973 resultados para Community-Acquired Infections
Resumo:
Empirical antibiotic use is prescribed in managing children with pneumonia worldwide. We assessed the usefulness of procalcitonin (PCT) and interferon-alpha (IFN-alpha) in differentiating viral from bacterial pneumonia. Among 159 hospitalized children, pneumonia was diagnosed based on clinical complaints plus pulmonary infiltrate. Aetiology was investigated for 9 viruses and 4 atypical and 3 typical bacteria. PCT and IFN-alpha were measured in the serum sample collected on admission. Eight patients had bacteraemic infections, 38 had non-bacteraemic typical infections, and 19 patients had atypical bacterial infections. Viral and unknown aetiology was established in 57 (36%) and 34 (21%) cases, respectively. Three patients with bacterial infection without collected blood culture were excluded. IFN-alpha (IU/ml) was detectable in 20 (13%) cases. The difference among median PCT values of the bacteraemic (4.22; 1.56-7.56), non-bacteraemic typical bacterial (1.47; 0.24-4.07), atypical bacterial (0.18; 0.06-1.03) and only viral (0.65; 0.11-2.22) subgroups was significant (p = 0.02). PCT was >= 2 ng/ml in 52 (33%) cases. The presence of IFN-alpha was associated with PCT <2 ng/ml (90% vs. 64%, p = 0.02). The negative predictive value (95% confidence interval) of PCT >= 2 ng/ml was 95% (89-100%), 89% (78-100%), 93% (85-100%) for differentiation of bacteraemic from viral, atypical bacterial and non-bacteraemic typical bacterial infection, respectively, and 58% (49-68%) for differentiation between bacterial and viral infection. PCT may be useful in identifying bacteraemia among children hospitalized with community-acquired pneumonia. IFN-alpha was uncommonly detected.
Resumo:
Introduo: O diagnstico microbiolgico da infeco por Legionella complexo, pois a bactria no visualizada colorao de Gram no escarro, e sua cultura no realizada na maioria dos laboratrios clnicos. A imunofluorescncia direta nas secrees respiratrias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a tcnica da PCR no ainda recomendada para o diagnstico clnico (CDC, 1997). A deteco de anticorpos no soro a tcnica mais utilizada, e o critrio definitivo a soroconverso para no mnimo 1:128, cuja sensibilidade de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critrios diagnsticos de possvel pneumonia por Legionella, eram utilizados: ttulo nico de anticorpos a L pneumophila positivo na diluio 1:256, em paciente com quadro clnico compatvel (CDC, 1990) e o achado de antgeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos ltimos anos, porm, com o uso crescente do teste de antigenria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que no eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o mtodo diagnstico de certeza para o diagnstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fcil execuo, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnstico das PAC que necessitam internao hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vrios estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do ttulo nico positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalncia de anticorpos positivos na diluio 1:256 na populao, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que no seja mais utilizado o critrio de caso provvel de infeco por Legionella pneumophila por ttulo nico de fase convalescente 1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella raramente diagnosticada, e sua incidncia subestimada. Em estudos de PAC, a incidncia da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrlia, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalizao (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidncia de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados tema de investigao pertinente, ainda no relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidncia de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clnicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Mtodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidncia), constituda por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificao dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internaes hospitalares, exceto as internaes da pediatria e da obstetrcia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnstico de pneumonia e de insuficincia respiratria aguda. Foram excludos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituies, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doena estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excludos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos ltimos 15 dias, e aqueles j includos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e includos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de trax compatvel com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratrios maiores (temperatura axilar > 37,8C, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnia, alterao do estado mental, sinais de consolidao ausculta pulmonar, mais de 12 000 leuccitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e ento seus dados clnicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. No houve interferncia do pesquisador, durante a internao, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais especficos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatrio de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas aps sua incluso no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de trax de controle, e outros exames que se fizessem necessrios para esclarecimento diagnstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, aps sua incluso no estudo.Foram utilizadas a tcnica de imunofluorescncia indireta para deteco de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1 semana de internao e depois de 4 a 12 semanas; e a tcnica imunolgica por teste ELISA para a deteco do antgeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internao. As urinas eram armazenadas, imediatamente aps sua coleta, em freezer a 70C, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescncia foi feita no laboratrio de doenas Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluio 1:8; e a deteco do antgeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratrio de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmao no mesmo laboratrio americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critrios definitivos de infeco por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconverso (elevao de 4 vezes no ttulo de anticorpos sricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mnimo 1:128); ou o achado de antgeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina no concentrada, numa razo superior a 3, conforme instrues do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas caractersticas clnicas, em 1) portadores de doenas crnicas (doenas pulmonares, cardacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficincia renal); 2) portadores de doenas subjacentes com imunossupresso; 3) pacientes hgidos ou com outras doenas que no determinassem insuficincia orgnica. Imunossupresso foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematolgica, portador de doena auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicao imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos ltimos 3 meses (Lim et al., 2001). As caractersticas clnicas e laboratoriais dos pacientes que evoluram ao bito por pneumonia foram comparados quelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a anlise das variveis categricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variveis numricas contnuas, utilizou-se o teste t de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, verso 10). Foi calculada a freqncia de mortes por pneumonia na populao estudada, adotando-se a alta hospitalar como critrio de cura. Foi calculada a incidncia cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no perodo de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internao, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnstico de pneumonia ou de insuficincia respiratria aguda; a maioria desses diagnsticos iniciais no foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram includos no estudo 82 pacientes, nos quais os critrios clnicos ou radiolgicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porm, foram excludos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficincia cardaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idioptica (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infeco respiratria em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critrios de excluso: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prvia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (mdia de 57,6 anos e desvio padro de 10,6). Tivemos 36 pacientes com doenas subjacentes classificadas como doenas crnicas, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalncia: doenas pulmonares, cardacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficincia renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo slidas em 7 pacientes e hematolgicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupresso. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hgido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentao radiolgica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padres ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de trax. Foram usados beta-lactmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibiticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratrias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3 lugar, os macroldeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes no usaram beta-lactmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macroldeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactmicos, 25 no usaram nem macroldeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratrias foram as nicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a bito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o bito foi atribudo a neoplasia em estgio avanado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos aps 12 meses. Os resultados da comparao realizada evidenciaram tendncia a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupresso, porm essa associao no alcanou significncia estatstica. Os pacientes que usaram somente beta-lactmicos no apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactmicos associados a outras classes de antibiticos ou somente outras classes de antibiticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macroldeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibiticos, observou-se que tambm no houve diferena dos outros pacientes, quanto mortalidade. Os pacientes com padro radiolgico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferena apresentou uma significncia limtrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar de Fang et al. (1990), em estudo clssico de 1991 (13,7%); foi tambm similar mdia de mortalidade das PAC internadas no em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu ltimo consenso para o tratamento emprico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na populao estudada: 2 foram diagnosticados por soroconverso e por antigenria positiva, e o 3 foi diagnosticado somente pelo critrio de antigenria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella no responderam ao tratamento inicial com beta-lactmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3 paciente foi tratado somente com betalactmicos, obtendo cura. Concluses: A incidncia anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidncia anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitrio. Comentrios e Perspectivas: H necessidade de se empregar mtodos diagnsticos especficos para o diagnstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com deteco de todas as classes de anticorpos, e a deteco do antgeno urinrio, pois somente com o uso simultneo de tcnicas complementares pode-se detectar a incidncia real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espcies. A deteco do antgeno de Legionella na urina o teste diagnstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internao hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnstico etiolgico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
Resumo:
Opportunistic fungal pathogens are becoming increasingly important causes of both community-acquired and nosocomial infections. The most important fungal pathogens are yeast species belonging to the genus Candida. These species show differences in levels of resistance to antifungal agents and mortality. Consequently, it is important to correctly identify the causative organism to the species level. Identification of Candida dubliniensis in particular remains problematic because of the high degree of phenotypic similarity between this species and Candida albicans. However, as the differences between both are most pronounced at the genetic level, several studies have been conducted in order to provide a specific and rapid identification fingerprinting molecular test. In most candidal infectious, no single DNA fingerprinting technique has evolved as a dominant method, and each method has its advantages, disadvantages and limitations. Moreover, the current challenge of these techniques is to compile standardized patterns in a database for interlaboratory use and future reference. This review provides an overview of most common molecular fingerprinting techniques currently available for discrimination of C. albicans and C. dubliniensis.
Resumo:
Infection in hospitals is a serious problem for the Public Health System. It is responsible for the increasing number of hospital deaths, as well as the longer time patients may have to stay in hospital, raising the costs of confinement more and more. The most common hospital infection is urinary tract infections (UTI), the use of the urinary catheter being the main risk factor. The aim of this study was to evaluate the profile of UTI among hospitalized patients in a University Hospital in Brazil, from October to December 2003. Out of 271 samples of urine checked, 51 were positive, 27 of these from patients having community-acquired UTI and 24 whose infection originated in the hospital. The community-acquired UTIs were more frequent in female patients (63%). The highest incidence of infection was caused by Escherichia coli (74%), especially in patients aged from 0 to 15 (37%). The episodes of hospital-acquired infection happened, in the main, in male patients aged above 50 (68%) who were using a lasting vesical catheter; in this group of patients the infection was frequently caused by E. coli (29.1%) and Klebsiella spp. (29.1%). E. coli and Klebsiella pneumoniae exhibited strong resistance (62.5%) to trimethoprim-sulfamethoxazole, as well as to ampicillin, showing that these drugs should not be used to cure UTIs in this institution.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Mdica) - FMB
Resumo:
Objective: To determine the minimum inhibitory concentrations (MICs) of parenteral penicillin and moxifloxacin against Streptococcus pneumoniae strains isolated at a hospital center. Methods: In-vitro, prospective study involving 100 S. pneumoniae isolates collected from patients who had been treated, between October of 2008 and July of 2010, at the Hospital das Clinicas complex of the University of Sao Paulo School of Medicine, located in the city of Sao Paulo, Brazil. The isolates were obtained from respiratory tract cultures or blood samples unrelated to meningeal infections, and they were tested for penicillin and moxifloxacin susceptibility by E-test. The MIC category interpretations were based on updated standards. Results: All isolates were fully susceptible to parenteral penicillin (MIC <= 2 mu g/mL), and, consequently, they were also susceptible to amoxicillin, ampicillin, third/fourth generation cephalosporins, and ertapenem. Of the S. pneumoniae strains, 99% were also susceptible to moxifloxacin, and only one strain showed an MIC = 1.5 mu g/mL (intermediate). Conclusions: Our results showed high susceptibility rates to parenteral penicillin and moxifloxacin among S. pneumoniae isolates unrelated to meningitis, which differs from international reports. Reports on penicillin resistance should be based on updated breakpoints for non-meningitis isolates in order to guide the selection of an antimicrobial therapy and to improve the prediction of the clinical outcomes.
Resumo:
Introduction: Enterococcus faecalis is a member of the mammalian gastrointestinal microbiota but has been considered a leading cause of hospital-acquired infections. In the oral cavity, it is commonly detected from root canals of teeth with failed endodontic treatment. However, little is known about the virulence and genetic relatedness among E. faecalis isolates from different clinical sources. This study compared the presence of enterococcal virulence factors among root canal strains and clinical isolates from hospitalized patients to identify virulent clusters of E. faecalis. Methods: Multilocus sequence typing analysis was used to determine genetic lineages of 40 E. faecalis clinical isolates from different sources. Virulence clusters were determined by evaluating capsule (cps) locus polymorphisms, pathogenicity island gene content, and antibiotic resistance genes by polymerase chain reaction. Results: The clinical isolates from hospitalized patients formed a phylogenetically separate group and were mostly grouped in the clonal complex 2, which is a known virulent cluster of E. faecalis that has caused infection outbreaks globally. The clonal complex 2 group comprised capsule-producing strains harboring multiple antibiotic resistance and pathogenicity island genes. On the other hand, the endodontic isolates were more diverse and harbored few virulence and antibiotic resistance genes. In particular, although more closely related to isolates from hospitalized patients, capsuleproducing E. faecalis strains from root canals did not carry more virulence/antibiotic genes than other endodontic isolates. Conclusions: E. faecalis isolates from endodontic infections have a genetic and virulence profile different from pathogenic clusters of hospitalized patients isolates, which is most likely due to niche specialization conferred mainly by variable regions in the genome.
Resumo:
INTRODUCTION: Surgical site infections (SSI) are the most common hospital-acquired infections among surgical patients, with significant impact on patient morbidity and health care costs. The Basel SSI Cohort Study was performed to evaluate risk factors and validate current preventive measures for SSI. The objective of the present article was to review the main results of this study and its implications for clinical practice and future research. SUMMARY OF METHODS OF THE BASEL SSI COHORT STUDY: The prospective observational cohort study included 6,283 consecutive general surgery procedures closely monitored for evidence of SSI up to 1 year after surgery. The dataset was analysed for the influence of various potential SSI risk factors, including timing of surgical antimicrobial prophylaxis (SAP), glove perforation, anaemia, transfusion and tutorial assistance, using multiple logistic regression analyses. In addition, post hoc analyses were performed to assess the economic burden of SSI, the efficiency of the clinical SSI surveillance system, and the spectrum of SSI-causing pathogens. REVIEW OF MAIN RESULTS OF THE BASEL SSI COHORT STUDY: The overall SSI rate was 4.7% (293/6,283). While SAP was administered in most patients between 44 and 0 minutes before surgical incision, the lowest risk of SSI was recorded when the antibiotics were administered between 74 and 30 minutes before surgery. Glove perforation in the absence of SAP increased the risk of SSI (OR 2.0; CI 1.4-2.8; p <0.001). No significant association was found for anaemia, transfusion and tutorial assistance with the risk of SSI. The mean additional hospital cost in the event of SSI was CHF 19,638 (95% CI, 8,492-30,784). The surgical staff documented only 49% of in-hospital SSI; the infection control team registered the remaining 51%. Staphylococcus aureus was the most common SSI-causing pathogen (29% of all SSI with documented microbiology). No case of an antimicrobial-resistant pathogen was identified in this series. CONCLUSIONS: The Basel SSI Cohort Study suggested that SAP should be administered between 74 and 30 minutes before surgery. Due to the observational nature of these data, corroboration is planned in a randomized controlled trial, which is supported by the Swiss National Science Foundation. Routine change of gloves or double gloving is recommended in the absence of SAP. Anaemia, transfusion and tutorial assistance do not increase the risk of SSI. The substantial economic burden of in-hospital SSI has been confirmed. SSI surveillance by the surgical staff detected only half of all in-hospital SSI, which prompted the introduction of an electronic SSI surveillance system at the University Hospital of Basel and the Cantonal Hospital of Aarau. Due to the absence of multiresistant SSI-causing pathogens, the continuous use of single-shot single-drug SAP with cefuroxime (plus metronidazole in colorectal surgery) has been validated.
Resumo:
BACKGROUND: Rotaviruses (RV) are the most common cause of dehydrating gastroenteritis requiring hospitalisation in children <5 years of age. A new generation of safe and effective RV vaccines is available. Accurate data describing the current burden of RV disease in the community are needed to devise appropriate strategies for vaccine usage. METHODS: Retrospective, population-based analysis of RV hospitalisations in children <5 years of age during a 5-year period (1999-2003) in a both urban and rural area inhabited by 12% of the Swiss population. RESULTS: Of 406 evaluable cases, 328 were community-acquired RV infections in children <5 years of age. RV accounted for 38% of all hospitalisations for gastroenteritis. The overall hospitalisation incidence in the <5-year-old was 1.5/1000 child-years (peak incidence, 2.6/1000 child-years in children aged 13-24 months). The incidence of community-acquired RV hospitalisations was significantly greater in children of non-Swiss origin (3.0 vs. 1.1/1000 child-years, relative risk 2.7; 95% CI 2.2-3.4), who were younger, but tended to be less severely dehydrated on admission than Swiss children. In comparison with children from urban areas, RV hospitalisation incidence was significantly lower among those residing in the remote mountain area (0.71 vs. 1.71/1000 child years, relative risk 2.2, 95% CI 1.6-3.1). CONCLUSION: Population-based RV hospitalisation incidence was low in comparison with other European countries. Significantly greater hospitalisation rates among children living in urban areas and those from non-Swiss families indicate that factors other than the severity of RV-induced dehydration are important driving forces of hospital admission.
Resumo:
BACKGROUND: Nosocomially acquired respiratory syncytial virus infections (RSV-NI) may cause serious problems in hospitalized paediatric patients. Hitherto, prospectively collected representative data on RSV-NI from multicenter studies in Germany are limited. METHODS: The DMS RSV Ped database was designed for the prospective multicenter documentation and analysis of clinically relevant aspects of the management of inpatients with RSV-infection. The study covered six consecutive seasons (1999-2005); the surveillance took place in 14 paediatric hospitals in Germany. RESULTS: Of the 1568 prospectively documented RSV-infections, 6% (n=90) were NI and 94% (n=1478) were community acquired (CA). A significantly higher proportion in the NI group displayed additional risk factors like prematurity, chronic lung disease, mechanical ventilation (med. history), congenital heart disease, and neuromuscular impairment. Of all NI, 55% occurred in preterms (30.6% of all RSV-infections in preterms with severe chronic lung disease of prematurity were NI). Illness severity as well as the total mortality, but not the attributable mortality was significantly higher in the NI group. In the multivariate analysis, NI was significantly associated with the combined outcome 'complicated course of disease'. CONCLUSION: This is the first prospective multicenter study from Germany, which confirms the increased risk of a severe clinical course in nosocomially acquired RSV-infection. Of great concern is the high rate of (preventable) NI in preterms, in particular in those with severe chronic lung disease or with mechanical ventilation due to other reasons.