machos foram sensibilizados nos dias 0 e 7 através de injeção subcutânea (s.c.), contendo ovoalbumina (OVA) e Al(OH)3, e desafiados com 4 instilações intranasais (i.n.) de OVA em intervalos semanais. O tratamento com 15d-PGJ2 (30 e 100 g/Kg, s.c.) foi realizado 30 min antes dos desafios a partir da terceira provocação antigênica. Em outro modelo, camundongos A/J foram desafiados intranasalmente com extrato de ácaro 3 vezes por semana durante 3 semanas. As administrações de 15d-PGJ2 (30, 70 e 100 g/Kg, s.c. e 0,65; 1,5 e 2,3 g/animal, i.n.) foram realizadas a partir da 3 semana, 30 min antes dos desafios. As análises ocorreram 24 h após o último desafio. Nossos resultados mostraram que, em camundongos previamente sensibilizados e desafiados com OVA, a administração de 15d-PGJ2 limitou significativamente o influxo peribrônquico de eosinófilos e neutrófilos, bem como a produção de muco por células caliciformes e fibrose sub-epitelial, além da hiperreatividade das vias aéreas e produção de IL-5. A redução do epitélio brônquico e das citocinas IL-13 e TNF-α foram observadas somente na maior dose administrada. No modelo HDM a inflamação e o remodelamento foram atenuados em todas as doses administradas do composto, enquanto que a hiperresponssividade brônquica foi inibida apenas nas doses de 70 e 100 μg/Kg (via sistêmica) e na dose intermediária dada topicamente (1,5 μg/animal, i.n.). Os níveis de citocinas foram atenuados pelo tratamento subcutâneo, porém somente os níveis de IL-17, eotaxina-1 e TNF-α foram inibidos com a dose intranasal de 0,65 g/animal. O aumento da expressão de NF-κB, induzido por provocação com HDM também foi reduzido significativamente pela administração de 15d-PGJ2. Em conjunto, nossos dados indicam que o tratamento com 15d-PGJ2 inibe alterações cruciais associadas à patogênese da asma, em modelos experimentais distintos da doença, demonstrando possuir grande potencial para controlar e reverter inflamação, hiperreatividade e remodelamento pulmonar desencadeados por provocação alérgica.
Resumo:
This workshop was convened to begin building a foundation of understanding for developing and evaluating proposed measures for the rational management of the blue crab fishery in Chesapeake Bay. Our goal was to generate a summary of knowledge of blue crab stock dynamics. Specifically, we intended to address, and hoped to estimate, the basic parameters of an exploited stock - growth, mortality, natality, migration rates, sex ratios and abundance. In one sense these objectives were simply a means for organizing our discussions. A second objective was to compile at the workshop pertinent data held by the major research institutions on Chesapeake Bay so all participants could see the kinds and extent of existing data. As with many stock assessment problems, tailoring an estimating procedure around known existing data can be more productive than deciding on a procedure and then trying to find the required data in someone else's files. Authors of papers contributed to the report: B.S. Hester and P.R. Mundy (p. 50); Qisheng Tang (p. 86); L. Eugene Cronin (p. 111); J.R. McConaugha (p. 128); Cluney Stagg and Phil Jones (p. 153).
Resumo:
Since 2001, biannual fish and habitat monitoring has been conducted for the shallow (> 30 m), colonized pavement and gorgonian dominated Buck Island Reef National Monument (BIRNM) St. Croix, USVI and adjacent waters. during October, 2005, widespread coral bleaching was observed within the ∼50 square-kilometer study area that was preceded by 10 wks of higher than average water temperatures (28.9–30.1 °C). Random transects (100 square meters) were conducted on linear reefs, patch reefs, bedrock, pavement, and scattered coral/rock habitats during October 2005, and April and October 2006, and species specific bleaching patterns were documented. During October 2005 approximately 51% of live coral cover was bleached. Nineteen of 23 coral species within 16 genera and two hydrocoral species exhibited signs of bleaching. Coral cover for Montastraea annularis and species of the genus Agaricia were the most affected, while other species exhibited variability in their susceptibility to bleaching. Bleaching was evident at all depths (1.5–28 m), was negatively correlated with depth, and positively correlated with habitat complexity. Bleaching was less prevalent at all depths and habitat types upon subsequent monitoring during April (15%) and October (3%) 2006. Four species and one genus did not exhibit signs of bleaching throughout the study period (Dendrogyra cylindrus, Eusmilia fastigata, Mussa angulosa, Mycetophyllia aliciae, Scolymia spp.).
Resumo:
On July 12-15, 2008, researchers and resource managers met in Jupiter, Florida to discuss and review the state of knowledge regarding mesophotic coral ecosystems, develop a working definition for these ecosystems, identify critical resource management information needs, and develop a Mesophotic Coral Ecosystems Research Strategy to assist the U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) and other agencies and institutions in their research prioritization and strategic planning for mesophotic coral ecosystems. Workshop participants included representatives from international, Federal, and state governments; academia; and nongovernmental organizations. The Mesophotic Coral Ecosystems Workshop was hosted by the Perry Institute for Marine Science (PIMS) and organized by NOAA and the U.S. Geological Survey (USGS). The workshop goals, objectives, schedule, and products were governed by a Steering Committee consisting of members from NOAA (National Centers for Coastal Ocean Science’s Center for Sponsored Coastal Ocean Research, the Office of Ocean Exploration and Research’s NOAA Undersea Research Program, and the National Marine Fisheries Service), USGS, PIMS, the Caribbean Coral Reef Institute, and the Bishop Museum.