1000 resultados para FEBRE AMARELA SILVESTRE
Resumo:
Na fase aguda da toxoplasmose adquirida podem ocorrer anormalidades clínicas e hematológicas semelhantes às que, habitualmente, fazem parte da febre tifóide. Com base em casuística composta por 27 pacientes são salientados esses fatos, constituídos sobretudo por febre, hepatesplenomegalia, leucopenia, desvio neutrofilico à esquerda e aneosinofilia, com subseqüente aparecimento de linfocitose, composta inclusive por linfócitos atípicos. Essas verificações merecem divulgação e atenção, em virtude das implicações de ordem assistencial que envolvem.
Resumo:
Dez preceitos, vinte pistas clínicas e os exames complementares úteis na avaliação inicial dos pacientes com febre de origem indeterminada (FOI) são apresentados pelos autores.
Resumo:
No final de novembro de 1994, o Instituto Evandro Chagas (IEC), Belém, Pará, foi notificado de um surto de doença febril na população do garimpo de Serra Pelada, município de Curionôpolis (5°35'S; 49°30'W), no Estado do Pará. Vinte amostras de soro de pessoas, com hemoscopia negativa para tnalária, foram recebidas para esclarecimento diagnóstico. Estudos laboratoriais comprovaram que os casos eram devido ao vírus Oropouche (grupo Simbu. gênero Bunyavirus, família Bunyaviridae). Esses achados, induziram d ida de um grupo de técnicos para realização de investigações ecoepidemíológicas entre 8 e 22 de dezembro. Foram coletadas 296 amostras de sangue, de 73 grupos familiares, sendo 54 para pequisa de vírus (casos febris) e 242para sorologia, bem como, procedeu-se a coleta de artrópodes hematófagos. As amostras para pesquisa de vírus foram inoculadas em camundongos recém-nascidos e os soros testados por inibição da hemaglutinação (1H) e MAC ELISA. Foram isoladas dez amostras do vírus Oropouche e obtidas seis soroconversões. Ademais, 245 (82,8%) amostras foram positivas por sorologia e 71 (97,3%) grupos familiares apresentaram pelo menos um membro positivo. Considerando a elevada positividade de anticoipos IH e IgM específica para Oropouche na população de Serra Pelada, concluímos que a epidemia foi extensa e apresentou taxa de ataque em torno de 83%, que correspondeu a infecção de cerca de 5.000 pessoas.
Resumo:
Casos de febre maculosa brasileira vêm ocorrendo desde 1985 no município de Pedreira. Com o objetivo de avaliar a prevalência da febre maculosa brasileira nessa área endêmica, foram coletadas amostras únicas de soro de 473 pessoas sadias, moradores e funcionários de uma indústria de louças. As amostras obtidas foram testadas através da reação de imunofluorescência indireta (IFA), para determinação do título de anticorpos para ricketttsia do grupo da febre maculosa brasileira. Vinte e cinco (5,3%) foram considerados positivos (título ³1:64) e trinta e um (6,5%) apresentaram título igual a 1:32 ("borderline"). Os resultados evidenciam uma taxa de soropositividade semelhante a outras áreas reconhecidamente endêmicas do país.
Resumo:
Relatamos pela primeira vez na Amazônia Brasileira um paciente com febre tifóide, com resistência clínica e laboratorial ao cloranfenicol, droga de escolha para esta doença em nossa região. A recaída foi observada no 7° dia após o término do tratamento e a paciente foi tratada com ciprofloxacina.
Resumo:
Dois casos de lactentes atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, com síndrome febril exantemática aguda, extravasamento capilar e manifestações hemorrágicas de pequena magnitude, caracterizando quadro de febre hemorrágica do dengue. O diagnóstico etiológico foi confirmado pelo MAC-ELISA e pelo ELISA de inibição para IgG, realizados nos lactentes e nas respectivas mães.
Resumo:
Apresenta-se um caso de febre tifóide que cursou com hepatite colestática cujo diagnóstico foi dado pela coprocultura. A negativação das provas para hepatites virais, malária e leptospirose, e a pronta resposta ao tratamento com ciprofloxacina corroboraram o diagnóstico de febre tifóide. Nas áreas endêmicas, essa hipótese deve ser lembrada diante das icterícias febris.
Resumo:
A febre de origem indeterminada clássica é definida pela presença de temperatura axilar maior do que 37,8ºC, em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de três semanas e que se mantém sem causa aparente após uma semana de investigação hospitalar. Tal conceito vem sofrendo alterações com o tempo e em decorrência das inovações médicas. Em resposta à evolução do conhecimento e às pressões ambientais, os casos de febre de origem indeterminada são atualmente classificados em quatro síndromes: clássica, nosocomial, no neutropênico, e no paciente infectado pelo vírus da imunodeficiência humana. No presente artigo procuramos definir e atualizar as informações sobre o assunto.
Resumo:
Abscessos ocultos são causa freqüente de febre crônica. Os abscessos esplênicos são entidades raras, usualmente associadas a quadros subjacentes de cirurgia abdominal, endocardite ou imunodepressão. Apresenta-se um caso de paciente com febre prolongada causada por um abscesso esplênico, cujo principal diagnóstico diferencial era leishmaniose visceral, que provavelmente esteve associado a traumatismo abdominal. O tratamento consistiu em antibioticoterapia seguida de esplenectomia.
Resumo:
A febre Q é uma zoonose de distribuição mundial causada por Coxiella burnetii, sendo raros os registros da doença no Brasil. Estudos soroepidemiológicos mostraram uma freqüência relativamente elevada de anticorpos contra Coxiella burnetii em populações com exposição ocupacional. Em humanos, pode se manifestar clinicamente como doença aguda ou crônica, sendo que a endocardite é a forma crônica mais freqüente da febre Q e de maior morbi-mortalidade. Relatamos um caso grave de endocardite por Coxiella burnetii adquirida no Brasil com desfecho fatal, apesar de antibioticoterapia adequada e tratamento cirúrgico valvar.
Resumo:
A febre tifóide é doença bacteriana aguda causada por Salmonella enterica sorotipo typhi, que é adquirida pela ingestão de água ou alimento contaminado. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso de febre tifóide ocorrido em Maringá, após três anos sem notificação da doença no Estado do Paraná.