1000 resultados para teor de água do pulmão
Resumo:
Pesquisas têm sido desenvolvidas visando determinar os procedimentos para a avaliação de diferenças no potencial fisiológico de lotes de sementes, com destaque aos testes de vigor. O objetivo deste trabalho foi estudar o envelhecimento acelerado e a deterioração controlada para avaliação do vigor de sementes de amendoim (Arachis hypogaea). Quatro lotes de sementes de amendoim da cultivar Tatu foram submetidos ao teste de envelhecimento acelerado, em caixas tipo gerbox, com temperatura de 42ºC ou 43ºC, por 48 horas e 72 horas, com e sem o emprego de solução saturada de NaCl, e ao teste de deterioração controlada, com teor de água de 15% e 20%, a 40ºC ou 45ºC, por 48 horas. O teor de água, a germinação e sanidade das sementes foram determinados. Pelos testes de germinação e de emergência, não houve diferença significativa de desempenho entre os quatro lotes. No teste de envelhecimento acelerado com solução salina, o período de 72 horas a 42ºC é suficiente para avaliar o potencial fisiológico das sementes. No teste de deterioração controlada, a combinação de 15% de teor de água nas sementes e 48 horas em banho maria a 45ºC é eficiente para detectar diferenças de vigor entre os lotes.
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Na aquisição e manutenção da tolerância à dessecação de sementes, há vários mecanismos envolvidos, entre eles a indução das proteínas resistentes ao calor. O objetivo deste trabalho foi avaliar mudanças no padrão eletroforético das proteínas resistentes ao calor de sementes de milho submetidas a alta temperatura de secagem, associando-as à sua tolerância. Foram utilizadas sementes de linhagens, híbridos simples e híbridos recíprocos colhidas com teor de água de aproximadamente 35% e secadas a 45°C. Sementes das linhagens secadas à sombra foram utilizadas como controle e sua qualidade fisiológica foi avaliada por meio do teste de germinação. As proteínas resistentes ao calor foram extraídas de eixos embrionários das sementes em tampão Tris HCl 0,05 M. Não foi possível determinar uma banda específica da fração das proteínas resistentes ao calor que possa servir como marcador da tolerância à alta temperatura de secagem. Houve estabilidade nos padrões de bandas das proteínas provenientes de sementes submetidas à secagem artificial e natural, mesmo quando foram observadas variações nos valores de germinação. Os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor foram semelhantes entre as sementes híbridas e os respectivos recíprocos.
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A colheita com cana crua está cada vez mais presente no sistema de produção da cana-de-açúcar no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sistemas de colheita e manejo da cana crua com e sem incorporação da palhada e cana queimada nos atributos físicos do solo e na produção de colmos em cana-de-açúcar cultivada em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. Os tratamentos foram cana-de-açúcar com queima e corte manual; cana-de-açúcar sem queima e corte mecanizado, com incorporação da palha triturada até 0,30 m; e cana-de-açúcar sem queima e corte mecanizado, sem incorporação da palha triturada. Foram determinadas a composição granulométrica, matéria orgânica, estabilidade de agregados, densidade e porosidade do solo nas profundidades de 0,0-0,1, 0,1-0,2 e 0,2-0,3 m e resistência do solo à penetração e teor de água no solo nas profundidades de 0,0-0,1, 0,1-0,2, 0,2-0,3 e 0,3-0,4 m. No sistema de cana crua com incorporação da palhada, a maior produção de colmos foi alcançada, além de maiores valores de matéria orgânica, estabilidade de agregados, macroporosidade e teor de água no solo e menores valores de resistência do solo à penetração e densidade do solo, comparado ao sistema cana crua sem incorporação da palhada e cana queimada.
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O presente trabalho objetivou estudar a maturação fisiológica de sementes de quaresmeira (Tibouchina granulosa Cogn.). Cada inflorescência foi identificada em sua respectiva data de antese. Os frutos foram colhidos semanalmente para avaliações de diâmetro, peso, coloração, grau de umidade e massa de matéria seca. As sementes foram avaliadas quanto à massa de 1.000 sementes, velocidade e porcentagem de germinação. As determinações foram conduzidas com quatro subamostras de 50 frutos e sementes, por colheita, em delineamento inteiramente casualizado. A maturação fisiológica das sementes ocorreu entre 84 e 105 dias, a colheita deve ser feita entre 84 e 98 dias, e a deiscência dos frutos ocorre 105 dias após a antese. O teor de água e a massa de matéria seca foram os índices que melhor caracterizaram a maturação fisiológica e época de colheita das sementes; o tamanho dos frutos e a coloração das sementes revelaram-se como bons indicadores do ponto de maturação fisiológica. A maior porcentagem de germinação foi obtida entre 77 e 110 dias, e o vigor das sementes aumenta até 91 dias após a antese. As sementes de Tibouchina granulosa apresentaram dormência após a maturação fisiológica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do inseticida deltametrina, aplicado em grãos de trigo, com o ácaro parasita Acarophenax lacunatus e seu impacto sobre o desenvolvimento de Rhyzopertha dominica. Grãos de trigo (13% de teor de água) foram tratados com diferentes doses de deltametrina (0,00, 0,125, 0,25, 0,375, 0,50, 0,625, 0,75, 0,875 e 1,00 mg i.a. kg-1). As unidades experimentais consistiram de placas de Petri contendo 30 g de grãos tratados, ou não, com o inseticida, infestados com 30 adultos de R. dominica. Cinco dias depois da infestação, foram inoculados cinco ácaros parasitas por unidade experimental, em sete repetições. As unidades experimentais foram armazenadas por 60 dias depois da infestação em câmara climatizada ajustada a 30±1°C, 60±5% UR e escotofase de 24 horas. A taxa instantânea de crescimento de R. dominica apresentou índices negativos para as doses de deltametrina maiores que 0,25 mg i.a. kg-1. A. lacunatus associado a doses de deltametrina menores que 0,5 mg i.a. kg-1 reduz as fases imaturas de R. dominica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância à dessecação de sementes de seis espécies frutíferas nativas de Eugenia (E. brasiliensis Lam., E. cerasiflora Miq., E. involucrata DC., E. pyriformis Camb., E. umbelliflora Berg. e E. uniflora L.) e fornecer subsídios para a conservação do poder germinativo dessas sementes durante o armazenamento. As sementes foram submetidas a secagens progressivas, em estufa (40ºC) e em câmaras com sílica-gel (25ºC), até 10% de água. Após cada secagem, as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água e germinação. Observou-se relação significativa entre a diminuição do teor de água e a redução do poder germinativo, independentemente do processo de secagem. Apesar de diferenças nos limites de tolerância à dessecação das sementes das diferentes espécies, a redução do teor de água para valores inferiores a 45% sempre prejudicou a germinação dessas sementes, que perderam a capacidade germinativa quando o teor de água foi inferior a 15%.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura de armazenamento e do uso do filme de cloreto de polivinila (PVC) sobre a perda de matéria fresca e água, incidência de danos causados por frio e metabolismo pós-colheita dos carboidratos, em raízes tuberosas de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza). O filme de PVC reduziu a perda de matéria fresca e manteve o teor de água das raízes, durante o armazenamento por 60 dias a 5 e 10ºC. Os danos causados por frio foram inibidos nas raízes embaladas em filme de PCV, em ambas as temperaturas de armazenamento. As baixas temperaturas induziram o acúmulo de açúcares solúveis e a degradação de amido e, para as raízes armazenadas sem PVC, o aumento do conteúdo dos açúcares solúveis foi transiente e a taxa de degradação de amido foi superior à das raízes armazenadas com PVC.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes mecanismos rompedores e níveis de pressões aplicadas pela roda compactadora sobre o desempenho de uma semeadora-adubadora na implantação da cultura de soja, em plantio direto sob três teores de água no solo. O experimento foi montado em esquema de parcelas subsubdivididas, em que as parcelas foram constituídas pelos três teores avaliados de água no solo (0,22, 0,24 e 0,26 kg kg-1), as subparcelas por dois mecanismos rompedores (facão e disco duplo) e as subsubparcelas por três níveis de pressões aplicadas pela roda compactadora (12,2, 18,5 e 24,1 kPa), com três repetições, em um delineamento de blocos ao acaso. Foram analisadas a distância entre sementes, a profundidade de deposição, a porosidade, o índice de velocidade de emergência, a emergência a campo e a resistência do solo à penetração. O mecanismo rompedor do tipo facão proporciona maior profundidade de plantio e porosidade do solo, menor distância entre sementes e menor resistência do solo à penetração. A pressão da roda compactadora influencia a emergência de plântulas a campo, quando é usado o rompedor do tipo facão. O teor de água influencia a profundidade de deposição e distância entre sementes, o índice de velocidade de emergência e a resistência do solo à penetração.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a acurácia da sonda de multisensores de capacitância "Delta-T Profile probe PR2/6", na avaliação do conteúdo de água do solo com uso de calibrações padrão do fabricante, realizar a calibração para condições específicas de locais e profundidades de amostragem do solo e obter coeficientes de calibração para medições acuradas em tempo real. Em janeiro de 2010, foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada a diferentes profundidades, nas linhas de plantio do cafeeiro e nas entrelinhas. As análises foram realizadas em laboratório, com o sensor ML2x Theta probe. Após a obtenção das leituras do sensor, o teor de água foi determinado por meio do método gravimétrico. Foram utilizadas amostras de Latossolo Vermelho distrófico muito argiloso. As calibrações padrão do fabricante (mineral e orgânica) não não se mostraram adequadas para emprego nas condições de manejo (locais e profundidades de amostragem) avaliadas. Na impossibilidade de averiguar a acurácia obtida pelo método recomendado pelo fabricante, o uso de ajustes de regressão linear ou da ferramenta Solver mostrou-se útil no processo de calibração. São necessárias apenas duas equações de calibração para avaliação do teor de água das situações contrastantes de manejo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de berinjela osmocondicionadas submetidas à secagem. Utilizaram-se sementes de berinjela, cultivar Embu, condicionadas em solução aerada de KNO3 (-0,8 MPa), a 25ºC, por 48 horas. As sementes foram submetidas aos seguintes procedimentos: redução do teor de água inicial (r), choque térmico (CT) e secagem lenta (SL) ou rápida (SR) por 48 horas. As combinações desses procedimentos constituíram os tratamentos: sementes condicionadas e sem secagem, SL, SR, CTSL, CTSR, rSL, rSR, rCTSL e rCTSR, além da testemunha (sementes sem condicionamento). As sementes condicionadas e as secas lentamente expressaram maior percentagem de germinação. Não houve diferença entre os tratamentos quanto à percentagem de emergência de plântulas. A testemunha levou mais tempo para alcançar a máxima emergência do que os demais tratamentos. As sementes submetidas ao choque térmico apresentaram maiores valores de condutividade elétrica do que as que não passaram por esse tratamento. A qualidade fisiológica das sementes de berinjela obtida com o condicionamento é mantida após a secagem. A secagem de sementes de berinjela condicionadas deve ser realizada preferencialmente de forma lenta, com ou sem redução do teor de água inicial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações fisiológicas durante a ontogênese de sementes das pimentas malagueta e biquinho, e determinar o melhor estádio para colheita. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA). Em cada época de maturação, as sementes foram avaliadas quanto a: teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. O início do desenvolvimento das sementes foi caracterizado pelo acúmulo de matéria seca, e ocorreu até os 80 DAA, para pimenta malagueta, ou até os 70 DAA, para pimenta biquinho. Em sementes ortodoxas, como as da pimenteira, observa-se decréscimo no teor de água após elas atingirem máxima matéria seca. Aos 100 DAA, o teor de água foi de 14%, na pimenta malagueta, e de 15%, na pimenta biquinho. As sementes colhidas aos 25 e 40 DAA não germinaram. A percentagem de germinação aumentou entre os 40 e 70 DAA, e diminuiu a partir de então. A maturidade fisiológica das sementes de pimentas malagueta e biquinho ocorre aproximadamente aos 70 DAA, época ideal para colheita.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o período de viabilidade das sementes dos porta-enxertos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano', tangerineira-'Cleópatra' e citrumeleiro-'Swingle' armazenadas em embalagem permeável sob temperatura controlada de 5-7ºC por 150 dias. A cada 30 dias, foram avaliadas a germinação em laboratório e a emergência das plântulas em casa de vegetação. Determinou-se o grau de umidade das sementes em cada época de testes. O armazenamento nas condições citadas induziu menor velocidade de germinação nas sementes de 'Cravo' e 'Volkameriano', as quais não tiveram a germinação prejudicada quando apresentavam umidade próxima a 5%. Houve correlação altamente significativa entre teor de água e germinação nas sementes de 'Cleópatra' e 'Swingle'. Para a manutenção da viabilidade das sementes destes porta-enxertos, deve-se procurar manter o seu grau de umidade em torno de 20%. As sementes dos limoeiros-'Cravo' e 'Volkameriano' apresentaram maior velocidade de germinação e emergência que os demais porta-enxertos, enquanto as da tangerineira-'Cleópatra' apresentaram menor velocidade de emergência. Sementes de citrumeleiro- 'Swingle' e tangerineira-'Cleópatra' não germinaram após armazenamento por 60 e 90 dias, respectivamente.
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Averiguou-se a influência de três condições ambientais na capacidade de armazenamento da semente do maracujá-doce (Passiflora alata Dryander): ambiente não controlado (embaladas em saco de papel), câmara seca (embaladas em saco de papel) e câmara fria (embaladas em saco de polietileno). Nesses tratamentos, avaliaram-se o teor de água e as porcentagens de germinação, de plântulas anormais, de sementes dormentes e a de mortas, no decorrer de seis meses e após um ano. A germinação não diferiu entre os ambientes de conservação durante os seis meses iniciais de armazenamento. Após doze meses, contudo, a conservação favoreceu as sementes com grau de umidade próximo a 10%, embaladas em sacos de polietileno e mantidas a 10 º C.
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Com o objetivo de verificar condições favoráveis de temperatura para a germinação das sementes do maracujá-doce (Passiflora alata Dryander), utilizou-se como tratamento de cinco plantas fornecedoras de sementes e duas temperaturas de germinação, na ausência de luz: 25ºC constante e 20-30ºC alternada. Os arilos das sementes provenientes de frutos maduros, completamente amarelos, foram extraídos com a utilização de liquidificador em baixa rotação. As características avaliadas nas sementes foram: peso, conteúdo de matéria seca, teor de água, porcentagem de germinação (plântulas normais), de plântulas anormais, de sementes dormentes e mortas. Concluiu-se que a temperatura alternada 20-30ºC atuou significativamente na obtenção de maior porcentagem de germinação e reduzida porcentagem de sementes dormentes. Estas últimas, para as sementes de todas as plantas, foi elevada sob temperatura de 25ºC, evidenciando grande influência do fator temperatura na superação de dormência.
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Utilizou-se do modelo matemático de secagem proposto por Page (1949) para se derivar uma equação de secagem em camada delgada para sementes de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener.). Para a obtenção da equação, foram coletados dados experimentais em um protótipo de secador de leito fixo, utilizando-se de três níveis de temperatura do ar de secagem (30; 37 e 40ºC), três níveis de fluxo de ar para secagem (24; 48 e 71 m³ min-1 m²) e um nível de teor médio de água inicial (30,4±2,0% b.u.). Todos os experimentos foram realizados em ambiente com temperatura de 28,4±1,0 ºC e razão de umidade de 0,0138±0,0016 kg kg-1. Os valores dos resíduos obtidos com a equação desenvolvida por meio de análise de regressão não-linear foram considerados inadequadas para fins de engenharia, o que sugere a necessidade de avaliar outros modelos, teóricos ou empíricos, para a secagem de sementes de maracujá em camada delgada. Observou-se que o tempo de secagem diminuiu em função do aumento da temperatura; porém, não houve influência da vazão específica do ar de secagem sobre o tempo necessário para reduzir o teor de água de sementes de maracujá-amarelo para 9,9±0,4% b.u..