779 resultados para Idosos - Recreação


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A vacinação contra influenza é a principal forma de prevenir e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença entre os idosos e grupos de risco. O objetivo deste estudo é determinar fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde associados à vacinação, entre idosos residentes em diferentes áreas do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2002. Trata-se de um delineamento transversal de base populacional que considerou os idosos residentes em duas áreas do Estado: uma composta pelo município de Campinas e distrito do Butantã, na cidade de São Paulo, e outra pelos municípios de Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra (região metropolitana do município de São Paulo). A amostra foi composta por 849 e 641 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes em tais localidades, respectivamente. Na análise bruta foram utilizadas razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% e a análise multivariada foi realizada pela regressão de Poisson. A prevalência de vacinação auto-referida foi de 66,9% entre os residentes em Campinas e no distrito do Butantã e 67,6% naqueles das demais localidades. Após análise ajustada, para os idosos de Campinas e Butantã, apenas menor escolaridade (RP = 1,25; IC 95%: 1,02-1,54) esteve associada à vacinação. Já na área composta pelos municípios menos populosos, idade mais avançada (RP = 1,15; IC 95%: 1,02-1,31), hipertensão arterial (RP = 1,21; IC 95%: 1,02-1,45), diabetes (RP = 1,16; IC 95%: 1,01-1,33) e doença crônica de pulmão (RP = 1,30; IC 95%: 1,03-1,64) referidas, estiveram também associadas. Apesar de a prevalência de vacinação contra influenza entre os idosos das diversas localidades ser praticamente a mesma, pôde-se observar diferenças no perfil do idoso quanto à referência desse procedimento preventivo.

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Há poucos dados sistematizados sobre eventos adversos da vacina contra influenza no Brasil. Este trabalho visou identificar estes eventos em população acima de 60 anos que compareceu à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, em Distrito de Campinas, SP, em 2000. Foi realizada entrevista para relato de sintomas gerais e locais, com nexo temporal após a aplicação do imunobiológico, em amostra aleatória sistemática da população (n=206). Registraram-se 20,38% (IC 14,87-25,88) dos indivíduos com um ou mais sintomas, sendo a dor no local da vacina, a mais freqüente 12,6% (IC 8,09-17,15). Ajustou-se um modelo de regressão logística múltipla, tendo como variável dependente, a ocorrência de pelo menos um evento adverso. A variável independente que se mostrou associada às reações adversas foi o sexo (feminino) (OR=5,89 e IC 2,08-16,68). Os achados deste estudo reafirmam a pequena reatogenicidade da vacina contra a influenza.

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Este estudo relata a percepção de cuidadores de idosos que atuam em três instituições de amparo ao idoso na cidade de Araçatuba, São Paulo. Foram abordadas questões em relação ao envelhecimento, motivações pessoais dos cuidadores em buscar trabalho com essa parcela da população, relacionamento com o idoso, dificuldades durante o trabalho e a satisfação encontrada junto ao idoso. Realizou-se entrevista com os cuidadores, e o material verbal coletado foi analisado utilizando a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Pôde-se perceber, através dos relatos, o envolvimento emocional do cuidador com seu trabalho, a sobrecarga física e emocional à qual está exposto. Relatos a respeito do envelhecimento também puderam ser coletados, além de questões de ordem social, que motivaram o cuidador a buscar esse tipo de trabalho. Os diversos olhares do cuidador nos impulsionam na busca de estratégias de capacitação teórica e suporte psicológico a esse grupo, pensando no seu bem-estar e no bem-estar do idoso.

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OBJETIVO: Avaliar a autopercepção das condições de saúde bucal por idosos e analisar os fatores clínicos, subjetivos e sociodemográficos que interferem nessa percepção. MÉTODOS: Participaram do estudo 201 pessoas, dentadas, com 60 anos ou mais, funcionalmente independentes, que freqüentavam um centro de saúde localizado em Araraquara, SP, Brasil. Foi aplicado questionário com questões sobre as características sociodemográficas da amostra, a autopercepção da condição bucal e o índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Realizou-se exame clínico para determinar a prevalência das principais doenças bucais. Foram usados testes estatísticos para determinar a associação das variáveis sociodemográficas e clínicas e do índice GOHAI com a autopercepção da condição bucal e a identificação dos preditores da auto-avaliação. RESULTADOS: O exame clínico revelou grande prevalência das principais doenças bucais, apesar de 42,7% das pessoas avaliarem sua condição bucal como regular. As variáveis associadas à auto-avaliação foram: classe social, índice de GOHAI, dentes cariados e indicados para extração. A análise multivariada mostrou que os preditores da auto-avaliação foram o GOHAI, os dentes com extração indicada e o índice Community Periodontal Index and Treatment Needs. Esses preditores explicaram 30% da variabilidade da auto-avaliação. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a percepção da saúde bucal teve pouca influência nas condições clínicas, mostrando ser necessário desenvolver ações preventivas e educativas para a população.

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Desequilíbrio é um dos muitos fatores de risco que aumenta a susceptibilidade de um idoso a quedas. O equilíbrio pode ser avaliado mediante testes posturais e de sensibilidade plantar. OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de desequilíbrio e perda de sensibilidade cutânea plantar em idosos da comunidade e verificar a existência de associação entre ambas as alterações. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo envolvendo 45 idosos submetidos à escala de equilíbrio de Berg (EEB) e ao teste de sensibilidade plantar com monofilamento de nylon. Foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher e elaboradas curvas ROC para estudo da sensibilidade e especificidade da EEB. RESULTADOS: Idosos com alteração do equilíbrio e da sensibilidade cutânea foram em número de 2 e 4, respectivamente. Houve associação significativa entre queixa de desequilíbrio e perda da sensibilidade (p = 0,047) e ocorreu concordância razoável (Kappa: 0,6457) entre a EEB e o teste da sensibilidade. Verificou-se também associação significativa entre 6 dos 14 tarefas da EEB e o teste sensorial. CONCLUSÃO: Idosos vivendo com independência na comunidade, em sua maioria, apresentam equilíbrio e sensibilidade cutânea plantar normais. Quando alteradas estas funções mostram-se associadas de forma que, se os testes forem realizados conjuntamente, a precisão da avaliação do equilíbrio idoso aumenta.

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INTRODUÇÃO: Este estudo investigou o tempo necessário de suplementação com vitamina C, para a normalização dos níveis séricos em idosos com deficiência dessa vitamina e comparar o efeito da vitamina natural do suco de acerola (Malpighia glabra L.) com o da vitamina na forma de fármaco. MÉTODOS: Foram estudados 37 idosos institucionalizados do município de João Pessoa, Paraíba, Brasil, divididos em 3 grupos: Grupo I - controle, Grupo II - suplementação com o suco de acerola e Grupo III - suplementação com fármaco. A metodologia empregada consistiu na dosagem sérica de ácido ascórbico e na verificação do consumo alimentar por inquérito dietético. Constatou-se um aumento significativo (p<0,05) nas médias dos níveis séricos de ácido ascórbico, após 10 dias (1,27±0,41mg/dL), 20 (1,69±0,45mg/dL) e 30 dias (1,55±0,42mg/dL) de suplementação aos valores iniciais (0,38±0,28mg/dL). No 10º dia de suplementação, os idosos suplementados com suco de acerola apresentaram níveis significativamente mais elevados (1,41±0,43mg/dL) do que aqueles que foram suplementados com comprimidos (1,03±0,25mg/dL). CONCLUSÃO: Considerando-se que, no 20º dia, o efeito da suplementação foi satisfatório para a normalização dos níveis séricos daqueles indivíduos, esse tempo poderia ser utilizado para idosos em geral e, em especial, para aqueles que vivem em instituições destinadas a idosos carentes, sendo o suco de acerola um suplemento indicado por ser um produto natural e de fácil aquisição.

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A funcionalidade básica e o nível de atividade física são comumente prejudicados pelo envelhecimento, e podem ser influenciados pelos sintomas depressivos, estado cognitivo global e nível de escolaridade. Objetivo: analisar relação entre escolaridade e funcionalidade básica, nível de atividade física, sintomas depressivos e estado cognitivo global em idosos fisicamente ativos. Método: 53 idosos fisicamente ativos de ambos os gêneros responderam ao Questionário Baecke de Nível de Atividade Física, Escala Katz de Funcionalidade Básica, Mini-Exame do Estado Mental e Escala Geriátrica de Depressão. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: encontrou-se correlação significativa apenas entre escolaridade e estado cognitivo global; nível de atividade física, funcionalidade básica e sintomas depressivos não se correlacionaram significativamente com a escolaridade. Conclusão: a escolaridade não influenciou o nível de atividade física, funcionalidade básica ou sintomas depressivos, mas correlacionou-se com o estado cognitivo global, conforme descrito pela literatura, exercendo uma função protetora.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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CONTEXTO: Os efeitos da levodopa na marcha de pacientes com Doença de Parkinson (DP) em terrenos desobstruídos são conhecidos, mas pouco se conhece sobre seus efeitos na marcha com obstáculos. OBJETIVO: Este estudo objetivou descrever, por meio de ferramenta cinemática, o comportamento locomotor de pacientes com DP e verificar as estratégias locomotoras, sem e sob o efeito da levodopa, durante a ultrapassagem de obstáculos de diferentes alturas. MÉTODO: Cinco pacientes com DP (Hoehn e Yahr= 2±0; idade= 68,4±5,7 anos) percorreram, andando, 10m e ultrapassaram um de dois obstáculos (alto= metade da altura do joelho e baixo= altura do tornozelo) posicionado no meio da passarela em duas sessões (em jejum e no pico de ação do medicamento). As seguintes variáveis foram coletadas e analisadas: distância horizontal pé-obstáculo (DHPO), distância vertical pé-obstáculo (DVPO); distância horizontal obstáculo-pé (DHOP) e velocidades médias, horizontais e verticais, nas fases de abordagem e aterrissagem (respectivamente, VHAO,VVAO; VHDO,VVDO). RESULTADOS: A ANOVA, por tentativa, revelou efeito principal de obstáculo para DVPO (F1,49=15,33; p< 0,001), para VVAO (F1,49= 82,184; p< 0,001), para VHDO (F1,49= 15,33; p< 0,001) e para VVDO (F1,49= 31,30; p< 0,001); e efeito principal de medicamento para DVPO (F1,49= 6,66; p< 0,013) e para VVAO (F1,49= 10,174; p< 0,002). CONCLUSÕES: Pacientes foram mais perturbados pelo obstáculo alto. Os sintomas da DP (bradicinesia e hipocinesia) foram diminuídos com o medicamento, evidenciando aumento geral da velocidade da perna de abordagem e da margem de segurança sobre os obstáculos. Pacientes com DP, independente da condição de medicamento, apresentaram um comportamento que garantiu segurança e estabilidade na marcha.

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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática de artigos que utilizaram o método de bissecção, para avaliar a percepção de tempo em idosos com doença de Alzheimer e analisar seus parâmetros. MÉTODO: As buscas dos artigos foram conduzidas no período de março a maio de 2011, nas seguintes bases de dados: Web of Science, Science Direct on Line, Biological Abstracts, PsychoInfo e Medline. As palavras-chave e operadores booleanos foram: interval timing ou perception of time ou time discrimination ou reproduction of time e Alzheimer's disease. Também foram realizadas buscas manuais nas referências dos artigos selecionados. RESULTADOS: Quatro artigos contemplavam todos os critérios de inclusão, nos quais foram encontradas grandes variações nos parâmetros utilizados no método. CONCLUSÃO: Pacientes com doença de Alzheimer apresentam prejuízos nas tarefas de bissecção de tempo, que podem ser explicados pelo declínio gradual nas habilidades que são utilizadas no teste de percepção de tempo. Há grandes variações nos intervalos de tempo utilizados. Neste contexto, há necessidade de mais estudos, controlados e randomizados, para investigar potenciais efeitos das variações nos intervalos de tempo do método de bissecção. Os resultados de tais estudos poderão contribuir para o estabelecimento de parâmetros mais adequados e fidedignos.

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O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de 16 semanas de exercícios físicos generalizados sobre componentes da capacidade funcional, aptidão funcional geral e sintomas depressivos em idosos. Cinquenta e cinco idosos (67,3±5,8 anos) participaram do estudo. Os grupos foram distribuídos de acordo com a participação no protocolo proposto: a) grupo treinado (GT), composto de 27 participantes que atenderam pelo menos 75% do total de sessões de exercícios físicos generalizados por 16 semanas e; b) grupo controle (GC), participantes que não estiveram participando de nenhum tipo de programa regular de atividades físicas. A capacidade funcional foi avaliada por meio da bateria de testes para idosos da AAHPERD que é composta por cinco testes: coordenação, flexibilidade, resistência de força, agilidade e equilíbrio dinâmico e resistência aeróbia geral. Os sintomas depressivos foram medidos por meio da Escala de Depressão e Geriatria- versão curta (GDS-15). Os resultados demonstraram que os idosos do GT apresentaram melhor desempenho nos testes motores. Os sintomas depressivos não sofreram alterações em ambos os grupos. Desta maneira, nossos resultados indicam que 16 semanas são suficientes para promover benefícios na aptidão funcional geral de idosos, enquanto que idosos que permanecem sedentários tendem a apresentar decréscimo em sua aptidão física geral. O programa proposto não foi capaz de provocar alterações significativas em idosos com baixos valores relatados de sintomas depressivos para esta variável. As evidências do presente estudo possibilitam predizer que um programa generalizado pode auxiliar na prevenção de doenças crônicas, evitar declínios funcionais e produzir efeitos positivos na qualidade de vida.

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O envelhecimento da população é um fenômeno mundial, do qual o Brasil apresenta um dos mais agudos processos. A prática regular de exercícios por idosos pode melhorar a capacidade física, proporcionar ganho de auto-estima e confiança, contribuindo para diminuição do risco de quedas, comuns em idosos. Este estudo visou comparar o risco de quedas entre idosos sedentários e ativos, verificando como a prática de exercício físico se reflete no desempenho dos sujeitos na escala de Berg. Foram avaliados por esse instrumento 70 idosos, divididos em 2 grupos: sedentários (n=35) e ativos (n=35). Os escores médios na escala de Berg dos grupos sedentário e ativo foram 47,7±5,6 pontos e 53,6±3,7, respectivamente (p<0,0001). A análise dos escores evidenciou que o grupo sedentário apresentou 15,6 vezes mais risco de quedas do que o grupo ativo (p=0,002). O desempenho na escala de Berg foi pior no grupo sedentário do que no ativo, sugerindo que a prática regular de atividades físicas pode interferir nesse desempenho e que os sujeitos ativos têm menor risco de queda.

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OBJETIVO: Comparar o desempenho cognitivo em diferentes níveis de escolaridade de indivíduos adultos e idosos praticantes de atividade física. MÉTODOS: Foram avaliados 122 indivíduos sem comprometimento cognitivo, idade entre 46 a 85 anos e escolaridade entre 1 a 15 anos, praticantes de atividade física há mais de 6 meses no Programa de Atividades Físicas e Recreativas para a Terceira Idade. Foi aplicada uma bateria de testes cognitivos para verificar as seguintes variáveis: memória de curto prazo, linguagem, aprendizagem, taxa de esquecimento e funções executivas. RESULTADOS: O teste de Kruskal-Wallis apontou diferenças entre os grupos, com diferentes níveis de escolaridade, apenas para a memória de curto prazo, sendo que o teste de U Mann Whitney demonstra diferença entre o grupo de menor escolaridade (1-4 anos) com o grupo de maior escolaridade (> 12 anos). CONCLUSÃO: Diante disso, sugere-se que adultos e idosos ativos, em diferentes níveis de escolaridade, apresentam um perfil cognitivo semelhante para os seguintes domínios cognitivos: linguagem, aprendizagem, taxa de esquecimento e funções executivas.

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