999 resultados para História e filosofia da Biologia
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O nosso objetivo centra-se na problematização de alguns aspetos relacionados com a dimensão ética do projeto de Filosofia para Crianças iniciado por Matthew Lipman e Ann Sharp nas décadas de 70 e 80 do século XX. Lipman começou por preocupar-se em promover um programa que preparasse as crianças para lidarem com discursos ambíguos, como sejam a publicidade e a propaganda, centrando os seus esforços iniciais na razoabilidade (reasonableness), isto é, numa proposta educativa que promovesse seres humanos mais "razoáveis" ou capazes de raciocinar bem. A comunidade de investigação filosófica (community of philosophical inquiry) designa um grupo de pessoas envolvidas num processo de pensamento filosófico enquanto conjunto de processos deliberativos e colaborativos em que os participantes transformam as suas opiniões em juízos fundamentados e as suas discussões em diálogos, articulando-se de forma autocorretiva. Os trabalhos de M. Lipman e A. Sharp encontraram ecos no critical thinking movement a que autores como os psicólogos R. Ennis e R. Paul concederam grande visibilidade na segunda metade do século XX. Aliás, a incidência no pensamento crítico formal materializa-se com a publicação de Harry Stottlemeier's discovery, a primeira história do currículo de Lipman e Sharp para trabalhar filosoficamente com as crianças, texto especificamente orientado para a aquisição de competências lógicas básicas, privilegiando a perspetiva da aquisição e desenvolvimento de capacidades analíticas e cognitivas. Todavia, os trabalhos de Lipman e Sharp não se resumem a uma abordagem formal do pensamento lógico e destacam-se de outras propostas pedagógicas de estrito enriquecimento cognitivo pelas suas dimensões ética, estética, política e, até, existencial. Podendo ser concebido como um programa de largo espectro, às competências críticas juntam-se outras valências do designado pensamento de multidimensional, nomeadamente os pensamentos criativo, valorativo ou de cuidado (caring). Acresce que a prática filosófica com as crianças extrapola os limites da sala de aula: tal como uma pedra atirada ao rio, as comunidades de investigação filosófica assemelham-se a círculos concêntricos que, quando em funcionamento, irradiam para esferas mais largas e integradoras, o que lhes confere uma importante dimensão ética, social, política e, até, civilizacional. O nosso contributo na presente reflexão prende-se com a vertente ética do programa de Filosofia para Crianças, entendida nas suas expressões individual e coletiva, isto é, enquanto ressoa na conduta pessoal de cada membro da comunidade, bem como no plano social do seu compromisso com o grupo. Procuraremos pensar algumas linhas de articulação entre as dimensões ética e cognitiva do programa de Filosofia para Crianças, lançando a questão: o que significa ser eticamente crítico?
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pp. 143-155
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia Contemporânea
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Dissertação de mestrado em Filosofia - Estética
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A tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do Grau de Doutor em Filosofia (especialidade: Filosofia da Cultura).
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia, especialização em Estética
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Dissertação para obtenção do Grau de Doutor em História, Filosofia e Património da Ciência e da Tecnologia
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O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, apresentando fauna e flora peculiares associadas às características morfoclimáticas da região. A diversidade de Testudines do Rio Grande do Sul é representada por seis espécies continentais e cinco marinhas. Este estudo apresenta comentários sobre a diversidade de quelônios continentais do Rio Grande do Sul, através de uma compilação de dados publicados e alguns inéditos sobre sua biologia e estado de conservação.
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La problemática de la investigación se plantea en el contexto de la filosofía trascendental de Kant, en relación al modo en que es en general posible para nosotros representarnos el ámbito de la moralidad. Nuestra comprensión natural o preteórica del funcionamiento del lenguaje parece llevarnos a entender el significado de nuestras palabras en términos de la relación que se establece entre el signo lingüístico y el objeto: nuestros términos lingüísticos están en el lugar del objeto extralingüístico a que refieren y que constituye su significado. A nuestro modo de ver, la afirmación kantiana relativa a que todo nuestro conocimiento comienza con la experiencia, es decir, con aquello que procede de los sentidos, parece estar apuntando a esta intuición fundamental. Ahora bien, la cuestión que cabe plantearse es: de acuerdo con este modelo de significación, ¿cuál es el significado de nuestros términos morales? Si, con Kant, aceptamos que el concepto de deber moral exige el cumplimiento (u omisión) incondicionado de una acción y que, precisamente por las exigencias de universalidad y necesidad que le son inherentes, tal concepto es inderivable de la experiencia, cabe preguntarse cuál es el significado del concepto de deber en sentido moral (y, en general, de los términos morales) y de qué manera somos capaces de representárnoslo. Mi investigación ha pretendido esclarecer precisamente en qué sentido debe entenderse la afirmación kantiana de que en la reflexión sobre la corrección moral de nuestras acciones, para representarnos las exigencias de universalidad y necesidad que son propias del concepto de deber moral, nos servimos analógicamente del concepto de naturaleza, así como analizar la plausibilidad de la propuesta kantiana misma.
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Amb aquest treball ens proposem bàsicament fer una lectura de De la certesa, el veritablement darrer text de Ludvig Wittgenstein atès que les seves últimesentrades van ser escrites tot just dos dies abans de morir. Avui comença a ser acceptada la idea que Wittgenstein no va escriure dues sinó tres obres majors. El relat estàndard que parla de dos Wittgensteins (el del Tractatus i el de les Investigacions) va essent qüestionat o si més no matisat, a mesura que va creixent l’interès pels últims textos de Wittgenstein i en particular pel text que ens ocupa. El nostre treball de recerca serà doncs, una lectura de De la certesa, convençuts com estem de la seva rellevància, tant pel què fa a la comprensióde la pròpia filosofia de Wittgenstein i la seva evolució, com pel què fa a algunes qüestions centrals en el debat de l’epistemologia contemporània. Ensproposem dir alguna cosa sobre l’obra en si mateixa, el seu lloc en el corpuswittgensteinià, i sobre la rellevància dels seus plantejaments en el debat actual al voltant de l’escepticisme i el relativisme
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O objetivo deste artigo é contribuir para o conhecimento da história da formação de professores e pesquisadores de Matemática na Faculdade Nacional de Filosofia - FNFi. Descreve-se o processo de negociação para a escolha de professores estrangeiros para atuar no curso de Matemática, bem como a proposta curricular; identificam-se os primeiros alunos e discute-se a formação pedagógica do futuro professor. Mostram-se as dificuldades enfrentadas durante a Segunda Guerra Mundial, pelos matemáticos estrangeiros, bem como analisa-se a contribuição de alguns desses matemáticos para o desenvolvimento da pesquisa no país. Identificam-se os primeiros brasileiros, José Abdelhay e Leopoldo Nachbin, que tiveram um papel relevante no ensino e pesquisa matemática, nos anos iniciais do surgimento do cursos de bacharelado e licenciatura em Matemática na FNFi. O período analisado vai da criação da FNFi (1939) e estende-se até meados de 1950, quando começam os embates pela disputa de espaço acadêmico na área de Matemática.
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El mestre ignorant és, per definició, la condició d"impossibilitat de la pedagogia. Potser no de tota, però sí de la pedagogia, almenys tal com l"hem entès fins ara (suposant que es pugui entendre absolutament d"una altra manera sense estar parlant ja d"una altra cosa). És per això que, com a màxim, només en els seus marges hi podria tenir lloc una proposta com la que glossaré aquí. Una proposta que, bo i partint de les idees de Joseph Jacotot (1770-1840), planteja la contingència del mestre, és a dir, que a l"hora d"aprendre uns continguts fa prescindible la figura d"algú que els expliqui. En altres paraules, fa que aquells que volen aprendre alguna cosa no hagin de dependre d"un mestre que ho hagi après abans, ni del mestre que va ensenyar aquell mestre, i així successivament, trencant d"aquesta manera el cercle de la transmissió pedagògica - almenys pel que fa al procés instructiu. Tanmateix, això és només la punta de l"iceberg i més avall hi aprofundirem. Però fem ara una mirada enrere, tot just quan se li van presentar a Jacotot els seus primers deixebles belgues per estudiar francès.
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Plató és autor d"uns Diàlegs fonamentals en la història d"allò que abans s"anomenava «la nostra» cultura, la cultura d"Occident; no hi deu haver ningú que ignori aquesta dada bàsica, elemental; i potser per això mateix pot semblar sorprenent que calgui reblar-ho. Ara bé, el fet de preguntar-se amb calma per quins motius el primer monument filosòfic que reconeixem en part, almenys com a «nostre» adopta la forma dialògica no constitueix cap platitud anacrònica, si es fa amb cura, ni mereix un encongiment d"espatlles com a tota resposta.
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O presente artigo realiza uma exegese do grande mito cósmico do Político de Platão, no intuito de mostrar que a representação da historicidade humana por ele alegoricamente elaborada ilustra e antecipa, em um registro simbólico, algumas das soluções teóricas exploradas pelo diálogo em sua conclusão a respeito das relações entre o melhor regime e a história.