1000 resultados para teores de enxofre


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O conhecimento do teor natural de As e Cd em solos é importante para monitorar o risco de possível entrada desses elementos na cadeia alimentar por fontes antropogênicas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi determinar o teor natural de As e Cd em solos representativos do bioma Cerrado. Foram coletados solos de três sub-regiões: G (leste de Goiás), T (Triângulo Mineiro) e N (nordeste de MG). Para determinar os teores de As e Cd, as amostras de solo foram submetidas à digestão em forno de micro-ondas, protocolo USEPA 3051A, determinação em espectrometria de absorção atômica com atomização eletro térmica. Os teores médios de As decresceram na seguinte ordem: sub-região G (3,29 mg kg-1) > sub-região T (2,18 mg kg-1) > sub-região N (0,62 mg kg-1). Para Cd, os teores nos solos das sub-regiões G (2,45 µg kg-1) e T (1,88 µg kg-1) foram iguais e superiores aos da N (1,16 µg kg-1). Os maiores teores de As e Cd foram encontrados na sub-região G em perfis de Plintossolo e Cambissolo, enquanto os menores teores foram encontrados em perfis de Neossolo Quartzarênico.

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A disponibilidade de enxofre (S) depende da dinâmica de suas formas no solo. Visando estudar o equilíbrio entre as reservas de S lábil e S não lábil, amostras de 10 solos foram incubadas com cinco doses de sulfato de cálcio (0, 20, 50, 80 e 120 mg dm-3 de S), durante 1, 8, 15, 30, 60 e 90 d. Para a determinação do S lábil, utilizou-se membrana de resina de troca aniônica em forma de lâmina. O S extraído com 48 h de agitação foi denominado de enxofre rapidamente lábil (SRL). O teor obtido com tempo de agitação superior a 48 h foi denominado de enxofre lentamente lábil e o não lábil (SLL+SNL), pela diferença entre o S do solo (extraído após calcinação) e SRL. A resistência que o solo oferece à passagem do S da reserva do SRL para a do SLL+SNL foi denominada de capacidade-tampão do S lábil (CTSL), sendo obtida pelo inverso do coeficiente angular das equações lineares do teor de SRL em função do teor de SLL+SNL. Constatou-se que tempo de incubação (reatividade) e as doses de S, na forma de sulfato de cálcio, influenciam a dinâmica do S entre as reservas de SRL e SLL+SNL. A CTSL é sensível às mudanças no equilíbrio entre as reservas de S no solo. O aumento da CTSL dos solos relacionou-se, principalmente, com a capacidade máxima de adsorção de sulfato, teor de carbono orgânico, goethita e gibbsita da fração argila dos solos estudados.

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O desbalanço entre Ca2+, Mg2+ e K+ no solo como consequência das aplicações elevadas de gesso deve-se às relações de tamanho (raio iônico) e densidades de cargas (relação carga/raio) de cada espécie iônica. Quanto maior a densidade de carga, mais intensa será a ligação iônica do cátion com íons de cargas opostas como OH- e SO4-2. Dessa maneira, o uso excessivo de gesso agrícola, sem considerar o balanço de cargas das partículas do solo; o equilíbrio iônico; e a CTC podem resultar em expressiva lixiviação ao longo do perfil do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de elevadas doses de gesso (0, 7 e 56 t ha-1) nos teores de Ca2+, Mg2+, K+ e pH na solução de um Latossolo Vermelho distrófico cultivado com cafeeiro, obtida pelo método adaptado do extrato aquoso. O solo foi amostrado nas profundidades de 0,15-0,25; 0,35-0,45; 0,75-0,85; 1,15-1,25 e 2,35-2,45 m na linha de plantio, em quatro tratamentos: G-0 - gesso no preparo (aplicação ocorreu em setembro de 2008, distribuído a lanço, na quantidade de 2 t ha-1) e sem gesso na linha de plantio; G-7 - gesso adicionado durante a preparação do solo (2 t ha-1), na mesma condição do G-0 e 7,0 t ha-1 de gesso na linha de plantio; G-56 - gesso adicionado durante a preparação do solo (2 t ha-1), na mesma condição do G-0 e 56 t ha-1 de gesso na linha de plantio (nessas parcelas experimentais as entrelinhas de plantio foram cobertas com braquiária); e CV-7: ausência de braquiária na entrelinha, com gesso no preparo e 7 t ha-1 de gesso na linha, com três repetições distribuídas em blocos ao acaso, totalizando 60 amostras. Após 16 meses da adição de gesso, observou-se redução do pH na solução do solo nas profundidades de 0,15-0,25; 0,35-0,45 e 0,75-0,85 m. A aplicação de gesso agrícola foi eficiente na melhoria do ambiente radicular no subsolo, aumentou a concentração de Mg2+ e Ca2+ na solução do solo, mas reduziu o K+ em profundidade, a partir de 0,85 m. Os teores de Ca2+ e Mg2+ trocáveis na solução do solo estiveram acima do nível crítico; entretanto, os teores de K+ trocável se mantiveram na faixa do valor crítico, indicado para o desenvolvimento da cultura.

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Nos últimos anos, novas tecnologias têm sido desenvolvidas para reduzir as perdas de N quando se utiliza ureia como fonte desse macronutriente. A utilização de fertilizantes de características ácidas pode reduzir as perdas de amônia por volatilização, quando combinados com a ureia. O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de amônia provenientes de fontes de N revestidas e, ou, incorporadas com ou sem enxofre e bentonita. Esses foram aplicados na superfície de um Planossolo Háplico contido em bandejas (0,1 m2 de área e 10 cm de profundidade), em dose equivalente a 200 kg ha-1 de N. Foram avaliadas as perdas de N-NH3 por volatilização durante 21 dias, com auxílio de um coletor semiaberto. A adição de diferentes fontes de enxofre e de bentonita no processo de compactação da ureia reduziu as perdas de amônia em até 29 %, quando comparadas com a ureia granulada comercial, comprovando serem alternativas promissoras para aumentar a eficiência da adubação nitrogenada.

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Para obter altas produtividades de trigo, são necessários o manejo correto da adubação nitrogenada e a utilização de cultivares de alto potencial produtivo. Sendo assim, objetivou-se avaliar doses e fontes de nitrogênio (N), aplicadas totalmente em semeadura ou em cobertura, na produção e nos seus componentes em dois cultivares de trigo irrigado, em sistema de plantio direto, cultivado numa região de cerrado de baixa altitude. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 × 3 × 2 × 2, com três repetições, combinando cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), três fontes de N (Entec®, sulfato de amônio e ureia), duas épocas de aplicação de N (na semeadura, ao lado das linhas, ou em cobertura), e em dois cultivares de trigo (IAC 370 e Embrapa 21). Os cultivares de trigo tiveram produtividade de grãos semelhantes. As fontes de N não diferiram para produtividade de grãos e demais avaliações. O N fornecido totalmente na semeadura não diferiu da aplicação tradicional, em semeadura e cobertura, para a produção do trigo irrigado em plantio direto. O incremento das doses de N aumentou os teores foliares de N e de clorofila, a altura de plantas e o número de espigas por m². A produtividade de grãos dos cultivares IAC 370 e Embrapa 21 aumentaram até as doses de 134 e 128 kg ha-1 de N, respectivamente, independentemente da época de aplicação e da fonte de N. A correlação positiva entre o teor de clorofila e a produtividade de grãos em razão das doses de N indicou que a adubação nitrogenada de cobertura pode ser recomendada a partir das leituras (SPAD) de clorofila realizadas aos 38 dias, após a emergência do trigo.

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RESUMO O Al trocável é tradicionalmente quantificado no extrato da solução de KCl 1 mol L-1; entretanto, nem sempre o Al provém unicamente de formas trocáveis desse elemento. Este trabalho objetivou investigar as formas de Al presentes em solos ácidos de várias regiões brasileiras, com distintas mineralogias, buscando elucidar se todo o Al-KCl corresponde às formas trocáveis do elemento. Foram testados os seguintes extratores para Al: Método tradicional (KCl 1 mol L-1), e variações desse método (curvas de titulação potenciométrica, método das extrações sucessivas e tamponado a pH 5), KCl 0,1 mol L-1, CaCl2 0,01 mol L-1, oxalato de amônio 0,2 mol L-1, pirofosfato de sódio 0,1 mol L-1 e CuCl2 0,5 mol L-1. A quantificação do elemento foi feita por titulação e, ou, por espectrofotometria de absorção atômica (EAA), quando pertinente. Foram analisadas amostras de dois horizontes (A e B) de perfis de solo de cinco estados brasileiros (AC, PE, BA, RS e SC). Dois perfis de solo de Santa Catarina, com níveis mais baixos de Al-KCl, foram utilizados como referência de solos mais intemperizados, com mineralogia caulinítica. Os resultados demonstraram que, particularmente nos solos ácidos com esmectitas, o KCl 1 mol L-1 extrai outras formas de Al além da trocável, superestimando seus valores, não sendo, portanto, um extrator indicado para a maioria dos solos analisados neste estudo. No entanto, a utilização dessa solução, porém mais diluída (KCl 0,1 mol L-1), teve menor efeito na dissolução desses compostos, podendo indicar de forma mais realista os teores de Al trocáveis do solo. As demais variações desse método (tampão pH 5, método potenciométrico e extrações sucessivas) não se evidenciaram adequadas para determinar esse elemento por extraírem quantidades similares ou até mais altas, quando comparadas com o método tradicional. Os altos teores de Al quantificados nos extratos de oxalato de amônio, cloreto de cobre e pirofosfato de sódio indicaram a participação expressiva de formas inorgânicas amorfas e de baixa cristalinidade, que contribuíram para a superestimação dos teores de Al nos solos estudados.

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RESUMO A correção da acidez do solo no sistema plantio direto (SPD) é feita por meio da aplicação de calcário na superfície sem incorporação. Com a hipótese de que a fonte e granulometria dos corretivos interferem na velocidade de reação no solo em curto prazo e na resposta das culturas à calagem na superfície em SPD, foram realizados dois experimentos, sendo um em Latossolo Vermelho Distrófico textura muito argilosa e outro em Neossolo Litólico Húmico textura franco-arenosa, no período de 2010 a 2012. O delineamento empregado, em cada experimento, foi em blocos completos ao acaso, no esquema fatorial 2 × 2 × 4, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de duas fontes de calcário, calcítico (25-50 g kg-1 MgO) e dolomítico (160-180 g kg-1 MgO), duas faixas de poder relativo de neutralização total (PRNT), faixa B (PRNT de 60 a 75 %) e faixa D (PRNT>90 %), e quatro doses de calcário na superfície, sendo um tratamento-controle sem calagem e três doses estimadas para elevar a saturação por bases do solo (0,00-0,20 m), a 50, 70 e 90 %. Nos dois experimentos, o calcário foi aplicado a lanço sobre a superfície do solo, em agosto de 2010. Realizaram-se dois cultivos em 2010/11 e 2011/12, com milho e soja, no Latossolo Vermelho Distrófico, e soja e milho, no Neossolo Litólico Húmico, respectivamente. A aplicação superficial de calcário nos dois solos, após 12 meses, proporcionou redução da acidez na camada de 0,00-0,05 m e, em menor grau, na de 0,05-0,10 m. A amenização da acidez nas camadas da superfície foi mais acentuada com o emprego de doses mais elevadas de calcário calcítico e de corretivo com granulometria mais fina. A calagem superficial aumentou as concentrações de Ca-foliar com a utilização de calcário calcítico e de Mg-foliar com o uso de calcário dolomítico, e reduziu os teores foliares de Mn e Zn, independentemente da fonte de calcário, nas culturas de milho e soja. As produtividades de grãos de milho e soja no Latossolo Vermelho Distrófico e Neossolo Litólico Húmico aumentaram com as doses de calcário, mas não foram influenciadas pelas fontes e faixas de PRNT dos corretivos. A calagem superficial é uma prática efetiva e importante para maximizar a produtividade de grãos das culturas em SPD, independentemente do teor de Mg e da granulometria dos corretivos.

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Neste trabalho teve-se como objetivo comparar o efeito da variação do teor de água no solo sobre as trocas gasosas e relações hídricas em duas espécies de trigo (Triticum aestivum L., trigo normal, e Triticum durum L., trigo duro). As plantas foram deixadas crescer em casa de vegetação em vasos de 0,13 m de diâmetro por 0,3 m de altura, e as medidas de assimilação de CO2, o potencial de água na folha, a condutância estomática e a transpiração foram feitas sob condições controladas (DFFFA = 800 mimol m-2 s-1, T = 28ºC). Os potenciais de água na folha variaram entre -0,3 e -2,4 e -0,3 e -2,8 MPa, respectivamente, em trigo normal e trigo duro. A assimilação de CO2, tendo em vista a variação do potencial de água na folha, apresentou diferenças tanto em relação ao padrão de resposta quanto à tolerância à deficiência hídrica. Em trigo normal, a assimilação de CO2 foi nula em potencial da água da folha, ao redor de -2,4 MPa, enquanto no trigo duro a assimilação de CO2 foi ao redor de 4 mimol m-2 s-1 em potencial de -2,8 MPa. Discute-se o possível efeito direto do dessecamento do solo sobre a abertura estomática.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do sombreamento sobre os teores de carboidratos não-estruturais e fenóis solúveis totais em folhas e caules de estacas de plantas matrizes de araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine). Foram coletadas estacas semilenhosas em novembro de 1996, de plantas mantidas sob diferentes níveis de sombreamento (utilizou-se sombrite com malha comercial de 30, 50 e 70% de redução da luz) e de plantas mantidas a pleno sol. Os teores de carboidratos solúveis totais, redutores, amido e fenóis solúveis totais foram determinados nas folhas e no caule de cada estaca. Com o aumento do sombreamento, observou-se uma elevação dos teores de amido e uma redução nos teores de carboidratos redutores nas folhas e no caule e, apenas no caule, uma redução dos carboidratos solúveis totais. Os compostos fenólicos foram reduzidos significativamente nas folhas, à medida que se aumentou a porcentagem de sombreamento, ao passo que nos caules verificou-se uma redução, mas pouco pronunciada, ratificando a afirmação de que plantas submetidas a condições de baixa radiação solar alteram seus teores de compostos de reserva e fenóis.

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O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, utilizando-se um Latossolo Vermelho-Amarelo, textura média, fase cerrado, proveniente do município de Itumirim, MG. Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de doses de S, no crescimento de três cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), e a determinação dos níveis críticos do nutriente na parte aérea das cultivares. Utilizou-se um fatorial 4 x 3 (0, 30, 60 e 120 mg de S/kg de solo e as cultivares Carioca, Ouro e H-4), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As cultivares de feijoeiro apresentaram respostas significativas em produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) quando se aplicou S, porém, com incrementos distintos em cada cultivar. À exceção da cultivar H-4, o fornecimento de S também estimulou a produção de matéria seca de raízes pelas plantas de feijoeiro, mas em menor intensidade que para a MSPA. Os níveis críticos internos de S na parte aérea, equivalentes a 90% da produção máxima de MSPA, variaram entre as cultivares. As relações N/S foram de 20,97, 20,81 e 18,68, enquanto a relação P/S foi de 2,24, 1,33 e 0,87 nas cultivares Carioca, Ouro e H-4, respectivamente. Os níveis críticos de S na MSPA das cultivares Carioca, Ouro e H-4 corresponderam, respectivamente, a 1,89, 2,21 e 2,16 g de S/kg. A eficiência de utilização de S, correspondente a 90% da produção máxima de MSPA, variou de acordo com as cultivares de feijoeiro, o que indica ser possível a seleção e melhoramento de material genético adaptado a condições distintas de disponibilidade desse nutriente no solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar em casa de vegetação os efeitos da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares sobre o crescimento, produção de grãos e teores de nutrientes no sorgo, e na soja, consorciados, num Latossolo Vermelho-Escuro fumigado que recebeu 0, 25, 50, 100 e 200 mg/kg de P. O peso da matéria seca da parte aérea do sorgo aumentou em 55%, 33% e 6%, respectivamente, com o Glomus etunicatum, o Gigaspora margarita e o Glomus clarum. O peso dos grãos secos aumentou em 31% e 21%, respectivamente, com o Glomus etunicatum e com o Gigaspora margarita. Na soja, o peso da matéria seca da parte aérea aumentou linearmente com as doses de P, independentemente da inoculação de fungo micorrízico, enquanto o peso dos grãos secos aumentou na mesma grandeza que o do sorgo. O Glomus etunicatum foi a espécie micorrízica mais eficiente em todas as doses de P. A inoculação de fungos micorrízicos contribuiu para o aumento da matéria seca, produção de grãos e para os teores dos nutrientes N, P, K, Zn e Cu no sorgo e na soja. Estes efeitos são dependentes das doses de P no solo e da espécie de fungos micorrízicos inoculados.

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Com o objetivo de avaliar a contribuição do fluxo em massa e da difusão no transporte de S para a superfície das raízes de soja, conduziu-se um ensaio em casa de vegetação, com amostras de três solos dos municípios de Viçosa, Paracatu e Lassance. Essas amostras apresentavam, respectivamente, 5,0, 1,2 e 1,4 mg dm-3 de S disponível, obtidos pelo extrator Ca(H2PO4)2, 500 mg L-1 de P em HOAc 2 mol L-1. O experimento correspondeu a um fatorial 3 x 5, sendo três solos e cinco doses de S (0, 20, 40, 80 e 160 mg dm-3), dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. A umidade, controlada pelo uso de um tensiômetro por vaso, foi mantida próximo a -10 kPa durante todo o ensaio. O fluxo em massa foi o principal mecanismo de transporte de S para a superfície das raízes da soja. Quando a concentração de S na solução do solo foi alta, esse mecanismo supriu quantidades de S superiores às absorvidas pela planta. A contribuição da difusão para o suprimento de S ocorreu apenas em baixa concentração desse nutriente na solução do solo.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a translocação e a redistribuição de S pelo transporte acrópeto e basípeto em plantas de milho e de soja. Plantas das duas espécies foram cultivadas em solução nutritiva contendo 35S em casa de vegetação. O 35S aplicado em uma única raiz foi prontamente absorvido e translocado para a parte aérea, assim como para as demais raízes cultivadas na ausência de enxofre. O radioisótopo aplicado em uma única folha foi transportado tanto na direção acrópeta quanto na basípeta. Entretanto, o milho e a soja mostraram comportamentos diferentes na absorção e na redistribuição do enxofre. O milho, apesar de ter apresentado maior absorção radicular, reteve grande parte desse elemento na raiz, enquanto a soja absorveu consideravelmente menos, porém apresentou maior eficiência de translocação. Nas plantas de soja, as folhas superiores, principalmente as mais novas, mostraram ser os principais drenos fisiológicos do enxofre.

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O conhecimento da dinâmica da mineralização de materiais orgânicos adicionados ao solo é importante para predizer os efeitos das possíveis perdas de N para o ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação do N mineral, no período da seca e das águas, em solo cultivado com milho, após incorporação de doses crescentes de lodo de esgoto. Os tratamentos constituíram-se de parcelas não fertilizadas, parcelas com adubação nitrogenada (NM), parcelas com dose de lodo de esgoto calculada para fornecer à cultura o mesmo teor de N do tratamento NM (1N) e parcelas com duas, quatro e oito vezes a dose de lodo de esgoto do tratamento 1N. As quantidades de lodo de esgoto a serem aplicadas ao solo, devem ser diferentes no período da seca e das águas mesmo quando se baseiam nas necessidades de N, em decorrência das perdas desse elemento em períodos de intensas precipitações.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a herdabilidade e o ganho na seleção para teor de fibra alimentar (solúvel, insolúvel e total) e para rendimento de grãos, em populações resultantes de cinco diferentes cruzamentos, além de identificar a população mais adequada, considerando-se as diferentes frações da fibra. Os cruzamentos entre os genitores CNFP 8100, FT 96-1282, Varre-Sai e Valente foram realizados em casa de vegetação. As populações obtidas (genitores, F1 e F2) foram avaliadas em campo, durante a primavera/verão de 2003/2004, em delineamento de blocos ao acaso. Diferenças significativas foram obtidas para fibra alimentar total; não foi detectada variabilidade genética para as frações da fibra - solúvel e insolúvel - e para rendimento de grãos nas populações. Correlação fenotípica positiva foi encontrada entre fibra insolúvel e fibra alimentar total. A seleção de plantas F2, em populações segregantes desenvolvidas a partir da combinação Valente x Varre-Sai, pode ser efetiva no desenvolvimento de germoplasma de feijão com maior teor de fibra alimentar total, em virtude da alta herdabilidade e maior ganho por seleção obtidos.