988 resultados para Apocryphal books (Old Testament)


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O trabalho analisa, na obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestações do sagrado originárias da Antiguidade grega e da tradição judaico-cristã. A partir da analogia entre a obra de Guimarães Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestígios do épico e de modelos clássicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as ações num patamar dramático, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorável. A fundamentação teórica articula o pensamento de Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto e também de estudiosos que se dedicaram à obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presença do sagrado em microcélulas entretecidas ao emaranhado de histórias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude à cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do herói grego e que, no caso do jagunço Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgação do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mítica e mágica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como índice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelação alcançada através da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metáfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da América Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferências culturais do tipo passado místico-mistérico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo é atravessado por micronarrativas de longa tradição que sincretizam diferentes símbolos exotéricos. O trabalho encerra sua investigação desvendando a dualidade do sertão rosiano, onde impera o embate entre fé e ceticismo, a dúvida e a razão, o amor e o ódio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metáfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano

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Uma das instâncias de representação do mundo é a linguagem. Por meio da língua representamos dados de nossa experiência física e psíquica, ou seja, representamos a realidade que nos cerca. Investigar como o homem representa essa realidade é uma questão inesgotável. Desse modo, é necessário selecionar um aspecto dessa realidade, i.e., fazer um recorte. Para tratar de como o homem representa o mundo, foi escolhido como objeto de pesquisa uma das mais recorrentes representações feitas pela humanidade, a saber, deus. Os questionamentos em torno do personagem deus podem ser considerados uma das questões ontológicas do homem. No âmbito dos estudos da linguagem, a Linguística Sistêmico-Funcional mostra-se como suporte teórico ideal, pois entende que a linguagem possui a habilidade de representar a realidade. O propósito da linguagem de representar ideias e expressar experiências remete à Metafunção Ideacional que tem como ferramenta de análise o Sistema de Transitividade. Sendo assim, nosso objetivo é investigar, por meio do Sistema de Transitividade da LSF, que representações de deus José Saramago nos mostra em seu último romance, Caim, e responder às seguintes perguntas: Qual a representação do personagem Deus em Caim a partir da investigação dos enunciados do narrador, do personagem Caim e do próprio personagem Deus? A análise linguística corrobora ou não o posicionamento de Saramago expresso por meio de um narrador que se coloca contra Deus? Como a análise linguística pode corroborar e sustentar uma análise literária? O conceito de religião e a relação homem-deus têm uma presença constante na obra de Saramago e, em Caim, o autor desconstrói uma tradição judaico-cristã, através das próprias narrativas bíblicas do Velho Testamento. Por meio dos processos analisados é possível observar que o divino, na obra em questão, é revestido de características humanas, é vingativo, rancoroso e demonstra pouquíssima compaixão por suas criaturas. Para Saramago, o Deus cristão faz dos seres humanos suas marionetes, por exemplo, quando induz Caim ao primeiro homicídio da historia cristã. Desse modo, o autor desconstrói a concepção judaico-cristã do Deus justo, onipotente, onisciente e bondoso. Para o autor, Deus é egoísta, vingativo e se deixa levar pela ira

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Tese de doutoramento, História (Arqueologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Discussion of how archaeology today can illuminate the world of the Bible, specifically the Israelite settlement in Canaan, and how it is possible to reconstruct the lost background of the Israelite cults.

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Discussion of how archaeology today can illuminate the world of the Bible, specifically the Israelite settlement in Canaan, and how it is possible to reconstruct the lost background of the Israelite cults.

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À cause de son langage symbolique et de l’absence d’une trame narrative bien dessinée, l’Apocalypse de Jean constitue un gros défi pour l’exégèse, d’autant plus que ce livre réutilise un important matériel vétérotestamentaire mais sans jamais faire de citations explicites. La présente recherche se propose de traiter le chapitre 19 comme une unité littéraire significative à l’intérieur de ce livre complexe, même s’il ne montre ni un récit suivi ni une parfaite cohérence sur le plan narratif, présentant même des discordances avec d’autres parties du livre. Par contre, sur le plan théologique, un discours cohérent et significatif s’en dégage lorsqu’on joint à l’analyse narrative une analyse structurelle. La combinaison de ces deux méthodes synchroniques permet d’exposer des parallélismes frappants et de décrire une intrigue qui traite de l’accomplissement inéluctable de la justice divine, symbolisée par le contraste entre deux grands banquets, l’un festif et l’autre macabre. Enfin, cette recherche préserve le caractère évocateur des symboles et préconise une lecture ironique pour certains passages.

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Deux mouvements théologiques et culturels actuellement en croissance rapide suscitent un intérêt mondial, Ibandla lamaNazaretha et les Rastafari. Fondé par le Zulu prédicateur Isaiah Shembe pendant les années 1910, Ibandla lamaNazaretha prend son origine d’une église hiérarchique célébrant dans des temples extérieurs dans la province de KwaZulu-Natal et inclut maintenant un certain nombre de factions regroupées autour de la péninsule de l’Afrique du Sud. Le groupe des Rastafari, quant à lui, né en Jamaïque, a commencé comme une idéologie à plusieurs têtes qui a fleuri dans des zones éparses de l’île des Caraïbes. Il découle des interprétations d’une prophétie généralement attribuée à Marcus Garvey, concernant un roi devant être couronné en Afrique (circa 1920), et qui fut appliquée aux années 1930, avec le couronnement de Ras Tafari Makonnen comme Haile Selassie I, 225e empereur d’Éthiopie. Les adhérents et sympathisants de ces deux mouvements se comptent en dizaines de millions et ils exercent plusieurs types d’influences, tant aux niveaux politique, théologique, social que culturel, en particulier en Afrique et dans les Caraïbes aujourd’hui. Cette thèse soutient que les deux, Ibandla lamaNazaretha et les Rastafari, perpétuent un amalgame entre le « Naziréat » de l’Ancien Testament (Nombres 6:1-8) et le « Nazaréen » de l’évangile de Matthieu (2:23), à travers la dévotion à un seigneur contemporain: Haile Selassie I dans le cas du mouvement Rastafari et Isaiah Shembe dans le cas du mouvement Ibandla lamaNazaretha. Dans ce cadre théologique, à la fois les Rastafari et Ibandla lamaNazaretha ont réanimé les anciens rites de purification judaïques du naziréat jusque-là disparus, et les ont également adaptés, dans le contexte du messianisme, aux préoccupations postcoloniales de l’autochtonie. Grâce à la persistance de l’autochtonie, l’influence des idéaux indiens de résistance non-violente, et l’appropriation des différents thèmes bibliques, les deux mouvements africains noirs ont habilité avec succès leurs membres « dépossédés ». Ils l’ont fait par la création de communautés liminales, alors que des modes de vie agraires et auto-suffisants s’épanouissent en dehors des auspices d’une élite dominante : une herméneutique du nazaritisme unifie les diverses racines hybrides africaines, judaïques, chrétiennes, indiennes, et européennes.

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Réalisé en cotutelle avec L'Université Bordeaux-Montaigne

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Esta investigación responde a la inquietud del Mediador católico, al emplear el Modelo Relacional Simbólico, sabiendo el rechazo de la Iglesia al divorcio. La Mediación Familiar acompaña los esposos en proceso de separación. Pero ante la posición de la Iglesia, surge la pregunta: ¿Puede el mediador católico permanecer coherente con las Doctrinas de su Iglesia, empleando el Modelo Relacional Simbólico? La reflexión parte de la Palabra de Dios, desde el Antiguo Testamento, hasta los Evangelios y las cartas apostólicas, mirando las posiciones sobre la familia y el divorcio. En un segundo momento se detiene en la Doctrina Pontificia Católica al respecto en los últimos Pontífices. Se presenta luego el divorcio y las orientaciones pastorales de la Iglesia sobre el mismo. La reflexión se dirige finalmente al Modelo de Mediación y sus bondades, para compararlo en el último capítulo con las enseñanzas de la Iglesia y hallar las convergencias y divergencias. El resultado de este análisis permite a los investigadores hallar coherente la Mediación Familiar con el Modelo Relacional Simbólico con su fe.

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In this paper I have attempted to explore "covenant" in faith and history, as it extends throughout the entire framework of the Bible and the entire history of the people who produced it. With such a monstrous topic, a comprehensive analysis of the material could take a lifetime to do it justice. Therefore, I have taken a very specific approach to the material in order to investigate the evolution of covenant from the Hebrew Bible (Old Testament) to the Christian Scriptures (New Testament). I have made every effort to approach this thesis as a text-based, non-doctrinal discussion. However, having my own religious convictions, it has, at times, been difficult to recognize and escape my biases. Nevertheless, I am confident that this final product is, for the most part, objective and free from dogmatism. Of course, I have brought my own perspective and understanding to the material, which may be different from the reader's, so there may be matters of interpretation on which we differ, but c 'est fa vie in the world of religious dialogue. The structure of this paper is symmetrical: Part I examines the traditions of the Torah and the Prophets; Part II, the Gospels and Paul's letters. I have balanced the Old Testament against the New Testament (the Torah against the Gospels; the Prophets against Paul) in order to give approximately equal weight to the two traditions, and establish a sense of parallelism in the structure of my overall work. A word should also be said about three matters of style. First, instead of the customary Christian designation of time as B.C. or A.D., I have opted to use the more modem B.C.E. (Before the Common Era) and C.E. (Common Era) notations. This more recent system is less traditional; however, more acceptable in academic and, certainly, more appropriate for a non-doctrinal discussion. Second, in the body of this paper I have chosen to highlight several texts using a variety of colors. This highlighting serves (1) to call the reader's attention to specific passages, and (2) to compare the language and imagery of similar texts. All highlighting has been added to the texts at my own discretion. Finally, the divine name, traditionally vocalized as "Yahweh," is a verbal form of the Hebrew "to be," and means, approximately, "I am who I am." This name was considered too holy to pronounce by the ancient Israelites, and, the word adonai ("My LORD") was used in its stead. In respect of this tradition, I have left the divine name in its original Hebrew form. Accordingly, should be read as "the LORD" throughout this paper. All Hebrew and Greek translations, where they occur, are my own. The Greek translations are based on the New Revised Standard Version (NRSV) of the Bible.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Review of The Bible at Qumran: Text, Shape, and Interpretation, edited by Peter W. Flint. Studies in the Dead Sea Scrolls and Related Literature. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2001. Pp. xv + 266. Price: $22.00. ISBN 0-8028-4630-0. This volume is another contribution to the Eerdmans series Studies in the Dead Sea Scrolls and Related Literature. The essays are loosely gathered around the topic "The Bible at Qumran," and the editor has divided the articles into two groups. Part 1, "The Scriptures, the Canon, and the Scrolls," includes articles by J.A. Sanders, B.W. Waltke, E. Ulrich, C.A. Evans, and the editor, P.W. Flint. The contributors to Part 2, "Biblical Interpretation and the Dead Sea Scrolls," are J.C. VanderKam, C.A. Evans, J.E. Bowley, J.M. Scott, M.G. Abegg, and R.W. Wall. Unlike other volumes of collected essays in this series, which have highlighted the work of a single author or published the proceedings of a particular conference, this collection has a more disparate origin. Some contributions were given as papers at the Dead Sea Scrolls Institute of Trinity Western University (Bowley, Ulrich, VanderKam and Wall), one (Waltke) is reprinted from The New International Dictionary of Old Testament Theology and Exegesis (Grand Rapids: Zondervan, 1997), and the rest (Abegg, Evans, Flint, Sanders and Scott) were invited for the volume.

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