999 resultados para Crianças Doenças - Teses


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Trabalho de natureza monogrfica bibliogrfica investiga o relaxamento psicofsico na rea da sade, em crianças, por um intervalo de oito anos, entre janeiro de 1997 e novembro de 2004. Inicialmente, com base em literatura neuropsicolgica, descreve o papel do relaxamento na busca da homeostase e da conscincia corporal saudvel, enfocando comportamentos de prazer e dor. A seguir, descreve e analisa diversas tcnicas de relaxamento, Relaxamento Progressivo de Jacobson, Autgeno de Schultz e Relaxamento de Michaux. A fim de desenvolver sua pesquisa utiliza-se de 27 bases de dados, devido a pouca produo encontrada sobre o tema, por base. Como resultados, levanta ao todo 500 artigos sobre relaxamento, sendo 200 em crianças. So artigos nacionais e internacionais, com predomnio do idioma ingls. A seguir, classifica esses artigos por ano de produo, constatando um crescimento significativo, porm no sistemtico em seu nmero, de 14 artigos em 1997, para 39, em 2004. Quanto temtica, os dados revelam em primeiro lugar, um interesse em dor, em segundo em problemas respiratrios, e, em terceiro lugar, em ansiedade. Os artigos sobre dor, por serem os mais numerosos levantados, sofrem anlise mais detalhada, com discriminao da quantidade de artigos por ano e dos tipos de situao e de patologia caracterizados por quadro lgico. Finalmente feita uma classificao dos artigos segundo a utilizao do relaxamento junto problemtica clnica predominantemente fsica, a de fundo psquico afetivo-emocional, sem utilizao de frmacos e, a de fundo psquico, com interveno psiquitrica farmacolgica. Na discusso dos resultados, vrios artigos pesquisados so tambm comentados. Dada a riqueza dos dados, evidenciando interesse crescente de profissionais da rea da Sade na literatura levantada, sugere-se pesquisa complementar.

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Trabalho de natureza monogrfica bibliogrfica investiga o relaxamento psicofsico na rea da sade, em crianças, por um intervalo de oito anos, entre janeiro de 1997 e novembro de 2004. Inicialmente, com base em literatura neuropsicolgica, descreve o papel do relaxamento na busca da homeostase e da conscincia corporal saudvel, enfocando comportamentos de prazer e dor. A seguir, descreve e analisa diversas tcnicas de relaxamento, Relaxamento Progressivo de Jacobson, Autgeno de Schultz e Relaxamento de Michaux. A fim de desenvolver sua pesquisa utiliza-se de 27 bases de dados, devido a pouca produo encontrada sobre o tema, por base. Como resultados, levanta ao todo 500 artigos sobre relaxamento, sendo 200 em crianças. So artigos nacionais e internacionais, com predomnio do idioma ingls. A seguir, classifica esses artigos por ano de produo, constatando um crescimento significativo, porm no sistemtico em seu nmero, de 14 artigos em 1997, para 39, em 2004. Quanto temtica, os dados revelam em primeiro lugar, um interesse em dor, em segundo em problemas respiratrios, e, em terceiro lugar, em ansiedade. Os artigos sobre dor, por serem os mais numerosos levantados, sofrem anlise mais detalhada, com discriminao da quantidade de artigos por ano e dos tipos de situao e de patologia caracterizados por quadro lgico. Finalmente feita uma classificao dos artigos segundo a utilizao do relaxamento junto problemtica clnica predominantemente fsica, a de fundo psquico afetivo-emocional, sem utilizao de frmacos e, a de fundo psquico, com interveno psiquitrica farmacolgica. Na discusso dos resultados, vrios artigos pesquisados so tambm comentados. Dada a riqueza dos dados, evidenciando interesse crescente de profissionais da rea da Sade na literatura levantada, sugere-se pesquisa complementar.

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Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma avaliao neuropsicolgica das funes cognitivas de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Avaliou dez meninos, com idade entre seis e quinze anos. Utilizou-se da Escala de Inteligncia Wechsler para crianças, WISC III, fazendo uma anlise quantitativa e qualitativa dos dados. Os resultados quantitativos indicaram QIV muito diversificado entre os sujeitos, variando entre 53 e 97, sendo o QIVM = 77.4. A mesma variao foi observada no QIE, com resultados variando entre 57 e 88, com QIEM=71.2. O QITM foi de 71.4. . Esses resultados localizam-se na faixa limtrofe, dentro das variaes normais da inteligncia. A anlise qualitativa fatorial segundo Figueiredo, registrou maior rebaixamento no fator III, Resistncia Distrao, seguido do fator IV, Velocidade de Processamento. Na Escala Verbal, os subtestes que implicavam em utilizao da Memria foram os mais comprometidos, comprovando pesquisas anteriores. Na Escala de Execuo, o maior prejuzo observado foi devido dificuldade em cdigos e smbolos, sob presso de tempo. No foi observada nas crianças com resultados mais baixos, diferena significativa entre o QIV e o QIE. A transposio dos dados para a leitura neuropsicolgica utilizou-se do diagrama de McFie. A grande diversidade dos resultados individuais recomenda estudos posteriores.

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Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma avaliao neuropsicolgica das funes cognitivas de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Avaliou dez meninos, com idade entre seis e quinze anos. Utilizou-se da Escala de Inteligncia Wechsler para crianças, WISC III, fazendo uma anlise quantitativa e qualitativa dos dados. Os resultados quantitativos indicaram QIV muito diversificado entre os sujeitos, variando entre 53 e 97, sendo o QIVM = 77.4. A mesma variao foi observada no QIE, com resultados variando entre 57 e 88, com QIEM=71.2. O QITM foi de 71.4. . Esses resultados localizam-se na faixa limtrofe, dentro das variaes normais da inteligncia. A anlise qualitativa fatorial segundo Figueiredo, registrou maior rebaixamento no fator III, Resistncia Distrao, seguido do fator IV, Velocidade de Processamento. Na Escala Verbal, os subtestes que implicavam em utilizao da Memria foram os mais comprometidos, comprovando pesquisas anteriores. Na Escala de Execuo, o maior prejuzo observado foi devido dificuldade em cdigos e smbolos, sob presso de tempo. No foi observada nas crianças com resultados mais baixos, diferena significativa entre o QIV e o QIE. A transposio dos dados para a leitura neuropsicolgica utilizou-se do diagrama de McFie. A grande diversidade dos resultados individuais recomenda estudos posteriores.

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Mapeamento das dissertaes e teses referentes subrea da comunicao popular, alternativa e comunitria (CPAC) desenvolvidas nos Programas de Ps-Graduao em Comunicao stricto sensu no Brasil, de 1972 a 2012. Dentre os objetivos esto localizar as pesquisas; os autores; sua distribuio no tempo e espao; identificar as instituies e orientadores que impulsionam a subrea; definir as abordagens terico-metodolgicas; e apontar autores/conceitos referncia. Por meio de pesquisa exploratria e aplicao de quatro filtros, chegou-se a uma amostra final de 102 pesquisas, 87 dissertaes e 15 teses, submetidas anlise quantitativa, por meio de Anlise de Contedo a partir de partes pr-definidas (Resumo, Palavras chave, Introduo, Sumrio, Consideraes Finais e captulo metodolgico, quando presente), e a uma anlise qualitativa do contedo completo das 15 teses. O mtodo que orienta esta pesquisa o histrico dialtico, na perspectiva da busca de uma anlise de conjunto e atenta s contradies e mudanas que o objeto est implicado; e a pesquisa bibliogrfica que a fundamenta se ancora em autores como Jorge Gonzlez, Cicilia Peruzzo, Regina Festa, Pedro Gilberto Gomes, Gilberto Gimnez e Augusto Trivios e foi realizada com o apoio do software NVivo. Resultados quantitativos indicam: a) predominncia de pesquisas sobre comunicao comunitria (68%) b) predominncia de estudos empricos (79%); c) a variedade de denominaes atribudas s experincias pelos pesquisadores; d) a constante luta das classes populares por democratizao da comunicao e por direitos sociais ao longo dos anos; e) a influncia e importncia dos intelectuais orgnicos nas experincias estudadas, f) problemas metodolgicos; g) UMESP, USP e UFRJ como instituies protagonistas, e, h) Cicilia Peruzzo e Raquel Paiva como as que mais orientam teses e dissertaes sobre a temtica. Quanto anlise qualitativa verificaram-se alguns critrios que permeiam a CPAC: 1) a definio de classes subalternas; 2) a importncia da participao ativa das comunidades nos processos de comunicao; e 3) formas, contedos e objetivos que se complementam e do identidade s experincias

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A recente evoluo das doenças crnicas no transmissveis (DCNT), possivelmente associadas s mudanas de hbitos alimentares, tem sido um desafio para a promoo da alimentao saudvel em vrios pases, inclusive no Brasil, onde o sdio tem sido o foco de ateno, pela possibilidade da reduo da sua elevada ingesto ser uma das medidas com melhor custo benefcio para sade pblica. necessrio conhecer o contedo de sdio e de componentes especficos, relacionados s DCNT nos alimentos comercializados no pas, para orientar o consumidor na seleo adequada dos alimentos e mesmo para modificar sua composio; no entanto, nas bases de dados, o contedo desse mineral est presente em um nmero reduzido de alimentos. O objetivo da presente pesquisa foi a elaborao de uma base de dados de alimentos processados com componentes especficos associados s DCNT, dando nfase ao sdio, e avaliar o uso dessa base de dados para estimar a sua ingesto. Informaes nutricionais de rtulos e de websites de indstrias de alimentos foram coletadas para incluso na base de dados, elaborada de acordo com as diretrizes do International collaborative project to compare and monitor the nutritional composition of processed foods, coordenado pelo The George Institute for Global Health (Austrlia). A avaliao da variao do contedo de sdio foi realizada para alguns alimentos processados presentes na base de dados, considerando os de maior consumo nacional. O contedo de sdio em refeies de restaurantes populares de So Paulo foi analisado por espectrofotometria de absoro atmica de chama e estimado pela base de dados elaborada para comparao. Na base de dados esto includas informaes de 2.319 alimentos distribudos em 14 grupos. Foi observada grande variao no contedo de sdio entre diferentes tipos de pes de forma industrializados, de salsichas, de linguias, de queijos e iogurtes. O contedo de sdio analisado nas refeies (base integral) variou de 215,9 mg a 427,9 mg por 100 kcal, enquanto que o contedo de sdio estimado variou de 204,2 mg a 486,8 mg por 100 kcal (418 kJ). A anlise do coeficiente de correlao entre valores analticos e estimados do contedo de sdio em refeies mostrou forte correlao entre esses dados para dois restaurantes (r=0,703 e 0,897) e moderada correlao para outros dois (r=0,513 e 0,622) dos cinco restaurantes estudados, indicando que atravs da base de dados elaborada possvel obter uma estimativa da ingesto de sdio. A importncia de se conhecer o contedo de sdio de refeies e/ou alimentos est na possibilidade de uso dessas informaes para orientar a reduo do sal empregado no preparo da refeio, e ampliar para o consumidor informaes que permitam identificar alternativas para reduo do consumo de sal.

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A abertura poltica do Brasil democracia promoveu uma srie de mudanas legislativas e de organizao do Estado. Na rea da infncia e adolescncia, aps a promulgao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), foram criados conselhos de nvel federal, estadual e municipal, com o objetivo de promover e defender os direitos dessa populao especfica. Tambm foram formados os Conselhos Tutelares compostos por membros da sociedade civil, diretamente eleitos pela populao, com a funo de informar e promover esses direitos localmente. Utilizando a metodologia qualitativa-quantitativa do Discurso do Sujeito Coletivo, a pesquisa analisou a percepo e opinio dos conselheiros tutelares a respeito de situaes que envolvem a prtica sexual voluntria heterossexual e homossexual de adolescentes da faixa etria de 12 a 17 anos. Os dados foram colhidos com o uso de questionrios semiestruturados para autopreenchimento, apresentados em visita tcnica aos membros dos 44 Conselhos Tutelares do municpio de So Paulo. Alm do perfil social e familiar, foram coletadas opinies dos conselheiros quanto autonomia dos adolescentes e suas noes de desrespeito legal, alm de sugestes de orientao de condutas frente a trs casos hipotticos de prtica sexual realizada por adolescentes. Responderam pesquisa 80 (36,4 por cento ) conselheiros de um total de 220, de 29 (65,9 por cento ) dos 44 Conselhos Tutelares da cidade. Observou-se que apresentaram tendncia a reproduzir os modelos tradicionais negativos da sociedade brasileira no julgamento da prtica sexual de adolescentes, avaliando sua ocorrncia pela tica moral e de opinio de familiares e outros adultos. Mais da metade no associa tais prticas a impactos especficos sobre a sade e os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, nem realiza encaminhamentos para sua promoo. Adotam noes desiguais de gnero do senso comum, que remetem preocupao com a imagem e impactos da publicizao da sexualidade de meninas, no fazendo o mesmo para adolescentes meninos e veem as prticas homoafetivas sob a tica da violncia e seduo, associando-as necessidade de orientao psicolgica e problemas de sade mental. Considera-se que conselheiros tutelares esto pouco preparados para lidar com a sexualidade de adolescentes e normalmente treinados para avali-la tal qual a violncia sexual que acomete crianças. Como possuem status local de legitimidade, so procurados e tem poder de averiguao e encaminhamento pblico de ocorrncias, terminando por, muitas vezes, desrespeitar os direitos humanos de adolescentes quanto expresso e vivncia da sexualidade e da prtica sexual saudvel. Considera-se fundamental discutir o papel dos Conselhos Tutelares frente aos direitos de adolescentes, de forma que ao contrrio do proposto na democratizao do pas, no se configurem como mais um instrumentos de exerccio de poder para perpetuar desigualdades sociais. Na rea da sexualidade, a defesa dos direitos de adolescentes passa pelo respeito a sua sexualidade, acesso informao, garantia de servios pblicos que efetivamente os atendam para proporcionar exames, contracepo, preveno de doenças sexualmente transmissveis, etc., com respeito a sua cidadania, especificidades, necessidades, autonomia e dignidade pessoal, promovendo-os e defendendo-os frente a famlias, comunidade, a toda a sociedade e ao prprio poder pblico.

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Introduo: A preocupao e a incorporao da problemtica da sade mental infantil nas polticas pblicas de sade so recentes, assim como o desenvolvimento de aes voltadas a esse cuidado. Preconiza-se que essa ateno se proceda a partir de uma rede composta por servios atuando de modo articulado a outros setores. Objetivo: Analisar os processos e as condies de produo de cuidados em sade mental de criana na perspectiva do modo psicossocial na Rede de Ateno Psicossocial. Mtodo: Pesquisa qualitativa, com referencial terico-metodolgico oriundo da Anlise Institucional, desenvolvida por meio de Observao Participante em (1) espaos de articulao entre servios de sade, (2) Unidade Bsica de Sade e (3) Centro de Ateno Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) no municpio de Mau, So Paulo. A Observao Participante permitiu reconhecer os procedimentos de cuidados no cotidiano dos servios. Para aprofundamento da investigao, foram realizados Grupos Focais com profissionais da Estratgia de Sade da Famlia e do CAPSi, com familiares de crianças que frequentam o CAPSi e com crianças usurias do servio. Os dados foram analisados e interpretados a partir de conceitos advindos da psicanlise winnicottiana, do modo de ateno psicossocial e da anlise institucional. Resultados e Discusso: O interesse, o investimento poltico e o direcionamento das aes e da organizao dos servios, coerentes com a lgica de ateno psicossocial, tm propiciado um terreno frtil para a construo de prticas transformadoras de cuidado em sade mental. A incorporao desse cuidado na Ateno Bsica, ainda que apresente desafios e tenses entre o modelo institudo (departamentalizado em especialidades) e instituinte (sade mental integrante da sade geral), levou a mudanas nas aes e concepes dos profissionais. Contudo, o desenvolvimento de aes intersetoriais e a construo de uma rede ampliada de ateno tm sido limitados pela escassez de servios e profissionais da rede e por diferentes concepes que atravessam o campo. Os participantes da pesquisa expressam viso conflitante em relao concepo acerca de problemas de sade mental e das expectativas quanto ao cuidado, sendo observada forte presena de uma cultura psiquitrica, que se acentua nas falas dos familiares e na articulao com outros servios, e uma inclinao a favor da ateno psicossocial, mais presente nas expresses dos profissionais. Nos servios de sade, h movimentos instituintes que enfatizam a integralidade da ateno, a interdisciplinaridade do cuidado, a multideterminao do processo sade-doena, alinhados ao modo de ateno psicossocial. O acolhimento, o vnculo, a escuta e a confiana, importantes elementos do cuidado esto presente nas aes dos servios. As intervenes teraputicas tm sido desenvolvidas a partir da singularidade dos casos por meio de Projetos Teraputicos Individuais, embora sejam consideradas aqum das necessidades das crianças, limitaes advindas da escassez de profissionais e servios da rede. Consideraes Finais: Embora os servios de sade atuem na direo do cuidado alicerado no modo psicossocial, eles tm atuado de forma pouco articulada com outros setores. A hegemonia da cultura psiquitrica um desafio a ser enfrentado. So urgentes aes que possam promover mudanas nessa cultura predominante e no imaginrio social no que toca aos problemas de sade mental e aceitao das diferenas.

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Introduo: O deslocamento ativo tem estreita relao com problemas de sade pblica da atualidade e sua promoo pode contribuir para melhorias quanto mobilidade urbana, estado de sade e proteo do meio ambiente. Entretanto, a maior parte das pesquisas sobre o tema tem sido desenvolvida em pases de renda alta. A presente tese busca ampliar a investigao sobre o deslocamento ativo no Brasil. Objetivos: i) Descrever a frequncia, a distribuio e a variao temporal de indicadores do deslocamento ativo em populaes brasileiras; ii) Avaliar o impacto de mudanas no padro de transporte da populao sobre o deslocamento ativo, o tempo sedentrio e desfechos de sade em populaes brasileiras. Mtodos: Tese composta por sete manuscritos. O primeiro apresenta reviso sistemtica de estudos com informaes sobre a prtica de deslocamento ativo na Amrica Latina e Caribe; o segundo descreve estimativas representativas da populao brasileira sobre a prtica de deslocamento ativo para o trabalho; o terceiro e o quarto descrevem a frequncia e tendncia temporal do deslocamento ativo na Regio Metropolitana de So Paulo (ciclistas e escolares); o quinto discute a questo da mobilidade urbana e do direito cidade em So Paulo; o sexto e o stimo avaliam o impacto de mudanas no padro de mobilidade da metrpole paulistana sobre a prtica de deslocamento ativo, tempo no-ativo de deslocamento e tempo total de deslocamento, bem como sobre a poluio do ar e sade da populao. Resultados: A prevalncia mediana de deslocamento ativo encontrada em diferentes locais do Brasil foi de 12 por cento , variando entre 5,1 por cento em Palmas (Tocantins) a 58,9 por cento em Rio Claro (So Paulo) (Manuscrito 1). Um tero dos homens e das mulheres desloca-se a p ou de bicicleta de casa para o trabalho no pas. Em ambos os sexos, esta proporo diminui com o aumento da renda e da escolaridade e maior entre os mais jovens, entre os que residem em reas rurais, e na regio Nordeste. Em todas as regies metropolitanas estudadas, o quinto das pessoas de menor renda apresenta uma maior frequncia de deslocamento ativo (Manuscrito 2). Entre os anos de 2007 e 2012, observamos reduo no nmero de ciclistas em So Paulo e diferenas expressivas na proporo de ciclistas entre homens e mulheres (9,7 por mil habitantes versus 1,4 por mil habitantes em 2012) (Manuscrito 3). Tambm verificamos uma queda na proporo de crianças que se deslocam ativamente para a escola entre os anos de 1997 e 2012 (Manuscrito 4). O cenrio epidemiolgico do deslocamento ativo no pas resultante da disputa pelo direito cidade, com repercusses na transio de mobilidade humana e na sade e qualidade de vida da populao, como podemos observar no caso de So Paulo (Manuscrito 5). A construo de uma So Paulo mais inclusiva, com menores distncias para os deslocamentos cotidianos e maior frequncia de caminhada e bicicleta, levaria substancial reduo do tempo total e do tempo sedentrio despendidos nos deslocamentos, sem diminuir a durao do deslocamento ativo (Manuscrito 6). Traria tambm ganhos sade da populao, sobretudo pelo aumento da prtica de atividade fsica e da reduo da poluio do ar (Manuscrito 7). Concluses: A prtica de deslocamento ativo no Brasil apresenta marcadas diferenas segundo regio e caractersticas sociodemogrficas. De um modo geral, esta prtica vem diminuindo no pas, o que deve contribuir negativamente para a sade da populao. A promoo de cidades mais inclusivas e compactas, com o favorecimento a modos ativos de deslocamento, pode contribuir para reverter esta preocupante tendncia.

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As queimaduras na infncia compreendem importante causa de atendimento hospitalar e internao e podem desencadear sequelas fsicas e emocionais. Dependendo da gravidade e complexidade das leses, a hospitalizao da criana prolongada para realizao de tratamento adequado e ela afastada tanto do convvio familiar como do social. O nmero de crianças em idade escolar que sofrem queimaduras, e consequentemente interrompem as atividades escolares, por perodos curtos ou at as abandonam, significativo, tornando digno de preocupao o processo de reinsero escolar. Este estudo teve como objetivo interpretar os significados do processo de reinsero escolar de crianças sobreviventes de queimaduras. Realizou-se uma pesquisa com abordagem metodolgica qualitativa, fundamentada no referencial terico da Antropologia Interpretativa e no mtodo etnogrfico. Aps a aprovao do estudo pelos Comits de tica em Pesquisa com Seres Humanos das instituies envolvidas, convidaram-se crianças sobreviventes de queimaduras em seguimento em um hospital-escola do interior paulista. Coletaram-se dados no hospital, no domiclio e na escola das crianças, de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, por meio de entrevistas em profundidade audiogravadas e observao participante, complementadas pelo dirio de campo. Participaram da pesquisa 14 crianças e os atores sociais envolvidos neste processo, como familiares, profissionais de sade, professores, vizinha e amigo, totalizando 57 participantes. A coleta e anlise dos dados ocorreram concomitantemente, e esta ltima seguiu os pressupostos da anlise temtica indutiva. Identificaram-se cdigos, os quais, posteriormente, embasaram a construo das duas unidades de sentidos: \"Fatos e fatores prvios ao retorno escolar\" e \"A volta escola\". A partir destas, identificou-se o ncleo temtico, \"O olho puxa essas coisas. A gente olha mesmo\": enxergando o outro como diferente, o qual apresenta a explicao compreensiva do processo de reinsero escolar, fornecendo os significados da experincia. Os significados foram explicados por meio dos conceitos antropolgicos de estigma, identidade e corporeidade. O culto ao corpo presente no contexto cultural brasileiro foi fator intensificador do estigma sofrido pelas crianças. Identificaram-se fatores facilitadores do processo, como: dar continuidade s atividades escolares e manter contato com professores e colegas durante a hospitalizao; preparar a escola para receber a criana; abordar sobre queimadura na escola para evitar curiosidade; encarar a presena da discriminao e trabalhar as diferenas. Estas estratgias fazem com que todos os envolvidos se sintam ao menos mais confortveis durante esse difcil processo que merece ateno e envolvimento dos familiares, profissionais de sade e equipe escolar. A partir dos resultados desta pesquisa, esperamos empoderar as crianças e seus familiares acerca da melhor maneira para lidar com as queimaduras durante a reinsero escolar e contribuir para o desenvolvimento de aes e estratgias baseadas na cultura para que este processo ocorra da forma menos traumtica possvel

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Introduo: O Programa Bolsa Famlia a principal estratgia brasileira para amenizar a pobreza e vulnerabilidade social, com diferentes impactos na vida dos beneficirios. O aumento da renda, em funo do benefcio, poderia trazer resultados positivos na alimentao, uma vez que possibilitam uma maior diversidade da dieta. Porm, poderia trazer resultados negativos como a ingesto excessiva de energia e consequente aumento da adiposidade. As avaliaes dos impactos do programa em termos de obesidade e massa gorda de crianças so inexistentes. Objetivo: Avaliar o impacto do Programa Bolsa Famlia no estado nutricional (IMC/idade) e na composio corporal aos 6 anos de idade entre as crianças da Coorte de Nascimentos de Pelotas (RS), 2004. Mtodos: Os dados foram provenientes da integrao dos bancos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004 e do Cadastro nico do Governo Federal. Foi realizada anlise descritiva da cobertura e focalizao do programa, com informaes do nascimento e dos 6 anos de idade (n=4231). Considerou-se focalizao o percentual de elegveis entre o total de beneficirios e cobertura o percentual de famlias elegveis que so beneficirias do programa. Nos modelos de impacto (n=3446), as exposies principais foram o recebimento do benefcio: beneficirio em 2010, no perodo de 2004-2010; o valor mdio mensal recebido e o tempo de recebimento. Foram gerados modelos de regresso linear para os desfechos score-Z do ndice de massa corporal por idade (IMC/I), percentual e ndice de massa gorda (IMG), e percentual e ndice de massa livre de gordura (IMLG); e de Poisson, com ajuste robusto, para o desfecho obesidade (score-Z IMC/I 2), todos estratificados por sexo. As informaes antropomtricas e de composio corporal (BOD POD) foram obtidas do acompanhamento aos 6-7 anos de idade. Potenciais fatores de confuso foram identificados por modelo hierrquico e por um diagrama causal (DAG). Para analisar os impactos foram usadas como medidas de efeito a diferena de mdias na regresso linear mltipla (IMC/I, por cento MG, IMG, por cento MLG e IMLG, variveis contnuas) e a razo de prevalncia (obesidade, varivel binria). Para permanecer no modelo, considerou-se valor p0,20. A anlise dos dados foi realizada por meio do software STATA. Resultados: Entre 2004-2010, a proporo de famlias beneficirias na coorte aumentou (11 por cento para 34 por cento ) enquanto, de acordo com a renda familiar, a proporo de famlias elegveis diminui (29 por cento para 16 por cento ). No mesmo perodo, a cobertura do programa aumentou tanto pela renda familiar quanto pelo IEN. J a focalizao caiu de 78 por cento para 32 por cento de acordo com a renda familiar e, de acordo com o IEN, manteve-se em 37 por cento . A mdia (no ajustada) de IMC e de MG dos no beneficirios foi superior a dos no beneficirios tanto em meninos quanto em meninas. Meninos do 3 tercil de valor per capita recebido e meninas com menos de 7 meses de benefcio em 2010 tiveram IMC maior do que, respectivamente, aqueles dos demais tercis e daquelas com mais de 7 meses de benefcio em 2010; esse padro foi semelhante para obesidade. Meninas no beneficirias tiveram MG maior do que as beneficirias e superior tambm aos meninos, independente de ser beneficirio ou no. Em relao MLG observou-se um comportamento contrrio, no qual meninas beneficirias tiveram maior MLG, quando comparadas com meninas no beneficirias e, meninos quando comparados com meninas. Nos modelos de regresso ajustados, no houve diferena significativa entre beneficirios e no beneficirios em nenhum desfecho. Concluses: De acordo com os resultados, as famlias que receberam maiores valores per capita parecem incluir crianças com maior mdia de IMC. O programa, nessa anlise, parece no ter impacto sobre a composio corporal das crianças, nem em termos de massa gorda, tampouco em termos de massa livre de gordura.

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Esta pesquisa se insere no campo da Psicologia Cultural do Desenvolvimento Humano e tem como objetivo investigar o compartilhamento da educao e do cuidado de crianças pequenas (1 a 5 anos) em um assentamento e um acampamento rural. Consideramos como compartilhamento da educao a participao de um grupo de pessoas, adultos ou crianças, nos momentos cotidianos da criana. A hiptese inicial da investigao estava relacionada a uma aparente coletivizao da educao no acampamento e uma individualizao no assentamento, determinados, sobretudo, pelas prticas culturais de cada contexto. Participaram da investigao 10 crianças (5 moradoras de um acampamento rural e 5 de um assentamento rural). A metodologia consistiu em observao participante com a imerso da pesquisadora por uma mdia de 6 dias no cotidiano familiar e comunitrio de cada criana, com anotao em dirio de campo das atividades, parceiros e cenrios de compartilhamento do cuidado e da educao da criana. Os resultados apontam para: um intenso compartilhamento no grupo de vizinhana no acampamento e no grupo de famlia extensa no assentamento; a importncia do cuidado e educao exercido entre as crianças, especialmente em situaes de brincadeira; o histrico de migrao como condio relacionada maior busca pelo compartilhamento; a mulher como principal cuidadora, aspecto intimamente relacionado ao trabalho domstico e na agricultura.O trabalho propicia reflexes acerca da diversidade dos modos de vida das crianças nestes contextos, sendo que h potencialidades educacionais ali construdas, fruto de uma riqueza cultural latente. Aponta ainda para consideraes acerca das polticas pblicas e garantia de direitos s crianças.

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Introduo: A importncia da investigao da qualidade de vida de crianças est diretamente relacionada ao fato de que muitos problemas na vida adulta tm sua origem na infncia. Objetivo: analisar a contribuio da percepo do relacionamento familiar e do estado nutricional sobre a qualidade de vida de crianças do municpio de Indaiatuba. Metodologia: Na etapa 1 foi realizado o estudo de validade do instrumento APGAR Familiar adaptado crianças de 7 a 11 anos, utilizando como medida de confiabilidade a tcnica do Teste-Reteste e para a avaliao da validade convergente foi utilizada a Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Infantil. Na etapa 2 foram avaliados os determinantes da Qualidade de Vida de crianças sob aspectos familiares, estado nutricional e socioeconmicos e demogrficos. Os dados foram analisados por meio de Regresso Linear Mltipla com mtodo dos Mnimos Quadrados Ordinrios. Resultados: Na etapa 1 a anlise de confiabilidade obteve a correlao de 0,764 do coeficiente de Spearman-Brown. Na anlise de Validade Convergente o coeficiente de correlao de R de Spearman entre os escores dos dois instrumentos foi de 0,570 (p<0,01). Na etapa 2 foi estimado um modelo dos determinantes da qualidade de vida a partir de uma amostra de 1028 crianças de 7 a 11 anos de ambos os sexos. As variveis independentes foram capazes de explicar a Qualidade de Vida de crianças a uma significncia de 1% (Z = 8,417), sendo o R ajustado de 0,104. A idade da criana e a percepo do relacionamento familiar foram as variveis estatisticamente significativas, ao passo que o estado nutricional, o tamanho da famlia, o sexo da criana, a classe social e a escolaridade do responsvel, no foram estatisticamente significantes. Concluso: O instrumento APGAR Familiar apresentou ndices preliminares de validade e preciso; a idade e o relacionamento familiar foram as variveis que explicaram a qualidade de vida percebida sob a perspectiva subjetiva de bem-estar.

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A leitura compartilhada de livros para crianças uma atividade que tem sido estudada como forma de ensino incidental de vocabulrio, que envolve, dentre outros processos, o responder por excluso. O objetivo do presente trabalho foi investigar a ocorrncia de aprendizagem de relaes entre estmulos visuais (figuras) com seus respectivos estmulos auditivos (palavras) a partir de diferentes condies de leitura compartilhada de livros para crianças com Sndrome de Down (SD) e com desenvolvimento tpico (DT). Para a pesquisa foram desenvolvidos dois estudos. No Estudo 1, participaram seis crianças com SD com seis a sete anos, e seis crianças com DT com trs a quatro anos (amostras pareadas em funo do nvel de vocabulrio). Foi utilizado um livro de histria produzido pela pesquisadora, no qual havia dois substantivos e dois adjetivos desconhecidos (estmulos visuais S1, S2, A1, A2), apresentados uma nica vez na histria. Esse livro foi lido para cada criana duas vezes em sequncia por sesso e em cada sesso foi realizada uma condio de leitura diferente. Foram apresentadas trs condies de leitura e cada criana passou por todas, mas em diferentes ordens (contrabalanceamento). Na Condio 1, o livro foi lido para a criana sem intervenes. Na Condio 2, o livro foi lido para a criana e ela tinha que repetir o nome dos estmulos desconhecidos. Na Condio 3, o livro foi lido e foram realizadas perguntas relacionadas aos estmulos-alvo. Ao final de cada sesso foram realizadas sondas de aprendizagem (sondas de emparelhamento ao modelo e nomeao), e aps uma semana da ltima sesso foi aplicada uma sonda de manuteno e uma de generalizao. As crianças com DT apresentaram maior nmero de acertos que as com SD, e os acertos foram mais relacionados ao estmulo S1. As crianças no aprenderam a relao nome-cor. A anlise dos resultados sugeriu que o nmero de estmulos-alvo era excessivo e com apresentaes insuficientes no livro. No Estudo 2 participaram seis crianças com DT de 3 a 4 anos e seis crianças com SD, de 5 a 8 anos. O procedimento utilizado no Estudo 2 foi semelhante ao primeiro com as seguintes alteraes no livro: utilizao de apenas duas relaes-alvo (um substantivo-alvo e um adjetivo-alvo - S2 e A3), cada uma sendo apresentada trs vezes ao longo da histria, em figuras que possibilitavam o responder por excluso. Tambm foi acrescentada uma tentativa de excluso nas sondas de aprendizagem. Nesse estudo, todas as crianças com DT conseguiram selecionar e nomear estmulo S2 e duas mostraram indcios de aprendizagem do estmulo A3. As crianças com SD apresentaram um menor nmero de acertos nas sondas de emparelhamento, mas apresentaram algumas nomeaes corretas, o que no foi observado no Estudo 1. Os dados sugerem que as mudanas realizadas no livro melhoram o desempenho das crianças com DT, mas no o das crianças com SD. No foram encontradas diferenas entre as condies de leituras nos dois estudos. No entanto, so necessrios estudos adicionais para avaliar essas diferentes condies e as variveis envolvidas na aprendizagem de palavras a partir da leitura compartilhada de livro.

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Introduo - O abuso sexual de crianças constitui um problema de sade pblica, com aproximadamente 73 milhes de casos de meninos e 150 milhes de meninas registrados anualmente no mundo. O abuso sexual gera consequncias negativas e condutas de risco que contribuem com algumas das principais causas de morte, doena e deficincia nas vtimas do abuso. Pais ou cuidadores primrios so fundamentais no processo de orientao e de cuidado das crianças abusadas, no sentido de prevenir as consequncias cognitivas, comportamentais e emocionais evidenciadas no futuro dessas crianças. Entretanto, as habilidades das famlias de cuidadores para lidar com a problemtica ainda so insuficientes. Objetivo - Descrever os processos e significados da experincia vivida pelos pais ou cuidadores primrios de crianças abusadas sexualmente. Mtodo - Os dados empricos foram tratados utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), fundamentado na Teoria das Representaes Sociais, que viabiliza a emergncia das representaes sociais por meio da construo dos discursos coletivos obtidos de depoimentos de um grupo especfico. Foram avaliados 60 pais ou cuidadores primrios no estupradores, que responderam cinco situaes-problema, cada uma com questes correspondentes, residentes nos municpios de Cajic e Tabio de Bogot, Colmbia. O processamento e a anlise dos dados foram realizados no sofware Qualiquantisoft, associado metodologia do DSC. Resultados - Na primeira situao-problema, que aborda o porqu do silncio do filho sobre o abuso, os entrevistados enfatizaram que fundamental o relacionamento pais e filhos (45,7 por cento , n = 43), bem como melhorar o papel de pais por meio da escuta, do dilogo e do confiar, dedicando mais tempo s crianças; tambm acham que o silncio se deve ao medo por parte das crianças e a ameaas e intimidao por parte do abusador, Na situao-problema 2, relativa identificao do abuso sexual como problema real, o significado atribudo configura cadeias que se repetem por transmisso intergeracional (26,9 por cento , n = 21). Na situao-problema 3, o que fazer no futuro, 53,3 por cento dos entrevistados (n = 32) acham que a criana est comprometida comportamentalmente e enfatizam a homossexualidade com perda da identidade como consequncia da violncia sexual. Na situao-problema 4, que enfatiza o papel da rede social quanto ao cuidado da criana, os entrevistados acreditam que a soluo dar proteo (29,1 por cento ; n = 32), com aes que visem a afastar a criana do ambiente agressor, dar orientao, apoio e segurana criana e famlia. A quinta situao-problema que diz respeito ao cuidado das crianças abusadas; 34,26 por cento dos entrevistados (n = 37) enfatizam o apoio e a ajuda com a intervenincia da rede de apoio social e afetivo. Concluso - Para os pais ou cuidadores primrios de crianças abusadas sexualmente, os significados se expressam como afetivo, coragem, superao, no ter medo e saber reconhecer as falhas dos pais. Em funo dos resultados, que identificam posturas tradicionais dos respondentes, recomenda-se programas inovadores com um alto componente educativo, onde se contextualize o abuso sexual por meio de situaes reais em escolas, delegacias, nas famlias e na comunidade, com intervenincia das redes de apoio social; enfatiza-se igualmente a necessidade de formao mais humanizada dos profissionais de apoio social.