933 resultados para Infiltrado inflamatório mononuclear


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Ainda não está bem definido na literatura se uma dieta rica em sacarose, mesmo sendo isoenergética, provoca danos à saúde. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta controle (10% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - SC), uma dieta rica em sacarose (10% de energia proveniente da gordura, 32% da energia proveniente da sacarose - HSu), uma dieta hiperlipídica (42% da energia proveniente de gordura, 8% da energia proveniente da sacarose - HF) ou uma dieta combinada HF/HSu (42% da energia proveniente de gordura, 32% da energia proveniente da sacarose), durante oito semanas. Apesar da massa corporal e do índice de adiposidade não terem sofrido alteração, o grupo HSu apresentou hipertrofia dos adipócitos, o que também foi observado nos grupos HF e HF/HSu. Os grupos HF, HSu e HF/HSu foram intolerantes à glicose e apresentaram níveis séricos de insulina elevados. Os níveis séricos de leptina, resistina e proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1) aumentaram, enquanto adiponectina sérica reduziu nos grupos HF, HSu e HF/HSu. No tecido adiposo, os animais HF, HSu e HF/HSu apresentaram maiores níveis de expressão protéica de leptina e níveis mais baixos de expressão protéica de adiponectina, em comparação ao grupo SC. Colesterol hepático foi maior nos grupos HF e HF/HSu, enquanto TG hepático foi maior nos grupos HSu e HF/HSu. Os animais dos grupos HF, HSu e HF/HSu apresentaram esteatose hepática, aumento da expressão protéica hepática de elemento regulador de esterol ligante da proteína 1 (SREBP-1c) e diminuição da expressão protéica do receptor ativador de proliferação peroxissomal alfa (PPAR-α). Em conclusão, a dieta rica em sacarose não provoca obesidade nos animais, mas provoca alterações nos adipócitos (hipertrofia), intolerância à glicose, hiperinsulinemia, hiperlipidemia, esteatose hepática e aumento de citocinas inflamatórias. Os efeitos prejudiciais da dieta rica em sacarose, mesmo quando a sacarose substitui isocaloricamente o amido na alimentação, pode ter consequências para a saúde.

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O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes.

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O gênero Pterodon pertence à família das Fabaceae e inclui quatro espécies nativas do Brasil: P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli, P. abruptus Benth. e a espécie objeto deste estudo P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos são utilizados pela medicina popular devido às propriedades antirreumática, analgésica, anti-inflamatória, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar a espécie Pterodon polygalaeflorus quanto ao seu potencial anti-inflamatório, antiartrítico e toxicológico, através da análise de seus efeitos em modelos in vitro e in vivo. Os extratos EEPpg, EHPpg e EDPpg reduziram (p<0,01) a produção in vitro de NO, por macrófagos ativados por LPS, com baixa citotoxicidade e diminuíram a celularidade (p<0,05) no exsudato inflamatório no modelo de inflamação in vivo conhecido como air pouch. O extrato mais ativo (EHPpg) foi selecionado e submetido a fracionamento em coluna de sílica gel 60 gerando quatro frações. Todas as frações (Fr I-Fr IV) reduziram: a produção de NO (p<0,001) por macrófagos ativados, com baixa ou nenhuma citotoxicidade; a migração de macrófagos in vitro (p<0,01, ensaio de wound healing) e in vivo (p<0,05, peritonite induzida por tioglicolato); e a proliferação de esplenócitos estimulados com Con A (p<0,001). As frações III e IV, mais ativas nos ensaios anteriores, mostraram ação antiartrítica (com 0,02 mg/kg), utilizando o modelo in vivo de artrite induzida por adjuvante completo de Freund (AIA), demonstrada por redução: do índice de edema de pata em 23,7% (Fr III) e 43,95% (Fr IV); das lesões histopatológicas na região tíbio-tarsal típicas de articulações com AIA (p< 0,05); do peso e celularidade do linfonodo e do baço, mas não da celularidade da medula óssea; das subpopulações de linfócitos (CD4+, CD8+ e CD19+) nos linfonodos inguinais, porém com significativo aumento das subpopulações ativadas CD4+CD69+, redução da CD8+CD69+ e aumento de CD19+CD69+ (apenas na Fr III); e redução da população de macrófagos no baço (p<0,001). As frações III e IV mostraram ação imunossupressora em nível celular e molecular, reduzindo (p<0,001) os níveis do mRNA da iNOS, assim como as citocinas IL-1β, TNF-α e IL-10, em nível de mRNA e proteína, em cultura de macrófagos. A expressão do receptor CD14, em macrófagos estimulados por LPS (31,74%), foi inibida apenas pela Fr III. A osteoclastogênese foi inibida pelas frações III e IV, sugerindo uma ação antiartrítica das frações em nível de diferenciação celular para osteoclastos (inibição). Este efeito pode resultar da inibição da expressão do fator de transcrição NFATc1, no caso da Fr III. Por fim, as frações Fr III e Fr IV não apresentaram toxicidade subaguda, potencial mutagênico (teste de Ames) ou genotóxico (teste do micronúcleo). A ausência de toxicidade in vivo das frações ficou demonstrada pela ausência de alteração no peso corporal e de órgãos, nas concentrações séricas de creatinina, ácido úrico, triglicerídeos, colesterol, ALT e ALP, ou de CYP1A1 e GSTs no fígado. Análises fitoquímicas (GC-MS e TLC) mostraram uma grande variedade de terpenos nas frações III e IV, sendo majoritários os furano-diterpenos derivados do vouacapano. O diterpeno isolado, Ppg-01, presente nas frações III (5,12%) e IV (18,47%), reduziu a produção in vitro de NO e o edema de pata induzido por carragenina (p<0,001). Em conjunto, os dados sugerem que o Ppg-01 esteja contribuindo para as ações anti-inflamatórias e imunomoduladoras das frações III e IV, e que estas propriedades estejam associadas aos efeitos antiartríticos observados.

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A asma é um distúrbio crônico pulmonar caracterizado por inflamação, obstrução e remodelamento brônquico, levando a sintomas como sibilo, tosse e falta de ar. A terapia antiasmática consiste em corticosteroides inalados e agonistas β2 de curta ou longa duração. O tratamento é limitado por efeitos colaterais e refratariedade de alguns pacientes, justificando a necessidade de novas terapias. Estudos demonstram que a 15-deoxy-delta- 12,14-prostaglandina J2 (15d-PGJ2), um ligante endógeno de receptores ativados por proliferadores de peroxissomos do tipo gama (PPAR-γ), é capaz de reduzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, o que pode resultar em benefícios no tratamento de doenças com esse perfil. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial anti-inflamatório e antiasmático da 15d-PGJ2 em modelos experimentais de asma. Camundongos A/J machos foram sensibilizados nos dias 0 e 7 através de injeção subcutânea (s.c.), contendo ovoalbumina (OVA) e Al(OH)3, e desafiados com 4 instilações intranasais (i.n.) de OVA em intervalos semanais. O tratamento com 15d-PGJ2 (30 e 100 g/Kg, s.c.) foi realizado 30 min antes dos desafios a partir da terceira provocação antigênica. Em outro modelo, camundongos A/J foram desafiados intranasalmente com extrato de ácaro 3 vezes por semana durante 3 semanas. As administrações de 15d-PGJ2 (30, 70 e 100 g/Kg, s.c. e 0,65; 1,5 e 2,3 g/animal, i.n.) foram realizadas a partir da 3 semana, 30 min antes dos desafios. As análises ocorreram 24 h após o último desafio. Nossos resultados mostraram que, em camundongos previamente sensibilizados e desafiados com OVA, a administração de 15d-PGJ2 limitou significativamente o influxo peribrônquico de eosinófilos e neutrófilos, bem como a produção de muco por células caliciformes e fibrose sub-epitelial, além da hiperreatividade das vias aéreas e produção de IL-5. A redução do epitélio brônquico e das citocinas IL-13 e TNF-α foram observadas somente na maior dose administrada. No modelo HDM a inflamação e o remodelamento foram atenuados em todas as doses administradas do composto, enquanto que a hiperresponssividade brônquica foi inibida apenas nas doses de 70 e 100 μg/Kg (via sistêmica) e na dose intermediária dada topicamente (1,5 μg/animal, i.n.). Os níveis de citocinas foram atenuados pelo tratamento subcutâneo, porém somente os níveis de IL-17, eotaxina-1 e TNF-α foram inibidos com a dose intranasal de 0,65 g/animal. O aumento da expressão de NF-κB, induzido por provocação com HDM também foi reduzido significativamente pela administração de 15d-PGJ2. Em conjunto, nossos dados indicam que o tratamento com 15d-PGJ2 inibe alterações cruciais associadas à patogênese da asma, em modelos experimentais distintos da doença, demonstrando possuir grande potencial para controlar e reverter inflamação, hiperreatividade e remodelamento pulmonar desencadeados por provocação alérgica.

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A superativação do eixo ECA/AT1r está intimamente relacionada à síndrome metabólica e no organismo tem grande relação com o quadro de inflamação. A administração de frutose, seja por dieta ou pela água, tem sido usada como um modelo para a indução da superatividade desse eixo e para o estudo das vias inflamatórias relacionadas ao AT1r. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a administração de GW510156 poderia diminuir a superativação do eixo ECA/AT1r e consequentemente diminuir os danos causados pela dieta rica em frutose. Para isso foram utilizados camundongos machos C57Bl/6 que receberam uma dieta contendo 47% de frutose durante oito semanas ou uma dieta controle. Após oito semanas, os grupos foram redivididos aleatoriamente para o início da administração do GW501516 durante três semanas, totalizando quatro grupos experimentais. Os animais tratados apresentaram uma melhora da pressão arterial sistólica e também dos parâmetros urinários como proteinúria e ácido úrico. Houve ainda uma melhora dos triglicerídeo e ácido úrico plasmáticos. No tecido adiposo branco, o GW501516 foi capaz de diminuir a expressão dos componentes do eixo ECA/AT1r e também amenizou a inflamação causada pela dieta rica em frutose. No fígado, não houve alterações significativa do eixo, porém a fosforilação de JAK2 dependente de AT1r foi diminuída e consequentemente houve uma menor ativação das células estreladas no grupo que recebeu o GW501516. Além disso, as proteínas e genes relacionados à β-oxidação foram aumentados com o tratamento e aqueles relacionados à lipogênese de novo, diminuídos o que resultou em menor esteatose no parênquima hepático. Os rins apresentaram uma melhora da inflamação induzida pelo eixo, apesar de o eixo também não ter apresentado diferenças significativas com o tratamento. Também não foram encontradas diferenças significativas na expressão proteica e gênica das proteínas antioxidantes. Com esses resultados podemos concluir que a curta administração do GW501516 pôde aliviar os efeitos inflamatórios e a esteatose hepática causada pela dieta rica em frutose, podendo ser pensado como uma nova ferramenta terapêutica no tratamento da superativação do eixo ECA/AT1r.

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The rational design, synthesis and characterization of five phosphorescent platinum complexes [(C boolean AND N) Pt(acac)] [Hacac = acetylacetone, HC boolean AND N = 1-methyl-2-(4-fluorophenyl)benzoimidazole (H-FMBI), 1-methyl-2-phenylbenzoimidazole (H-MBI), 1,2-diphenyl-benzoimidazole (H-PBI), 1-(4-(3,6-di-t-butylcarbazol-9-yl)) phenyl-2-phenylbenzoimidazole (t-BuCz-H-PBI), and 1-(4-(3,6-di-(3,6-di-t-butyl-carbazol-9-yl))carbazol-9-yl) phenyl-2-phenylbenzoimidazole (t-BuCzCz-H-PBI)] have been discussed. The crystal structure of (MBI) Pt(acac) shows a nearly ideal square planar geometry around Pt atom and the weak intermolecular interactions with pi-pi spacing of 3.55 angstrom. All of the complexes emit green phosphorescence from the metal-to-ligand charge-transfer (MLCT) excited state with high quantum efficiency (0.08-0.17) at room temperature.

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Four cyclometalated Pt(II) complexes, i.e., [(L-2)PtCl] (1b), [(L-3)PtCl] (1c), [(L-2)PtC CC6H5] (2b) and [(L-3)PtC CC6H5] (2c) (HL2 = 4-[p-(N-butyl-N-phenyl)anilino]-6-phenyl-2,2'-bipyridine and HL3 = 4-[p(-N,N'-dibutyl-N'-phenyl)phenylene-diamino]-phenyl-6-phenyl-2,2'-bipyridine), have been synthesized and verified by H-1 NMR, C-13 NMR and X-ray crystallography. Unlike previously reported complexes [(L-1)PtCl] (1a) and [(L-1)PtC CC6H5] (2a) (HL1 = 4,6-diphenyl-2,2'-bipyridine), intense and continuous absorption bands in the region of 300-500 nm with strong metal-to-ligand charge transfer ((MLCT)-M-1) (d pi(Pt) -> pi*(L)) transitions (epsilon similar to 2 x 10(4) dm(3) mol (1) cm (1)) at 449-467 nm were observed in the UV-Vis absorption spectra of complexes 1b, 1c, 2b and 2c.

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One mu-dichloro bridged diiridium complex and three mononuclear iridium(III) complexes based on the 1,3,4-oxadiazole derivatives as cyclometalated ligands and acetylacetonate (acac) or dithiolates O,O'-diethyldithiophosphate (Et(2)dtp) or N,N'-diethyldithiocarbamate (Et(2)dtc) as ancillary ligands have been synthesized and systematically studied by X-ray diffraction analysis. The results reveal that three mononuclear complexes all adopt distorted octahedral coordination geometry around the iridium center by two chelating ligands with cis-C-C and trans-N-N dispositions, which have the same coordination mode as the diiridium dimer. The dinuclear complex crystallizes in the monoclinic system and space group C2/c, whereas three mononuclear iridium complexes are all triclinic system and space group P(1) over bar. In the stacking structure of the dimer, one-dimensional tape-like chains along the b-axis are formed by hydrogen bondings, which are strengthened by pi stacking interactions between phenyl rings of 1,3,4-oxadiazole ligands. Then these chains assemble a three-dimensional alternating peak and valley fused wave-shape structure. In each stacking structure of three mononuclear complexes, two molecules form a dimer by the C-H center dot center dot center dot O hydrogen bondings, and these dimers are connected by pi stacking interactions along the b-axis, constructing a zigzag chain.

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Self-assembly of the building block [Cu(oxbe)](-) with Mn(II) led to a novel coordination polymer {[Cu(oxbe)]Mn(H2O)(Cu(oxbe)(DMF)]}(n).nDMF.nH(2)O, where H(3)oxbe is a new dissymmetrical ligand N-benzoato-N'-(2-aminoethyl)-oxamido and DMF = dimethylformamide. The crystal forms in the triclinic system, space group P(1)over-bar, with a = 9.260(4) angstorm, b = 12.833(5) angstrom, c = 15.274(6) angstrom , alpha = 76.18(3)degrees, beta = 82.7(3)degrees, gamma = 82.31(3)degrees, and Z = 2. The crystal structure of the title complex reveals that the two-dimensional bimetallic layers are constructed of (CuMnII)-Mn-II-Cu-II chains linked together by carboxylate bridge and hydrogen bonds help to produce a novel three-dimensional channel-like structure. The magnetic susceptibility measurements (5-300 K) were analyzed by means of the Hamiltonian (H)over-cap = -2J(S)over-cap (Mn)((S)over-cap(Cu1) + (S)over-cap(Cu2)), leading to J = -17.4 cm(-1).

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A new centrosymmetrical heterotrinuclear complex, {[Cu(oxbe)](2)Co(H2O)(2)}.2DMF.DMA with 2D supramolecular structure, has been obtained by the self-assembly of a dissymmetrical building block [Cu(oxbe)](-) with bivalent metal ion Co2+, where H(3)oxbe is dissymmetrical ligand N-benzoato-N'-(2-aminoethyl)oxamido, DMF = dimethylformamide, DMA = dimethylamine. Its structure was determined by single crystal X-ray analysis. The molecular structure is centrosymmetrical with the cobalt atom lying on an inversion center. Through the hydrogen bonds and d-pi stacking interactions, a 2D supramolecular structure is formed. This study exemplifies a new method for the assembly of supramolecular structure using a dissymmetrical brick. Magnetic susceptibility measurements (5-300 K) indicate that the central cobalt and terminal copper metal ions are antiferromagnetically coupled with J = -23.1 cm(-1).

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Reactions of the Rh hydrido complex [Rh(H)(2)(PPh3)(2)(EtOH)(2)]ClO4 (1) With nitrogen ligands such as 2-(4-thiazolyl)benzimidazole (tbz). pyridazine (pdz), imidazole (im) and pyrimidine (pmd) in CH,Cl, afforded Various mononuclear Rh hydrido complexes, [Rh(H)(2)(PPh3)(2)(tbz)]CIO4 (2), [Rh(H)(2)(PPh3)(2)(pdZ)(2)]ClO(4)(.)2CH(2)Cl(2) (3). [Rh(H)Cl(PPh3)(2)(pdz)(2)](ClO4CH2Cl2)-C-. (4). [Rh(H)(2)(PPh3)(2)(im)(2)]ClO(4)(.)2CH(2)Cl(2) (5). [Rh(H)Cl(PPh3)(2)(im)(2)](ClO4CH2Cl2)-C-. (6). [Rh(H)(2)(PPh3)(2)(pmd)(2)](ClO4CH2Cl2)-C-. (7) and the Rh non-hydrido complex [RhCl2(pmd)(4)]ClO4 (8). The Rh complexes 2. 3, 5 and 6 were crystallographically characterized. The formation process was monitored by H-1 NMR and UV-Vis spectra. In all the Rh hydrido complexes, the Rh atom is coordinated by two PPh3. ligands in trans-positions and two nitrogen ligands in the cis-positions. The remaining sites Lire occupied by one or two hydride atoms to form a saturated 18-electron framework in a slightly distorted octahedral geometry. For complex 2 an appreciable inter-molecular pi interaction is observed between planes of tbz and PPh3 ligands, while an intra-molecular hydrogen bonding interaction between C-H and Cl atoms is found in complex 6.

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The first mononuclear tungsten-citrato complex, (NH4)(3)[Li(H2O)(3)WO3(C6H4O7)] (1) has been prepared by the reaction of ammonium tetrathio tungstate and lithium citrate in CH3OH - H2O solution at pH 8.2. There are two crystallographically independent anions in the asymmetric crystallographic unit. The crystal structure of the title compound (triclinic, space group P (1) over bar, a = 6.901(1), b = 15.136(3), c = 16.107(3) Angstrom, alpha = 75.85(3), beta = 89.89(3), gamma = 89.97(3), V = 1631.4(6) Angstrom (3), R = 0.068, R-w = 0.1674 for 3878 reflections with I > 2 sigma (1)), reveals that in the compound a tungsten atom is coordinated to a fully deprotonated citrate as a tridentate ligand and three terminal oxygen atoms to form a distorted coordination octahedron.

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Background: Chronic hepatitis C (CHC) has emerged as a leading cause of cirrhosis in the U. S. and across the world. To understand the role of apoptotic pathways in hepatitis C virus (HCV) infection, we studied the mRNA and protein expression patterns of apoptosis-related genes in peripheral blood mononuclear cells (PBMC) obtained from patients with HCV infection.Methods: the present study included 50 subjects which plasma samples were positive for HCV, but negative for human immunodeficiency virus (HIV) or hepatitis B virus (HBV). These cases were divided into four groups according to METAVIR, a score-based analysis which helps to interpret a liver biopsy according to the degree of inflammation and fibrosis. mRNA expression of the studied genes were analyzed by reverse transcription of quantitative polymerase chain reaction (RT-qPCR) and protein levels, analyzed by ELISA, was also conducted. HCV genotyping was also determined.Results: HCV infection increased mRNA expression and protein synthesis of caspase 8 in group 1 by 3 fold and 4 fold, respectively (p < 0.05). in group 4 HCV infection increased mRNA expression and protein synthesis of caspase 9 by 2 fold and 1,5 fold, respectively (p < 0.05). Also, caspase 3 mRNA expression and protein synthesis had level augumented by HCV infection in group 1 by 4 fold and 5 fold, respectively, and in group 4 by 6 fold and 7 fold, respectively (p < 0.05).Conclusions: HCV induces alteration at both genomic and protein levels of apoptosis markers involved with extrinsic and intrinsic pathways.

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Systemic lupus erythematosus (SLE) is a prototypical autoimmune disease characterized by polyclonal B cell activation and by the production of anti-double-stranded (ds) DNA antibodies. Given the inhibitory effects of IL-12 on humoral immune responses, we investigated whether IL-12 displayed such an activity on in vitro immunoglobulin production by SLE PBMC. Spontaneous IgG, IgG1, IgG2, IgG3 and IgM antibody production was dramatically reduced by addition of IL-12. These results were confirmed by Elispot assays detecting IgG- and anti-dsDNA-secreting cells. While IL-6 and TNF titres measured in PBMC supernatants were not modified by addition of IL-12, interferon-gamma (IFN-gamma) titres were up-regulated and IL-10 production down-regulated. Since addition of IFN-gamma did not down-regulate immunoglobulin production and since the inhibitory activity of IL-12 on immunoglobulin synthesis was not suppressed by anti-IFN-gamma antibody, we concluded that the effect of IL-12 on immunoglobulin production was not mediated through IFN-gamma. Our data also argue against the possibility that down-regulation of endogenous IL-10 production was responsible for the effect of IL-12. Thus, inhibition of IL-10 production by IFN-gamma was not accompanied by inhibition of immunoglobulin production, and conversely, restoration of IL-10 production by anti-IFN-gamma antibody did not suppress the inhibitory activity exerted by IL-12 on immunoglobulin production. Taken together, our data indicate that reduction of excessive immunoglobulin and anti-dsDNA antibody production by lupus PBMC can be achieved in vitro by IL-12, independently of IFN-gamma and IL-10 modulation.

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Bacterial lipopolysaccharide (endotoxin) is a frequent contaminant of biological specimens and is also known to be a potent inducer of beta-chemokines and other soluble factors that inhibit HIV-1 infection in vitro. Though lipopolysaccharide (LPS) has been shown to stimulate the production of soluble HIV-1 inhibitors in cultures of monocyte-derived macrophages, the ability of LPS to induce similar inhibitors in other cell types is poorly characterized. Here we show that LPS exhibits potent anti-HIV activity in phytohemagglutinin-stimulated peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) but has no detectable anti-HIV-1 activity in TZM-bl cells. The anti-HIV-1 activity of LPS in PBMCs was strongly associated with the production of beta-chemokines from CD14-positive monocytes. Culture supernatants from LPS-stimulated PBMCs exhibited potent anti-HIV-1 activity when added to TZM-bl cells but, in this case, the antiviral activity appeared to be related to IFN-gamma rather than to beta-chemokines. These observations indicate that LPS stimulates PBMCs to produce a complex array of soluble HIV-1 inhibitors, including beta-chemokines and IFN-gamma, that differentially inhibit HIV-1 depending on the target cell type. The results also highlight the need to use endotoxin-free specimens to avoid artifacts when assessing HIV-1-specific neutralizing antibodies in PBMC-based assays.