996 resultados para viabilidade polínica
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de simulação econômica, a viabilidade de aquisição de um silo-secador, para pequenas propriedades rurais, tendo como referências as opções de terceirizar o processo de secagem/armazenagem ou a comercialização do milho úmido. Em virtude da alta diversificação encontrada nas pequenas propriedades rurais, a simulação foi realizada considerando-se diferentes tamanhos de áreas exploradas com milho (10; 20; 30 e 40 ha), níveis de produtividade (3.900; 4.500 e 5.100 kg ha-1) e preços por saca de milho (R$ 13,03; R$ 19,69 e R$ 34,29), no Estado de São Paulo. Comparando as rentabilidades obtidas, notou-se a superioridade da receita líquida na aquisição do silo secador nas áreas de produção de 20 ha com produtividade de 4.500 e 5.100 kg ha-1, 30 ha e 40 ha nos vários níveis de produtividade (3.900; 4.500 e 5.100 kg ha-1) sempre que o preço de mercado da saca de milho cobriu os custos anuais do sistema. A terceirização da secagem/armazenagem apresentou-se como a melhor alternativa nas áreas de 10 ha (todas as produtividades) e 20 ha (produtividade de 3.900 kg ha-1). A comercialização do produto úmido nunca se constituiu na opção mais rentável.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade econômica da implantação de dois biodigestores com uso de dejetos animais em área do Assentamento de Trabalhadores Rurais no município de Itaberá - SP, no ano de 2005; um deles para o fornecimento de energia para os domicílios e outro para as atividades produtivas. Foram avaliados os benefícios referentes ao fornecimento de energia elétrica e térmica, a partir do biogás, para cinco domicílios da agrovila do assentamento e para as atividades produtivas, comparativamente aos custos de construção e operação para produção de biogás. Os resultados mostraram a viabilidade econômica da produção de gás em ambos os biodigestores. Foram gerados benefícios no valor de R$ 3.698,00 por ano e R$ 9.080,57 por ano, nos biodigestores para os domicílios e produção, respectivamente; bem como o equivalente a R$ 1.478,28 por ano referentes à produção de biofertilizante. O custo anual do processo é de R$ 1.218,50 em cada biodigestor. O prazo de recuperação do investimento é de 2,5 anos e 11 meses, para a produção de biogás nos domicílios e na produção, respectivamente. Os resultados podem ser utilizados para subsidiar políticas públicas direcionadas ao aproveitamento de biomassa para a produção de energia a baixos custos no segmento da agricultura familiar.
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Com o objetivo de avaliar a relação custo/benefício da adoção de espaçamento reduzido na cultura do milho em relação à aquisição de uma plataforma específica para a colheita mecanizada de grãos, foi realizado um estudo considerando as diferentes variáveis que interferem no investimento. Para tal, foi confeccionado um fluxo de caixa diferencial. Foram calculados com base no fluxo de caixa os indicadores de viabilidade econômica Valor Presente Líquido (VPL), Período de Retorno do Capital (PRC) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Fez-se, ainda, a análise de sensibilidade sobre o VPL para variações no aumento da produtividade. Os VPLs encontrados ficaram entre R$ -32.157,00 e R$ 484.022,00. O PRC variou de 1,74 a 17,13 anos, e a TIR de -0,70 a 55,04%. A viabilidade depende, basicamente, do tamanho da área, nível tecnológico do produtor e ganhos de produtividade com a adoção do espaçamento reduzido.
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Em função de suas características fisiológicas, as mudas de crisântemo necessitam de luz suplementar para evitar formação de botão floral. Isto é feito no período noturno. O presente trabalho visou a analisar a viabilidade técnico-econômica de substituir-se a atual tecnologia de iluminação artificial utilizada pelos produtores (lâmpadas incandescentes) para efeito de indução de fotoperíodo em ambiente protegido, pela tecnologia de lâmpadas de descarga, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica utilizada no processo. As lâmpadas de descarga possuem maior vida útil e apresentam menor consumo de energia quando comparadas às lâmpadas incandescentes. Os resultados das análises permitem concluir que a lâmpada fluorescente compacta integrada amarela, de 23 W, é a que apresenta viabilidade técnica e econômica para tal substituição.
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A produção de biogás por meio de biodigestão anaeróbia representa um avanço para equacionar o problema dos dejetos produzidos pela suinocultura e disponibilidade de energia no meio rural. Este trabalho teve como objetivo estimar a viabilidade econômica de um sistema biointegrado para geração de eletricidade a partir do aproveitamento de dejetos de suínos. Os dados para este estudo foram coletados em uma agroindústria, onde são realizadas diversas atividades agrícolas; entretanto, a suinocultura foi selecionada para o processo de análise de biodigestão anaeróbia, pelo fato de gerar uma grande quantidade de dejetos, com dificuldade de disposição no meio ambiente, configurando um estudo de caso. O biodigestor analisado é um modelo tubular contínuo, com calha de água em alvenaria e com uma manta plástica como gasômetro, onde são depositados diariamente os dejetos de 2.300 suínos em fase de terminação. O investimento inicial para implantação foi estimado em R$ 51.537,17, e os custos anuais do sistema foram de R$ 5.708,20 com manutenção, R$ 4.390,40 com depreciação e R$ 1.366,77 com juros. Concluiu-se que o sistema de produção de biogás é viável do ponto de vista econômico, se o consumo de energia elétrica for de 35 kWh por dia, em média, onde o valor presente líquido (VLP) é de R$ 9.494,90, e a taxa interna de retorno (TIR) é de 9,34% ao ano.
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Este trabalho teve como objetivo estudar técnica e economicamente o efeito da irrigação por gotejamento na produção do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: L0 = sem irrigação; L40 = 40%; L60 = 60%; L80 = 80% e L100 = 100% da Evaporação do Tanque Classe A (ECA). Para realizar a análise econômica, utilizou-se dos dados de produção acumulada das seis primeiras safras: 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. A análise dos custos da lavoura irrigada foi baseada na teoria dos custos de produção. A produtividade média dos tratamentos foi de 52,88; 66,99; 70,00; 71,93 e 79,50 sacas por hectare, para L0, L40, L60, L80 e L100, respectivamente. Considerando o preço da saca de café a R$ 212,00, a situação econômica analisada mostrou que, neste nível de preço, é economicamente viável a produção de café, quer seja irrigado, quer não, sendo que, para os tratamentos irrigados, o manejo da irrigação, com a lâmina de reposição de 100% da Evaporação do Tanque Classe A, proporcionou maiores lucros.
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Realizou-se, com o presente trabalho, uma avaliação técnica e econômica da produção de ervilha (Pisum satiums L.) em função de lâminas de irrigação. O experimento foi instalado em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos de reposição de água no solo (50; 75; 100; 125 e 150% da capacidade de campo) e quatro repetições. O momento de irrigar foi definido quando a tensão média da água no solo, obtida nos tensiômetros instalados na parcela com 100% de reposição de água, atingiu 15 kPa. Concluiu-se que a produção da cultura e o número de vagens por planta foram afetados pelo déficit e pelo excesso hídrico aplicados pelos tratamentos. A máxima produtividade obtida foi igual a 4.197 kg ha-1 com a aplicação de 188,4 mm de água, e a lâmina ótima econômica foi estimada em 187,4 mm; a eficiência no uso da água máxima foi de 27,23 kg ha¹ mm-1, para uma lâmina de 86,25 mm.
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A agricultura de precisão surge como uma importante ferramenta para maximizar o gerenciamento da atividade cafeeira, principalmente para esta cultura, que possui elevado custo de produção. O presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo comparativo da viabilidade econômica de dois sistemas de adubação na lavoura cafeeira: o sistema utilizando as técnicas da agricultura de precisão e o sistema de aplicação convencional. Os dados utilizados foram extraídos dos custos de produção da fazenda Brejão, no sul de Minas Gerais, em três áreas (22 ha, 10,52 ha e 6,23 ha), onde foram realizadas aplicações de adubos de forma diferenciada nas safras de 2007/2008 e 2008/2009. O sistema de adubação em agricultura de precisão caracterizou-se por coleta de amostras de solo, georreferenciadas, e aplicação diferenciada de fósforo e potássio. Os custos da adubação convencional foram obtidos por meio de simulações, considerando a amostragem convencional do solo realizada nas glebas. Para efeito comparativo entre os sistemas de adubação, foram consideradas as operações e as quantidades de adubos necessárias em cada sistema. Entre os dois sistemas, observou-se diferenças de aplicação dos elementos fósforo e potássio, e também nas quantidades aplicadas. A adubação diferenciada foi vantajosa para as áreas de 22 ha e 10,52 ha, nas duas safras em estudo, e para a área de 6,23 ha só foi vantajosa (menor prejuízo) na safra de 2008/09.
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O feijão-caupi é uma cultura de grande relevância socioeconômica nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. No entanto, apresenta baixa produtividade. A irrigação é uma técnica que possibilita aumentos na produtividade e na rentabilidade dos cultivos, principalmente quando bem manejada. Para tanto, existem diversas tecnologias de manejo. Assim, objetivando avaliar economicamente diferentes tecnologias de manejo da irrigação na produção do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.), em duas épocas de cultivo (primavera e outono), na região dos cocais, no Estado do Maranhão, conduziu-se um experimento no Campo Experimental do Instituto Federal do Maranhão, em Codó-MA, no delineamento em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Deste modo, foi realizada uma análise econômica sob a ótica da teoria de investimentos, sem considerar a presença dos riscos na atividade. Verificou-se que o investimento na produção do feijão-caupi irrigado por aspersão convencional, nas condições edafoclimáticas da região dos cocais maranhenses, mostrou-se viável, independentemente da época de cultivo e/ou da tecnologia de manejo adotada. Entre as épocas de cultivo, observou-se que o plantio conduzido na época da primavera foi mais rentável para todos os tratamentos.
Resumo:
O emprego do retalho miocutâneo do músculo peitoral maior é rotina nos procedimentos reconstrutivos no tratamento das neoplasias das vias aerodigestivas superiores nos estádios III e IV. Assim, no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis, de 1983 a 1994, a utilização deste retalho foi necessária em 66 pacientes portadores de carcinoma epidermóide e em seis com outras neoplasias malignas. Quanto à localização, as lesões acometiam a cavidade oral em trinta pacientes (41,6%), a hipofaringe em 16 pacientes (22,2%), tegumentos em 13 pacientes (18,0%), a orofaringe em dez pacientes (13,8), a laringe em dois pacientes (2,7%), a rinofaringe em um paciente (1,3%). Para a reconstrução foram empregados 72 retalhos, sendo que em 49 casos (68,0%) ocorreram complicações, enquanto que, em 23 pacientes, houve evolução sem a ocorrência das mesmas. Do grupo de pacientes que evoluíram com complicações, em 45 deles (91,2%) não houve necessidade de procedimentos complementares. Quanto às complicações, tivemos 18 necroses parciais (27,2%), 34 deiscências parciais (51,5%), 28 fístulas (42,4%), 34 infecções (51,5%) e dois hematomas (3,0%), sendo na grande maioria dos casos concomitantes (X2 = 20; p=0,22). Quanto aos 49 pacientes que apresentaram complicações, três eram portadores de neoplasias malignas do estádio clínico III e 46 do estádio IV (x2=2; p=0,15), sendo que, em 70,6% dos casos, o tratamento radioterápico já havia sido indicado previamente (Teste de Fisher: p=0,0785). Concluem os autores que, como fatores de risco para o aparecimento de complicações, os níveis séricos de a1bumina abaixo de 3,5g% e hemoglobina 12mg% foram aqueles com significado estatístico (respectivamente p=0,0048 e 0,0037).
Resumo:
A maioria dos retalhos utilizados na reconstrução dos grandes defeitos pós-tratamento cirúrgico isolado ou associado à radioterapia no câncer da cabeça e pescoço levou os autores a estudar a viabilidade do RMF em 14 pacientes, atendidos no Serviço de Cabeça e Pescoço do Hospital Celso Pierro, PUCCAMP, Campinas. Todos eram portadores de lesões epidermóides avançadas no estádio IV, localizadas na boca (dez), hipofaringe (dois), laringe (um) e pescoço (um). Através do teste exato de Fisher (p< 0,05), aferiu-se a existência ou não da relação da viabilidade do RMF com a idade, estado nutricional, tratamento prévio. Nestes 14 pacientes, foram empregados 16 retalhos, 13 deles viáveis (81,2%) e três (18,8%) com necrose total, não havendo associação entre a viabilidade e a necrose e a idade (p=1,0). Quanto à relação com o tratamento prévio com quimioterapia (três casos) e radioterapia (dois casos), estes não foram significantes (p=0,547).
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A cirurgia de traquéia enfrenta dificuldades em acompanhar os recentes avanços da terapêutica cirúrgica. Os resultados cirúrgicos são baseados em trabalhos clássicos desenvolvidos há mais de dez anos. Características específicas de vascularização e de regeneração estão entre os problemas que os cirurgiões enfrentam no tratamento das lesões adquiridas ou congênitas da traquéia. As próteses e o transplante ainda não fazem parte do arsenal terapêutico. Com o objetivo específico de determinar o valor da gordura na viabilidade de aloenxertos traqueais, os autores utilizaram ratos Fischer 344 para estudar a regeneração e a viabilidade de aloenxertos, associados à imunossupressão. Um doador possibilitou o implante de um fragmento traqueal em gordura do subcutâneo de dez ratos e de um fragmento no omento. Estes fragmentos de traquéia foram estudados histologicamente visando determinar a viabilidade. Os resultados demonstraram que a gordura extraperitonial, no rato, não serve para manter a viabilidade de aloenxerto, mesmo utilizando imunossupressão (p<0,05), quando comparada à gordura intraperitoneal.
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OBJETIVO: O transplante de hepatócitos xenogênicos encapsulados pode ser utilizado no futuro em situações como a insuficiência hepática fulminante. Porém, observa-se perda precoce da expressão de genes hepatocitários específicos em hepatócitos humanos. O objetivo deste estudo é avaliar a influência da resposta imunológica na perda da expressão genética hepatocitária de hepatócitos humanos encapsulados e transplantados em ratos. MÉTODO: Hepatócitos humanos foram isolados de fragmentos hepáticos, encapsulados em fibras e transplantados em ratos. Nos dias 3, 7 e 14 após o transplante as fibras foram coletadas e avaliadas a morfologia por microscopia óptica e eletrônica, e a expressão dos genes por biologia molecular. O ARNm da albumina humana foi quantificado por RT-PCR e Northern blot. A resposta imunológica contra os hepatócitos foi avaliada através do ADN hepatocitário na busca de apoptose do núcleo celular e pelo aumento da expressão do CMH de classe I. RESULTADOS: Os aspectos morfológicos dos hepatócitos mantiveram-se normais até o sétimo dia após o transplante. Não se observaram células envolvidas com resposta imunológica do receptor nas fibras. Os transcritos da albumina foram detectados até D-14. Entre os dias 3 e 7 estavam em 30% em relação ao dia 0. A análise do ADN mostrou bandas preservadas sem a presença de fenômenos de apoptose nos diferentes dias. Não ocorreu aumento da expressão do CMH de classe I. CONCLUSÕES: Hepatócitos humanos encapsulados e transplantados em ratos permanecem viáveis apesar da diminuição da expressão de determinados genes. Este fenômeno, não se deve à resposta imunológica do receptor, mas ao próprio processo de isolamento celular.
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OBJETIVO: A ligadura simultânea da artéria e veia esplênicas, com preservação do baço, é realizada em seres humanos, na pancreatectomia caudal, mas o efeito exato dessa ligadura sobre o baço não é bem conhecido. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da ligadura dos vasos esplênicos principais no baço de ratos. MÉTODO: Foram operados 58 ratos Wistar, machos, variando entre 230 e 408 g de peso. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo 1, simulação (N=23), submetido à laparotomia e manipulação do baço; grupo 2 (N=35) submetido à ligadura simultânea da artéria e veia esplênica. Todos os animais foram mortos 12 dias após a operação. O baço era retirado, pesado, fixado em formol a 4%, incluído em parafina, e os cortes foram corados pela hematoxilina e eosina para exame microscópico. RESULTADOS: O baço era normal em todos os animais do grupo 1 e em três dos 34 animais ( 8,82%) do grupo 2. Ocorreu infarto branco parcial do baço em 91,18% dos animais do grupo 2. O percentual médio de massa esplênica viável nos baços com infartos foi de 56,9 + 21,8 %. O aspecto histopatológico mostrou arquitetura preservada na porção não infartada, e neoformação conjuntivo-vascular cicatricial substituindo as áreas necrosadas. CONCLUSÕES: A ligadura simultânea da artéria e veias esplênicas resultou em infarto branco parcial do baço em 91,2% dos animais, com preservação mínima de 35% e média de 56,9% de massa esplênica viável. Na maioria dos animais que sofreram ligadura, o infarto se localizou na porção inferior do baço.
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OBJETIVO: Determinar se a termografia infravermelha é capaz de detectar com precisão a perda de perfusão tecidual em áreas de parênquima esplênico. MÉTODOS: Cinco porcos Landrace pesando entre 12 a 15 kg, após medicação pré-anestésica intramuscular e anestesia por infusão endovenosa, foram submetidos a quatro etapas de ligaduras sequenciais, dos vasos arteriais para o pólo inferior do baço: 1-vasos do ligamento esplênico; 2-ramo da artéria esplênica para o pólo inferior; 3-ramo arterial para o pólo inferior na face visceral do órgão; 4-parênquima esplênico dividindo o órgão. As imagens foram captadas por câmera Therma CAM SC500 instalada a 50 centímetros da superfície do órgão. As temperaturas foram medidas na região proximal (vascularizada) e na região distal (isquêmica), em três áreas circulares distintas de cada região através do software SAT Report, antes e após cada etapa de ligaduras, constituindo cinco grupos de medidas: tempo 0 = antes da etapa 1; tempo 1 = após etapa 1; tempo 2 = após etapa 2; tempo 3 = após etapa 3; tempo 4 = após etapa 4. RESULTADOS: Houve manutenção da temperatura da região proximal (vascularização preservada) durante todos os tempos de desvascularização. A temperatura da região distal (desvascularizada) iniciou queda a partir da primeira ligadura e tornou-se estatisticamente menor que a da região proximal a partir da ligadura 3 (Etapa 3). Houve diferença estatisticamente significativa entre as temperaturas proximais e distais do órgão na medida em que foram sendo realizadas as ligaduras vasculares. CONCLUSÃO: A termografia infravermelha foi capaz de distinguir com precisão áreas de parênquima esplênico com vascularização preservada de áreas isquêmicas e pode contribuir para a avaliação da viabilidade de órgãos sólidos.