189 resultados para transcendence


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A solidariedade ressurge, na contemporaneidade, como valor ético e princípio jurídico, envolvendo o desafio da responsabilidade para com o outro. Torna-se fundamental, assim, investigar os diversos sentidos de solidariedade, a qual se mostra relevante para a construção de um espaço comum, marcado pelo respeito à pluralidade e destinado a uma eficaz proteção aos necessitados. Um dos princípios norteadores deste trabalho é a indagação acerca de até onde estamos dispostos a financiar um sistema fundado no princípio da solidariedade. Outro questionamento também se revela essencial: seria preciso buscar, em alguma esfera de transcendência, motivações possíveis para a solidariedade num mundo pós-moderno que parece primar pelo individualismo exacerbado? Na busca por respostas, delineia-se um sentido específico do humano, voltado à responsabilidade para com o outro, sobretudo para com aquele que é estranho, estrangeiro, diferente. A solidariedade, para além da mera noção de tolerância que incorpora a diferença, exige um compromisso coletivo. Alcançar a plenitude polissêmica da solidariedade passa pelo esforço de valorizar a diversidade humana, de modo a viabilizar o agir conjunto, pressuposto basilar da atitude política.

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O recente desenvolvimento de uma teoria crítica dos sistemas, de Gunther Teubner a Andreas Fischer-Lescano, abriu novos horizontes teóricos para aqueles que se propõe a estudar a sociedade e o sistema jurídico. A construção de uma teoria crítica sob condições sistêmicas possibilitou o uso conjunto de temas e conceitos teóricos provenientes da teoria crítica da primeira geração da Escola de Frankfurt (crítica imanente, antagonismos sociais, reificação, dialética do esclarecimento) e da teoria dos sistemas (paradoxo, sistema, sociedade mundial). Partindo disso, o sistema jurídico foi analisado nas dimensões da justiça (como fórmula contingente e transcendente) e de sua crítica imanente como atitude transcendente, especialmente em face de sua tendência em se autorreproduzir como ordem social reificada que gera injustiça pelos excessos de justiça. Para alcançar essas conclusões, este trabalho se propôs a analisar o cenário da sociedade moderna no qual nasce a teoria crítica dos sistemas (Parte 1), lançando bases para os aspectos estruturais e semânticos sobre os quais ela se apoia. Seguidamente, foram estabelecidos os pressupostos teóricos básicos da teoria crítica da Escola de Frankfurt e da teoria dos sistemas de Luhmann (Parte 2) com o fim específico de colher os elementos essenciais à construção de uma teoria crítica dos sistemas voltada para o estudo do sistema jurídico. Logrado esse ponto, focou-se a análise do sistema jurídico e de sua evolução até alcançar sua atual condição na forma de um direito global na sociedade fragmentada (Parte 3). A partir disso a justiça autossubversiva e a crítica imanente do direito foram abordadas em seus aspectos essenciais e possibilitadores de uma autotranscendência sistêmica, capaz de tornar o direito mais responsivo com relação ao seu ambiente, limitando a irracionalidade racional inerente a uma ordem social reificada. A presente dissertação propõe dar mais um passo no sentido do desenvolvimento de uma teoria crítica dos sistemas aplicada ao direito, diagnosticando os dilemas contemporâneos e ao mesmo tempo, apontando os desafios existentes numa sociedade mundial paradoxalmente marcada pela possibilidade de hipertrofia sistêmica das ordens sociais reificadas e pelos processos de constitucionalização que buscam limitar essas ordens.

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A globalização dos mercados trouxe, para o cenário brasileiro, impactos políticos, socioecônomicos e culturais enfatizando a figura de um homem, denominado cidadão do mundo. Devido às próprias limitações humanas, em um mundo em que as mudanças são constantes, esse cidadão tem como característica ser um eterno aprendiz. A universidade, locus de produção de identidade do país e cuja função social é formar indivíduos neste novo contexto global, se encontra em um dilema existencial: pesquisa e ensino; a superação dessa dicotomia poderá derivar de novas relações humanas na formação do sujeito-coletivo que constrói sua identidade através das possibilidades de diversidades do mundo que o circunda. Estando na aprendizagem, para a aquisição de conhecimentos ou o desenvolvimento de habilidades e atitudes pelas experiências educativas, o papel do docente como mediador em organizar estratégias (métodos e técnicas de ensino) para que o discente conheça e crie a cultura. O objetivo desta pesquisa é mapear a tipologia e freqüência de métodos de ensino em disciplinas de formação profissionalizante em engenharia de produção. Identificar, através de um estudo teórico e revisão bibliográfica, os tipos e métodos mais utilizados no ensino superior do curso de engenharia de produção, bem como as vantagens, limitações e habilidades desenvolvidas segundo a utilização adequada dessas técnicas. No estudo de caso, se analisam os métodos de ensino e as competências necessárias nas disciplinas profissionalizantes do curso de engenharia de produção mecânica da escola de engenharia de São Carlos cujos métodos de coleta foram através de questionário para os discentes e entrevistas junto aos docentes. Embora haja uma variedade de técnicas socializantes que deveriam atender aos objetivos específicos de cada disciplina, os avanços tornam-se despercebidos pela descrição da técnica. Ao menosprezar a conduta e observação docente (dimensão técnica/ética/política), durante o processo, o docente abdica de sua autoridade no processo de ensino/aprendizagem; as limitações, como a aula expositiva tradicional (centrando o conhecimento no professor), têm se tornado fonte de estagnação, desfavorecendo a amplitude do desenvolvimento do potencial humano e fazendo com que o discente não se torne co-autor de seu processo de aprender a aprender, pois limita sua fonte de investigação, criatividade e anseio de desafio.

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La historia es una disciplina que contribuye a la enfermería para dejar huella de la trascendencia de su quehacer profesional, el cuidado. La estrecha vinculación con el tiempo nos remite a Martin Heidegger como el filósofo que plantea una articulación inseparable entre el tiempo y el ser a través del cuidado. Por lo que se reflexiona sobre el contexto filosófico del cuidado y su relación con el tiempo, que permite identificar una paradoja en el quehacer profesional de enfermería, quienes se encuentran cumpliendo horarios, rutinas y actividades fuera de la cuestión ética de otorgar un momento para cada cosa, afectado por aceleradas dinámicas, sobrepoblación de pacientes en las instituciones de salud, haciendo imposible proporcionar el cuidado como tal, ya que su temporalidad consiste en satisfacer las necesidades para la existencia de la persona a partir de cuidados que permitan conceptualizarlo como un ser completo y en ese sentido, contar con los tiempos necesarios para poder realizar de manera satisfactoria un cuidado con calidad y fomentar el proceso de la construcción de la disciplina.

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"The present course of lectures is a continuation ... of the ... previous course, which was published under the title 'The principle of individuality and value.'"--Pref.

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A collection of miscellaneous pamphlets on religion.

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A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.

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O presente estudo, objeto desta dissertação de mestrado, visa demonstrar a transcendência que ocorre na produção e contemplação da cerâmica. Em outras palavras, apresentar o vínculo entre Espiritualidade e Arte e, para tanto, os conceitos sobre espiritualidade pontuados por Leonardo Boff e de Meishu-Sama constituem os pontos de apoio para o estudo. Acrescentamos igualmente as considerações de Meishu-Sama relativamente à arte, as quais constituem a forma central para estruturação da pesquisa. Todo o processo de produção da Arte Cerâmica desde a escolha da argila até as queimas é descrito na dissertação. Concomitantemente, a fase de contemplação da obra é igualmente levada em consideração a partir do resfriamento do forno até o encontro do ceramista com sua obra. Paralelamente à teoria acerca da transcendência, espiritualidade e arte, fotografias explicam as fases do fazer cerâmico, e peças de cerâmicas auxiliam na compreensão do que pretendemos analisar a presença da espiritualidade durante a produção de uma obra artística aqui, mais especificamente, a cerâmica.

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Richard Wagner concebia a arte como uma atividade similar à religião, que deveria conduzir o ser humano à reflexão sobre as questões principais de sua existência e levá-lo ao aperfeiçoamento. Wagner sempre foi obcecado pela ideia da redenção e a preocupação do compositor com a regeneração do ser humano perpassa toda a sua obra. Os conceitos religiosos de Wagner, presentes em sua obra musical e em seus ensaios literários, reúnem tradições cristãs e budistas, ideias políticas e preceitos mitológicos que delineiam o seu credo pessoal, uma forma de religião sincrética na qual a arte tem o seu lugar como elemento de transcendência, cumprindo a função de interpretar os símbolos míticos para torna-los compreensíveis à percepção do espírito humano. Os ideais artísticos de Wagner vão ao encontro do pensamento de Paul Tillich e a sua Teologia da Cultura. Tillich afirma que a religião não está restrita aos limites dos templos religiosos ou aos domínios institucionais, mas encontra-se em qualquer expressão humana na qual se manifeste a preocupação suprema . Ela pode ser reconhecida em qualquer situação onde se encontre o elemento incondicional, nas manifestações da criatividade humana e na cultura, na busca honesta da verdade ou na procura de solução para as adversidades da existência. Portanto, o objetivo desse estudo é buscar no pensamento tillichiano uma correlação teológica para os anseios de redenção evidenciados na obra de arte wagneriana.

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A presente pesquisa busca, a partir dos dois pólos fundamentais ao pensamento de Albert Camus, a saber, o absurdo e a revolta, discutir a relação do pensamento camusiano com a religião, no que tange fundamentalmente à sua recusa frente a um pensamento ou atitude que recorra a um sentido além da existência humana. Camus escritor franco-argelino e Prêmio Nobel de Literatura em 1959 concebeu o absurdo como a experiência resultante da consciência de assimetria vigente na existência humana. Esta assimetria se estabelece na polarização entre o anseio humano por felicidade, união e plenitude e a evidência expressa pela existência de dor, fragmentação e limite. A revolta subsiste neste cenário como resposta camusina: esta é concomitantemente reivindicação de justiça e insurreição contra a morte. No que concerne à religião, Camus compreende uma fuga fundamentada na esperança. Esta fuga negligencia e impede a consideração radical da condição humana. A esperança religiosa, em suma, anula a revolta como resposta legitima a condição existencial: pretende justificar o injusto com base em um mistério. Realizada a descrição do absurdo e da revolta, recorre-se ao pensamento do teólogo e filósofo alemão Paul Tillich, como referencial teórico para a análise específica da relação entre religião e pensamento camusiano. O conceito de religião e fé em Paul Tillich apresenta-se como elemento importante para a consideração desta relação ao salientar a vigência da ambigüidade na experiência religiosa, interpretada em Paul Tillich a partir da experiência dialógica entre o finito e o infinito, ou, em outros termos, entre o ser e o não-ser. A partir de Paul Tillich pergunta-se sobre a possibilidade da religião, mesmo em meio à afirmação da impossibilidade do eterno. Caminha-se, assim, para a consideração da efetividade da experiência religiosa em Camus como expressão de uma transcendência profana , onde a recusa a Deus comunga com uma perene reivindicação da perfeição e do eterno.

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To understand entrepreneurs' motivations, it has become increasingly common to distinguish between those driven by necessity (or pushed) and those driven by opportunity (or pulled) into entrepreneurship. Until now, entrepreneurs operating wholly or partially in the informal economy have been widely assumed to be necessity-driven, pushed into this enterprise as a survival strategy in the absence of alternatives. To evaluate whether this is indeed the case, this paper reports one of the first surveys of informal entrepreneurs' motives. Reporting face-to-face interviews conducted in Ukraine during 2005–06 with 298 informal entrepreneurs, the finding is although most identified themselves as necessity entrepreneurs when initially asked whether they were either pushed or pulled, subsequent questions reveal in the vast majority of cases, there were not only both push and pull factors driving their original decision to start-up informal enterprises, but also a clear shift among these entrepreneurs as their business became established away from necessity-oriented motivations and toward more opportunity-oriented motivations. The outcome is a call for a transcendence of a static either/or approach and the adoption of a dynamic both/and approach that recognizes the coexistence of necessity- and opportunity-drivers as well as the fluidity of entrepreneurs' motivations.

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Managers in five nations rated scenarios exemplifying indigenous forms of informal influence whose cultural origins were concealed. Locally generated scenarios illustrated episodes of guanxi, wasta, jeitinho, svyazi and pulling strings. Local scenarios were judged representative of local influence processes but so too were some scenarios derived from other contexts. Furthermore, many scenarios were rated as more typical in non-local contexts. While these influence processes are found to be widely disseminated, they occur more frequently in contexts characterized by high self-enhancement values, low self-transcendence values and high endorsement of business corruptibility. Implications for a fuller understanding of local business practices are discussed. © 2012 Copyright Taylor and Francis Group, LLC.

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Written in first person, NOTHING NORMAL HAPPENS TO ME is a memoir in essays that traces the narrator’s journey from self-destruction to creation. Part one encompasses the narrator’s lost years, after she breaks free from the tyranny of her mentally ill mother and goes to live on her own at 17. Part two provides context for those bad girl years, exploring her childhood when she identified with her histrionic mother. Part three comprises stories about the narrator’s years of awakening when she seeks out transcendence, faith, and a family of her own. The pieces vary tonally and stylistically as they attempt to trace the maturing voice of the narrator. Like SEEKING RAPTURE: SCENES FROM A WOMAN’S LIFE by Kathryn Harrison, this collection centers on a young girl, who without her mother’s love, struggles to love herself. It is both a cautionary tale and a story of redemption.

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Safety in Bear Country tells the story of Serena Palmer’s twenty-second year. At a time when she thought she would be making a living in Toronto as an artist and as an independent adult, the economic times and her emotionally fragile state due to the demise of a romantic relationship, prove obstructive. Instead, she lives in the basement of her parents’ home and works for the town’s largest employer, a mental institution. Here she embarks on an internal quest for meaning and a truer understanding of love. Specifically, as the novel’s action shifts through Australia and then to Northern Canada, ending with her near-death and shamanistic spiritual transcendence, Serena explores the contradictions that exist between love and fear: in order to ever fully love, one must make oneself vulnerable at the deepest level. And, in order to ever make oneself vulnerable, one must conquer fear. In this way, fear and love are inextricably connected. Here in lies the irony of the title: Safety in Bear Country.

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Quién Es, Quién Somos? Spic’ing into Existence claims a four-fold close-reading: first, analysis of texts: from theoretical meditations to (prison) memoir and film. Second, a half dozen central figures appear, largely Latinx and black American. They cut across a score of registers, socio-economics, ideological reservations, but all are, as Carl Carlton sang, poetry in motion. Writers, poets, theologians, pathologists, artists, comedians, actors, students whose vocation is invocation, the inner surge of their calling. Third, the manuscript draws from a series of historical moments—from radical liberation of the late 60s, to contemporary student activism. Finally, this body of work is movement, in all its social, gestural, and kinesthetic viscera. From this last heading, we peel away layers of what I call the ethnopoet, the fascia undoing that reveals its bio-political anatomy, dressing its bare life with kinship speech. First, the social revolutions of the Civil Rights, Black Power, abolitionism, the Black Panthers and Young Lords, boycotts and jarring artistic performances. These events are superficial not in vain sense, but key epicenters of underground murmurings, the workings of a cunning assailant. She robs not lavish estates, but another day to breathe. Gesturally, as perhaps the interlocutor, lies this author, interspersing his own diatribes to conjure her presence. The final branch is admittedly the most intangible. Kinesthetically, we map the nimbleness, footwork lígera of what I call the ethnopoet. Ethnopoet is no mere aggregate of ethnicity and poetry, but like chemical reaction, the descriptor for its behavior under certain pressures, temperatures, and elements. Elusive and resisting confinement, and therefore definition, the ethnopoet is a shapeshifting figure of how racialized bodies [people of color] respond to hegemonic powers. She is, at bottom, however, a native translator, the plural-lensed subject whose loyalty is only to the imagination of a different world, one whose survival is not contingent upon her exploitation. The native translator’s constant re-calibrations of oppressive power apparatuses seem taxing at best, and near-impossible, at worst. To effectively navigate through these polarized loci, she must identify ideologies that in turn seek “affective liberatory sances” in relation to the dominant social order (43). In a kind of performative contradiction, she must marshall the knowledge necessary to “break with ideology” while speaking within it. Chicana Studies scholar, Chela Sandoval, describes this dual movement as “meta-ideologizing”: the appropriation of hegemonic ideological forms in order to transform them (82). Nuestros padres se subieron encima de La Bestia, y por eso somos pasageros a ese tren. Y ya, dentro su pansa, tenemos que ser vigilantes cuando plantamos las bombas. In Methodology of the Oppressed, Sandoval schematizes this oppositional consciousness around five principle categories: “equal rights,” “revolutionary,” “supremacist,” “separatist,” and “differential.” Taken by themselves, the first four modes appear mutually exclusive, incapable of occupying the same plane, until a fifth pillar emerges. Cinematographic in nature, differential consciousness, as Sandoval defines it, is “a kinetic motion that maneuvers, poetically transfigures, and orchestrates while demanding alienation, perversion, and reformation in both spectators and practitioners” (44). For Sandoval, then, differential consciousness is a methodology that privileges an incredible sense mobility, one reaching artistic sensibilities. Our fourth and final analytic of movement serves an apt example of this dual meaning. Lexically speaking, ‘movement’ may be regarded as a political mobilization of aggrieved populations (through sustained efforts), or the process of moving objects (people or otherwise) from one location to another. Praxis-wise, it is both action and ideal, content and form. Thus, an ethnic poetics must be regarded less as a series of stanzas, shortened lyric, or even arrangement of language, but as a lens through which peripheralized peoples kaleidecope ideological positions in an “original, eccentric, and queer sight” (43). Taking note of the advantages of postponing identifications, the thesis stands its ground on the term ethnopoet. Its abstraction is not dewey-eyed philosophy, but an anticipation of poetic justice, of what’s to come from callused hands. This thesis is divided into 7.5 chapters. The first maps out the ethnopoet’s cartographies of struggle. By revisiting that alleged Tío Tomas, Richard Rodriguez, we unearth the tensions that negatively, deny citizenship to one silo, but on the flipside, engender manifold ways of seeing, hearing, and moving . The second, through George Jackson’s prison memoirs, pans out from this ethnography of power, groping for an apparatus that feigns an impervious prestige: ‘the aesthetic regime of coercion.’ In half-way cut, the thesis sidesteps to spic into existence, formally announcing, through Aime Cesaire, myself, and Pedro Pietri, the poeticization of trauma. Such uplift denies New Age transcendence of self, but a rehearsal of our entrapment in these mortal envelopes. Thirdly, conscious of the bleeding ethnic body, we cut open the incipient corpse to observe her pathologist. Her native autopsies offer the ethnic body’s posthumous recognition, the ethnopoetics ability to speak for and through the dead. Chapter five examines prolific black artists—Beyonce and Kendrick Lamar—to elide the circumvention of their consumption via invoking radical black hi/her-stories, ones fragmenting the black body. Sixth, the paper compares the Black Power Salute of the 1968 Mexico City Olympics to Duke’s Mi Gente Boycott of their Latino Student Recruitment Weekend. Both wielded “silent gestures,” that shrewdly interfered with white noise of numbed negligence. Finally, ‘taking the mask off’ that are her functionalities, the CODA expounds on ethnopoet’s interiority, particularly after the rapid re-calibration of her politics. Through a rerun of El Chavo del Ocho, one of Mexican television’s most cherished shows, we tune into the heart-breaking indigence of barrio residents, only to marvel at the power of humor to, as Friday’s John Witherspoon put it, “fight another day.” This thesis is the tip of my tongue. Y por una vez, déjala que cante.