997 resultados para Idosos Recreação


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OBJETIVO: Analisar fatores epidemiológicos e sociodemográficos associados à saúde de idosos com ou sem plano de saúde. MÃTODOS: Foram realizadas entrevistas com 2.143 pessoas de 60 anos e mais, no município de São Paulo, em 2000 e 2006. A variável dependente, dicotômica, foi ter ou não plano de saúde. As variáveis independentes abrangeram características sociodemográficas e de condição de saúde. Foram descritas as proporções encontradas para as variáveis analisadas e desenvolvido modelo de regressão logística que considerou significantes as variáveis com p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças, favoráveis aos titulares de planos, para renda e escolaridade. O grupo sem planos privados realizou menos prevenção contra neoplasias e mais contra doenças respiratórias; esperou mais para ter acesso a consultas de saúde; realizou menos exames pós-consulta; referiu menor número de doenças; teve maior proporção de avaliação negativa da própria saúde e relatou mais episódios de queda. Os titulares de planos relataram menor adesão à vacinação e, dentre os que foram internados, 11,1% em 2000 e 17,9% em 2006 tiveram esse procedimento custeado pelo Sistema Único de Saúde. A única doença associada à condição de titular de plano privado foi a osteoporose. CONCLUSÃES: Há diferenças representadas pela renda e pela escolaridade favoráveis aos titulares de planos e seguros privados, as quais estão relacionadas com o uso de serviços e com os determinantes sociais de saúde.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência da satisfação de idosos com o atendimento odontológico e os fatores associados. MÃTODOS: Estudo transversal com 495 idosos de 65 a 74 anos, sem déficit cognitivo, conforme miniexame do estado mental, que usaram serviços odontológicos de Montes Claros, MG, de 2008 a 2009. A amostra foi probabilística complexa por conglomerado em dois estágios. Profissionais e estudantes treinados/calibrados conduziram exames e entrevistas domiciliares usando computadores de mão com programa desenvolvido para esse fim. Nas análises estatísticas, com correção pelo efeito de desenho, empregou-se o PASW® Statistics 18.0. Regressão de Poisson foi conduzida para identificar as associações entre a satisfação e os fatores de interesse, estimando-se a razão de prevalência e o intervalo de 95% de confiança (RP/IC95%). RESULTADOS: No geral, 91,4% dos idosos estavam satisfeitos. Constatou-se maior satisfação entre usuários de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) (1,07/1,01;1,12); que tiveram acesso a informações sobre como evitar problemas bucais (1,09/1,02;1,16); que não faziam uso de medicamentos (1,05/1,00;1,10) e que classificaram a aparência de seus dentes e gengivas como ótimas ou boas (1,13/1,00;1,28). CONCLUSÃES: O idoso que acessa o serviço ofertado pelo Sistema Único de Saúde tem maior satisfação com o tratamento odontológico, assim como aqueles que não fazem o uso de medicamentos, os com melhor autopercepção da estética dos dentes e gengivas e aqueles que possuem mais acesso a informações sobre como evitar problemas bucais. Logo, as políticas de saúde no SUS apresentam resultados positivos.

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Analisar mudanças nos diferenciais por renda nas condições de saúde e no uso de serviços de saúde por idosos brasileiros. MÃTODOS: Foram analisadas amostras representativas da população brasileira com 60 anos ou mais em 1998 e 2008 (n = 27.872 e 41.198, respectivamente), oriundas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. As variáveis consideradas foram renda mensal domiciliar per capita, autoavaliação da saúde, capacidade funcional, consultas médicas e hospitalizações nos 12 meses precedentes e uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. A análise dos dados foi baseada em estimativas de prevalência e em razões de prevalência obtidas por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: Em 1998 e 2008, as prevalências ajustadas por idade e sexo da autoavaliação da saúde como ruim, do comprometimento da mobilidade e da incapacidade para realizar atividades da vida diária apresentaram fortes gradientes com o quintil da renda domiciliar per capita, com pior performance entre aqueles com renda mais baixa. As razões de prevalência ajustadas por idade e sexo entre o quintil inferior (mais pobres) e o superior (mais ricos) de renda permaneceram estáveis para pior autoavaliação da saúde (RP = 3,12 &#91;IC95% 2,79;3,51&#93; em 1998 e 2,98 &#91;IC95% 2,69;3,29&#93; em 2008), comprometimento da mobilidade (RP = 1,54 &#91;IC95% 1,44;1,65 e 1,69&#91;IC95% 1,60;1,78&#93;, respectivamente) e incapacidade para realizar atividades da vida diária (RP = 1,79 &#91;IC95% 1,52;2,11&#93; e 2,02 &#91;IC95% 1,78;2,29&#93;, respectivamente). Observou-se redução das disparidades por renda na realização de três ou mais consultas médicas e no uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. Não foram observadas desigualdades entre os extremos de renda na ocorrência de hospitalizações no mesmo período. CONCLUSÃES: Apesar da redução das desigualdades por renda de indicadores do uso de serviços de saúde, a magnitude das disparidades nas condições de saúde não diminuiu. São necessários estudos longitudinais para um melhor entendimento da persistência dessas desigualdades entre idosos brasileiros.

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OBJETIVO: Analisar o padrão de consumo de medicamentos entre idosos e sua associação com aspectos socioeconômicos e autopercepção de saúde. MÃTODOS: Estudo de base populacional e delineamento transversal com 934 idosos de Goiânia, GO, Brasil, entre dezembro de 2009 e abril de 2010. Os dados foram coletados por meio de questionário. As variáveis estudadas foram: número de medicamentos consumidos, sexo, estado civil, escolaridade, tipo de moradia, idade, renda e autopercepção de saúde. Os medicamentos foram classificados segundo o Anatomical Therapeutic and Chemical Classification. Os medicamentos impróprios para idosos foram identificados segundo o Critério de Beers-Fick. Os testes utilizados foram Qui-quadrado (X²) e exato de Fisher e p foi considerado significativo quando < 0,05. RESULTADOS: Os idosos consumiam 2.846 medicamentos (3,63 medicamentos/idoso). Os mais usuais atuavam no aparelho cardiovascular (38,6%). A prevalência de polifarmácia foi de 26,4% e da automedicação de 35,7%. Os medicamentos mais ingeridos por automedicação foram os analgésicos (30,8%); 24,6% dos idosos consumia medicamento considerado impróprio. Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e com pior autopercepção de saúde praticavam mais a polifarmácia. A maior prática da automedicação esteve associada com menor escolaridade e pior autopercepção de saúde. CONCLUSÃES: O padrão do consumo de medicamentos por idosos foi semelhante ao encontrado em idosos de outras regiões do Brasil. O número de medicamentos usados, a prevalência das práticas da polifarmácia e automedicação e consumo de medicamentos impróprios estiveram dentro da média nacional.

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OBJETIVO: Analisar a preval&#234;ncia de quedas em idosos fr&#225;geis, suas consequ&#234;ncias e fatores demogr&#225;ficos associados. M&#201;TODOS: Estudo epidemiol&#243;gico e transversal com amostra probabil&#237;stica de 240 idosos em Ribeir&#227;o Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no per&#237;odo de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Foi aplicado question&#225;rio que incluiu dados sociodemogr&#225;ficos, avalia&#231;&#227;o de quedas e a Escala de Fragilidade de Edmonton. Foram realizadas an&#225;lises uni e bivariada. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade foi de 73,5 (dp=:8,4) anos, maior no sexo feminino; 25% dos entrevistados tinham idade &#8805; 80 anos; 11,3% apresentaram fragilidade moderada e 9,6% fragilidade severa. A preval&#234;ncia de quedas no idoso fr&#225;gil foi de 38,6%, maior no sexo feminino e nos idosos mais jovens (60 a 79 anos); 26,8% sofreram de uma a duas quedas, 27,1% ocorreram no dormit&#243;rio, 84,7% ca&#237;ram da pr&#243;pria altura, 55,9% apresentaram altera&#231;&#227;o do equil&#237;brio, 54,2% sofreram escoria&#231;&#245;es e 78% apresentaram medo de sofrer nova queda; houve maior chance de queda no idoso fr&#225;gil 1,973 (1,094;3,556) quando comparado ao n&#227;o fr&#225;gil. CONCLUS&#213;ES: &#201; necess&#225;ria a abordagem da sa&#250;de do idoso fr&#225;gil, principalmente quanto ao risco de quedas, maior investimento nas estrat&#233;gias de preven&#231;&#227;o dessas s&#237;ndromes e na forma&#231;&#227;o de recursos humanos preparados para melhor atender essa popula&#231;&#227;o.

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OBJETIVO: Analisar questões não redundantes sobre independência nas atividades da vida diária de idosos que representem o espectro de dependência em idosos.MÃTODOS: Projeto multicêntrico com amostra populacional probabilística de 5.371 idosos residentes em São Paulo, SP, Rio de Janeiro, RJ, Bambuí, MG, e Fortaleza, CE, em 2008. Foi realizado inquérito domiciliar e aplicado questionário com 20 atividades da vida diária dos idosos para autoavaliação da dificuldade/necessidade de ajuda para realizá-las. As respostas foram analisadas segundo: a prevalência de alguma dificuldade ou necessidade de ajuda para cada atividade da vida diária; a frequência de não resposta; e o agrupamento das atividades numa análise fatorial.RESULTADOS: As atividades pessoais (e.g., vestir-se) tiveram prevalência de dificuldade ou necessidade de ajuda referida baixa quando comparadas às atividades instrumentais (e.g., fazer compras), além de terem taxas de respostas inválidas mais baixas. Foram identificados três fatores de agrupamento das atividades da vida diária: mobilidade (andar 100 m); necessidades pessoais (tomar banho); e o que outra pessoa pode fazer pelo idoso (lavar roupa). As atividades da vida diária com maiores autovalores em cada grupo foram analisadas à luz da prevalência de necessidade de ajuda referida e da proporção de respostas válidas. Três atividades foram selecionadas como representativas do espectro de dependência e bem compreendidas pelos idosos: levantar da cama, banhar-se e andar 100 m.CONCLUSÃES: Com três atividades da vida diária podemos ter um instrumento de rastreio simples e confiável capaz de identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia. A estimativa de demanda por cuidados na vida diária é um indicador importante para o planejamento e gestão dos serviços de saúde dentro do paradigma das doenças crônicas e do envelhecimento populacional.

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OBJETIVO Analisar a preval&#234;ncia e fatores associados a sintomas depressivos em idosos. M&#201;TODOS Estudo epidemiol&#243;gico transversal e de base domiciliar (inqu&#233;rito EpiFloripa Idoso) com 1.656 idosos, realizado por conglomerados em dois est&#225;gios, setores censit&#225;rios e domic&#237;lios, em Florian&#243;polis, SC. A preval&#234;ncia de sintomas depressivos (desfecho) foi obtida por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-15), e testadas associa&#231;&#245;es segundo vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, de sa&#250;de, comportamentais e sociais. Foram calculadas raz&#245;es de preval&#234;ncias brutas e ajustadas com intervalo de 95% de confian&#231;a por regress&#227;o de Poisson. RESULTADOS A preval&#234;ncia de sintomas depressivos foi de 23,9% (IC95% 21,84;26,01). Os fatores de risco associados no modelo final foram: escolaridade de cinco a oito anos (RP = 1,50; IC95% 1,08; 2,08), um a quatro anos (RP = 1,62; IC95% 1,18; 2,23) e nenhum ano de estudo (RP = 2,11; IC95% 1,46;3,05); situa&#231;&#227;o econ&#244;mica pior quando comparada com a que tinha aos 50 anos (RP = 1,33; IC95% 1,02;1,74); d&#233;ficit cognitivo (RP = 1,45; IC95% 1,21;1,75); percep&#231;&#227;o de sa&#250;de regular (RP = 1,95; IC95% 1,47;2,60) e ruim (RP = 2,64; IC95% 1,82;3,83); depend&#234;ncia funcional (RP = 1,83; IC95% 1,43; 2,33); e dor cr&#244;nica (RP = 1,35; IC95% 1,10;1,67). Grupo et&#225;rio de 70 a 79 anos (RP = 0,77; IC95% 0,64;0,93); atividade f&#237;sica de lazer (RP = 0,75; IC95% 0,59;0,94); participa&#231;&#227;o em grupos de conviv&#234;ncia ou religiosos (RP = 0,80; IC95% 0,64;0,99); e ter rela&#231;&#227;o sexual (RP = 0,70; IC95% 0,53;0,94) mostraram-se fatores protetores ao aparecimento dos sintomas depressivos. CONCLUS&#213;ES Situa&#231;&#227;o cl&#237;nica adversa, desvantagem socioecon&#244;mica e pouca atividade social e sexual mostraram-se associadas aos sintomas depressivos em idosos.

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OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos entre idosos e os fatores associados. M&#201;TODOS Estudo transversal com 400 indiv&#237;duos maiores de 60 anos residentes na &#225;rea de abrang&#234;ncia da Estrat&#233;gia Sa&#250;de da Fam&#237;lia, em Recife, PE, em 2009. Os indiv&#237;duos foram selecionados por amostra probabil&#237;stica sistem&#225;tica, com coleta de dados de base domiciliar. Foram avaliadas vari&#225;veis socioecon&#244;micas e demogr&#225;ficas, estilo de vida, condi&#231;&#245;es de sa&#250;de e nutricionais. A vari&#225;vel independente foi uso de medicamentos. O diagrama anal&#237;tico envolveu an&#225;lises estat&#237;sticas uni e multivariadas. RESULTADOS A preval&#234;ncia de uso de medicamentos foi de 85,5%. A polifarm&#225;cia (> 5 medicamentos) ocorreu em 11% dos casos. Dos 951 medicamentos relatados, 98,2% foram por prescri&#231;&#227;o m&#233;dica e 21,6% foram considerados inseguros para idosos. Os medicamentos de uso nos sistemas cardiovascular (42,9%), nervoso central (20,2%), digest&#243;rio e no metabolismo org&#226;nico (17,3%) foram os mais utilizados. O uso de polifarm&#225;cia associou-se &#224; escolaridade (p = 0,008), &#224; sa&#250;de autorreferida (p = 0,012), &#224; doen&#231;a cr&#244;nica autorreferida (p = 0,000) e ao n&#250;mero de consultas m&#233;dicas ao ano (0,000). CONCLUS&#213;ES A propor&#231;&#227;o de uso de medicamentos &#233; elevada entre idosos, inclusive daqueles considerados inadequados, e h&#225; desigualdades entre grupos de idosos quando se considera escolaridade, quantidade de consultas m&#233;dicas e sa&#250;de autorreferida.

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OBJETIVO Analisar a associa&#231;&#227;o entre a utiliza&#231;&#227;o de servi&#231;o de sa&#250;de por idosos com dor cr&#244;nica e vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas e de sa&#250;de. M&#201;TODOS Estudo transversal com amostra populacional realizado por meio de inqu&#233;rito domiciliar em S&#227;o Paulo, SP, em 2006, com 1.271 idosos de 60 anos ou mais, sem d&#233;ficit cognitivo, que relataram dor cr&#244;nica. Dor cr&#244;nica foi definida como aquela com dura&#231;&#227;o &#8805; 6 meses. O crit&#233;rio para uso do servi&#231;o de sa&#250;de foi ter feito mais de quatro consultas ou uma interna&#231;&#227;o no &#250;ltimo ano. Para os idosos com dor h&#225; pelo menos um ano, testou-se a exist&#234;ncia de associa&#231;&#227;o entre uso do servi&#231;o de sa&#250;de com as vari&#225;veis independentes (caracter&#237;sticas da dor, sociodemogr&#225;ficas e doen&#231;as autorreferidas), por meio de an&#225;lises univariadas (teste de Rao & Scott) e m&#250;ltiplas (Regress&#227;o M&#250;ltipla de Cox com vari&#226;ncia robusta). Utilizou-se o programa Stata 11.0 e adotou-se como valor de signific&#226;ncia p < 0,05. RESULTADOS A preval&#234;ncia de utiliza&#231;&#227;o do servi&#231;o de sa&#250;de nos idosos com dor foi 48,0% (IC95% 35,1;52,8) e n&#227;o diferiu dos idosos sem dor (50,5%; IC95% 45,1;55,9). A chance de utiliza&#231;&#227;o do servi&#231;o de sa&#250;de foi 33,0% menor nos idosos com dor h&#225; mais de dois anos do que naqueles com dor entre um e dois anos (p = 0,002); 55,0% maior nos idosos com dor intensa (p = 0,003) e 45,0% maior entre os que relataram interfer&#234;ncia moderada da dor no trabalho (p = 0,015) na an&#225;lise m&#250;ltipla. CONCLUS&#213;ES A dor cr&#244;nica foi frequente e esteve associada a maiores preju&#237;zos na independ&#234;ncia e mobilidade. A dor cr&#244;nica mais intensa, a mais recente e a com impacto no trabalho resultaram em maior uso dos servi&#231;os de sa&#250;de.

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OBJETIVO Analisar a associa&#231;&#227;o entre a s&#237;ndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos e respectivo efeito da escolaridade e da idade. M&#201;TODOS Foram analisados dados seccionais da fragilidade de idosos brasileiros da Fase 1 do Estudo FIBRA-RJ, relativos a 737 indiv&#237;duos residentes na cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 65 anos ou mais, clientes de uma operadora de sa&#250;de, avaliados entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010. Foram coletadas informa&#231;&#245;es sobre caracter&#237;sticas socioecon&#244;micas e demogr&#225;ficas, condi&#231;&#245;es m&#233;dicas e capacidade funcional. O desempenho cognitivo foi avaliado atrav&#233;s do Mini Exame do Estado Mental. Foram considerados fr&#225;geis os indiv&#237;duos que apresentaram tr&#234;s ou mais das seguintes caracter&#237;sticas: perda de peso n&#227;o intencional (&#8805; 4,5 kg no &#250;ltimo ano); sensa&#231;&#227;o de exaust&#227;o autorrelatada; baixo n&#237;vel de for&#231;a de preens&#227;o palmar; baixo n&#237;vel de atividade f&#237;sica e lentifica&#231;&#227;o da marcha. A associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo foi avaliada por regress&#227;o log&#237;stica multivariada, com ajuste por condi&#231;&#245;es m&#233;dicas, atividades da vida di&#225;ria e vari&#225;veis socioecon&#244;micas. Idade e escolaridade foram avaliadas como poss&#237;veis modificadoras de efeito dessa associa&#231;&#227;o. RESULTADOS Os idosos fr&#225;geis apresentaram maior preval&#234;ncia de baixo desempenho cognitivo comparados aos idosos n&#227;o fr&#225;geis ou pr&#233;-fr&#225;geis nas tr&#234;s faixas et&#225;rias estudadas (65 a 74; 75 a 84; &#8805; 85 anos), p < 0,001. Ap&#243;s ajuste, a associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo foi encontrada em idosos com 75 anos ou mais, com OR aj = 2,78 (IC95% 1,23;6,27) para 75 a 84 anos e OR aj = 15,62 (IC95% 2,20;110,99) para 85 anos ou mais. A idade se comportou como modificadora de efeito na associa&#231;&#227;o entre fragilidade e desempenho cognitivo, &#967; 2 (5) = 806,97, p < 0,0001; o mesmo n&#227;o ocorreu com a escolaridade. CONCLUS&#213;ES A s&#237;ndrome da fragilidade associou-se ao desempenho cognitivo em idosos. A idade mostrou-se como modificadora de efeito nessa associa&#231;&#227;o. Os idosos com idade mais avan&#231;ada apresentaram associa&#231;&#227;o mais expressiva entre os dois fen&#244;menos.

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OBJETIVO : Analisar fatores associados &#224; baixa ades&#227;o ao tratamento medicamentoso em idosos. M&#201;TODOS : Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indiv&#237;duos com 60 anos ou mais, residentes na regi&#227;o urbana de Bag&#233;, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em m&#250;ltiplos est&#225;gios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais nos domic&#237;lios. Analisou-se a associa&#231;&#227;o entre a baixa ades&#227;o referida ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire (BMQ) e fatores demogr&#225;ficos, socioecon&#244;micos, comportamentais e de sa&#250;de, assist&#234;ncia e prescri&#231;&#227;o. Foi utilizado modelo de regress&#227;o de Poisson para estimar as raz&#245;es de preval&#234;ncia bruta e ajustada, os respectivos intervalos de confian&#231;a de 95% e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS : Cerca de 78,0% dos indiv&#237;duos referiram ter usado algum medicamento nos sete dias precedentes &#224; entrevista. Desses, cerca de 1 / 3 foram considerados com baixa ades&#227;o ao tratamento. Os fatores significativamente associados &#224; baixa ades&#227;o foram: idade (65 a 74 anos), n&#227;o ter plano de sa&#250;de, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter tr&#234;s ou mais morbidades, possuir incapacidade instrumental para a vida di&#225;ria e usar tr&#234;s ou mais medicamentos. CONCLUS&#213;ES : A utiliza&#231;&#227;o elevada de medicamentos, decorrente da alta preval&#234;ncia de doen&#231;as cr&#244;nico-degenerativas em idosos, e o acesso ao tratamento devem ser considerados pelos profissionais de sa&#250;de para ado&#231;&#227;o de estrat&#233;gias que visem diminuir a baixa ades&#227;o ao tratamento, aumentando a resolutividade terap&#234;utica e a qualidade de vida desses pacientes.

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OBJETIVO : Analisar o n&#237;vel de atividade f&#237;sica de idosos nos dom&#237;nios do transporte e lazer e fatores associados. M&#201;TODOS : Estudo transversal com amostra populacional de 319 idosos em Macei&#243;, AL, em 2009. O n&#237;vel de atividade f&#237;sica relacionada ao transporte e ao lazer foi mensurado com aplica&#231;&#227;o do Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica, vers&#227;o longa. As vari&#225;veis analisadas foram: idade, escolaridade, sexo, renda per capita e sa&#250;de percebida. Foram utilizadas an&#225;lise descritiva e de regress&#227;o m&#250;ltipla da raz&#227;o de preval&#234;ncia e teste de Fisher. RESULTADOS : Foram classificados insuficientemente ativos no transporte 87,5%, significativamente maior entre idosos com idades mais avan&#231;adas, com maior escolaridade e que se consideram insatisfeitos com a sa&#250;de f&#237;sica comparada. A preval&#234;ncia dos idosos insuficientemente ativos no lazer foi de 76,2%, mais frequente nas mulheres, nos homens com idade avan&#231;ada, nos idosos com menor renda per capita, nos que relataram estarem insatisfeitos com a sa&#250;de f&#237;sica comparada e a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de mental. CONCLUS&#213;ES : A preval&#234;ncia de insuficientemente ativos foi elevada nos dom&#237;nios transporte e lazer. Os fatores idade, sexo e renda devem ser considerados particularmente no lazer, a fim de garantir equidade no desenvolvimento de pol&#237;ticas de promo&#231;&#227;o da sa&#250;de e atividade f&#237;sica nessa popula&#231;&#227;o.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa brasileira. MÃTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivíduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias não consecutivos. A ingestão habitual para cada nutriente foi estimada pelo método do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariáveis sexo e região. As prevalências de inadequação de ingestão de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e região utilizando o método da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalências de inadequação (> 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, cálcio, magnésio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regiões, observou-se 100% de inadequação de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequação próximos de 100% em todas as regiões, exceto para a região Norte. As prevalências de inadequação de vitamina A foram superiores a 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cálcio e magnésio foram os minerais com maior prevalência de ingestão inadequada (> 80%) em todas as regiões. CONCLUSÃES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequação da ingestão de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenças crônicas.

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OBJETIVO: Estimar a preval&#234;ncia e a extens&#227;o da c&#225;rie radicular na popula&#231;&#227;o adulta e idosa do Brasil. M&#201;TODOS: A partir dos dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010) foram examinados 9.564 adultos e 7.509 idosos em domic&#237;lios das 26 capitais e no Distrito Federal e de 150 munic&#237;pios do interior de cada macrorregi&#227;o. Adotaram-se os crit&#233;rios de diagn&#243;stico preconizados pela Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de. Para estudo da preval&#234;ncia e de extens&#227;o utilizou-se o &#237;ndice de c&#225;rie radicular e o &#237;ndice de ra&#237;zes cariadas e obturadas. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de c&#225;rie radicular foi de 16,7% nos adultos e 13,6% nos idosos; o &#237;ndice de ra&#237;zes cariadas e obturadas foi de 0,42 e 0,32, respectivamente, a maior parte composta por c&#225;rie n&#227;o tratada. Observaram-se diferen&#231;as na experi&#234;ncia de c&#225;rie radicular entre capitais e macrorregi&#245;es, com valores maiores em capitais do Norte e Nordeste. O &#237;ndice de c&#225;rie radicular nos adultos variou de 1,4% em Aracaju (SE) a 15,1% em Salvador (BA) e nos idosos de 3,5% em Porto Velho (RO) a 29,9% em Palmas (TO). Verificou-se incremento da c&#225;rie radicular com a idade e maior expressividade da doen&#231;a em homens de ambos os grupos et&#225;rios. CONCLUS&#213;ES: Identificou-se uma grande varia&#231;&#227;o da preval&#234;ncia e extens&#227;o da c&#225;rie radicular entre e dentro das regi&#245;es do Brasil, tanto em adultos quanto em idosos, e a maior parte da c&#225;rie radicular encontra-se n&#227;o tratada. Recomenda-se a incorpora&#231;&#227;o deste agravo ao sistema de vigil&#226;ncia em sa&#250;de bucal, devido &#224; sua tend&#234;ncia crescente.

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OBJETIVO: Avaliar a associa&#231;&#227;o entre a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos, fatores socioecon&#244;micos e condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal entre idosos no Brasil. M&#201;TODOS: A amostra foi composta pelos indiv&#237;duos de 65-74 anos (n = 6.702) que participaram da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal em 2010 (SBBrasil 2010). A vari&#225;vel dependente foi a utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos (&#250;ltima consulta h&#225; dois anos ou menos). As vari&#225;veis independentes foram: fatores sociodemogr&#225;ficos, medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal e medida subjetiva de sa&#250;de bucal. A an&#225;lise estat&#237;stica foi feita por meio da descri&#231;&#227;o das medidas de frequ&#234;ncia, an&#225;lise bivariada e m&#250;ltipla utilizando-se regress&#227;o de Poisson. RESULTADOS: Observou-se que 46,5% dos idosos foram ao dentista h&#225; dois anos ou menos. A partir da an&#225;lise m&#250;ltipla observou-se que a escolaridade, a renda e a macrorregi&#227;o foram independentemente associadas ao desfecho. Indiv&#237;duos com zero a 20 dentes e necessidade de pr&#243;tese apresentaram menor preval&#234;ncia de consulta odontol&#243;gica recente. Maiores preval&#234;ncias de consulta recente foram observadas entre os indiv&#237;duos com necessidade de tratamento odontol&#243;gico e usu&#225;rios de pr&#243;tese. CONCLUS&#213;ES: A utiliza&#231;&#227;o recente de servi&#231;os odontol&#243;gicos foi associada a fatores socioecon&#244;micos (escolaridade, renda e macrorregi&#227;o do Pa&#237;s) e a medidas cl&#237;nicas de sa&#250;de bucal (n&#250;mero de dentes, uso e necessidade de pr&#243;tese e necessidade de tratamento).