987 resultados para Hipertensión arterial esencial
Resumo:
A proposta foi investigar os aspectos comportamentais referentes ao seguimento da terapêutica farmacológica e não farmacológica e o grau de adesão ao tratamento anti-hipertensivo de um grupo específico. Estudo observacional descritivo com análise quantitativa, realizado no Centro de Referência da Assistência Social em Fortaleza-CE, de agosto/2008 a maio/2009. Dados obtidos de 49 indivíduos por entrevista e exame físico. Mais de 50% dos participantes seguiam as terapêuticas não farmacológicas. Prevaleceram a terapia combinada (53%) e as classes medicamentosas de diuréticos (72%) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (55%). Muitos participantes (49%) referiram reações adversas. Destas, as mais citadas foram poliúria e tontura (29%). Quanto ao grau de adesão, a média correspondeu ao conceito não adesão leve. A avaliação dos comportamentos de seguimento terapêutico e a caracterização clínico-epidemiológica são necessárias para o enfermeiro planejar estratégias educativas. Ambas possibilitam ajustes no planejamento das intervenções, contribuindo para a melhor adesão terapêutica dos indivíduos
Resumo:
To analyze associations between mammographic arterial mammary calcifications in menopausal women and risk factors for cardiovascular disease. This was a cross-sectional retrospective study, in which we analyzed the mammograms and medical records of 197 patients treated between 2004 and 2005. Study variables were: breast arterial calcifications, stroke, acute coronary syndrome, age, obesity, diabetes mellitus, smoking, and hypertension. For statistical analysis, we used the Mann-Whitney, χ2 and Cochran-Armitage tests, and also evaluated the prevalence ratios between these variables and mammary artery calcifications. Data were analyzed with the SAS version 9.1 software. In the group of 197 women, there was a prevalence of 36.6% of arterial calcifications on mammograms. Among the risk factors analyzed, the most frequent were hypertension (56.4%), obesity (31.9%), smoking (15.2%), and diabetes (14.7%). Acute coronary syndrome and stroke presented 5.6 and 2.0% of prevalence, respectively. Among the mammograms of women with diabetes, the odds ratio of mammary artery calcifications was 2.1 (95%CI 1.0-4.1), with p-value of 0.02. On the other hand, the mammograms of smokers showed the low occurrence of breast arterial calcification, with an odds ratio of 0.3 (95%CI 0.1-0.8). Hypertension, obesity, diabetes mellitus, stroke and acute coronary syndrome were not significantly associated with breast arterial calcification. The occurrence of breast arterial calcification was associated with diabetes mellitus and was negatively associated with smoking. The presence of calcification was independent of the other risk factors for cardiovascular disease analyzed.
Resumo:
Adipokines are hormones produced by adipocytes and have been involved in multiple pathologic pathways, including inflammatory and cardiovascular complications in essential hypertension. Arterial stiffness is a frequent vascular complication that represents increased cardiovascular risk in hypertensive patients. Adipokines, such as adiponectin, leptin and resistin, might be implicated in hypertension, as well as in vascular alterations associated with this condition. Arterial stiffness has proven to be a predictor of cardiovascular events. Obesity and target-organ damage such as arterial stiffness are features associated with hypertension. This review aims to update the association between adipokines and arterial stiffness in essential and resistant hypertension (RHTN).
Resumo:
Increased levels of inflammatory biomarkers such as interleukin-6 (IL-6), 10 (IL-10), 1β (IL-1β), tumor necrosis factor-α (TNF-α) high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) are associated with arterial stiffness in hypertension. Indeed, resistant hypertension (RHTN) leads to unfavorable prognosis attributed to poor blood pressure (BP) control and target organ damage. This study evaluated the potential impact of inflammatory biomarkers on arterial stiffness in RHTN. In this cross-sectional study, 32 RHTN, 20 mild hypertensive (HTN) and 20 normotensive (NT) patients were subjected to office BP and arterial stiffness measurements assessed by pulse wave velocity (PWV). Inflammatory biomarkers were measured in plasma samples. PWV was increased in RHTN compared with HTN and NT (p < 0.05). TNF-α levels were significantly higher in RHTN and HTN than NT patients. No differences in IL-6 levels were observed. RHTN patients had a higher frequency of subjects with increased levels of IL-10 and IL-1β compared with HTN and NT patients. Finally, IL-1β was independently associated with PWV (p < 0.001; R(2) = 0.5; β = 0.077). RHTN subjects have higher levels of inflammatory cytokines (TNF-α, IL-1β and IL-10) as well as increased arterial stiffness, and detectable IL-1β levels are associated arterial stiffness. These findings suggest that inflammation plays a possible role in the pathophysiology of RHTN.
Resumo:
184
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física
Drag reduction by polyethylene glycol in the tail arterial bed of normotensive and hypertensive rats
Resumo:
This study was designed to evaluate the effect of drag reducer polymers (DRP) on arteries from normotensive (Wistar) and spontaneously hypertensive rats (SHR). Polyethylene glycol (PEG 4000 at 5000 ppm) was perfused in the tail arterial bed with (E+) and without endothelium (E-) from male, adult Wistar (N = 14) and SHR (N = 13) animals under basal conditions (constant flow at 2.5 mL/min). In these preparations, flow-pressure curves (1.5 to 10 mL/min) were constructed before and 1 h after PEG 4000 perfusion. Afterwards, the tail arterial bed was fixed and the internal diameters of the arteries were then measured by microscopy and drag reduction was assessed based on the values of wall shear stress (WSS) by computational simulation. In Wistar and SHR groups, perfusion of PEG 4000 significantly reduced pulsatile pressure (Wistar/E+: 17.5 ± 2.8; SHR/E+: 16.3 ± 2.7%), WSS (Wistar/E+: 36; SHR/E+: 40%) and the flow-pressure response. The E- reduced the effects of PEG 4000 on arteries from both groups, suggesting that endothelial damage decreased the effect of PEG 4000 as a DRP. Moreover, the effects of PEG 4000 were more pronounced in the tail arterial bed from SHR compared to Wistar rats. In conclusion, these data demonstrated for the first time that PEG 4000 was more effective in reducing the pressure-flow response as well as WSS in the tail arterial bed of hypertensive than of normotensive rats and these effects were amplified by, but not dependent on, endothelial integrity. Thus, these results show an additional mechanism of action of this polymer besides its mechanical effect through the release and/or bioavailability of endothelial factors.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o estado nutricional da vitamina D, a adiposidade e a pressão arterial (PA) em adolescentes. MÉTODOS: Foi realizada avaliação antropométrica, da composição corporal, da ingestão alimentar, de medidas bioquímicas e aferição da PA de 205 adolescentes, com média de idade de 18,2 anos. RESULTADOS: Destes, 12,19% apresentaram PA elevada. O nível sérico médio da 25OHD foi 29,2(0,8) ng/mL, e 62% dos adolescentes apresentaram insuficiência de vitamina D. Não foi encontrada correlação significativa entre a PAS e a PAD com a 25OHD e a 1,25(OH)2D. Houve correlação negativa entre a PAD com os níveis séricos de adiponectina, e tanto a PAS quanto a PAD apresentaram correlação positiva com a circunferência da cintura em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Não houve relação entre os níveis séricos de vitamina D e a PA. Porém, a gordura visceral apresenta risco potencial para elevação da PA em adolescentes.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a associação entre hipertensão arterial referida (HAr) e indicadores antropométricos de gordura, corporal e abdominal em idosos do município de São Paulo. MÉTODOS: Os dados de 1894 idosos foram baseados na pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE, 2000. Os indicadores antropométricos utilizados foram: Índice de Massa Corporal (IMC), perímetro da cintura (PC), razão cintura/quadril (RCQ) e razão cintura/estatura (RCE). Utilizou-se regressão logística binária, estratificada por sexo. RESULTADOS: A hipertensão arterial associou-se aos indicadores antropométricos. No modelo final (ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, atividade física e diabetes), em ambos os sexos, o IMC apresentou maior força estatística, apesar de, nas mulheres, apresentar-se similar aos outros indicadores. À exceção da RCE, em homens, a HAr associou-se, positiva e independentemente, aos outros indicadores. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem a relevância desses indicadores, para, precocemente, detectar os riscos para o desenvolvimento dessa doença e intervir na sua prevenção e controle.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as prevalências de excesso de peso (EP), hipertensão arterial (HA) e fatores associados em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.339 trabalhadores de 30 empresas. A coleta de dados envolveu a aplicação de um questionário com dados de caracterização dos trabalhadores e peso e altura auto-referidos. Foi realizada a aferição da pressão arterial e o estado nutricional foi classificado segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Odds ratios foram estimadas na avaliação dos fatores de risco associados a HA e EP. RESULTADOS: Os trabalhadores apresentaram, em média, 36,4 anos (dp = 10,3) e 9,9 anos de estudo (dp = 2,3), sendo 60% da amostra pertencente ao sexo masculino. Na comparação com homens, mulheres apresentaram valores significativamente menores de idade, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e IMC e maior escolaridade. As prevalências em homens de EP (25 kg/m2) (56%) e de HA (PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg ou uso de medicações anti-hipertensivas) (38%), foram aproximadamente o dobro da registrada em mulheres (30% e 19%), respectivamente. Idade foi fator de risco para a ocorrência de EP e HA em ambos os sexos, enquanto que a escolaridade foi fator de proteção para EP e HA em mulheres e fator de risco para o desenvolvimento de EP em homens. CONCLUSÃO: Os trabalhadores do sexo masculino constituíram uma população de maior risco para ocorrência de HA e EP e devem ser priorizados nos programas que visam a prevenção dessas doenças. Neste sentido, o PAT pode representar um lugar de destaque nas ações de saúde e nutrição no ambiente de trabalho.
Resumo:
OBJETIVOS: Avaliar a acurácia de três pontos de corte na determinação da pressão arterial elevada em adolescentes, dada a forte relação entre o excesso de peso e valores elevados de pressão arterial. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.021 adolescentes de ambos os sexos, selecionados de maneira aleatória nas escolas públicas e particulares de Londrina (PR). O peso corporal foi aferido por meio de balança digital, e a estatura, por um estadiômetro portátil com extensão máxima de 2 metros. A pressão arterial foi avaliada através de um aparelho automático. A capacidade do índice de massa corporal de detectar a pressão arterial elevada foi averiguada por meio da curva ROC e seus parâmetros (sensibilidade, especificidade e área sob a curva). RESULTADOS: Os pontos de corte da proposta nacional apresentaram maior acurácia (masculino: 0,636±0,038; feminino: 0,585±0,043) quando comparados aos pontos de corte das propostas internacional (masculino: 0,594±0,040; feminino: 0,570±0,044) e norte-americana (masculino: 0,612±0,039; feminino: 0,578±0,044). CONCLUSÃO: A proposta nacional foi a que apresentou melhor acurácia na indicação de valores elevados de pressão arterial.
Resumo:
FUNDAMENTO: Em razão das controvérsias existentes na literatura quanto aos possíveis benefícios do treinamento resistido (TR) sobre a pressão arterial de repouso (PA) e por causa da escassez de estudos com indivíduos idosos e hipertensos, o TR é pouco recomendado como forma de tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. OBJETIVO: Verificar os efeitos do TR progressivo sobre a pressão arterial de repouso (PA), a freqüência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) em idosas hipertensas controladas. MÉTODOS: Vinte mulheres idosas (66,8 ± 5,6 anos de idade) sedentárias, controladas com medicação anti-hipertensiva, realizaram 12 semanas de TR, compondo o grupo do treinamento resistido (GTR). Vinte e seis idosas (65,3 ± 3,4 anos de idade) hipertensas controladas não realizaram exercícios físicos durante a pesquisa, constituindo o grupo-controle. RESULTADOS: Houve redução significativa nos valores de repouso da pressão arterial sistólica (PAS), da pressão arterial média (PAM) e do DP após o TR. Não foram encontradas reduções significativas na pressão arterial diastólica (PAD) e na FC de repouso após o TR em ambos os grupos. A magnitude da queda no GTR foi de 10,5 mmHg, 6,2 mmHg e 2.218,6 mmHg x bpm para a PAS, PAM e o DP, respectivamente. CONCLUSÃO: O TR progressivo reduziu a PAS, PAM e o DP de repouso de idosas hipertensas, controladas com medicação anti-hipertensiva.
Resumo:
As origens e distribuições das artérias que vascularizaram os lobos torácicos do timo foram estudadas em fetos de 30 suínos da linhagem C40, sendo 12 machos e 18 fêmeas. Os exemplares tiveram o sistema arterial preenchido com solução aquosa a 50% de Neoprene Látex corado e, em seguida, foram submetidos à fixação em solução aquosa a 10% de formaldeído. Os lobos torácicos do timo foram vascularizados por ramos diretos das artérias torácica interna direita (63,33%) e esquerda (53,33%), subclávia esquerda (3,33%), vertebral esquerda (3,33%), cervical superficial direita (3,33%) e esquerda (3,33%), carótida comum esquerda (3,33%), coronária direita (3,33%) e pelos troncos braquiocefálico (33,33%) e costocervical (3,33%). Observaram-se ainda os ramos indiretos das artérias torácica interna direita (70%) e esquerda (76,67%), subclávia esquerda (23,33%), cervical superficial esquerda (3,33%) e do arco aórtico (6,67%).
Resumo:
A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma alteração neuromuscular caracterizada por contínua necrose muscular e degeneração, com eventual fibrose e infiltração por tecido adiposo. O aumento progressivo da fibrose intersticial no músculo impede a migração das células miogênicas, necessárias para a formação muscular. O modelo canino constitui-se nas melhores fenocópias da doença em humanos, quando comparados com outros modelos animais com distrofia. O tratamento antifibrose de pacientes DMD, tendo como alvo os mediadores da citocina, TGF-beta, e o tratamento com antiinflamatórios, podem limitar a degeneração muscular e contribuir para a melhora do curso da doença. O presente estudo teve como objetivo observar os possíveis efeitos adversos na fisiologia renal, por meio de avaliação bioquímica sanguínea e da pressão arterial, verificando a viabilidade do uso do Losartan (um inibidor de TGF-beta) nos cães afetados pela distrofia muscular. Foram utilizados quatro cães adultos, sendo dois machos e duas fêmeas. Utilizou-se a dose de 50mg de Losartan, administrada via oral, uma vez ao dia. Os exames clínicos, bem como alterações na função renal, o nível do potássio sérico e a pressão arterial não evidenciaram reação adversa durante todo o período do experimento. O uso de Losartan, por um período de 9 semanas, mostrou-se como uma terapia segura para o tratamento antifibrótico em cães adultos, não afetando a função renal ou pressão arterial dos animais.