920 resultados para IMAGING TECHNIQUES
Resumo:
Na medicina equina, os problemas locomotores estão na origem da maioria das consultas veterinárias, provocando uma enorme preocupação para os proprietários e equitadores e exigindo um grande conhecimento por parte do veterinário. Assim, não são demais os estudos realizados nesta área, que permitem auxiliar os médicos veterinários sempre que se deparam com este tipo de problemas. Uma das ferramentas fundamentais para o diagnóstico das lesões ósseas e articulares nos membros é o raio-X. Desde que este foi tornado portátil, passou a ser um enorme aliado do veterinário, permitindo diagnósticos mais facilitados e imediatos no terreno. O objectivo da presente dissertação, para além de rever a bibliografia descrita acerca da incidência de lesões locomotoras, é também contribuir para a caracterização das lesões mais frequentes na medicina equina na população estudada que envolvam as estruturas óssea e articular dos membros do cavalo. As lesões locomotoras descritas no estudo, foram determinadas após uma observação rigorosa aos diferentes raios-X de 95 cavalos e os dados recolhidos foram tratados através de uma análise estatística utilizando o programa «SPSS®». Existe uma maior incidência de lesões nos membros anteriores quando comparado com os membros posteriores. Tanto o membro anterior direito, como o membro posterior direito são igualmente mais afectados do que os membros esquerdos, havendo também uma elevada distribuição das lesões em ambos os membros anteriores em simultâneo. No membro anterior, a lesão mais frequentemente diagnosticada é a osteoartrite, sendo a luxação uma das lesões menos encontradas. Para o membro posterior, é o esparvão que mais se diagnostica, contrastando com o síndrome podotroclear, que tem uma prevalência baixa. No membro anterior, a 3ª falange é uma das regiões mais afectadas, sendo a ulna uma das regiões menos afectadas. No membro posterior, é a região do curvilhão que representa um dos locais mais propícios a lesão, enquanto a 2ª falange é uma das regiões onde menos frequentemente se diagnosticam lesões no cavalo. Os resultados encontrados estão de acordo com a bibliografia descrita e sugerem a importância da continuidade deste tipo de estudos, nomeadamente abrangendo outras variáveis como a raça, a idade e o tipo de utilização do cavalo e, ainda, a utilização de outros métodos imagiológicos.
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A adição de diferentes substâncias activas em produtos cosméticos, por exemplo, vitaminas e seus derivados, tem sido bastante frequente. Desta forma, é fundamental avaliar a estabilidade e eficácia de formulações cosméticas que contêm estes ingredientes. O objectivo deste trabalho foi o de avaliar a estabilidade física e a eficácia clínica da hidratação formulações cosméticas com base em pantenol, e contendo tetraisopalmitato de ascorbilo e a-tocoferol. Por isso, as formulações foram desenvolvidas com pantenol (FA), pantenol e tetraisopalmitato de ascorbilo e a-tocoferol (FBC), que foi submetido à análise do comportamento reológico, caracterizando-as como estável. Em seguida, foram subjectivamente e objectivamente analisados ??quanto à eficácia clínica em 25 voluntários por avaliação sensorial e técnicas de bioengenharia cutânea, em termos de teor de água do estrato córneo, a perda de água transepidérmica (TEWL) e microrrelevo da pele, antes e depois de 3 horas de aplicação . As formulações estudadas apresentaram estabilidade aceitável de acordo com os aspectos físicos considerados. Nos estudos de eficácia clínica, ambas as formulações melhoraram significativamente a hidratação da pele e reduziram a TEWL, e também demonstraram uma melhoria no microrrelevo da pele, mas estes resultados não foram estatisticamente significativos. FBC recebeu notas superiores FApor análise sensorial, com melhoria significativa da suavidade da pele, além de ser preferido em intenção de compra.
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A discoespondilite é uma doença infecciosa rara que afecta, de forma crónica, os discos intervertebrais e as extremidades adjacentes dos corpos vertebrais. Geralmente advém de uma infecção disseminada por via hematógena e os agentes mais frequentes são bacterianos e são principalmente Staphylococcus spp., Streptococcus spp., E. Coli e Brucella spp. Também pode ser devida a infecções fúngicas, parasitárias ou migração de corpos estranhos. É caracterizada pela degenerescência do disco intervertebral e lesões escleróticas e proliferativas das extremidades dos corpos vertebrais. O principal sinal clínico desta doença é a hiperestesia paravertebral e alterações da marcha ou relutância ao movimento. Febre e anorexia são menos frequentes do que seria de esperar e os sinais neurológicos são considerados raros. O diagnóstico desta doença é geralmente radiográfico e a determinação do agente pode ser conseguida por cultura de material discal, hemocultura ou urocultura. Podem ser usados meios de imagiologia avançada como TAC e RM para melhor avaliar a extensão das lesões e o envolvimento dos tecidos circunvizinhos. A realização de hemogramas raramente revela alterações significativas embora possa existir leucocitose. O tratamento médico é eficaz em aproximadamente 76% dos casos e deve ser feito com base em cultura e TSA mas, de forma empírica, as cefalosporinas de primeira geração são frequentemente utilizadas. Em alguns casos pode ser necessária a estabilização ou desbridamento cirúrgicos. O estudo retrospectivo realizado no âmbito deste trabalho, teve como objectivo avaliar os sinais clínicos, radiográficos e laboratoriais , assim como o maneio médico e cirúrgico de 10 casos de discoespondilite confirmada radiográfica e clinicamente, num período de 2 anos. Observou-se maior prevalência da doença em machos, em cães jovens e adultos, e raças de grande porte. A região mais afectada foi a junção lombossagrada, e o sinal mais observado foi a dor paraespinhal. No entanto os sinais neurológicos foram mais frequentes do que o descrito. Os agentes isolados em cultura de material discal não foram os mais comuns. O tratamento médico instituído pelos veterinários foi eficaz em 6 dos casos, Foi necessária intervenção cirúrgica em 3 e 1 animal não recuperou totalmente até à conclusão deste estudo.
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Novel imaging techniques are playing an increasingly important role in drug development, providing insight into the mechanism of action of new chemical entities. The data sets obtained by these methods can be large with complex inter-relationships, but the most appropriate statistical analysis for handling this data is often uncertain - precisely because of the exploratory nature of the way the data are collected. We present an example from a clinical trial using magnetic resonance imaging to assess changes in atherosclerotic plaques following treatment with a tool compound with established clinical benefit. We compared two specific approaches to handle the correlations due to physical location and repeated measurements: two-level and four-level multilevel models. The two methods identified similar structural variables, but higher level multilevel models had the advantage of explaining a greater proportion of variation, and the modeling assumptions appeared to be better satisfied.
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Brain activity can be measured non-invasively with functional imaging techniques. Each pixel in such an image represents a neural mass of about 105 to 107 neurons. Mean field models (MFMs) approximate their activity by averaging out neural variability while retaining salient underlying features, like neurotransmitter kinetics. However, MFMs incorporating the regional variability, realistic geometry and connectivity of cortex have so far appeared intractable. This lack of biological realism has led to a focus on gross temporal features of the EEG. We address these impediments and showcase a "proof of principle" forward prediction of co-registered EEG/fMRI for a full-size human cortex in a realistic head model with anatomical connectivity, see figure 1. MFMs usually assume homogeneous neural masses, isotropic long-range connectivity and simplistic signal expression to allow rapid computation with partial differential equations. But these approximations are insufficient in particular for the high spatial resolution obtained with fMRI, since different cortical areas vary in their architectonic and dynamical properties, have complex connectivity, and can contribute non-trivially to the measured signal. Our code instead supports the local variation of model parameters and freely chosen connectivity for many thousand triangulation nodes spanning a cortical surface extracted from structural MRI. This allows the introduction of realistic anatomical and physiological parameters for cortical areas and their connectivity, including both intra- and inter-area connections. Proper cortical folding and conduction through a realistic head model is then added to obtain accurate signal expression for a comparison to experimental data. To showcase the synergy of these computational developments, we predict simultaneously EEG and fMRI BOLD responses by adding an established model for neurovascular coupling and convolving "Balloon-Windkessel" hemodynamics. We also incorporate regional connectivity extracted from the CoCoMac database [1]. Importantly, these extensions can be easily adapted according to future insights and data. Furthermore, while our own simulation is based on one specific MFM [2], the computational framework is general and can be applied to models favored by the user. Finally, we provide a brief outlook on improving the integration of multi-modal imaging data through iterative fits of a single underlying MFM in this realistic simulation framework.
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Background Cluttering is a fluency disorder characterised by overly rapid or jerky speech patterns that compromise intelligibility. The neural correlates of cluttering are unknown but theoretical accounts implicate the basal ganglia and medial prefrontal cortex. Dysfunction in these brain areas would be consistent with difficulties in selection and control of speech motor programs that are characteristic of speech disfluencies in cluttering. There is a surprising lack of investigation into this disorder using modern imaging techniques. Here, we used functional MRI to investigate the neural correlates of cluttering. Method We scanned 17 adults who clutter and 17 normally fluent control speakers matched for age and sex. Brain activity was recorded using sparse-sampling functional MRI while participants viewed scenes and either (i) produced overt speech describing the scene or (ii) read out loud a sentence provided that described the scene. Speech was recorded and analysed off line. Differences in brain activity for each condition compared to a silent resting baseline and between conditions were analysed for each group separately (cluster-forming threshold Z > 3.1, extent p < 0.05, corrected) and then these differences were further compared between the two groups (voxel threshold p < 0.01, extent > 30 voxels, uncorrected). Results In both conditions, the patterns of activation in adults who clutter and control speakers were strikingly similar, particularly at the cortical level. Direct group comparisons revealed greater activity in adults who clutter compared to control speakers in the lateral premotor cortex bilaterally and, as predicted, on the medial surface (pre-supplementary motor area). Subcortically, adults who clutter showed greater activity than control speakers in the basal ganglia. Specifically, the caudate nucleus and putamen were overactive in adults who clutter for the comparison of picture description with sentence reading. In addition, adults who clutter had reduced activity relative to control speakers in the lateral anterior cerebellum bilaterally. Eleven of the 17 adults who clutter also stuttered. This comorbid diagnosis of stuttering was found to contribute to the abnormal overactivity seen in the group of adults who clutter in the right ventral premotor cortex and right anterior cingulate cortex. In the remaining areas of abnormal activity seen in adults who clutter compared to controls, the subgroup who clutter and stutter did not differ from the subgroup who clutter but do not stutter. Conclusions Our findings were in good agreement with theoretical predictions regarding the neural correlates of cluttering. We found evidence for abnormal function in the basal ganglia and their cortical output target, the medial prefrontal cortex. The findings are discussed in relation to models of cluttering that point to problems with motor control of speech.
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Human brain imaging techniques, such as Magnetic Resonance Imaging (MRI) or Diffusion Tensor Imaging (DTI), have been established as scientific and diagnostic tools and their adoption is growing in popularity. Statistical methods, machine learning and data mining algorithms have successfully been adopted to extract predictive and descriptive models from neuroimage data. However, the knowledge discovery process typically requires also the adoption of pre-processing, post-processing and visualisation techniques in complex data workflows. Currently, a main problem for the integrated preprocessing and mining of MRI data is the lack of comprehensive platforms able to avoid the manual invocation of preprocessing and mining tools, that yields to an error-prone and inefficient process. In this work we present K-Surfer, a novel plug-in of the Konstanz Information Miner (KNIME) workbench, that automatizes the preprocessing of brain images and leverages the mining capabilities of KNIME in an integrated way. K-Surfer supports the importing, filtering, merging and pre-processing of neuroimage data from FreeSurfer, a tool for human brain MRI feature extraction and interpretation. K-Surfer automatizes the steps for importing FreeSurfer data, reducing time costs, eliminating human errors and enabling the design of complex analytics workflow for neuroimage data by leveraging the rich functionalities available in the KNIME workbench.
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Astronomy has evolved almost exclusively by the use of spectroscopic and imaging techniques, operated separately. With the development of modern technologies, it is possible to obtain data cubes in which one combines both techniques simultaneously, producing images with spectral resolution. To extract information from them can be quite complex, and hence the development of new methods of data analysis is desirable. We present a method of analysis of data cube (data from single field observations, containing two spatial and one spectral dimension) that uses Principal Component Analysis (PCA) to express the data in the form of reduced dimensionality, facilitating efficient information extraction from very large data sets. PCA transforms the system of correlated coordinates into a system of uncorrelated coordinates ordered by principal components of decreasing variance. The new coordinates are referred to as eigenvectors, and the projections of the data on to these coordinates produce images we will call tomograms. The association of the tomograms (images) to eigenvectors (spectra) is important for the interpretation of both. The eigenvectors are mutually orthogonal, and this information is fundamental for their handling and interpretation. When the data cube shows objects that present uncorrelated physical phenomena, the eigenvector`s orthogonality may be instrumental in separating and identifying them. By handling eigenvectors and tomograms, one can enhance features, extract noise, compress data, extract spectra, etc. We applied the method, for illustration purpose only, to the central region of the low ionization nuclear emission region (LINER) galaxy NGC 4736, and demonstrate that it has a type 1 active nucleus, not known before. Furthermore, we show that it is displaced from the centre of its stellar bulge.
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Purpose: To obtain cerebral perfusion territories of the left, the right. and the posterior circulation in humans with high signal-to-noise ratio (SNR) and robust delineation. Materials and Methods: Continuous arterial spin labeling (CASL) was implemented using a dedicated radio frequency (RF) coil. positioned over the neck, to label the major cerebral feeding arteries in humans. Selective labeling was achieved by flow-driven adiabatic fast passage and by tilting the longitudinal labeling gradient about the Y-axis by theta = +/- 60 degrees. Results: Mean cerebral blood flow (CBF) values in gray matter (GM) and white matter (WM) were 74 +/- 13 mL center dot 100 g(-1) center dot minute(-1) and 14 +/- 13 mL center dot 100 g(-1) center dot minute(-1), respectively (N = 14). There were no signal differences between left and right hemispheres when theta = 0 degrees (P > 0.19), indicating efficient labeling of both hemispheres. When theta = +60 degrees, the signal in GM on the left hemisphere, 0.07 +/- 0.06%, was 92% lower than on the right hemisphere. 0.85 +/- 0.30% (P < 1 x 10(-9)). while for theta = -60 degrees, the signal in the right hemisphere. 0.16 +/- 0.13%, was 82% lower than on the contralateral side. 0.89 +/- 0.22% (P < 1 x 10(-10)). Similar attenuations were obtained in WM. Conclusion: Clear delineation of the left and right cerebral perfusion territories was obtained, allowing discrimination of the anterior and posterior circulation in each hemisphere.
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Modern medical imaging techniques enable the acquisition of in vivo high resolution images of the vascular system. Most common methods for the detection of vessels in these images, such as multiscale Hessian-based operators and matched filters, rely on the assumption that at each voxel there is a single cylinder. Such an assumption is clearly violated at the multitude of branching points that are easily observed in all, but the Most focused vascular image studies. In this paper, we propose a novel method for detecting vessels in medical images that relaxes this single cylinder assumption. We directly exploit local neighborhood intensities and extract characteristics of the local intensity profile (in a spherical polar coordinate system) which we term as the polar neighborhood intensity profile. We present a new method to capture the common properties shared by polar neighborhood intensity profiles for all the types of vascular points belonging to the vascular system. The new method enables us to detect vessels even near complex extreme points, including branching points. Our method demonstrates improved performance over standard methods on both 2D synthetic images and 3D animal and clinical vascular images, particularly close to vessel branching regions. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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With the growth of energy consumption worldwide, conventional reservoirs, the reservoirs called "easy exploration and production" are not meeting the global energy demand. This has led many researchers to develop projects that will address these needs, companies in the oil sector has invested in techniques that helping in locating and drilling wells. One of the techniques employed in oil exploration process is the reverse time migration (RTM), in English, Reverse Time Migration, which is a method of seismic imaging that produces excellent image of the subsurface. It is algorithm based in calculation on the wave equation. RTM is considered one of the most advanced seismic imaging techniques. The economic value of the oil reserves that require RTM to be localized is very high, this means that the development of these algorithms becomes a competitive differentiator for companies seismic processing. But, it requires great computational power, that it still somehow harms its practical success. The objective of this work is to explore the implementation of this algorithm in unconventional architectures, specifically GPUs using the CUDA by making an analysis of the difficulties in developing the same, as well as the performance of the algorithm in the sequential and parallel version
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Neste trabalho apresentamos um caso de hiperplasia nodular focal que foi diagnosticado aos seis anos de idade e que está sendo acompanhado até o momento presente. Para o diagnóstico foram imprescindíveis as técnicas de imagem, tendo importância de realce a cintilografia hepatoesplênica e a tomografia computadorizada. Apresentamos, também, revisão da literatura sobre o assunto.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Avaliaram-se os efeitos da suplementação de dois tipos de probióticos para cães filhotes da raça Beagle, que receberam dois tipos de dieta de alta e baixa qualidade, sobre os achados em exames de diagnóstico por imagem. Foram utilizados 18 cães filhotes da raça Beagle, distribuídos em três tratamentos inteiramente ao acaso: tratamento 1, controle (ração); tratamento 2, ração com probiótico 1 (Bifidobacterium); e tratamento 3, ração com probiótico 2 (Lactobacillus). O experimento foi dividido em duas fases, cada uma caracterizada pela mudança da dieta de qualidades diferentes. Ao exame ultrassonográfico, foi avaliada a espessura da parede gastrintestinal, e ao radiográfico, a presença de gás em alças intestinais e o espessamento da parede. Observou-se aumento da espessura da parede das alças intestinais (P<0,05), nos animais dos grupos tratados com probiótico 1 e 2 (5,74mm e 6,01mm, respectivamente) em relação aos do grupo-controle (5,03mm). O uso de probióticos não influenciou a produção de gás intestinal. Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos quanto ao escore de gás intestinal. A avaliação quantitativa permitiu a determinação de um escore de gás intestinal, de forma não invasiva, por meio do software Image J®. Concluiu-se que o diagnóstico por imagem sustenta a recomendação dessa metodologia como ferramenta auxiliar na avaliação nutricional de dietas para cães.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)