973 resultados para Anemia, Hemolytic, Autoimmune
Resumo:
BACKGROUND: An autoimmune disease is characterized by tissue damage, caused by self-reactivity of different effector mechanisms of the immune system, namely antibodies and T cells. All autoimmune diseases, to some extent, have implications for fertility and obstetrics. Currently, due to available treatments and specialised care for pregnant women with autoimmune disease, the prognosis for both mother and child has improved significantly. However these pregnancies are always high risk. The purpose of this study is to analyse the fertility/pregnancy process of women with systemic and organ-specific autoimmune diseases and assess pathological and treatment implications. METHODS: The authors performed an analysis of the clinical records and relevant obstetric history of five patients representing five distinct autoimmune pathological scenarios, selected from Autoimmune Disease Consultation at the Hospital of Braga, and reviewed the literature. RESULTS: The five clinical cases are the following: Case 1-28 years old with systemic lupus erythematosus, and clinical remission of the disease, under medication with hydroxychloroquine, prednisolone and acetylsalicylic acid, with incomplete miscarriage at 7 weeks of gestation without signs of thrombosis. Case 2-44 years old with history of two late miscarriages, a single preterm delivery (33 weeks) and multiple thrombotic events over the years, was diagnosed with antiphospholipid syndrome after acute myocardial infarction. Case 3-31 years old with polymyositis, treated with azathioprine for 3 years with complete remission of the disease, took the informed decision to get pregnant after medical consultation and full weaning from azathioprine, and gave birth to a healthy term new-born. Case 4-38 years old pregnant woman developed Behcet's syndrome during the final 15 weeks of gestation and with disease exacerbation after delivery. Case 5-36 years old with autoimmune thyroiditis diagnosed during her first pregnancy, with difficult control over the thyroid function over the years and first trimester miscarriage, suffered a second miscarriage despite clinical stability and antibody regression. CONCLUSIONS: As described in literature, the authors found a strong association between autoimmune disease and obstetric complications, especially with systemic lupus erythematosus, antiphospholipid syndrome and autoimmune thyroiditis.
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Objetivo: Determinar a frequência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes com anemia falciforme, bem como caracterizar e associar tal sintomatologia aos dados individuais. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com portadores de anemia falciforme dos 7 aos 17 anos, atendidos em um ambulatório de Hematologia Pediátrica, os quais preencheram o Inventário de Depressão Infantil (CDI). Resultados: Foram avaliados 76 pacientes, estabelecendo-se em 13 o ponto de corte. Vinte e seis pacientes (34,2%) apresentavam sintomas sugestivos de depressão. "Não ser tão bom quanto os outros colegas" foi o item mais pontuado, além de ter predominado significativamente naqueles com escore de CDI maior ou igual a 13, assim como as variáveis: ter pais separados ou viúvos e renda familiar mensal menor ou igual a R$ 510,00. O item "preocupação com dores" foi bem pontuado, independentemente da presença de sintomas depressivos (p = 0,1). Conclusão: A depressão em crianças e adolescentes com anemia falciforme ainda é pouco estudada. Os dados obtidos indicam frequência elevada de sintomas depressivos nessa população. Possivelmente, conviver precocemente com a separação dos pais e pertencer a uma família com baixa renda esteja relacionado ao desenvolvimento desses sintomas.
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We sought to verify the prevalence of lymphocytic thyroiditis (LT) and Hashimoto's thyroiditis (HT) in autopsy materials. Cases examined between 2003 and 2007 at the Department of Pathology of Faculty of Medicine of São Paulo University were studied. Immunohistochemical analyses were conducted in selected cases to characterize the type of infiltrating mononuclear cells; in addition, we evaluated the frequency of apoptosis by TUNEL assay technique and caspase-3 immunostaining. Significant increase in overall thyroiditis frequency was observed in the present series when compared with the previous report (2.2978% vs. 0.0392%). Thyroiditis was more prevalent among older people. Selected cases of LT and HT (5 cases each) had their infiltrating lymphocytes characterized by immunohistochemical analyses. Both LT and HT showed similar immunostaining patterns for CD4, CD8, CD68, thus supporting a common pathophysiology mechanism and indicating that LT and HT should be considered different presentations of a same condition, that is, autoimmune thyroiditis. Moreover, apoptosis markers strongly evidenced that apoptosis was present in all studied cases. Our results demonstrated an impressive increase in the prevalence of thyroiditis during recent years and our data support that the terminology of autoimmune thyroiditis should be used to designate both LT and HT. This classification would facilitate comparison of prevalence data from different series and studies.
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OBJECTIVE: Anatomical and functional assessment of the heart through Doppler and echocardiography in patients with cell anemia (SCA). METHODS: Twenty-five patients with SCA and ages ranging from 14 to 45 years were prospectively studied in a comparison with 25 healthy volunteers. All of them underwent clinical and laboratory evaluation and Doppler echocardiography as well.The measurements were converted into body surface indices. RESULTS: There were increases in all chamber diameters and left ventricle (LV) mass of the SCA patients. It was characterised an eccentric hypertrophy of the left ventricle. The preload was increased (left ventricle end-diastolic volume) and the afterload was decreased (diastolic blood pressure, peripheral vascular resistance and end-systolic parietal stress ESPS). The cardiac index was increased due to the stroke volume. The ejection fraction and the percentage of the systolic shortening , as well as the systolic time intervals of the LV were equivalent. The isovolumetric contraction period of the LV was increased. The mitral E-septum distance and the end-systolic volume index (ESVi) were increased. The ESPS/ESVi ratio,a loading independent parameter, was decreased in SCA, suggesting systolic dysfunction. No significant differences in the diastolic function or in the pulmonary pressure occurred. CONCLUSION: Chamber dilations, eccentric hypertrophy and systolic dysfunction confirm the evidence of the literature in characterizing a sickle cell anemia cardiomyopathy.
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OBJETIVO: Estudar a prevalência e o valor prognóstico da anemia em uma população hospitalizada por insuficiência cardíaca descompensada. MÉTODOS: De julho a setembro de 2001, 204 pacientes foram incluídos em um registro hospitalar multicêntrico de insuficiência cardíaca (Estudo EPICA-Niterói). Os 142 que tinham dados sobre hematócrito e hemoglobina coletados na admissão hospitalar compuseram esta análise retrospectiva. A idade média foi de 69,5±13,3 anos e 72 (50,7%) eram do sexo masculino. Considerou-se como anemia uma hemoglobina < 13,5 g/dL para os homens e < 12 g/dL para as mulheres. Avaliou-se através de análise uni e multivariada por regressão logística a relação da anemia com a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Anemia foi observada em 89 (62,6%) pacientes, sendo 52 (58%) homens e 37 (42%) mulheres. A mortalidade foi de 16,8% nos pacientes anêmicos contra 8% nos não anêmicos (p=0,11). Em ambos os sexos, as taxas de mortalidade nos anêmicos e não anêmicos foram, respectivamente, 19,2% vs 0% (p=0,034) e 13,5% vs 12,2% (p=0,86). Através de análise multivariada, as variáveis que se relacionaram de modo independente com a mortalidade hospitalar foram, hiponatremia (RR=7,0, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 6,1 a 8,7, p=0,0001), anemia (RR=3,1, IC 95%=2,4 a 4,3, p=0,024) e presença de classe funcional IV da NYHA (RR=1,9, IC 95%=1,3 a 2,6, p=0,04). CONCLUSÃO: Na população estudada com insuficiência cardíaca descompensada, a presença de anemia foi um marcador independente de mortalidade hospitalar. A mortalidade no grupo com anemia foi significativamente alta nos homens.
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FUNDAMENTO: Pacientes com anemia falciforme (FAL) apresentam freqüentemente episódios de dor precordial, possuem alterações eletrocardiográficas em repouso e exibem alterações da estrutura e das funções cardíacas. OBJETIVO: Avaliar o efeito dos episódios repetitivos de vaso-oclusão sobre a microcirculação coronariana. MÉTODOS: Pacientes estáveis com FAL (n = 10, cinco mulheres, 24,4 + 5,4 anos) foram submetidos a medida das velocidades de fluxo coronariano e da reserva de fluxo coronariano (RFC) na artéria coronária descendente anterior por meio de ecocardiografia transesofágica em estado basal e após hiperemia máxima, obtida com adenosina intravenosa. Esses pacientes foram comparados a pacientes com traço falciforme (TRA, n = 10, cinco mulheres, 27,7 + 3,2 anos), anemia ferropriva (FER, n = 8, oito mulheres, 26,6 + 5,2 anos) e grupo controle (NOR, n = 10, cinco mulheres, 26,3 + 6,3 anos). RESULTADOS: O grupo FAL apresentou aumento das velocidades de fluxo coronariano diastólico (p < 0,01) em estado basal e durante hiperemia máxima (67,3 + 14,0 cm/s e 198,2 + 37,9 cm/s, respectivamente), quando comparado aos três outros grupos (TRA, 34,4 + 11,9 cm/s e 114,7 + 36,4 cm/s; FER, 42,4 + 10,4 cm/s e 141,0 + 18,7 cm/s e NOR, 38,1 + 10,0 cm/s e 126,8 + 24,6 cm/s). Entretanto, a RFC foi normal no grupo FAL (3,0 + 0,7) e comparável (p = 0,70) aos demais grupos (TRA, 3,4 + 0,8; FER, 3,5 + 1,2 e NOR, 3,4 + 0,8). CONCLUSÃO: Apesar de maiores velocidades de fluxo coronariano já em estado basal e também durante hiperemia máxima, a RFC é normal na FAL, o que sugere integridade da microcirculação coronariana. Os episódios de vaso-oclusão não são responsáveis pelos achados cardiológicos da doença.
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La alta incidencia del Síndrome Urémico Hemolítico(SUH) en Argentina conjuntamente con la severidad de esta patología en niños, han motivado la investigación de numerosos grupos. Si bien se ha reconocido la participación de apoptósis a nivel renal y de leucocitos, aun no se ha profundizado el posible rol del estrés oxidativo en el daño a estas células y otras que son afectadas durante esta patología, ni la relación con el estímulo de especies reactivas del oxígeno(ERO) y del nitrógeno (ERN). Hipótesis: El daño sufrido por el organismo durante el SUH se debe a más de un factor de virulencia incluyendo la Shiga toxina (Stx) o Vero toxina (VT), los que en conjunto causan injuria oxidativa principalmente en células sanguíneas y renales; siendo más sensibles al estrés los niños con falencias en las defensas antioxidantes, que serían los que derivan a fallas renales severas. Es posible que un tratamiento protector antiestrés oxidativo después de la detección del SUH prevenga el curso hacia el daño renal crónico y otras graves secuelas de éste síndrome. Obj.general: Efectuar aportes al conocimiento y tratamiento del SUH, investigando el mecanismo de acción de los principales factores de virulencia de E.coli Entero Hemorrágica (EHEC), planteando estrategias terapéuticas futuras para contrarrestar el estrés oxidativo que pudiese estar involucrado. Obj.específicos: Investigar si la Stx y/o la hemolisina (Hly) de E.coli estimulan la producción de ERO y ERN en células del huésped, causando oxidación de proteínas y lípidos. Estudiar si la respuesta de los eritrocitos ante injurias oxidativas se podría utilizar como parámetro para detectar mayor susceptibilidad a Stx y Hly. Investigar si las defensas antioxidantes intracelulares y plasmáticas se incrementan con secuestrantes de radicales y antioxidantes naturales; estabilizando el potencial de membrana e impidiendo el incremento de biomarcadores de estrés oxidativo. Esclarecer aspectos que involucran al estrés oxidativo en la acción de antibióticos sobre células sanguíneas, líneas celulares y E.coli en estado planctónico o en biofilms, investigando qué antimicrobianos aumentan la liberación de Stx y Hly. Estudiar sustancias antioxidantes naturales y alimentos que puedan ser aplicados en terapia y prevención del SUH. Mat.y Met.: Se trabajará con cepas de bacterias que fueron obtenidas de pacientes con SUH. Stx y Hly serán purificadas por cromatografía afinidad y de intercambio iónico, respectivamente. Ensayos de quimioluminiscencia serán aplicados para determinar el estímulo de ERO, mientras que ERN se cuantificarán por Griess. Los niveles de marcadores de daño oxidativo se estudiarán para oxidación de lípidos, proteínas y otros productos avanzados de oxidación proteica. Rdos esperados: Se espera encontrar acción estresante de Stx y/o Hly sobre eritrocitos y otras células, así como biomarcadores de oxidación en diferentes macromoléculas sanguíneas. Es probable que exista diferente nivel de defensa contra esta injuria en niños con SUH; de ser así estos pacientes son susceptibles de recaídas y cronicidad en el proceso por falta de niveles adecuados de antioxidantes. Es necesario entonces encontrar terapias a largo plazo que aumenten las defensas contra el estrés oxidativo causado por E.coli u otras noxas con que se enfrente el niño predispuesto. Se cuenta con antecedentes en el laboratorio que indican conveniente una dieta rica en antioxidantes, así como otros probables fármacos en estudio. Importancia del proyecto. Este proyecto permitirá continuar con investigaciones propias que muestran acción estresante de ERO en eritrocitos por parte de cepas causantes de SUH. La continuidad de estos estudios puede representar un avance en la terapia de una patología cada vez más frecuente en Argentina. Los avances que se consigan podrían posibilitar un tratamiento preventivo en niños en general, así como una mejor evolución de los casos que derivan actualmente en diálisis.
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La inducción de las manifestaciones clínicas de la encefalomielitis autoinmune experimental (EAE) involucra una reacción inmune celular contra determinantes antigénicos del sistema nervioso central (SNC), principalmente contra la proteína básica de mielina (PBM). Atento a la reactividad inmunológica cruzada previamente descrita entre la PBM y la proteína neuronal Sinapsina I, estudiaremos el efecto de la administración oral de moléculas híbridas (LTBSC, LTBSABC) entre la subunidad B de la toxina lábil al calor de Escherichia coli (LTB) con péptidos de Sinapsina (dominios C y ABC de la molécula) sobre el desarrollo de la EAE en ratas Wistar. Se administrarán oralmente los antígenos híbridos de LTB, LTB y péptidos de sinapsina no acoplados previa o posteriormente a la inducción activa de la EAE. Se estudiará la aparición de las manifestaciones clínicas de la enfermedad y se caracterizará la respuesta histopatológica e inmunológica (reacción de DTH, activación de linfocitos T, respuesta inmune humoral, vías de activación de macrófagos, patrón de citocinas) y los eventos celulares e inmunes desencadenados a nivel local luego de administrar los antígenos recombinantes en sistemas in vivo e in vitro. Estos estudios acerca de la respuesta autoinmune contra componentes de mielina y sinaptosomales en EAE tienen como objetivo poder comprender los diferentes mecanismos subyacentes involucrados en el desarrollo y regulación de esta enfermedad experimental. Específicamente este proyecto relacionado a la supresión de los síntomas clínicos como así también las alteraciones neuropatológicas del SNC de la EAE a través de un proceso de supresión oral de la enfermedad no invasivo utilizando tanto antígenos mielínicos como sinaptosomales fusionados a subunidades B (atóxicas) de la enterotoxina lábil al calor de E. coli (LTB), es de suma importancia para un estudio posterior en las patologías humanas relacionadas y su uso en el diagnóstico, pronóstico y/o terapia de las mismas.
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FUNDAMENTO: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) está associada com aumento do fator de risco cardíaco em várias condições. As concentrações de ferro apresentadas por um indivíduo podem ter um papel importante na saúde cardiovascular. OBJETIVO: Avaliar a VFC em pacientes com anemia ferropriva. MÉTODOS: Vinte e três pacientes com anemia ferropriva (hemoglobina (Hb) média = 8,6±2,2 g/dl) e 10 indivíduos saudáveis ( Hb média = 13,9±1,2 g/dl) foram avaliados através de monitoramento ambulatorial por 24 horas (Sistema Holter) durante estadia hospitalar com atividade física limitada. RESULTADOS: Embora a frequência cardíaca (FC) média tenha sido significantemente mais alta em pacientes com anemia, não houve diferença significativa em relação aos parâmetros da VFC quando comparados ao grupo saudável. CONCLUSÃO: Não há diferença significativa nos parâmetros da VFC entre pacientes com anemia ferropriva e indivíduos saudáveis.
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FUNDAMENTOS: Insuficiência cardíaca (IC) é uma doença comum com alta taxa de mortalidade. Anemia e insuficiência renal (IR) são frequentemente encontradas em portadores de IC associadas com maior gravidade da doença cardíaca e pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anemia e insuficiência renal, bem como a associação entre esses dois quadros, em portadores de IC não hospitalizados. MÉTODOS: Foram observados pacientes acompanhandos na clínica de IC de um hospital universitário de julho de 2003 a novembro de 2006. Anemia foi definida como níveis de hemoglobina abaixo de 13 mg/dl para homens e de 12 mg/dl para mulheres. A função renal foi avaliada por meio da taxa de filtração glomerular (TFG), calculada pela fórmula simplificada do estudo MDRD (Modification of Diet in Renal Disease). RESULTADOS: Dos trezentos e quarenta e cinco pacientes incluídos neste estudo, 26,4% (n = 91) tinham anemia e 29,6% tinham insuficiência renal moderada a grave (TFG < 60 ml/min). A associação entre anemia e maior prevalência de insuficiência renal foi estatisticamente significante (41,8% vs. 25,2%; p = 0,005). Os pacientes em classe funcional III e IV apresentaram maior incidência de anemia (39,0% vs. 19,4%; p <0,001) e insuficiência renal (38,2% vs. 24,8%; p = 0,007). Não foi observada associação entre anemia ou insuficiência renal e história de hipertensão, diabetes, função sistólica ou etiologia de insuficiência cardíaca. CONCLUSÃO: A prevalência de anemia e insuficiência renal foi elevada nessa população e foi associada com a gravidade da insuficiência cardíaca (classes funcionais III e IV).
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FUNDAMENTO: A anemia é comum em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Sua prevalência em pacientes com IC na comunidade é desconhecida em nosso meio. OBJETIVO: Avaliar a prevalência e características de pacientes com anemia em uma população não selecionada com IC na comunidade, comparando-a a uma população com IC atendida em um ambulatório especializado. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo, observacional, realizado de janeiro de 2006 a março de 2007. Os pacientes com IC preenchiam os critérios de Boston, com pontuação >8. Anemia foi definida pelos critérios da Organização Mundial de Saúde, como valores de hemoglobina <13 g/dl para homens e <12 g/dl para mulheres. Foram selecionados aleatoriamente pacientes atendidos em um programa de atenção primária na comunidade e pacientes atendidos em um ambulatório de insuficiência cardíaca em um hospital universitário. RESULTADOS: Avaliados 206 pacientes com média de idade de 61,3±13,1 anos, 53,4% do sexo feminino. A prevalência da anemia na comunidade (n=114) foi de 21% e no ambulatório (n=92), de 25% (p=0,50). Os pacientes da comunidade apresentavam menor taxa de disfunção renal (TFG<60 ml/min/1,73-5), predominância de IC com fração de ejeção normal e sexo feminino. Parâmetros de função renal (uréia ou cretinina) relacionaram-se de modo independente com a anemia, nas duas populações. CONCLUSÃO: A prevalência da anemia foi semelhante nas populações estudadas. A função renal foi o único fator relacionado de modo independente com a anemia nas duas populações.
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FUNDAMENTO: A presença de anemia e de disfunção renal confere mau prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e fração de ejeção reduzida (ICFER). O impacto em pacientes com IC e fração de ejeção normal (ICFEN) é pouco estudado. OBJETIVOS: Estudar a prevalência e o prognóstico da anemia e da disfunção renal (DR) em pacientes com IC de acordo com o tipo de disfunção ventricular. MÉTODOS: Foram estudados prospectivamente 209 pacientes com IC crônica estável. Pacientes com fração de ejeção <50 % foram considerados como tendo ICFER. Anemia foi definida pelos critérios da OMS como hemoglobina <13 g/dl em homens e <12 g/dl em mulheres. A função renal foi calculada pela fórmula sMDRD (Simplified Modified Diet Renal Disease). Hospitalizações, visitas a emergências e óbitos por causas cardíacas foram considerados como eventos cardíacos. RESULTADOS: Noventa pacientes tinham ICFER e 119, ICFEN. A taxa de filtração glomerular (TFG) foi menor no grupo com ICFER (57,6 ± 66,2 versus 94,8 ± 36,6 ml/min/1,73m²; p=0,01). Não houve diferença na prevalência da anemia nos dois grupos (23,3% versus 18,5%; p=0,34). A prevalência da DR moderada a grave foi maior no grupo com ICFER (32,2% versus 16,8% p=0,01). A DR foi o único fator associado à anemia e associou-se independentemente com eventos cardíacos (HR 2,52; IC 95% = 1,27 - 5,2; p=0,01). CONCLUSÃO: DR foi menos prevalente na ICFEN, enquanto a prevalência de anemia não diferiu entre os dois grupos. A DR foi preditora de eventos cardíacos, independentemente da fração de ejeção.
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FUNDAMENTO: A doença valvar pode cursar com insuficiência cardíaca (IC), anemia e disfunção renal (DR), aumentando o risco nutricional e piorando o prognóstico dos pacientes. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anemia e DR em pacientes portadores de valvopatias com ou sem IC, bem como estabelecer correlação com o estado nutricional. MÉTODOS: Foram avaliados 104 pacientes internados na enfermaria de valvopatias do PROCAPE/UPE, no período de ago-out/2008. Os dados foram obtidos das fichas de acompanhamento nutricional e dos prontuários. As variáveis coletadas foram: sexo, idade, estado nutricional segundo o índice de massa corpórea (IMC), presença de IC, anemia, DR. Considerou-se como anemia valores de hemoglobina < 13 g/dl nos homens e < 12 g/dl nas mulheres. A DR foi estabelecida de acordo com a taxa de filtração glomerular (TGF), sendo calculada pela fórmula proposta por Cockcroft e Gault. RESULTADOS: A prevalência de anemia e DR em pacientes com IC foi de 71,1% e de 68,8%, e nos pacientes sem IC foi de 48,1% e de 60,0%, respectivamente, com diferença estatisticamente significativa para anemia (p = 0,022). Dos pacientes, 48,1% estavam eutróficos, 26,9% com excesso de peso e 25,0% com algum grau de desnutrição. Os pacientes com IC apresentaram uma frequência maior de baixo peso (p = 0,020). O estado nutricional não apresentou associação com anemia (p = 0,117), mas apresentou associação com DR, sendo a função renal diminuída mais frequente nos pacientes com baixo peso (p = 0,000). CONCLUSÃO: Houve significância estatística quando comparamos as prevalências de desnutrição, anemia e DR entre pacientes com e sem IC.