678 resultados para Ethics of Psychoanalysis
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This paper offers a mediation on disaster, recovery, resilience, and restoration of balance, in both a material and a metaphorical sense, when ‘disaster’ befalls not the body politic of the nation but the body personal. In the past few decades, of course, artists, activists and scholars have deliberately tried to avoid describing personal, physical and phenomenological experiences of the disabled body in terms of difficulty and disaster. This has been part of a political move, from a medical model, in which disability, disease and illness are positioned as personal catastrophes, to a social model, in which disability is positioned as a social construct that comes from systems, institutions and infrastructure designed to exclude different bodies. It is a move that is responsible for a certain discomfort people with disabilities, and artists with disabilities, today feel towards performances that deploy disability as a metaphor for disaster, from Hijikata, to Theatre Hora. In the past five years, though, this particular discourse has begun rising again, particularly as people with disabilities fact their own anything but natural disasters as a result of the austerity measures now widespread across the US, UK, Europe and elsewhere. Measures that threaten people’s ability to live, and take part in social and institutional life, in any meaningful way. Measures that, as artist Katherine Araniello notes, also bring additional difficulty, danger, and potential for disaster as they ripple outwards across the tides of familial ties, threatening family, friends, and careers who become bound up in the struggle to do more with less. In this paper, I consider how people with disabilities use performance, particularly public space interventionalist performance, to reengage, renact and reenvisage the discourse of national, economic, environmental or other forms of disaster, the need for austerity, the need to avoid providing people with support for desires and interests as well as basic daily needs, particularly when fraud and corruption is so right, and other such ideas that have become an all too unpleasant reality for many people. Performances, for instance, like Liz Crow’s Bedding Out, where she invited people into her bed – for people with disabilities a symbolic space, which necessarily becomes more a public living room restaurant, office and so forth than a private space when poor mobility means they spend much time it in – to talk about their lives, their difficulties, and dealing with austerity. Or, for instance, like the Bolshy Divas, who mimic public and political policy, reports and advertising paranoia to undermine their discourses about austerity. I examine the effects, politics and ethics of such interventions, including examination of the comparative effect of highly bodied interventions (like Crow’s) and highly disembodied interventions (like the Bolshy Diva’s) in discourses of difficulty, disaster and austerity on a range of target spectator communities.
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[EN]Based on the theoretical tools of Complex Networks, this work provides a basic descriptive study of a synonyms dictionary, the Spanish Open Thesaurus represented as a graph. We study the main structural measures of the network compared with those of a random graph. Numerical results show that Open-Thesaurus is a graph whose topological properties approximate a scale-free network, but seems not to present the small-world property because of its sparse structure. We also found that the words of highest betweenness centrality are terms that suggest the vocabulary of psychoanalysis: placer (pleasure), ayudante (in the sense of assistant or worker), and regular (to regulate).
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Esse estudo aborda a perversão, tema de extrema relevância política e clínica no âmbito psicanalítico, que se revela como um dos problemas cruciais da psicanálise. Sua importância política imprime-se quando ressalta, com Lacan, que a política da psicanálise é a política da falta-a-ser correlata à ética do desejo e quando propõe que aceitar a diversidade do gozo, com suas múltiplas modalidades, e levar o sujeito a desvelar e a confrontar-se com o seu mais-de-gozar é uma indicação ética que deve orientar a política e a prática do psicanalista. A pesquisa, elaborada a partir dos fundamentos teórico-clínicos de Freud e Lacan, destaca o movimento lógico que delimita a perversão na obra freudiana e verifica uma convergência nas teses de ambos os autores, no que se refere à diferenciação entre a perversidade e a perversão como estrutura clínica. A construção de uma série de casos clínicos e o estudo da vida e da obra de cinco famosos escritores Marquês de Sade, Sacher-Masoch, André Gide, Jean Genet, Yukio Mishima vêm ilustrar que as práticas de gozo perverso não determinam a estrutura perversa. O matema da fantasia sadiana, forjado por Lacan, é tomado para demonstrar a Verleugnung freudiana, o modo que os sujeitos perversos encontram para lidar com castração da mãe/mulher. As fórmulas quânticas da sexuação, formuladas por Lacan, são utilizadas para evidenciar que a diferença entre a neurose e a perversão se explicita na estratégia de gozo que o sujeito utiliza na relação com o seu parceiro. A pesquisa, que se iniciou bibliográfica e se desenvolveu de cunho teórico-clínico, desvela que a clínica da perversão muito pode ensinar aos psicanalistas sobre os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, sobre a relação entre o fetiche, a máscara e o semblante, sobre a sublimação, sobre as estratégias de gozo, em particular, o masoquismo. Esse estudo convoca a comunidade analítica ao debate, uma vez que enuncia, através da apresentação de casos de perversão, os impasses da clínica, além de presentificar o real da clínica na condução do tratamento de um caso de perversão.
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Esse estudo tem por objetivo principal analisar as reflexões do filósofo e psicanalista teórico esloveno Slavoj iek acerca dos impactos subjetivos das transformações normativas ocorridas no Ocidente nos últimos cinqüenta anos. O problema do chamado declínio do Simbólico passou a ser amplamente discutido pela comunidade de psicanalistas lacanianos na qual se insere o filósofo a partir do final da década de 1990, o que constituiu uma inovação em um campo fortemente influenciado pela concepção estruturalista da subjetividade. Situando o autor como pioneiro na utilização de ferramentas conceituais lacanianas para a análise do social, o estudo divide-se em duas partes. Na primeira delas, exponho as bases teóricas do pensamento de iek, contextualizando o seu itinerário intelectual e político, e abordando as suas três linhas fundamentais de investigação: a filosofia política, a discussão sobre o ato ético e a ontologia do sujeito. Assim, o primeiro capítulo retraça o percurso que vai dos primeiros estudos sobre o funcionamento ideológico nos regimes totalitários à abordagem pop filosófica da ideologia na atualidade. Em seguida, apresento a sua redescrição da noção de comunismo à luz da tese dos novos antagonismos do capitalismo tardio. Por fim, trato da perspectiva universalista do filósofo a partir de sua leitura materialista do cristianismo, lançando mão sobretudo dos estudos de Alain Badiou sobre São Paulo. No segundo capítulo, delineamos as coordenadas centrais da concepção de sujeito em iek, cuja originalidade reside na articulação das formulações de Lacan e Hegel. As noções de grande Outro, objeto pequeno a, pulsão de morte e negatividade são tomadas como os pilares nos quais se assenta a descrição do sujeito iekiano. Na segunda parte do estudo, examinamos as teses de iek a respeito das relações entre subjetividade e cultura, com ênfase nos novos impasses que daí decorrem. As inibições que sucedem à injunção de gozar sem entraves, a melancolização do laço social, as metamorfoses da culpa, a vitimologia e a culpabilização do Outro são os tópicos centrais que sobressaem desse recorte. Nessa parte do trabalho, as reflexões de iek são cotejadas com as análises de autores de orientação lacaniana, considerados representativos desse tipo de discussão, como Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour e Roland Chemama. Pretende-se com isso enriquecer a discussão, apontando as aproximações e distâncias que o pensamento de iek entretém com os referidos autores. O capítulo final do trabalho é consagrado ao exame crítico da démarche iekiana acerca do declínio do Simbólico. Dois tópicos de seu discurso são analisados, a saber: a) seu posicionamento ambivalente no que tange à crítica do catastrofismo; b) seu esforço de expurgar da noção de ato ético na qual ele quer encontrar saídas para os embaraços engendrados pelo dito declínio do Simbólico qualquer traço de pertencimento à tradição moral judaico-cristã, guardando dessa tradição apenas o exemplo do aspecto formal do ato. Para empreender tal exame, nos servimos, de um lado, do estudo crítico do sociólogo francês Alain Ehrenberg sobre a declinologia noção por ele cunhada para se referir ao conjunto de estudos que enfatizam o atual risco da dissolução dos laços sociais , e de outro lado, nos apoiamos na concepção de ética do filósofo neo-pragmatista Richard Rorty.
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A presente pesquisa teve como objetivo central a reflexão acerca da possibilidade de inserção da psicanálise no trabalho na área da educação, especificamente em escolas públicas da Prefeitura do Rio de Janeiro. O estudo foi instigado pela experiência em instituições educacionais, o que levou ao surgimento de diversas indagações a respeito do campo da educação, englobando não só as questões da práxis psicanalítica na escola, mas também as questões políticas, econômicas, sociais e éticas que atravessam essa instituição e extrapolam o campo da psicanálise. Neste percurso, foi realizado um resgate histórico da educação pública no Brasil, sobretudo na Primeira República, trazendo para a discussão alguns movimentos deste campo, como o escolanovismo e a pedagogia libertária. Ademais, ressaltou-se o papel da psicologia na educação neste mesmo período. A partir disso, procurou-se distinguir a psicanálise da psicoterapia, levando em conta a especificidade teórica, clínica e ética da psicanálise, o que evidencia a revolução discursiva operada por Sigmund Freud. Por fim, objetivou-se situar a questão do sujeito na escola, que pode ser trabalhada a partir de uma diversidade de dispositivos psicanalíticos, sendo fundamental o estabelecimento e manejo da transferência.Concluiu-se ainda que o trabalho institucional está vinculado à clínica uma vez que envolve a escuta e o fazer falar.
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This paper focuses on the ethics of metaphor and other forms of comparison that invoke National Socialism and the Holocaust. It seeks to answer the question: Are there criteria on the basis of which we can judge whether metaphors and associated tropes “use” the Holocaust appropriately? In analyzing the thrust and workings of such comparisons, the paper also seeks to identify and clarify the terminology and concepts that allow productive discussion. In line with its conception of metaphor that is also rhetorical praxis, the paper focuses on specific controversies involving the metaphorization of the Holocaust, primarily in Germany and Austria. The paper develops its argument through the following process. First, it examines the rhetorical/political contexts in which claims of the Holocaust’s comparability (or incomparability) have been raised. Second, it presents a review (and view) of the nature of metaphor, metonymy, and synecdoche. It applies this framework to (a) comparisons of Saddam Hussein with Hitler in Germany in 1991; (b) the controversies surrounding the 2004 poster exhibition “The Holocaust on Your Plate” in Germany and Austria, with particular emphasis on the arguments and decisions in cases before the courts in those countries; and (c) the invocation of “Auschwitz” as metonym and synecdoche. These examples provide the basis for a discussion of the ethics of comparison. In its third and final section the paper argues that metaphor is by nature duplicitous, but that ethical practice involving Holocaust comparisons is possible if one is self-aware and sensitive to the necessity of seeing the “other” as oneself. The ethical framework proposed by the paper provides the basis for evaluationg the specific cases adduced.
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This dissertation analyzes the theological and ethical convictions that led the people of the Plateau Vivarais-Lignon to shelter thousands of refugees between 1939 and 1945. It does so by examining the themes of narrative identity, hospitality, character formation, nonviolence, and the contextual witness of church tradition. Though a number of studies have been published about the rescue activity in this region of France during World War II, none have thoroughly analyzed the theological nature of this activity. Using the Plateau Vivarais-Lignon as a case study in theological ethics, the dissertation draws on historical sources as well as the work of contemporary theologians and ethicists to understand, interpret, and analyze the witness of this community. After situating its rescue and resistance work within the Huguenot narrative of persecution and exile, I examine the theological convictions of the Reformed pastor of Le Chambon-sur-Lignon, André Trocmé, who played a key role in making the Plateau a place of refuge during the Holocaust. The study highlights the importance of narrative in the actions of this community and discusses the relationship between narrative, character, and ethics. It then examines the nonviolent commitments of key leaders of the rescue effort, using this analysis as a springboard to engage in broader theological reflection about the ethics of nonviolence. After examining the radical hospitality practiced on the Plateau in light of biblical narratives and Reformed history, I investigate the counter-cultural nature of Christian hospitality. The study concludes by analyzing the nature and witness of the church in light of the legacy of the Plateau Vivarais-Lignon. The dissertation suggests that increased academic and ecclesial attention be given to the relationship between narrative and character, the counter-cultural shape of Christian hospitality, and the active nature of nonviolence. It presents an in-depth analysis of the theological and ethical convictions of the people of the Plateau Vivarais-Lignon, arguing that their witness has ongoing significance for communities of faith as they grapple with how to form disciples, relate to the wider society, welcome strangers, and communicate God's shalom in a world of violence.
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Ethical foreign policy persists as a problem of international relations, especially regarding humanitarian intervention. However, despite apparent international upheavals, the debate about the ethics of humanitarian intervention has remained fundamentally unchanged. To escape the limits of this debate, this article deconstructs British claims to ethical foreign policy since 1997, reading these claims against themselves and against contemporary humanitarian intervention literature. It finds that Britain’s ethical framework, the ‘doctrine of international community’, which justifies interventions in Kosovo, Sierra Leone and Afghanistan, is undone by the anomalous, yet exemplary, invasion of Iraq. This demonstrates the politics of ethical foreign policy: first, that any intervention, no matter how ‘ethical’ or ‘right’, produces suffering and death; and, second, that we cannot know for sure whether we are doing the right thing by intervening. Embracing, rather than effacing, the political nature of ethical foreign policy opens up a more intellectually honest and positive potential future for relating to the foreign in a responsible manner.
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This article deals with the ethics of Paul Celan's poetics, presenting and analysing his notion of 'Stehen'.
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The field of social work ethics is changing. While more established positions, such as utilitarianism and deontology, continue to influence social work thinking and practice, emergent approaches are taking hold, leading to a radical examination of social work as an ethical discipline. To contribute to this unfolding debate, this article examines Isaiah Berlin's notion of value pluralism and its contribution to social work. The argument proceeds by summarising and categorising some of the traditional and emergent theories shaping social work according to metaphors of the ‘head’ (the justice-oriented, rational approaches) and the ‘heart’ (the grounded, particularistic and care-focused approaches). Berlin's value pluralism is then adopted to contend that social work needs to hold both ‘head’ and ‘heart’ ethics in a vital equilibrium to generate the ethics of the ‘hand’ (i.e. the practical response to contested areas of need) and the ‘feet’ (the commitment to change and well-being). These metaphors are then mapped on to a decision-making process and applied to the fraught area of adoption without parental consent
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The ethics of collaborative practice in documentary filmmaking research