928 resultados para H. pylori eradication
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A infecção pelo Helicobacter pylori (H. pylori) induz inflamação persistente na mucosa gástrica com diferentes lesões orgânicas em humanos, tais como gastrite crônica, úlcera péptica e câncer gástrico. Os fatores determinantes desses diferentes resultados incluem a intensidade e a distribuição da inflamação induzida pelo H. pylori na mucosa gástrica. Evidências recentes demonstram que cepas do H. pylori apresentam diversidade genotípica, cujos produtos acionam o processo inflamatório por meio de mediadores e citocinas, que podem levar a diferentes graus de resposta inflamatória do hospedeiro, resultando em diferentes destinos patológicos. Cepas H. pylori com a ilha de patogenicidade cag induzem resposta inflamatória mais grave, através da ativação da transcrição de genes, aumentando o risco para desenvolvimento de úlcera péptica e câncer gástrico. O estresse oxidativo e nitrosativo induzido pela inflamação desempenha importante papel na carcinogênese gástrica como mediador da formação ou ativação de cancerígenos, danos no DNA, bem como de alterações da proliferação celular e da apoptose.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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CONTEXTO:O câncer gástrico é uma das principais neoplasias que causam o óbito no Brasil e no mundo. Helicobacter pylori é um carcinógeno do tipo I relacionado à gastrite crônica. Diferenças no grau de virulência de suas cepas levam a maior risco de desenvolvimento de doenças gástricas. A metilação de ilhas CpGs está envolvida com o processo de tumorigênese em diferentes tipos de câncer. CDH1 é um gene supressor tumoral que, quando inativado, pode aumentar as chances de metástase. A metilação deste gene em estágios precoces da carcinogênese gástrica ainda não é totalmente compreendida. OBJETIVO: Investigar o padrão de metilação do gene CDH1 em amostras de gastrites crônicas e correlacionar com a presença do H. pylori. MÉTODOS: Foram usadas 60 biopsias de mucosas gástricas. A detecção de H. pylori foi realizada por PCR para o gene da urease C e a genotipagem com PCR para os genes cagA e vacA (região s e m). O padrão de metilação do gene CDH1 foi analisado usando a técnica de PCR e específica para a metilação e sequenciamento direto dos produtos de PCR. RESULTADOS: A bactéria H. pylori foi detectada em 90% das amostras de gastrites crônicas; destas, 33% portavam o gene cagA e 100% vacA s1. O genótipo vacA s2/m1 não foi detectado nas amostras analisadas. Metilação de CDH1 foi detectada em 63,3% das amostras de gastrites e 95% delas eram portadoras de H. pylori. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que a metilação em CDH1 e a infecção pelo H. pylori são eventos frequentes em amostras de pacientes brasileiros com gastrite crônica e reforça a correlação entre infecção por H. pylori e inativação do gene CDH1 em estágios precoces da tumorigênese gástrica.
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OBJETIVO: Nos últimos anos, evidências de associação entre Helicobacter pylori e câncer gástrico têm sido relatadas por inúmeros estudos. Este trabalho objetiva investigar a prevalência da infecção por este microorganismo em pacientes com câncer gástrico, oriundos do Hospital de Câncer Napoleão Laureano (João Pessoa - PB) e determinar o risco relativo para o desenvolvimento desta neoplasia nos pacientes infectados. MÉTODO: Com esta finalidade, 16 pacientes com diagnóstico confirmado de adenocarcinoma gástrico foram submetidos à endoscopia digestiva alta para coleta de fragmentos da mucosa gástrica, para realização do teste da urease, sendo então, pareados com um grupo de 16 controles com exames endoscópicos normais. RESULTADOS: Dos 16 portadores de câncer, 28,1% estavam infectados, versus 25% para os do grupo controle. Nos indivíduos infectados, houve maior prevalência da infecção nos portadores de lesões gástricas distais (43,8%), nos tumores Borrmann III (37,6%), e moderadamente diferenciados (37,6%). Houve associação estatisticamente significante entre o grau de diferenciação e a presença da infecção pelo H. pylori (p<0,10). O risco relativo estimado para a associação entre câncer gástrico e infecção pelo H. pylori foi de 1,28% (odds ratio = 1,28%). CONCLUSÃO: Estes resultados permitem concluir que a infecção pelo H. pylori é um fator de risco relativo para o desenvolvimento do adenocarcinoma gástrico.
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Studies of DNA damage in gastric epithelial cells of Helicobacter pylori (H. pylori)-infected patients are conflicting, possibly due to different methods used for scoring DNA damage by Comet assay. Therefore, we compared the sensitivity of visual microscopic analysis (arbitrary units-scores and comets%) and image analysis system (tail moment), in the gastric epithelial cells from the antrum and corpus of 122 H. pylori-infected and 32 non-infected patients. The feasibility of cryopreserved peripheral blood lymphocytes and whole-blood cells for DNA damage biomonitoring was also investigated. In the antrum, the levels of DNA damage were significantly higher in H. pylori-infected patients with gastritis than in non-infected patients with normal mucosa, when evaluated by image analysis system, arbitrary units and comets%. In the corpus, the comets% was not sufficiently sensitive to detect the difference between H. pylori-infected patients with gastritis and non-infected patients with normal mucosa. The image analysis system was sensitive enough to detect differences between non-infected patients and H. pylori-infected patients with mild gastritis and between infected patients with moderate and severe gastritis, in both antrum, and corpus, while arbitrary units and comets% were unable to detect these differences. In cryopreserved peripheral blood lymphocytes, the levels of DNA damage (tail moment) were significantly higher in H. pylori-infected patients with moderate and severe gastritis than in non-infected patients. Overall, our results indicate that the image analysis system is more sensitive and adequate to measure the levels of DNA damage in gastric epithelial cells than the other methods assayed. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Promoter hypermethylation of CDKN2A (p16INK4A protein) is the main mechanism of gene inactivation. However, its association with Helicobacter pylori infection is a controversial issue. Therefore, we examined a series of gastric adenocarcinomas to assess the association between p16INK4A inactivation and H. pylori genotype (vacA, cagA, cagE, virB11 and flaA) according to the location and histological subtype of the tumors. p16INK4A expression and CDKN2A promoter methylation were found in 77 gastric adenocarcinoma samples by immunohistochemistry and methylation-specific PCR, respectively. Helicobacter pylori infection and genotype were determined by PCR. A strong negative correlation between immunostaining and CDKN2A promoter region methylation was found. In diffuse subtype tumors, the inactivation of p16INK4A by promoter methylation was unique in noncardia tumors (p = 0.022). In addition, H. pylori-bearing flaA was associated with non-methylation tumors (p = 0.008) and H. pylori strain bearing cagA or vacAs1m1 genes but without flaA was associated with methylated tumors (p = 0.022 and 0.003, respectively). Inactivation of p16INK4A in intestinal and diffuse subtypes showed distinct carcinogenic pathways, depending on the tumor location. Moreover, the process of methylation of the CDKN2A promoter seems to depend on the H. pylori genotype. The present data suggest that there is a differential influence and relevance of H. pylori genotype in gastric cancer development.
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Introduction: Helicobacter pylori infection is an established risk factor for gastric cancer development, but the exact underlying mechanism still remains obscure. The inactivation of tumor suppressor genes such as p53 and p27(KIP1) is a hypothesized mechanism, although there is no consensus regarding the influence of H. pylori cagA(+) in the development of these genetic alterations. Goals: To verify the relationship among H. pylori infection, p53 mutations and p27(Kip1) Protein (p27) expression in gastric adenocarcinomas (GA) seventy-four tissues were assayed by PCR for H. pylori and cagA presence. Mutational analysis of p53 gene was performed by single-strand conformation polymorphism (SSCP). Seventy tissues were analyzed by an immunohistochemical method for p27 expression. Results: From the samples examined, 95% (70/74) were H. pylori positive, 63% cagA(+). Altered p53 electrophoretic mobility was found in 72% of cases and significantly more frequent in the presence of cagA. Considerable reduction in p27 expression (19%) was found with a tendency for association between cagA(+) and p27(-), although the results were not statistically significant. Concomitant alterations of both suppressor genes were detected in 60% of cases. In the cases cagA(+), 66.7% of them had these concomitant alterations. Conclusions: The data suggest that H. pylori cagA(+) contributes to p53 alteration and indicate that concomitant gene inactivation, with reduced p27 expression, may be a mechanism in which H. pylori can promote the development and progression of gastric cancer. (C) 2010 Elsevier Ltd. All rights reserved.