1000 resultados para Glycine soja Sieb.
Resumo:
Foi levantada a hiptese de que o glifosate aplicado soja resistente ao herbicida poderia alterar a eficincia de absoro e translocao do nutriente na planta. Com o objetivo de estudar o acmulo e distribuio do Mn, assim como a cintica de absoro de Mn pela soja geneticamente modificada sob efeito da aplicao de glifosate, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, os tratamentos foram constitudos por duas cultivares de soja quase isognicas cultivadas em soluo nutritiva (Conquista e Valiosa RR com aplicao ou no do herbicida). As concentraes de Mn empregadas na soluo nutritiva foram: 0; 0,085; 0,125; 0,250; e 0,500 mg L-1. Aps 25 dias de cultivo, parte do total de plantas de soja transgnica foi pulverizada com o herbicida. No segundo experimento, para avaliao da cintica de absoro do Mn da cultivar Valiosa RR, as plantas foram pulverizadas com glifosate aos 26 dias de cultivo nas doses de 0, 15 e 960 g ha-1 e.a. Constatou-se que a transgenia para resistncia ao herbicida no altera a nutrio mangnica na cultivar de soja Valiosa RR. Mesmo reduzindo a massa de matria seca de raiz, o glifosate no interfere na absoro e no transporte de Mn na planta de soja transgnica. Quanto absoro do Mn pela cultivar transgnica, os parmetros cinticos Km, Vmx. e Cmn. no so alterados pelo herbicida aplicado via foliar.
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A conduo das operaes de preparo de forma inadequada ocasiona srios problemas de conservao do solo, destacando-se a compactao, que acarreta a reduo do espao poroso, principalmente dos macroporos, e altera os atributos fsico-hdricos. Este trabalho teve como objetivo verificar a influncia dos diferentes sistemas e tempos de adoo de manejos em Latossolo Vermelho de Jaboticabal, Estado de So Paulo, por meio da densidade mxima, e correlacion-la com a produtividade da soja, a densidade relativa e a umidade crtica de compactao. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com parcelas subdivididas (cinco sistemas de uso e trs camadas), com quatro repeties. Os cinco sistemas de uso foram: plantio direto por cino anos (SPD5), plantio direto por sete anos (SPD7), plantio direto por nove anos (SPD9), preparo convencional (SPC) e uma rea adjacente de mata nativa (MN). As camadas do solo avaliadas foram as de 0-0,10, 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m, nas quais foram determinados a densidade mxima do solo (Ds mx), a umidade crtica de compactao (Ugc), a densidade relativa do solo (Dsr), a composio granulomtrica, a porosidade e o teor de matria orgnica do solo. Os resultados mostraram que o comportamento das curvas de compactao do solo foi o mesmo em todas as camadas dos diferentes manejos e que os teores de matria orgnica no justificaram as pequenas alteraes da Ds mx. Para o Latossolo Vermelho, as operaes mecanizadas nos sistemas de manejo podem ser executadas na faixa de 0,13 a 0,19 kg kg-1 de umidade sem causar degradao fsica. Verificou-se que a Dsr tima e a umidade crtica de compactao foram de 0,86 e 0,15 kg kg-1, respectivamente, embora os diferentes sistemas e tempos de adoo de manejo tenham apresentado comportamento semelhante quanto produtividade da soja.
Resumo:
O uso e o manejo de Neossolos Quartzarnicos podem influenciar a matria orgnica do solo (MOS), mas a magnitude dessas alteraes ainda pouco pesquisada nas condies de Cerrado. O objetivo deste trabalho foi estudar as variaes que ocorrem na MOS em um Neossolo Quartzarnico, por consequncia da converso da vegetao original para o uso agrcola e cultivo sequencial de soja e milheto em sucesso. Em uma rea de cultivo comercial em Alto Garas, MT, foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0-5, 0-10, 0-20 e 0-40 cm, em talhes que estavam sob sucesso soja-milheto durante 1, 2, 6, 8 e 10 anos e, como referncia da vegetao original, amostras foram tomadas em rea adjacente sob Cerrado nativo. Foram determinados os teores de carbono orgnico total (COT), carbono e nitrognio total e o teor de carbono nas fraes cidos hmicos, cidos flvicos e na matria orgnica leve (MOL), alm da relao isotpica do carbono na MOS. A converso do Cerrado para cultivo agrcola elevou o teor de COT do solo, sobretudo em razo do aporte de MOL e fragmentos de carvo. O manejo desse solo com a sucesso soja-milheto, mesmo com o uso de gradagens pesadas, no causou redues nos teores de COT, ao longo do tempo. Contudo, observou-se variao na distribuio do carbono nas diferentes fraes da MOS ao longo do tempo de cultivo, indicando alteraes significativas na qualidade da MOS. Notou-se aumento no percentual de carbono na forma de MOL e reduo dos teores de carbono na forma de cidos flvicos ao longo do tempo de cultivo, sugerindo a perda seletiva dos compostos mais solveis. A relao isotpica do carbono do solo aumentou com o tempo de cultivo, indicando maior contribuio do carbono derivado do milheto para a manuteno dos teores de MOS. Os atributos da MOS relativos camada de 0-20 cm foram mais sensveis s variaes em razo do tempo de cultivo do que os mesmos atributos avaliados nas demais camadas estudadas. As variveis relacionadas ao fracionamento da MOS evidenciaram-se mais sensveis s variaes por causa do tempo de cultivo do que simplesmente do teor de COT do solo, apresentando o potencial de uso dessas variveis como indicadores de qualidade do solo.
Potencial de gua do solo e adubao com boro no crescimento e absoro do nutriente pela cultura da soja
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A soja uma cultura exigente em boro (B), entretanto, estreita a faixa entre o nvel adequado e o txico para esse nutriente no solo; dessa forma, a dose a ser recomendada deve ser bem definida. As condies hdricas do solo tambm um aspecto importante relacionado diretamente com a disponibilidade de B para as plantas. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicao de fontes e doses de B no crescimento da soja (Glycine max) em um Latossolo Vermelho eutrofrrico de textura arenosa, submetido a diferentes tenses de gua. O experimento foi conduzido em casa de vegetao em vasos com 5 dm de solo. Utilizou-se o delineamento experimental em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2 x 3, sendo cinco doses de B (0,0; 0,25; 0,5; 1,0; e 2,0 mg dm-3); duas fontes (cido brico e colemanita) e trs tenses de gua no solo (0,01; 0,03; e 0,10 MPa), com quatro repeties. Os resultados indicaram que o crescimento da soja no influenciado quando se mantm o nvel de tenso de gua no solo at 0,1 MPa. O crescimento do sistema radicular foi interferido negativamente com a aplicao de doses de B at 2 mg dm-3, em solo com teor inicial de 0,32 mg dm-3. Os teores de B no solo e no tecido foliar da soja aumentaram linearmente com as doses do nutriente aplicado no solo, sendo observado na maior dose (2 mg dm-3 de B) sintomas de tpicos de toxidez de B nas folhas da cultura da soja.
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Os efeitos promovidos pelas plantas de cobertura nos atributos qumicos do solo so bastante variveis, dependendo de fatores como espcie utilizada, manejo dado biomassa, poca de plantio e corte das plantas, tempo de permanncia dos resduos no solo, condies locais e interao entre esses fatores. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a absoro de nutrientes por cinco plantas de cobertura, que foram utilizadas para produo de gros, sementes e forragem, em diferentes quantidades de sementes por hectare e pela vegetao espontnea, bem como para o efeito sobre as propriedades qumicas de dois Latossolos, cultivadas em rotao com as culturas da soja e do milho. Os experimentos foram instalados em Votuporanga, SP, e Selvria, MS, em maro de 2008, aps o preparo convencional do solo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repeties, utilizando as seguintes plantas de cobertura em diferentes quantidades de sementes por hectare que constituram os tratamentos: sorgo granfero: 6, 7 e 8 kg ha-1; milheto: 10, 15 e 20 kg ha-1; capim-sudo: 12, 15 e 18 kg ha-1; hbrido de sorgo com capim-sudo: 8, 9 e 10 kg ha-1; e Urochloa ruziziensis: 8, 12 e 16 kg ha-1. Tambm se utilizou um tratamento-controle com vegetao espontnea. Aps o manejo das coberturas, no primeiro ano de estudo, foi semeada a soja e, no segundo ano, semeou-se o milho, ambos em sistema de semeadura direta. Avaliaram-se a produtividade de matria seca das diferentes coberturas, a absoro de nutrientes pelas coberturas e as alteraes qumicas no solo. Constatou-se que em solos argilosos, com elevado teor de alumnio no solo, como em Selvria, o capim-sudo, com 18 kg ha-1 de sementes, e o sorgo granfero, com 6 kg ha-1, em associao a calagem, contribuem para reduo do teor de alumnio e da acidez potencial e para elevao da saturao por bases. As diferentes quantidades de sementes de cada planta de cobertura no influenciaram a produtividade de matria seca da mesma planta de cobertura, mas interferiram na absoro de nitrognio do hbrido de sorgo com capim-sudo, com 10 kg ha-1 de sementes, apresentando menor absoro que com 8 kg ha-1 de sementes, e tambm no teor de matria orgnica no solo, com o capim-sudo, com 15 kg ha-1 de sementes, propiciando maior teor que o de 18 kg ha-1 de sementes.
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Associadas aos benefícios no solo da semeadura direta, podem ocorrer a formação de gradiente vertical de fertilidade e a de uma camada compactada provocada pelo intenso tráfego de máquinas agrícolas, podendo modificar o crescimento radicular das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as doses e formas de aplicação da adubação fosfatada e a compactação do solo pelo tráfego de máquinas nos atributos físicos e no sistema radicular da soja e do milho nas condições da Chapada dos Parecis, MT. O estudo foi realizado em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico argiloso em delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 2 × 4 × 4 e três repetições, sendo duas formas de adubação fosfatada (a lanço e no sulco), quatro doses de P2O5 (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) e quatro níveis de compactação (PT0, PT2, PT4 e PT8 – semeadura direta com compactação induzida por tráfego de trator em zero, duas, quatro e oito passadas, respectivamente). O tráfego de máquinas ocasionou compactação do solo em semeadura direta, aumentando a densidade do solo (Ds) e resistência do solo à penetração (RSP) e reduzindo a macroporosidade e porosidade total, sem efeito da adubação fosfatada. A resposta das espécies à forma de adubação fosfatada foi diferenciada, não apresentando influência no crescimento radicular da soja. No milho, quando fornecida a lanço proporcionou maior área de raízes na camada de 0,00-0,05 m; e, quando no sulco, foram observadas entre as camadas menores diferenças na área radicular. Nas camadas de 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m, a RSP de 1,48 e 1,84 MPa (Us = 0,28 m3 m-3) e Ds de 1,32 e 1,35 kg dm-3, respectivamente, proporcionaram redução de 19 e 27 % no diâmetro médio das raízes do milho e aumento de 110 e 49 % no diâmetro das raízes da soja.
Efeito da germinao de soja CV. BR-13 e Paran sobre cido ftico, fsforo total e inibidores de tripsina
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Este trabalho foi conduzido para avaliar o efeito da germinao sobre os constituintes antinutricionais da soja, cido ftico, P total e inibidores de tripsina, que interferem na utilizao de protenas e outras substncias. A diminuio no aproveitamento de nutrientes resulta em inibio de crescimento, hipoglicemia ou danos a tecidos animais. Para os ensaios foram utilizadas as cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill ) BR-13 e Paran. As sementes foram incubadas em cmara de germinao a 25C e 100% de umidade, de 0 a 72 horas, com coleta de amostras em intervalos eqidistantes de seis horas. A cultivar Paran apresentou teores superiores de cido ftico, P total e inibidores de tripsina, em relao cultivar BR-13. As anlises de varincia e comparaes entre mdias indicaram que houve aumentos significativos (p < 0,05) nos teores de P total (8,5% e 3,6% nas cultivares BR-13 e Paran, respectivamente) e nos nveis de inibidores de tripsina (22,05% e 17,10% nas cultivares BR-13 e Paran, respectivamente), e redues nos teores de cido ftico (15,96% e 9,46% nas cultivares BR-13 e Paran, respectivamente), em 72 horas de germinao.
Resumo:
Com o objetivo de melhor entender os mecanismos genticos do tempo para o florescimento em soja (Glycine max (L.) Merrill), foram estudados os genitores e as geraes F2 de um dialelo com a cultivar Paran e seus variantes naturais Paranagoiana, SS-1 e Pirap 78. Os dados foram obtidos em condies de campo com o fotoperodo variando de 13 horas e 31 minutos, na data de semeadura, ao mximo de 14 horas e 23 minutos, 59 dias aps. No foi constatada a presena de epistasia na determinao do carter. O principal componente de variao gentica foi o aditivo. Os resultados evidenciaram que o retardamento do incio do florescimento determinado por alelos recessivos. Os alelos que condicionaram a precocidade exibiram dominncia parcial. As herdabilidades nos sentidos amplo e restrito foram 99,68% e 89,96%, respectivamente. As informaes genticas sobre o tempo para o florescimento apresentadas, se avaliadas em conjunto com os resultados obtidos por outros pesquisadores, indicam que o tipo de herana depende mais dos gentipos considerados que de uma faixa fotoperidica especfica.
Resumo:
Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) , envolvendo as variedades UFV-10, IAC-8 e Doko RC, submetidas ao processo de hidratao-desidratao, seguido por uma condio de estresse induzida pelo teste de envelhecimento acelerado. As sementes foram pr-condicionadas em PEG 6000, com potencial osmtico de -0,8 MPa, a uma temperatura de 20C, por quatro dias. Em seguida, as sementes foram novamente desidratadas, at atingir o contedo de umidade inicial, sendo ento submetidas ao teste de envelhecimento acelerado pelos seguintes perodos: 0, 24, 48 e 72 horas. As sementes pr-condicionadas foram comparadas com duas testemunhas: sementes no-tratadas e sementes embebidas em gua. Aps cada perodo de envelhecimento, as sementes foram avaliadas pelo teste padro de germinao, comprimento de plntula e biomassa seca das plntulas. Em casa de vegetao, determinaram-se o ndice de velocidade de emergncia e a emergncia final em substrato de areia. O tratamento de hidratao-desidratao em soluo de PEG 6000 melhorou o desempenho das sementes em termos de germinao e vigor. O aumento nos perodos de envelhecimento acelerado influenciou negativamente o desempenho das sementes, em todos os tratamentos avaliados. Contudo, o tratamento com PEG 6000 foi satisfatrio em manter a qualidade das sementes. A embebio das sementes de soja em gua desmineralizada prejudicou a qualidade fisiolgica. As variedades de soja mostraram resposta diferenciada aos tratamentos de hidratao-desidratao e aos perodos de envelhecimento acelerado.
Resumo:
Seis cultivares de soja (Glycine max L. Merrill): IAS-4, EMBRAPA-4, Davis, BR-16, Iguau e IAS-5, destinadas alimentao humana, foram caracterizadas quanto composio centesimal, contedo de aminocidos, cidos graxos e minerais. Os teores de fibra, protena e leo variaram significativamente nas amostras analisadas, enquanto que os teores de cinzas no apresentaram diferenas significativas. Com relao aos teores de minerais, o potssio foi o que obteve o maior valor, 1.824,02 mg/100 g para a cultivar Iguau, ficando a EMBRAPA-4 com o maior teor de clcio, 313,93 mg/100 g. Para a composio em cidos graxos, notou-se que a cultivar IAS-5 apresentou o maior teor de insaturados, 87,45%, enquanto que a Davis, o menor, 83,93%. A cultivar EMBRAPA-4 apresentou um teor de cido olico maior e de linolico e linolnico bem menores que as demais cultivares estudadas, 39,93%, 42,46% e 4,64%, respectivamente. Os demais cidos graxos esto de acordo com os valores encontrados na literatura no tocante a leo de soja. Todas as cultivares estudadas apresentaram excelente balano em aminocidos essenciais (AAE). Os teores de cada AAE foram superiores aos da protena padro estabelecido pela FAO/WHO, com valor total de AAE variando de 39,5 a 45,0 g/100 g de protena.
Resumo:
Este trabalho objetivou estudar a resistncia de duas linhagens de soja, do programa de melhoramento do sabor da Universidade Federal de Viosa, MG, cultivadas sob dois nveis de infestao de percevejos, em comparao com trs cultivares de soja. Os gentipos estudados foram: CR-1, CR-3, Cristalina (linhagem paterna), Davis (padro de suscetibilidade) e IAC-100 (padro de resistncia). CR-1, CR-3, Davis e Cristalina, sob baixa infestao, produziram porcentagens de sementes normais semelhantes entre si (57%), e inferiores s de IAC-100 (77%). Sob alta infestao, CR-1, CR-3 e Cristalina produziram percentagens de sementes normais semelhantes entre si (22%) e inferiores s de Davis (43%) e IAC-100 (59%). Todos os gentipos apresentaram baixo grau de reteno foliar (menos que 6%) quando cultivados sob baixa infestao, mas sob alta infestao, a CR-1 e IAC-100 apresentaram menores porcentagens de reteno foliar (menos que 5%), seguida por Davis e CR-3 (6-20%) e Cristalina (21-40%). CR-1, IAC-100 e Davis no apresentaram plantas com caule verde sob baixa infestao, ao contrrio do que foi registrado com CR-3 (3,6%) e Cristalina (11%). IAC-100, CR-1 e Davis apresentaram menores porcentagens de plantas com caule verde (6,4, 10,3 e 18,3%, respectivamente) que CR-3 (64,8%) e Cristalina (77,3%).
Resumo:
O Bacillus subtilis pode favorecer o desempenho simbitico do rizbio, pelos efeitos na inibio de fitopatgenos ou pela exsudao de fitormnios. Com o objetivo de verificar a viabilidade da co-infeco de sementes de soja com Bradyrhizobium e Bacillus foram conduzidos trs experimentos, no Paran, em solos com populao estabelecida de Bradyrhizobium, em que as estirpes de Bradyrhizobium SEMIA 5019 e SEMIA 5080 e suas variantes tolerantes aos metablitos de Bacillus foram co-infectadas com duas estirpes de Bacillus (AP-3 e PRBS-1), ou seus metablitos. Na safra 1993/94, em Londrina, o tratamento de co-inoculao de Bradyrhizobium com os metablitos formulados de Bacillus incrementou, significativamente, em relao ao no-inoculado, o nmero de ndulos (59%, estdio V3), a ocupao dos ndulos pelas estirpes de Bradyrhizobium (76%, R2) e o rendimento de gros (24%); em Ponta Grossa, esses incrementos foram de 60%, 145% e 22%, respectivamente. Nessa safra, em Londrina, a co-inoculao das variantes tolerantes com os metablitos de Bacillus tambm aumentou o rendimento (26%) e N total (17%) dos gros de soja e incrementos significativos foram constatados, na ocupao dos ndulos, pela co-inoculao das variantes tolerantes com as clulas de Bacillus (78%). Os resultados obtidos indicam a viabilidade da co-inoculao, em sementes de soja, de metablitos brutos ou formulados ou, ainda, de clulas de Bacillus subtilis, para incrementar a contribuio do processo de fixao biolgica do nitrognio.
Resumo:
A produo de gros nos Cerrados com uso de altos nveis de tecnologia resultante da adaptao gentica da soja (Glycine max (L.) Merrill) s baixas latitudes. A produo de gros nessa regio superior em zonas de latitude mais elevada, mas predominam as cultivares tardias; isso implica limitadas oportunidades de planejamento para o sistema de produo de gros. A soja `BRS Carla' representa uma opo para atender demanda dos produtores. Alm do ciclo semelhante ao da `BR-40' (Itiquira), apresenta maior produtividade, altura da planta satisfatria colheita mecanizada, e resistncia s principais doenas, em especial ao cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f.sp. meridionalis).
Resumo:
Foram avaliadas a adaptabilidade e a estabilidade de gentipos de soja (Glycine max L.) segundo a metodologia clssica de Eberhart e Russell e a estabilidade dos mesmos gentipos pela metodologia no-paramtrica de Huhn. Os experimentos foram conduzidos no delineamento em blocos casualizados, com trs repeties e com 30 tratamentos (gentipos de soja), durante trs anos consecutivos. As parcelas experimentais foram constitudas por quatro linhas de cultivo, espaadas de 0,50 m e com densidade de 25 plantas por metro linear. Como rea til, foram tomadas as linhas centrais, eliminando-se 0,5 m de cada extremidade. A comparao entre as metodologias foi efetuada considerando-se o carter produo de gros. Verificou-se correlao de posio significativa dos postos dos gentipos, entre o desvio da regresso e as duas medidas no-paramtricas de estabilidade, porm o mesmo no foi observado entre o coeficiente de regresso e as medidas no-paramtricas (Si(1) e Si(2)). As medidas Si(1) e Si(2) mostraram-se quase que perfeitamente correlacionadas.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido em rea da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, em 1996/97, com o objetivo de avaliar os efeitos de resduos de aveia-preta (Avena strigosa Schreb.) sobre o solo na densidade de papu (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch.) e no rendimento da cultura da soja (Glycine max L. Merrill). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repeties; os tratamentos mtodo de controle de papu (nas parcelas) e cobertura do solo (nas subparcelas) foram arranjados em esquema fatorial. A densidade da planta daninha diminuiu de forma exponencial com o aumento da cobertura de aveia sobre o solo, variando de 829 a 86 plantas/m para nveis de cobertura 0,0 t/ha e 10,5 t/ha, respectivamente. Houve maior infestao de papu nas linhas do que nas entrelinhas da cultura. No houve efeito da cobertura vegetal no rendimento da soja quando a cultura foi mantida livre de papu. Por sua vez, nveis crescentes de resduos vegetais sobre o solo controlaram papu e aumentaram linearmente o rendimento da cultura. Nas condies de alta infestao da rea, a produo de gros aumentou na razo de 158 kg/ha de gros por tonelada de palha sobre o solo.