983 resultados para Lippia gracilis Schauer
Resumo:
A exploração da atividade biológica de compostos secundários presentes nas tinturas ou em óleos essenciais de plantas podem representar, ao lado da indução de resistência, mais uma forma potencial de controle de doenças em plantas cultivadas. O presente trabalho objetivou avaliar o potencial de tinturas de Lippia alba, Lippia sidoides, Mikania glomerata, Equisetum sp. e Hedera helix e óleos essenciais de Rosmarinus officinalis e Cinnamomum zeylanicum nas atividades in vitro, in vivo e na produção de proteínas na indução de resistência, em plantas de feijão vagem cultivar Bragança. Os resultados obtidos demonstraram que as tinturas de L. alba e L. sidoides e os óleos essenciais (R. officinalis e C. zeylanicum) apresentaram atividade in vitro aos isolados de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli. Todas as tinturas ensaiadas apresentaram menores valores do progresso da doença (AACPD), em relação à testemunha, merecendo destaque a tintura de L. alba, que estavam correlacionadas com os maiores teores de polifenoloxidase, peroxidase e proteínas solúveis totais, evidenciando uma possível indução de resistência. Os óleos essenciais não apresentaram diferença na AACPD e nem na indução de proteínas.
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A ação de produtos naturais sobre fitopatógenos tem sido investigada visando-se avaliar sua eficácia no controle alternativo de doenças, principalmente na agricultura orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos óleos essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides) e capim citronela (Cymbopogonwinterianus) no controle de Meloidogyne incognita raça 2, em tomate (Solanumlycopersicum) e celósia (Celosia plicata). Para tanto, conduziu-se ensaio em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. O ensaio foi realizado em casa de vegetação do Setor de Fitossanidade do Departamento de Fitotecnia/CCA/UFC, no período de abril a junho de 2007. As mudas utilizadas neste ensaio foram transplantadas para vasos plástico contendo 2 kg de solo estéril, nos quais, 24 horas após o transplantio, foram inoculados com 4.000 ovos/J2 de M. incognita, raça 2, exceto as testemunhas negativas. Em 50% do número de vasos, aplicou-se, logo em seguida, 100 ml das soluções de cada óleo essencial em cada vaso na concentração de 2,5 ml L-1. Esperaram-se mais 48 horas para aplicação da mesma quantidade nos vasos restantes. Este volume corresponde a 60% da capacidade de campo desse substrato, que foi previamente calculada. A avaliação final do ensaio deu-se aos 45 dias após a inoculação. Analisou-se em relação ao nematoide: número de galhas (NG), número de ovos (NO), índice de massas de ovos (IMO), fator de reprodução (FR), redução no fator de reprodução (RFR). Quanto ao desenvolvimento das plantas mensurou-se: altura da planta, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca do sistema radicular. Verificou-se que a reprodução do nematoide, mostrou-se menos eficiente em tomate. Os óleos essenciais empregados reduziram a taxa reprodutiva do nematoide em 83 e 29%, em tomate e celósia, respectivamente. As épocas de aplicação dos óleos essenciais diferiram quanto à reprodução do nematoide, para número de galhas e fator de reprodução.
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Surtos de uma doença neurológica com sinais cerebelares ocorreram em três fazendas da região Agreste do Estado de Pernambuco. A morbidade foi de 3 a 25%, a mortalidade variou de 0 a 20% e a letalidade foi de 0 a 60%. Uma planta que predominava nos pastos das fazendas foi identificada como Solanum paniculatum. Os sinais clínicos apresentados foram de crises periódicas caracterizadas por incoordenação, extensão da cabeça e pescoço, ataxia, hipermetria, tremores de intenção, nistagmo e quedas. As crises eram induzidas pelo teste de levantar a cabeça ou quando os animais eram assustados ou quando aplicado o teste de levantar a cabeça. Alguns animais apresentaram sinais permanentes com alterações posturais, tremores de intenção, andar cambaleante com os membros em abdução e perda progressiva de peso. De dois bovinos que foram necropsiados, um apresentava diminuição de tamanho do cerebelo com marcada atrofia da substância cinzenta. Histologicamente, um dos bovinos apresentou vacuolização fina do pericário das células de Purkinje do cerebelo com marginalização do núcleo. Em algumas áreas havia perda de neurônios de Purkinje com proliferação de astrócitos de Bergmann. Degeneração do tipo Walleriana, com esferoides axonais e vacúolos, alguns contendo macrófagos, foi observada na camada granular do cerebelo, substância branca cerebelar e medula cerebelar. Neurônios vacuolizados e esferóides axonais foram observados também no núcleo gracilis. Em outro bovino com sinais permanentes, que permaneceu por aproximadamente 10 meses sem ter acesso a S. paniculatum, observou-se ausência quase total de células de Purkinje. Havia severa depleção das camadas granular e molecular que se encontravam marcadamente diminuídas de espessura e com rarefação do neurópilo e menor número de células. Considerando que se desconhece o princípio ativo de S. paniculatum e que a planta é largamente utilizada como planta medicinal é necessário alertar para os riscos de intoxicação em humanos.
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A tiririca (Cyperus rotundus) é uma espécie daninha de difícil manejo, causadora da redução do estande e do rendimento em plantios comerciais das mais variadas culturas. Devido à sua agressividade, capacidade de reprodução, alta dispersão e rusticidade, seu controle é difícil e oneroso. Objetivou-se com este trabalho avaliar métodos alternativos de controle da tiririca baseados na alelopatia e na homeopatia. No manejo com alelopatia, testaram-se extratos aquosos de feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), alecrim-pimenta (Lippia sidoides) e capim-limão (Cymbopogon citratus). Com a homeopatia foi utilizada a escala centesimal hahnemanniana, onde se testaram as dinamizações 3CH, 6CH, 9CH e 12CH. Ambos os experimentos foram conduzidos em caixas gerbox transparentes, contendo areia grossa lavada, grãos de 1 a 3 mm de espessura, e 10 tubérculos sadios de tiririca, distribuídos uniformemente ao longo do recipiente. Após a aplicação dos tratamentos, os recipientes foram dispostos em estufa do tipo BOD a 25 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, onde permaneceram por 15 dias até a avaliação final. O extrato que apresentou o melhor manejo da tiririca foi o de alecrim-pimenta, que diminuiu o percentual de emergência e o vigor das plântulas; o extrato dessa espécie ocasionou maior efeito na redução do comprimento das plântulas de tiririca do que 2,5 kg ha-1 i.a. atrazina - herbicida utilizado para comparação. A homeopatia não apresentou diferença entre as dinamizações, não tendo assim efeito satisfatório no controle da tiririca. Os extratos de capim-limão, mucuna-preta e feijão-de-porco não apresentaram efeitos alelopáticos. No entanto, o extrato de alecrim-pimenta é promissor no manejo alternativo de tiririca, sendo necessários novos estudos para elucidação dos princípios químicos envolvidos e da sua real ação no metabolismo da planta.
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O estudo das epífitas vasculares foi realizado em uma área de 3.000 m² de floresta na planície litorânea na Ilha do Mel (25°30 S 48°23 W); o levantamento qualitativo foi realizado em toda a área; para o estudo quantitativo, foram sorteados 100 forófitos, divididos em intervalos de 2 m a partir do solo. Em cada intervalo, registraram-se todas as espécies epifíticas ocorrentes, sendo estimado o valor de importância epifítico a partir das freqüências nos estratos, nos forófitos e nas espécies forofíticas. No levantamento total, foram encontradas 77 espécies (16 de Pteridophyta, 53 de Liliopsida e 8 de Magnoliopsida), das quais 70 foram amostradas nos forófitos analisados. As famílias mais ricas foram Orchidaceae, Bromeliaceae e Polypodiaceae e os gêneros foram Vriesea, Encyclia e Maxillaria. A área com maior similaridade florística com este estudo localiza-se no Município de Torres (RS). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma vaccinifolia, Codonanthe gracilis, Epidendrum latilabre e E. rigidum. As espécies amostradas foram agrupadas em três categorias quanto à preferência por intervalos de altura: exclusivas, preferenciais e indiferentes. O número de ocorrências de epífitos em um mesmo forófito variou de 1 a 35, enquanto o número de espécies variou de 1 a 21 (médias 14 ± 7,6 e 10 ± 4,6, respectivamente). Os primeiros estratos (0-2 m, 2-4 m e 4-6 m) foram os mais ricos em espécies epifíticas. As espécies forofíticas com maior número de ocorrências foram Andira fraxinifolia e Ternstroemia brasiliensis, e com maior número de espécies Ocotea pulchella e Guapira opposita. Quanto à fidelidade sobre espécies forofíticas, foram encontradas espécies epifíticas exclusivas, preferenciais e generalistas, esta incluindo a maioria das espécies amostradas.
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A seção Chaetostomoides (Naudin) Cogn. é constituída por uma única espécie, distribuída essencialmente nos campos rupestres de Minas Gerais, Bahia e Goiás. Nesta revisão é aceita apenas uma espécie, M. viminalis (DC.) Triana , e sinonimizadas sob esta, M. loricata Naudin e M. virgata Cogn., suas variedades angustifolia Pilger, glabrescens Pilger, gracilis Pilger e subpatens Pilger. São apresentadas descrição, comentários e ilustrações da espécie.
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Halimeda is a genus of calcified coenocytic green algae with a well known ecological importance in some tropical areas. Bleached calcified segments of Halimeda may accumulate in large deposits of economic potential as is the case in the northeastern coast of Brazil. In a survey of the genus in Brazil based on recent collections and examination of abundant material deposited on Brazilian herbaria we identified seven species: Halimeda cuneata Hering, H. discoidea Decaisne, H. gracilis Harvey ex J. Agardh, H. incrassata (Ellis) Lamouroux, H. opuntia (Linnaeus) Lamouroux, H. simulans Howe and H. tuna (Ellis & Solander) Lamouroux. These species are described in detail, with emphasis on diagnostic characters. Our study has shown that the shape and size of the utricula in surface view, under scanning electron microscopy, can be utilized to discriminate some species. Fertile specimens of Halimeda cuneata and H. discoidea are reported for the first time in the region. Data on vertical and geographical distribution are presented for each species and the southern limit of the genus in the western Atlantic was extended.
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Foi analisada a floração, a frutificação e a biologia da polinização em duas espécies de Marantaceae: Ischnosiphon gracilis (Rudge) Koern. e Stromanthe porteana A. Gris. As observações foram realizadas em populações naturais no Parque Estadual Dois Irmãos (8º7'30" S e 34º52'30" W), um remanescente de Floresta Atlântica em Pernambuco. Nas duas espécies foi verificado padrão fenológico contínuo, com diferentes picos de floração e frutificação. As inflorescências em I. gracilis produziram 14,4 ± 3,4 flores e 1,3 ± 0,6 frutos, enquanto em S. porteana, produziram 125,4 ± 14,8 flores e 7,4 ± 4,9 frutos. Foram verificadas baixa razão pólen/óvulo e reduzida produção natural de frutos nas duas espécies. Em I. gracilis, a concentração de açúcares no néctar foi alta (26%-32%), característica de flores visitadas por abelhas e em S. porteana o néctar foi menos concentrado (20%), situação comum em flores visitadas por beija-flores. Ischnosiphon gracilis é polinizada por três espécies de abelhas Euglossini (Euglossa sp., Eulaema bombiformis e E. cingulata), enquanto S. porteana é polinizada por uma espécie de abelha Euglossini (Eufriesea surinamensis) e por duas espécies de beija-flores (Phaethornis ruber e Amazilia versicolor). As diferenças observadas entre as flores das duas espécies evitam partilha e competição por polinizadores, o que pode garantir a manutenção delas em seu habitat. Entretanto, a longo prazo, a baixa produção de frutos pode afetar a estrutura da população, diminuindo o sucesso reprodutivo das duas espécies.
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One of the largest genera of Orchidaceae in the Neotropics with about 450 species, Maxillaria presents several taxonomic uncertainties about its generic circumscription and the delimitation of species groups, mainly due to the large variability of some species. The present study aims at verifying the morphological variation and species delimitation in the Brasiliorchis picta complex, a recent new genus derived from Maxillaria, using morphometric multivariate analysis. A total of 340 specimens belonging to six species (B. chrysantha (Barb. Rodr.) R.B. Singer, S. Koehler & Carnevali, B. gracilis (Lodd.) R.B. Singer, S. Koehler & Carnevali, B. marginata (Lindl.) R.B. Singer, S. Koehler & Carnevali, B. picta (Hook.) R. Singer, S. Koehler & Carnevali, B. porphyrostele (Rchb. f.) R.B. Singer, S. Koehler & Carnevali and B. ubatubana (Hoehne) R.B. Singer, S. Koehler & Carnevali) were analyzed using multivariate methods (PCA, CVA, DA, and Cluster Analysis with UPGMA). B. gracilis shows the largest morphological discontinuity, mainly due to its smaller size. The other species tend to form distinct groups, but intermediate characteristics between pairs of species induce overlaps among the individuals of different species and thus confuse the distinction of each one. Hybridization and geographic distribution can be involved in the differentiation of the species and lineages in this complex. Because the species classified a priori in this work cannot be recognized by the quantitative characters measured here, such other tools as geometric morphometry and molecular data should be employed in future works to clarify species relationships in this complex.
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A subtribo Pleurothallidinae possui cerca de 4.100 espécies em 36 gêneros, e ocorre somente nas Américas. Acianthera teres (Lindl.) Borba é rupícola e exposta a luz e a altas temperaturas. Octomeria gracilis Lood. ex Lindl. e Octomeria crassifolia Lindl. são epífitas de florestas, porém, a primeira ocorre em áreas úmidas e a segunda em locais mais secos. A disponibilidade de água influencia o metabolismo nas diversas etapas do desenvolvimento vegetal. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do déficit hídrico, induzido pela adição de polietileno glicol 6000 (PEG) ao meio de cultura, na germinação e desenvolvimento inicial em A. teres, O. crassifolia e O. gracilis. A semeadura foi efetuada em meio MS/2, sob quatro tratamentos: controle (sem adição de PEG), e com 50 g L-1, 100 g L-1 e 200 g L-1 de PEG, induzindo potenciais hídricos de -0,53, -0,70, -0,86 e -1,60 MPa, respectivamente. Foram realizadas análises aos 45, 120 e 180 dias de cultivo. Em A. teres, observou se que o menor potencial hídrico do meio resulta em menor taxa de germinação e maior retardo do desenvolvimento inicial das plantas. Em O. crassifolia, quanto menor o potencial hídrico do meio, maior a taxa de germinação, contudo, o desenvolvimento foi semelhante entre os tratamentos aos 180 dias. Octomeria gracilis possui certa tolerância a redução do potencial hídrico até 120 dias, e desenvolvimento mais rápido em potenciais hídricos de -0,53 e -0,70 MPa.
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The family Characeae, represented by two genera in Brazil, Chara and Nitella, is considered to include the closest living relatives of land plants, and its members play important ecological role in aquatic ecosystems. The present taxonomic survey of Chara and Nitella was performed in tributaries that join to form the Brazilian shore of the Itaipu Reservoir on the Paraná River. Thirteen species were recorded, illustrated, and described: C. braunii var. brasiliensis R.Bicudo, C. guairensis R.Bicudo, N. acuminata A.Braun ex Wallman, N. furcata (Roxburgh ex Bruzileus) C.Agardh, and N. subglomerata A.Braun, already cited for the reservoir, and C. hydropitys Reichenbach, C. rusbyana Howe, N. axillaris A.Braun, N. glaziovii G.Zeller, N. gracilis (Smith) C.Agardh, N. hyalina (DC.) C.Agardh, N. inversa Imahori, and N. microcarpa A.Braun that represent new occurrences for the Itaipu Reservoir and Paraná State. Among the species encountered, C. guairensis, N. furcata, and N. glaziovii are widely distributed, while C. hydropitys and C. rusbyana have more restricted distributions.
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Exercise-induced vessel changes modulate arterial pressure (AP) in male spontaneously hypertensive rats (SHR). Vascular endothelial growth factor (VEGF) is important for angiogenesis of skeletal muscle. The present study evaluated the time course of VEGF and angiogenesis after short- and long-term exercise training of female SHR and Wistar Kyoto (WKY) rats, 8-9 weeks (200-250 g). Rats were allocated to daily training or remained sedentary for 3 days (N = 23) or 13 weeks (N = 23). After training, the carotid artery was catheterized for AP measurements. Locomotor (tibialis anterior and gracilis) and non-locomotor skeletal muscles (temporalis) were harvested and prepared for histologic and protein expression analyses. Training increased treadmill performance by all groups (SHR = 28%, WKY = 64%, 3 days) and (SHR = 141%, WKY = 122%, 13 weeks). SHR had higher values of AP than WKY (174 ± 4 vs 111 ± 2 mmHg) that were not altered by training. Three days of running increased VEGF expression (SHR = 28%, WKY = 36%) simultaneously with an increase in capillary-to-fiber ratio in gracilis muscle (SHR = 19%, WKY = 15%). In contrast, 13 weeks of training increased gracilis capillary-to-fiber ratio (SHR = 18%, WKY = 19%), without simultaneous changes in VEGF expression. Training did not change VEGF expression and capillarity of temporalis muscle. We conclude that training stimulates time- and tissue-dependent VEGF protein expression, independent of pressure levels. VEGF triggers angiogenesis in locomotor skeletal muscle shortly after the exercise starts, but is not involved in the maintenance of capillarity after long-term exercise in female rats.
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O uso de vegetais tem-se difundido largamente nos últimos anos para fins alimentícios, medicinais e cosméticos. Devido à importância do estudo da composição inorgânica desses vegetais, o presente trabalho se propõe a analisar a ocorrência de minerais com comprovadas funções no metabolismo humano em dez ervas de popular uso terapêutico. As amostras estudadas foram tratadas por dois métodos distintos: calcinação seguida de tratamento ácido ou infusão para a obtenção dos chás. Posteriormente, os metais foram determinados quantitativamente utilizando-se espectrofotometria de absorção atômica (Ca, Mg, Mn e Zn), espectrofotometria de absorção molecular (Al e Fe) e fotometria de chama (K e Na). Comparando-se os resultados encontrados no presente trabalho com os valores diários recomendados pela RDA e WHO, sugere-se estudos para a utilização de Chenopodium ambrosioides L. como uma fonte alternativa complementar de Na, K, Mg e Zn, e do Ageratum conyzoides L. como fonte de Ca, Mg e Fe na dieta alimentar. Embora Lippia alba e Justicia gendarussa L. tenham apresentado elevados valores de Ca, recomenda-se uma certa prudência quanto ao uso desse vegetal, devido aos significativos teores encontrados para Al.
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Les prairies indigènes présentent une source importante d'alimentation pour le pâturage du bétail dans les prairies Canadiennes semi-arides. L'addition de légumineuses fixatrices d'azote et de phosphore dans les prairies indigènes peut améliorer la productivité et la valeur nutritive de fourrage. Ces pratiques peuvent induire des modifications de la structure et de la diversité des communautés fongiques du sol, ce qui peut en retour avoir un impact sur la production et le contenu nutritionnel du fourrage. L’objectif de cette étude était de développer un système de pâturage à bas niveau d’intrants, productif, autonome et durable. À court terme, nous voulions 1) déterminer l'effet des légumineuses (Medicago sativa, une légumineuse cultivée ou Dalea purpurea, une légumineuse indigène) et la fertilité en phosphore du sol sur la productivité et la valeur nutritive des graminées indigènes, comparées avec celles de la graminée introduite Bromus biebersteinii en mélange avec le M. sativa, 2) identifier l'effet de ces pratiques sur la diversité et la structure des communautés des champignons mycorhiziens à arbuscules (CMA) et des champignons totaux, 3) identifier l'effet des légumineuses et des CMA sur les interactions compétitives entre les graminées de saison fraîche et les graminées de saison chaude. Les expériences menées au champ ont montré que M. sativa améliorait les teneurs en azote et en phosphore des graminées indigènes au début de l'été, ainsi que la teneur en azote de la graminée de saison chaude Bouteloua gracilis à la fin de l'été de l'année sèche 2009. Par contre, la fertilité en phosphore du sol n'ait pas affecté la productivité des plantes. D'autre part, l'inclusion des légumineuses augmentait la diversité des CMA dans le mélange de graminées indigènes. Cette modification présentait des corrélations positives avec la productivité et la quantité totale d'azote chez le M. sativa et avec la teneur en phosphore des graminées indigènes, au début de l'été. La structure des communautés de champignons totaux était influencée par l'interaction entre le mélange des espèces et la fertilité en phosphore du sol seulement en 2008 (année humide). Cet effet pourrait être lié en partie avec la productivité des plantes et l'humidité du sol. Les expériences menées en chambre de culture ont montré que les CMA peuvent favoriser la productivité des graminées de saison chaude au détriment des graminées de saison fraîche. En effet, Glomus cubense augmentait la productivité de la graminée de saison chaude B. gracilis, en présence de M. sativa. Cet effet pourrait être associé à l’effet négatif du G. cubense sur la fixation de l’azote par le M. sativa et à la diminution de l’efficacité d’utilisation de l'azote de certaines graminées de saison fraîche résultant en une augmentation de la disponibilité de l'azote pour B. gracilis. Par contre, le Glomus sp. augmentait la biomasse de Schizachyrium scoparium, autre graminée de saison chaude, en absence de légumineuse. Ce phénomène pourrait être attribuable à une amélioration de l’efficacité d’utilisation du P de cette graminée. En conclusion, mes travaux de recherche ont montré que la légumineuse cultivée M. sativa peut améliorer la valeur nutritive des graminées indigènes au début de l'été ainsi que celle de la graminée de saison chaude B. gracilis, dans des conditions de sécheresse sévère de la fin de l'été. De plus, l'addition de M. sativa dans le mélange de graminées indigènes peut contribuer à augmenter le nombre des espèces bénéfiques des CMA pour la production et la nutrition du fourrage au début de l'été.
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Bakterien existieren bevorzugt in Biofilmen. Das Zusammenleben in diesen Gemeinschaften bietet den einzelnen Mikroben einen wirksamen Schutz und ermöglicht die Ausbildung langfristiger, synergistischer Wechselwirkungen, die mit multizellulären Systemen verglichen werden können. Biofilme bestehen aus Mikrooganismen-Populationen, die sich an Grenzflächen ansammeln und typischerweise von einer Matrix aus extrazellulären polymeren Substanzen umgeben sind. Auch auf Pflanzen-Oberflächen bilden viele Bakterien Biofilme, um ihre Überlebenswahrscheinlichkeit zu erhöhen. In dieser Arbeit wurde die Biofilmbildung bei Pflanzen-assoziierten Bakterien der Gattung Methylobacterium (Mtb.) untersucht, wobei molekular- und mikrobiologische sowie mikroskopische Techniken eingesetzt wurden. Es zeigte sich, dass alle untersuchten Vertreter der Gattung Methylobacterium in unterschiedlichem Ausmaß Biofilme bilden. Die Ausprägung ist dabei Taxon (bzw. Isolat)-spezifisch und vor allem von der Stickstoff-Verfügbarkeit abhängig. Jedoch spielen auch andere Umweltfaktoren, wie die Versorgung der Zellen mit Phosphat und die Zelldichte, bei der Ausbildung der überzellulären Einheiten eine wichtige Rolle. Die Matrix der Biofilme wird meist durch ein fibrilläres Netzwerk gebildet. Dabei handelt es sich um Heteropolysaccharide, die von den Bakterien synthetisiert und sezerniert werden. Einige Isolate bilden zusätzlich zahlreiche Fimbrien (Auswüchse), durch die sie an andere Zellen oder Oberflächen binden können. Im zweiten Teil dieser Arbeit wurden mehrere neue Methylobacterium-Isolate physiologisch und molekulargenetisch charakterisiert (Nährstoffverwertung, DNA-Sequenzen verschiedener Gene, phylogenetische Analysen usw.). Im Vordergrund stand hierbei der von einer urtümlichen Landpflanze, dem Lebermoos (Marchantia polymorpha), isolierte Stamm Mtb. sp. JT1. Dabei zeigten sich deutliche Unterschiede in der Morphologie und Physiologie des Bakterienstamms JT1 und dem nahe verwandten Stamm 5b.2.20 zu den bereits beschriebenen Taxa der Gattung, so dass eine Spezies-Neubeschreibung erforderlich war. Als Artname wurde aufgrund der außergewöhnlichen Oberflächenstrukturen Mtb. fimbriae sp. nov. eingeführt. Auch andere Methylobakterien (unter anderem Isolat Mtb. sp. F3.2, isoliert vom Laubmoos Funaria hygrometrica) stellen wahrscheinlich Vertreter einer neue Spezies dar (Artname Mtb. funariae sp. nov.). Jedoch zeigen Mtb. fimbriae und Mtb. funariae nur geringe physiologische und morphologische Unterschiede und konnten auf Grundlage umfassender DNA-DNA-Hybridisierungs-Studien nicht eindeutig voneinander abgegrenzt werden.