565 resultados para Hemorragia posparto
Resumo:
La endometritis posparto es una afección que influye negativamente sobre la eficiencia reproductiva de los rodeos lecheros. A pesar de que existen varios métodos de diagnostico disponibles, no hay consenso entre los investigadores y técnicos sobre cuál es el más indicado y el criterio para determinar la presencia o ausencia de la enfermedad. Dado que el diagnóstico es controversial, la eficacia de los tratamientos evaluados hasta la fecha es también muy controvertida, lo que se ve reflejado en la gran disparidad de resultados reportados. El propósito fundamental de este proyecto es determinar la validez de distintos métodos de diagnostico de endometritis clínica y subclínica en rodeos lecheros de la Provincia de Cordoba y estimar el costo-eficacia del tratamiento de endometritis mediante el uso combinado de prostaglandinas y un inmunomodulador, sobre la eficiencia reproductiva. La Etapa I se realizará en 10 tambos de la zona de Villa María, con aproximadamente 350 vacas en ordeño cada uno y manejo tradicional de base pastoril. Se incluirán vacas multíparas y de primer parto, las que serán sometidas a un examen ginecológico entre los 20 y 35 días posparto (tacto rectal, vaginoscopía y cytobrush). Los animales estudiados serán monitoreados desde el momento del diagnóstico hasta los 200 días posparto para evaluar el efecto de la endometritis clínica y subclínica sobre la fertilidad. En la Etapa II, vacas con endometritis serán asignadas al azar a tres grupos: Control (sin tratamiento), tratadas con prostaglandina al cabo del diagnostico y las tratadas con prostaglandina más un inmunomodulador (MCC). Todas las vacas serán liberadas para la Inseminación Artificial a los 45 días posparto, siguiendo el manejo reproductivo usual de cada tambo. Se espera que el método de cytobrush permita detectar una proporción importante de vacas con endometritis no diagnosticadas por el método tradicional y obtener precisiones sobre el valor umbral de infiltración de polimorfonucleares (como indicativo de inflamación del endometrio) para el diagnostico de la endometritis en nuestras condiciones de producción. Además, esta identificación permitirá ver si esas vacas con endometritis clínica y subclínica experimentan una mayor proporción de fallas reproductivas. Por último, se espera que la tasa de curación para aquellas vacas con endometritis y tratadas con prostaglandina y MCC, sea mayor que los controles y el beneficio compense los costos del tratamiento, dada la mayor tasa de preñez a observar en el grupo tratado.
Resumo:
La importancia de la protección inmunológica conferida por el calostro se basa en la transferencia pasiva de anticuerpos. La placenta de la cabra, sindesmocorial, no permite el pasaje de inmunoglobulinas (Igs). La ingesta de calostro es vital ya que provee las Igs necesarias para disminuir el riesgo de infección y septicemia y mejorar la calidad de vida del recién nacido. Los objetivos: a) Estudiar la cinética de la transferencia pasiva de Igs determinando la concentración de IgG sérica en cabritos. b) Relacionar la concentración de IgG del suero y calostro de la cabra con la concentración sérica de IgG en el cabrito. c) Relacionar en calostro la concentración de inmunoglobulina G con la determinación semicuantitativa de inmunoglobulina G. d) Relacionar en el suero del cabrito a las 18 – 24 hs posparto la concentración de inmunoglobulina G con la la determinación semicuantitativa de inmunoglobulina G. e)determinación de los niveles de anticuerpos específicos en calostro de hembras vacunadas con respecto a hembras no vacunadas Material y método: Diseño de estudio: de cohorte, observacional y experimental, descriptivo. Animales: 25 cabras y 40 cabritos de raza Anglo Nubian. Toma de muestras: Cabras no vacunadas (CNV): muestra de sangre en el periparto y de calostro posparto. Cabras vacunadas (CV): a los 90 días de gestación se vacunaran con toxoide tetanico. se tomará muestra de sangre en el periparto y de calostro postparto. Cabritos: sangre seriadas: al nacimiento (precalostrado), 6 hs, 12 hs, 18 hs y 24 hs posparto y a los 21, 60, 90, 120 y 150 días. Determinación de IgG (Suero y calostro): a) Técnica de inmunodifusión radial simple, los resultados se expresarán en mg%. b) Test de gluteraldehído. c)Test de ELISA para Acs específicos Análisis estadístico: Comparaciones de medias con prueba t apareada o de diferencia de medias, (p < 0,05). Se realizará un análisis de componentes principales. Se correlacionará la concentración de Ig G de suero y calostro de la cabra con la concentración en suero del cabrito y los valores de Acs específicos entre CV vs CNV en sangre y calostro, se comparara niveles de Acs específicos séricos en cabritos de CV vs CNV Con los resultados de este trabajo se determinarán los valores de inmunoglobulina en las cabras y cabritos y su comportamiento en el tiempo, y la producción y transferencia de Acs específicos. Se validará la sensibilidad y especificidad de las técnicas diagnósticas utilizadas. Los resultados permitirán obtener conocimientos para un manejo racional, desde la perspectiva inmunologica, de los cabritos, al establecer mediante técnicas cuantitativas y semicuantitativas los niveles de Igs séricas y Acs específicos, favoreciendo un diagnóstico precoz de inmunodeficiencia por fracaso de la transferencia de anticuerpos que pondría en riesgo la vida del cabrito.
Resumo:
FUNDAMENTO: Sangramento é uma das grandes preocupações em pacientes sob anticoagulação oral. OBJETIVO: Investigar causas determinantes do sangramento em usuários de anticoagulante oral. MÉTODOS: Foram acompanhados prospectivamente, por 48 ± 7,2 meses, 360 pacientes com fibrilação atrial (FA), todos em uso de anticoagulante oral (ACo) com INR-alvo de 2,0-3,5, avaliados em média a cada 30 dias. Os pacientes foram investigados quanto à presença de patologia associada que levasse a sangramento. RESULTADOS: Participaram deste estudo 338 pacientes. Desses, 210 (62,13%) eram do sexo feminino. A estenose mitral estava presente em 218 pacientes (64,4%), a prótese biológica mitral em 64 (18,9%) e a insuficiência da valva mitral em 56 (16,5%). O sangramento ocorreu em 65 pacientes (19,2%) e de forma grave em 7 (10%). Em 38/65 pacientes (58,5%), identificou-se nova doença associada, facilitadora do sangramento. Em 100% dos pacientes com sangramento na faixa terapêutica, foi encontrada doença associada, contra 49,05% de diagnóstico de doenças associadas naqueles com INR > 3,5 (p = 0,001). CONCLUSÃO: O diagnóstico de doença local associada ao sangramento foi frequente entre os medicados com anticoagulante oral (58,5%). Houve associação entre sangramento com INR na faixa terapêutica (INR 2,0-3,5) e diagnóstico de patologia predisponente a sangramento (p < 0,001). Em pacientes em uso de anticoagulante oral que apresentam sangramento, é mandatória a investigação da causa, sobretudo se a INR estiver na faixa terapêutica.
Resumo:
FUNDAMENTO: Os anticoagulantes orais são amplamente utilizados na cardiologia. Contudo, uma avaliação sobre o seu uso na prática clínica ainda é necessária. OBJETIVOS: Descrever as diferenças na manutenção do controle da anticoagulação, bem como a incidência de eventos hemorrágicos e tromboembólicos entre os usuários de varfarina e femprocumona. MÉTODOS: Estudo de coorte não concorrente de 127 pacientes em uso de anticoagulação oral. RESULTADOS: A femprocumona foi o anticoagulante mais utilizado em 60% dos pacientes. A prevalência de INR<2 na última consulta era maior entre os usuários de varfarina (46% vs. 19,5%; p<0,001). Durante o seguimento, os usuários da femprocumona estiveram dentro dos níveis terapêuticos em 60,7% do período em comparação com 45,6% dos usuários da Varfarina (OR:1,84;CI95%:1,59-2,13;p<0,001). A incidência de sangramentos foi de 5,3/100 pacientes/ano no grupo da femprocumona contra 18,8/100 pacientes/anos no grupo varfarina (RR:3,5;CI95%:1,87-6,48;p<0,001). CONCLUSÃO: Pacientes que faziam uso da varfarina permaneceram em níveis subterapêuticos por um maior período, contudo também apresentaram mais eventos hemorrágicos. Usuários da femprocumona eram mais jovens e estavam utilizando a anticoagulação oral por um período maior, tendo apresentado menos efeitos adversos dessas medicações.
Resumo:
FUNDAMENTO: Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de óbito no Brasil e pouca informação está disponível sobre custo do tratamento. OBJETIVO: Elaborar análise de custo-efetividade da trombólise no AVC, até três horas após o início dos sintomas, comparando o tratamento com alteplase versus conservador, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Modelo de análise de decisão foi desenvolvido para comparar os dois tratamentos. Ciclos foram considerados, durante os quais pacientes poderiam transitar entre cinco estágios de incapacidade pós-AVC, baseados na escala modificada de Rankin. A probabilidade de apresentar hemorragia intracerebral no primeiro ano foi obtida do ensaio NINDS. Para os anos subsequentes, ciclos de um ano foram considerados, para contabilizar a mortalidade dos pacientes. O desfecho foi expresso em Anos de Vida Ajustados pela Qualidade (QALY). Tanto os custos diretos quanto os indiretos foram considerados na análise. Custos e desfecho foram descontados em 5% ao ano. RESULTADOS: No primeiro ano, o QALY ganho foi de 0,06 para ambos os gêneros, com custo incremental de R$ 2.558 para homens e R$ 2.312 para mulheres. A razão de custo-efetividade incremental em um ano foi de R$ 40.539 / QALY (USD 28.956) para homens e R$ 36.640 / QALY (USD 26.171) para mulheres. Após o segundo ano, o tratamento com alteplase reduziu o custo do tratamento (índice de Paridade do Poder de Compra US$ 1 = R$ 1,4). CONCLUSÃO: Terapia trombolítica com alteplase nas primeiras três horas após o AVC é custo-efetiva no cenário do Sistema Único de Saúde.
Resumo:
FUNDAMENTO: A cirurgia de revascularização do miocárdio (RVM) é um procedimento consolidado no tratamento das doenças isquêmicas do coração (DIC), requerendo constante avaliação. OBJETIVO: Avaliar a qualidade na RVM, através das características clínicas dos pacientes, taxas de letalidade até um ano após a alta hospitalar, causas básicas de morte e complicações pós-operatórias, em quatro hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente prontuários de pacientes submetidos à RVM. Informações sobre características clínicas, complicações e óbitos foram coletadas retrospectivamente dos prontuários e das declarações de óbitos. As taxas de letalidade foram estimadas nos períodos intra-hospitalar e até um ano pós-alta. RESULTADOS: As prevalências das características pré-operatórias foram: mulher: 31,9%, hipertensão arterial: 90,7%, dislipidemia: 67,4%, diabete: 37,2%, tabagismo: 22,9%, obesidade: 18,3%, doença pulmonar obstrutiva crônica: 8,2%, acidente vascular encefálico prévio: 5,8%, arteriopatia extracardíaca: 12,7%, elevação da creatinina: 4,1%, estado crítico pré-operatório: 3,7%, infarto agudo do miocárdio recente: 23,5%, angina instável: 40,8%, síndrome coronariana aguda: 50,0%, RVM prévia: 2,4%, disfunção ventricular esquerda: 27,3%, lesão de tronco da coronária esquerda: 3,9% e associada com lesão em outro sistema: 19,8%. As taxas de letalidade nos hospitais variaram de 7,0% a 14,3% no período intra-hospitalar e de 8,5% a 20,2% até um ano pós-alta. As DIC representaram as causas de mais de 80% dos óbitos. O grupo de complicações pós-operatórias mais frequente foi de hemorragia ou baixo débito pós-procedimento. Sessenta por cento dos óbitos apresentaram cinco ou mais complicações enquanto que 40% dos sobreviventes nenhuma. CONCLUSÃO: As taxas de letalidade e de complicações foram elevadas. Mesmo nos sobreviventes as complicações foram mais frequentes do que o esperado.
Resumo:
FUNDAMENTO: Sangramento é uma complicação grave em pacientes tratados para síndromes coronarianas agudas (SCA) com antitrombóticos e terapias invasivas. Consequentemente, o benefício dessas terapias deve ser analisado contra os potenciais riscos de complicações hemorrágicas. Desta forma, a determinação de um escore para estimar o risco individual de sangramento pode representar uma importante ferramenta na tomada de decisões clínicas. OBJETIVO: Criar e validar um escore de risco de sangramento para pacientes com SCA. MÉTODOS: Foram utilizados preditores independentes de sangramento relatados pelo Registro GRACE. Variáveis com odds ratio (OR) > 2,5 nesse Registro somaram 3 pontos (histórico anterior de sangramento), OR=1,5-2,4 somaram 2 pontos (clearance de creatinina< 30 ml/min, sexo feminino) e aquelas com OR < 1,5 somaram 1 ponto (clearance entre 30 e 60 ml/min, a cada 10 anos de idade > 30, infra ou supra-desnivelamento do segmento ST, doença arterial periférica e fumo). O escore foi validado em uma coorte de 383 indivíduos com SCA. Sangramento hospitalar foi definido como queda de hematócrito > 10%, transfusão de sangue > 2 unidades, sangramento intracerebral ou sangramento fatal. RESULTADOS: A incidência de eventos hemorrágicos foi de 3,1% e a estatística-C do escore foi 0,66 (IC95% = 0,52-0,80), indicando capacidade preditiva para esses eventos. Aqueles com escore > 7 apresentaram 6% de incidência de sangramento, comparados com 1,9% se o escore era < 7 (RR=3,2; IC95%=1,04-9,9; p=0,03). Houve uma interação entre um escore > 7 e um maior risco imposto pelo tratamento com Clopidogrel (p=0,02), bloqueadores IIb/IIIa (p=0,06) e revascularização cirúrgica (p < 0,001). CONCLUSÃO: O escore discrimina o risco de sangramento e é potencialmente útil na tomada de decisão clínica em SCA.
Resumo:
FUNDAMENTO: Eventos hemorrágicos em Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) apresentam associação independente com óbito em registros multicêntricos internacionais. No entanto, essa associação não foi testada em nosso meio e a verdadeira relação causal entre sangramento e óbito não está plenamente demonstrada. OBJETIVO: Testar as hipóteses de que: (1) sangramento maior é preditor independente de óbito hospitalar em SCA; (2) a relação entre esses dois desfechos é causal. MÉTODOS: Incluídos pacientes com critérios pré-definidos de angina instável, infarto sem supradesnivelamento do ST ou infarto com supradesnivelamento do ST. Sangramento maior durante o internamento foi definido de acordo com os tipos 3 ou 5 da Classificação Universal de Sangramento. Regressão logística e análise da sequência de eventos foram utilizadas para avaliar a associação entre sangramento e óbito. RESULTADOS: Dentre 455 pacientes estudados, 29 desenvolveram sangramento maior (6,4%; 95%IC = 4,3-9,0%). Esses indivíduos apresentaram mortalidade hospitalar de 21%, comparados a 5,6% nos pacientes sem sangramento (RR = 4,0; 95%IC = 1,8-9,1; P = 0,001). Após ajuste para escore de propensão, sangramento maior permaneceu preditor de óbito hospitalar (OR = 3,34; 95%IC = 1,2-9,5; P = 0,02). Houve 6 óbitos dentre 29 pacientes que sangraram. No entanto, análise detalhada da sequência de eventos demonstrou relação causal em apenas um caso. CONCLUSÃO: (1) Sangramento maior é preditor independente de óbito hospitalar em SCA; (2) O papel do sangramento como marcador de risco predomina sobre seu papel de fator de risco para óbito. Essa conclusão deve ser vista como geradora de hipótese a ser confirmada por estudos de maior tamanho amostral. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
Resumo:
FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.
Resumo:
Os A.A. observaram um caso de infecção renal gonocócica, que relatam com as necessarias minucias, tanto sob o ponto de vista clinico-cirurgico como bacteriologico. 2 - Revendo a bibliografia sobre o assunto, verificaram que as infecções renais gonocócias são raras, e rarissimas as que apresentam provas de identificação bacteriologica completa do gonocóco, como se fez no presente caso que deve figurar em 15º lugar, desde a descoberta do germen por Neisser, ha 59 anos. 3 - As provas bacteriologicas consistiram no exame bacterioscopico do sedimento urinario e pús renal, caracteres das colonias e culturas, seguidas de exames de esfregaços, provas de fermentação de glicose e maltose; sôro aglutinação e gono fixação. Todas as provas foram positivas para o gonocóco. 4- O rim não deve ser favoravel á proliferação do gonocóco, ou pela natureza do seu epitelio ou pela secreção de substancias que impeçam o seu desenvolvimento ou outra causa qualquer. Dada a frequencia das infecções gonocócicas no parelho urinario inferior, seria de esperar que, em grande numero de casos, fosse atingido o superior.5 - Como causas predisponentes a esse ataque secundario que se processa por vias sanguinea, linfatica ou contiguidade, cita Uhle as seguintes: 1º - perturbações congenitas, lesões obstrutoras, principalmente do ureter. 2º - calculos, tumores, etc. 3º - traumatismos seguidos de rutura e hemorragia e 4º - antecedentes patologícos não demonstrados. O nosso caso cabe no 2º paragrafo. O rim apresentava um tumor maligno e tinha inumeros calculos. 6 - Depois que o rim foi retirado pela intervenção cirurgica, que correu sem acidentes, o doente entrou logo a melhorar, tendo alta curado, do Hospital. Nada tem havido, até a presente data, que faça suspeitar, no desenvolvimento de qualquer metastase do tumor. Aliás, a operação foi indicada em virtude do estado infeccioso, sendo posterior á mesma a descoberta do carcinoma. 7 - Interessante referir tambem que, muito embora o rim estivesse atacado pelo gonocóco, o aparelho urinario inferior nada acusou nesse sentido, nem antes da operação, nem depois do doente ter tido alta. 8 - Casos como o presente, se bem que raros, pois que assim se têm mostrado nos centros onde a pesquiza é sistematica, devem aparecer outras vezes, sendo, portanto, sempre aconselhavel o exame bacteriologico dos casos de infecções renais supuradas.
Resumo:
Os autores estudaram 253 ratos domésticos (Rattus norvegicus e Rattus r. frugivorus), infectados experimentalmente (via subcutânea) com duas cepas de Yersinia pestis (cepas "PEXU-19" e "RANGEL"), isoladas de roedores silvestres capturados no nordeste brasileiro (Exú - Pernambuco) e na Venezuela, respectivamente, as quais foram mantidas em meio de cultura e subinoculadas periodicamente. A sobrevida dos animais infectados variou de dois a sete dias, sendo os sobreviventes sacrificados no 20º dia após a data da inoculação. Para cada uma das duas espécies de rato, foram empregadas cargas infectantes de intensidades diferentes (750 - 4.250; 7.500 - 41.250 e 75.000 - 750.000 bacilos), correspondentes a cada uma das duas cepas de Y. pestis utilizadas. A patologia foi estudada em relação ao fígado, baço, pulmão e linfonodo inguinal, órgãos onde as lesões se mostraram mais exuberantes. As lesões hepáticas foram essencialmente representadas por congestão, necrose coagulativa multifocal e infiltração inflamatória aguda portal e sinusoidal, com formação de microabscessos. No baço ocorreu atrofia acentuada dos folículos linfóides de Malpighi, congestão, hemorragia e esplemite aguda abscedada. No pulmão, foi achado freqüente a pneumonite aguda, ás vezes acompanhada de abscessos. De um modo geral, a cepa PEXU-19 revelou maior poder patogênico que a cepa RANGEL, embora, em relação à espécie de roedor infectado não tenha sido possível surpreender diferenças quanto á sua susceptibilidade frente ás duas cepas Y. pestis utilizadas no presente trabalho.
Resumo:
El tractament antitrombòtic després d’una hemorragia intracerebral secundaria a tractament anticoagulant no està ben definit. Realitzem un estudi restropectiu per analitzar els riscos i beneficis de l’antiagregació vs anticoagulació. Evaluem 39 pacients, es va reiniciar l’anticoagulació en 25 i es va canviar a antiagregants a 14 pacients. Després d’un seguiment promig de 54 +/- 31 mesos, trobem que el tractament anticoagulant sembla augmentar el risc de nous events hemorràgics i la mortalitat, sense significació estadística. Son necessaris estudis prospectius per definir el millor tractament després de patir una hemorràgia cerebral per anticoagulants.
Resumo:
Background: Visceral artery aneurysms (VAA), although uncommon, are increasingly being detected. We describe a case of spontaneous retroperitoneal hemorrhage from a ruptured IMA aneurysm associated with stenosis of the superior mesenteric artery (SMA) and celiac trunk, successfully treated with surgery. Methods: A 65-year-old man presented with abdominal pain and hypovolemic shock. Abdominal CT scan showed an aneurysm of the inferior mesenteric artery with retroperitoneal hematoma. In addition, an obstructive disease of the superior mesenteric artery and celiac axis was observed. Results: Upon emergency laparotomy a ruptured inferior mesenteric artery aneurysm was detected. The aneurysm was excised and the artery reconstructed by end-to-end anastomosis. Conclusions This report discusses the etiology, presentation, diagnosis and case management of inferior mesenteric artery aneurysms
Resumo:
INTRODUCTION Evidence-based recommendations can be made with respect to many aspects of the acute management of the bleeding trauma patient, which when implemented may lead to improved patient outcomes. METHODS The multidisciplinary Task Force for Advanced Bleeding Care in Trauma was formed in 2005 with the aim of developing guidelines for the management of bleeding following severe injury. Recommendations were formulated using a nominal group process and the GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation) hierarchy of evidence and were based on a systematic review of published literature. RESULTS Key recommendations include the following: The time elapsed between injury and operation should be minimised for patients in need of urgent surgical bleeding control, and patients presenting with haemorrhagic shock and an identified source of bleeding should undergo immediate surgical bleeding control unless initial resuscitation measures are successful. A damage control surgical approach is essential in the severely injured patient. Pelvic ring disruptions should be closed and stabilised, followed by appropriate angiographic embolisation or surgical bleeding control, including packing. Patients presenting with haemorrhagic shock and an unidentified source of bleeding should undergo immediate further assessment as appropriate using focused sonography, computed tomography, serum lactate, and/or base deficit measurements. This guideline also reviews appropriate physiological targets and suggested use and dosing of blood products, pharmacological agents, and coagulation factor replacement in the bleeding trauma patient. CONCLUSION A multidisciplinary approach to the management of the bleeding trauma patient will help create circumstances in which optimal care can be provided. By their very nature, these guidelines reflect the current state-of-the-art and will need to be updated and revised as important new evidence becomes available.
Resumo:
There is little literature about the clinical presentation and time-course of postoperative venous thromboembolism (VTE) in different surgical procedures. RIETE is an ongoing, prospective registry of consecutive patients with objectively confirmed, symptomatic acute VTE. In this analysis, we analysed the baseline characteristics, thromboprophylaxis and therapeutic patterns, time-course, and three-month outcome of all patients with postoperative VTE. As of January 2006, there were 1,602 patients with postoperative VTE in RIETE: 393 (25%) after major orthopaedic surgery (145 elective hip arthroplasty, 126 knee arthroplasty, 122 hip fracture); 207 (13%) after cancer surgery; 1,002 (63%) after other procedures. The percentage of patients presenting with clinically overt pulmonary embolism (PE) (48%, 48%, and 50% respectively), the average time elapsed from surgery to VTE (22 +/- 16, 24 +/- 16, and 21 +/- 15 days, respectively), and the three-month incidence of fatal PE (1.3%, 1.4%, and 0.8%, respectively), fatal bleeding (0.8%, 1.0%, and 0.2%, respectively), or major bleeding (2.3%, 2.9%, and 2.8%, respectively) were similar in the three groups. However, the percentage of patients who had received thromboprophylaxis (96%, 76% and 52%, respectively), the duration of prophylaxis (17 +/- 9.6, 13 +/- 8.9, and 12 +/- 11 days, respectively) and the mean daily doses of low-molecular-weight heparin (4,252 +/- 1,016, 3,260 +/- 1,141, and 3,769 +/- 1,650 IU, respectively), were significantly lower in those undergoing cancer surgery or other procedures. In conclusion, the clinical presentation, time-course, and three-month outcome of VTE was similar among the different subgroups of patients, but the use of prophylaxis in patients undergoing cancer surgery or other procedures was suboptimal.