944 resultados para Leishmania chagasi Recombinant antigens
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A importância do cão como reservatório de L. infantum chagasi no meio urbano tem estimulado a realização de inúmeros trabalhos de avaliação de técnicas de diagnóstico, uma vez que este procedimento, quando realizado corretamente, torna-se um importante passo na prevenção da doença em humanos. Dentre os métodos de diagnóstico, as técnicas moleculares têm adquirido destaque. Objetivou-se neste trabalho verificar o desempenho da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e da PCR em tempo real (qPCR) para diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) utilizando diferentes amostras biológicas. Para tanto foram utilizados 35 cães provenientes de uma área endêmica para LVC, onde foram utilizados para o diagnóstico molecular, aspirado de medula óssea, fragmentos de linfonodo e baço. Neste estudo a qPCR foi capaz de detectar um maior número de animais positivos quando comparada com a PCR. Já entre as diferentes amostras biológicas utilizadas não foi observada diferença significativa na detecção de DNA de L. infantumchagasi por meio da PCR e qPCR. Mesmo assim, considerando a facilidade de obtenção, o linfonodo pode ser considerada como a melhor amostra para diagnóstico molecular da infecção por L. infantum chagasi.
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Visceral leishmaniasis (VL) has been a widespread zoonosis in São Paulo since 1998, when the first autochthonous canine case was identified in Araçatuba. The aim of this study was to determine the occurrence of anti-Leishmania infantum syn chagasi antibodies in serum samples of 584 dogs from São José do Rio Preto, São Paulo, a non endemic area for the disease. Five dogs (0.86%) seroconverted by ELISA and one (0.17%) by immunochromatography. The indirect immunofluorescent reaction, carried out in 138 animals whose optical densities were above or close to ELISA's cutt-off point, evidenced two dogs (1.45%) with titers above 1:40. Only one dog was serum-reactive on the three techniques. Although there was not a history of displacing this animal to endemic areas, the dog had been acquired in a region with canine and human cases of VL. These results suggests that there were no autochthonous cases of canine VL in this population.
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Although canine visceral leishmaniasis (CVL) has been extensively studied, muscular damage due to Leishmania (Leishmania) infantum chagasi infection remains to be fully established. The aim of this study was to describe the electromyographic and histological changes, as well as search for the presence of amastigote forms of Leishmania spp, CD3+ T-lymphocytes, macrophages and IgG in skeletal muscles of dogs with visceral leishmaniasis (VL). Four muscles (triceps brachial, extensor carpi radialis, biceps femoris and gastrocnemius) from a total of 17 naturally infected and six healthy dogs were used in this study. Electromyographic alterations such as fibrillation potentials, positive sharp waves and complex repetitive discharges were observed in, at least, three muscles from all infected dogs. Myocyte necrosis and degeneration were the most frequent muscular injury seen, followed by inflammatory reaction, fibrosis and variation in muscle fibers size. Immunohistochemistry in muscle samples revealed amastigote forms in 4/17 (23. 53%), IgG in 12/17 (70. 58%), CD3+ T-lymphocytes in 16/17 (94. 12%) and macrophages in 17/17 (100%) dogs. Statistically positive correlation was observed between: inflammatory infiltrate (p=0. 0305) and CD3+ immunoreaction (p=0. 0307) in relation to the number of amastigote forms; inflammatory infiltrate (p=0. 0101) and macrophage immunoreaction (p=0. 0127) in relation to the amount of CD3+; and inflammatory infiltrate (p=0. 0044) and degeneration/necrosis (p<0. 0001) in relation to the presence of macrophages. Our results suggest that different mechanisms contribute to the development of myocytotoxicity, including celular and humoral immune responses and direct muscular injury by the parasite. Nevertheless, the catabolic nature of the disease can probably interact with other factors, but cannot be incriminated as the only responsible for myositis.
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We evaluated the ability of dogs naturally infected with Leishmania (Leishmania) infantum chagasi to transfer the parasite to the vector and the factors associated with transmission. Thirty-eight infected dogs were confirmed to be infected by direct observation of Leishmania in lymph node smears. Dogs were grouped according to external clinical signs and laboratory data into symptomatic (n= 24) and asymptomatic (n= 14) animals. All dogs were sedated and submitted to xenodiagnosis with F1-laboratory-reared Lutzomyia longipalpis. After blood digestion, sand flies were dissected and examined for the presence of promastigotes. Following canine euthanasia, fragments of skin, lymph nodes, and spleen were collected and processed using immunohistochemistry to evaluate tissue parasitism. Specific antibodies were detected using an enzyme-linked immunosorbent assay. Antibody levels were found to be higher in symptomatic dogs compared to asymptomatic dogs (p= 0.0396). Both groups presented amastigotes in lymph nodes, while skin parasitism was observed in only 58.3% of symptomatic and in 35.7% of asymptomatic dogs. Parasites were visualized in the spleens of 66.7% and 71.4% of symptomatic and asymptomatic dogs, respectively. Parasite load varied from mild to intense, and was not significantly different between groups. All asymptomatic dogs except for one (93%) were competent to transmit Leishmania to the vector, including eight (61.5%) without skin parasitism. Sixteen symptomatic animals (67%) infected sand flies; six (37.5%) showed no amastigotes in the skin. Skin parasitism was not crucial for the ability to infect Lutzomyia longipalpis but the presence of Leishmania in lymph nodes was significantly related to a positive xenodiagnosis. Additionally, a higher proportion of infected vectors that fed on asymptomatic dogs was observed (p= 0.0494). Clinical severity was inversely correlated with the infection rate of sand flies (p= 0.027) and was directly correlated with antibody levels (p= 0.0379). Age and gender did not influence the transmissibility. Our data show that asymptomatic dogs are highly infective and competent for establishing sand fly infection, indicating their role in maintaining L. (L.) infantum chagasi cycle as well as their involvement in VL spreading in endemic areas. © 2013 Elsevier B.V.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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Este estudo examinou a susceptibilidade do macrófago peritoneal (PM) dos primatas neotropicais: Callithrix jacchus, Callithrix penicillata, Saimiri sciureus, Aotus azarae infulatus e Callimico goeldii para a infecção ex vivo por Leishmania (L.) infantum chagasi, o agente etiológico da leishmaniose visceral americana (LVA), como método de triagem para avaliar o potencial desses primatas como modelo de estudo da LVA. A susceptibilidade do PM para a infecção foi investigada através do Ãndice de infecção do PM (PMI) a intervalos de 24, 72 horas e, ainda, pela média dessas taxas (FPMI), assim como, pelas respostas do TNF-α, IL-2 (ELISA de captura) e óxido nÃtrico (NO) (método de Griess). Às 24hs da infecção experimental, o PMI do primata A. azarae infulatus (128) foi maior que aqueles de C. penicillata (83), C. goeldii (78), S. sciureus (77) e C. jacchus (55). Às 72hs, houve uma redução significativa do PMI de quatro primatas: A. azarae infulatus (128/37), C. penicillata (83/38), S. sciureus (77/38) e C. jacchus (55/12), com exceção de C. goeldii (78/54). O FPMI dos primatas A. azarae infulatus (82.5) e C. goeldii (66) foi maior que do primata C. jacchus (33.5), porém, não foi maior que dos primatas C. penicillata (60.5) e S. sciureus (57.5). A resposta do TNF-α foi mais regular nos quatro primatas que reduziram o PMI no intervalo de 24-72hs: C. jacchus (145/122 pg/µL), C. penicillata (154/130 pg/µL), S. sciureus (164/104 pg/µL) e A. azarae infulatus (154/104 pg/µL), com exceção de C. goeldii (38/83 pg/µL). A resposta de IL-12 foi, principalmente, marcante nos primatas A. azarae infulatus e C. goeldii, os quais apresentaram as maiores taxas do FPMI, e a resposta do NO foi maior no primata C. goeldii, em especial no intervalo de 72hs. Estes achados sugerem, fortemente, que estes primatas neotropicais parecem ter desenvolvido mecanismos resistentes de resposta imune inata capaz de controlar o crescimento intracelular da infecção por L. (L.) i. chagasi no macrófago, o que não encoraja o uso destes primatas como modelo de estudo da LVA.
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Na Amazônia Brasileira, o macaco Cebus apella (Primata: Cebidae) tem sido associado com o ciclo enzoótico da Leishmania (V.) shawi, um parasito dermotrópico causador da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Ele tem sido também empregado com sucesso como modelo experimental para estudo da leishmaniose tegumentar. Neste trabalho, foi investigada sua susceptibilidade à infecção experimental por Leishmania (L.) infantum chagasi, o agente etiológico da Leishmaniose Visceral Americana (LVA). Foram usados dez espécimes de C. apella oito adultos e dois jovens, quatro machos e seis fêmeas, todos nascidos e criados em cativeiro. Dois protocolos de infecção experimental foram feitos: i) seis macacos foram inoculados por via intradérmica (ID), na base da cauda com 2x106 formas promastigotas em fase estacionária de crescimento; ii) outros quatro macacos foram inoculados com 3x107 formas amastigotas de infecção visceral de hamsteres por duas vias diferentes: a) dois por via intravenosa (IV) e, b) outros dois pela via intraperitoneal (IP). A avaliação da infecção incluiu parâmetros: clÃnico: exame fÃsico do abdômen, peso e temperatura corporal; b) parasitológico: aspirado de medula óssea por agulha para procura de amastigotas (esfregaço corado por Giemsa) e formas promastigotas (meio de cultura); c) imunológico: Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e, resposta de hipersensibilidade tardia (DTH). Nos seis macacos inoculados ID (formas promastigotas) todos os parâmetros de avaliação da infecção foram negativos durante o perÃodo de 12 meses. Entre os quatro macacos inoculados com formas amastigotas, dois inoculados IV mostraram parasitos na medula óssea do primeiro ao sexto mês p.i. e em seguida houve a resolução da infecção, no entanto os outros dois inoculados IP foram totalmente negativos. Esses quatro macacos apresentaram resposta especÃfica de anticorpo IgG desde o terceiro mês p.i. (IP: 1/80 e IV: 1/320) até o décimo segundo mês (IP: 1/160 e IV: 1/5120). A conversão DTH ocorreu em apenas um macaco inoculado IV com uma forte reação na pele (30 mm). Considerando esses resultados, nós não recomendamos o uso do macaco C. apella como modelo animal para estudo da LVA.
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A leishmaniose visceral canina (LVC) é reconhecida pelas caracterÃsticas clÃnicas da doença e é altamente letal. A infecção, entretanto, pode ser totalmente assintomática em alguns cães soropositivos, o que tem levantado questão polêmica sobre a possibilidade desses animais, serem ou não uma fonte importante da infecção para o flebotomÃneo, Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da leishmaniose visceral americana (LVA). Neste estudo foram examinados 51 cães com LVC aguda, provenientes de área endêmica de LVA no Estado do Pará, Brasil, e a carga parasitária, formas amastigotas de, na pele, linfonodo poplÃteo e vÃsceras (fÃgado e baço) foi comparada com a de nove cães assintomáticos soropositivos (IFAT-IgG). Fragmentos de biópsia desses tecidos obtidos post-mortem foram processados para análise através de imunohistoquÃmica, usando um anticorpo policlonal contra Leishmania sp. Os testes do Qui-quadrado (X<sup>2</sup>) e Mann Whitney foram usados para avaliar as médias da densidade de macrófagos infectados (p < 0,05). Os resultados mostraram que não houve diferença (p > 0,05) na densidade de macrófagos infectados da pele (10,7/mm<sup>2</sup> x 15,5/mm<sup>2</sup>) e do linfonodo (6,3/mm<sup>2</sup> x 8,3/mm<sup>2</sup>) entre cães assintomáticos e sintomáticos. Entretanto, a densidade de macrófagos infectados da vÃscera de cães sintomáticos (5,3/mm<sup>2</sup>) foi maior (p < 0,05) que a de cães assintomáticos (1,4/mm<sup>2</sup>). Estes resultados sugerem, fortemente, que cães naturalmente infectados por L. (L.) i. chagasi, assintomáticos ou sintomáticos, podem servir como fonte de infecção, principalmente, considerando-se que a densidade de macrófagos infectados da pele (10,7/mm<sup>2</sup> x 15,5/mm<sup>2</sup>), local onde o flebotomÃneo vetor Lu. longipalpis realiza a hematofagia, foi maior (p < 0,05) que as do linfonodo (6,3/mm<sup>2</sup> x 8.3/mm<sup>2</sup>) e vÃsceras (1,4/mm2x 5,3/mm2).
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Introduction: The aim of this study was to evaluate the serological cross-reactivity between Leishmania sp. and other canine pathogens. Methods: Positive serum samples for Ehrlichia canis, Babesia canis, Toxoplasma gondii, Neospora caninum and Trypanosoma cruzi were tested using three serological methods enzyme linked immunosorbent assay (ELISA), indirect immunofluorescent antibody test (IFAT) and Kalazar Detectâ„¢, for canine visceral leishmaniasis. Results: Of the 57 dog samples tested, 24 (42.1%) tested positive using one of the three serological methods: 10/57 (17.5%) for ELISA, 11/57 (19.3%) for IFAT and 3/57 (5.3%) for Kalazar Detectâ„¢. Conclusions: Our results demonstrated that the presence of other infectious agents may lead to cross-reactivity on leishmaniasis serological tests.