304 resultados para retinopatia diabética


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The topic of this thesis is studying how lesions in retina caused by diabetic retinopathy can be detected from color fundus images by using machine vision methods. Methods for equalizing uneven illumination in fundus images, detecting regions of poor image quality due toinadequate illumination, and recognizing abnormal lesions were developed duringthe work. The developed methods exploit mainly the color information and simpleshape features to detect lesions. In addition, a graphical tool for collecting lesion data was developed. The tool was used by an ophthalmologist who marked lesions in the images to help method development and evaluation. The tool is a general purpose one, and thus it is possible to reuse the tool in similar projects.The developed methods were tested with a separate test set of 128 color fundus images. From test results it was calculated how accurately methods classify abnormal funduses as abnormal (sensitivity) and healthy funduses as normal (specificity). The sensitivity values were 92% for hemorrhages, 73% for red small dots (microaneurysms and small hemorrhages), and 77% for exudates (hard and soft exudates). The specificity values were 75% for hemorrhages, 70% for red small dots, and 50% for exudates. Thus, the developed methods detected hemorrhages accurately and microaneurysms and exudates moderately.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Persistência hiperplásica do vítreo primitivo (PHVP) é um desenvolvimento anormal, afetando crianças, resultante da falha de regressão do vítreo primitivo e dos vasos hialóides, com proliferação de tecido conectivo. A PHVP pode ter três variações: uma anterior, outra posterior e uma terceira com a combinação das duas. Clinicamente manifesta-se como leucocoria (reflexo branco pupilar) em um olho de dimensões reduzidas. Esta anomalia é usualmente unilateral e não associada com outros achados sistêmicos. Leucocoria, descolamento de retina, pregas retinianas e catarata podem confundir PHVP com outras afecções oculares que têm achados semelhantes. Retinoblastoma, catarata congênita, retinopatia da prematuridade e pseudogliomas são doenças com achados semelhantes aos da PHVP. A visualização direta dos remanescentes do sistema vascular hialóide fetal é a melhor evidência da lesão presente, se não fosse, muitas vezes impossivel, à fundoscopia, devido à opacidade do tecido. Nestes casos, a visualização indireta, por meio de ultra-sonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, fornece o diagnóstico. As imagens obtidas por estes métodos proporcionam, ainda, informações e diagnóstico diferencial com outras doenças, particularmente com o retinoblastoma. Os autores fazem uma revisão na literatura e apresentam um estudo iconográfico das imagens e achados da PHVP.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Tässä tutkimuksessa toteutettiin uusi versio aikaisemmin tuotetusta työkalusta merkintöjen tekemiseksi pääasiassa silmänpohjakuviin. Tarkoituksena oli toteuttaa kuvankäsittelyyn perustuvia aputoimintoja kuvien valaistuksenkorjaamiseksi, sekä korostaa lääkärille mahdollisia diabeettiseen retinopatiaan kuuluvia löydöksiä. Kuvien annotoinnin helpottamiseksi toteutettiin kaksi menetelmää valaistuksenkorjaamiseksi: yksiulotteinen käyrämenetelmä sekä värikanavien ominaisuuksia hyödyntävä menetelmä. Kuvien annotoinin helpottamiseksi toteutettiin kuvan vihreän kanavan jakaumaan perustuva aputoiminto, joka pyrkii korostamaan mahdollisia diabeettiseen retinopatiaan kuuluvia löydöksiä.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Durante a gestação, as pacientes que não se ajustam às alterações metabólicas próprias da gravidez e aquelas com alterações prévias no metabolismo dos carboidratos apresentam um aumento significativo da morbimortalidade perinatal. Visando contribuir para o aperfeiçoamento da conduta pré-natal na gestante diabética, os autores estudaram retrospectivamente 60 casos de gravidez associada ao diabetes, atendidos no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. A amostra estudada foi dividida em dois grupos: com controle pré-natal segundo o protocolo para a gestante diabética e encaminhadas ao Serviço para resolução da gravidez. No grupo com pré-natal adequado não ocorreram óbitos fetais ou neonatais e as complicações neonatais observadas estiveram associadas principalmente com a prematuridade. No grupo encaminhado para resolução e sem seguimento pré-natal adequado foram diagnosticados 3 casos de malformação fetal múltipla, 1 caso de hipoglicemia neonatal grave, 3 casos de prematuridade, 1 caso de retardo de crescimento intra-uterino, 1 caso de macrossomia fetal e ainda um caso de óbito neonatal. A comparação entre os grupos estudados demonstra claramente os benefícios do controle pré-natal adequado para a gestante diabética e expõe também a necessidade de uma maior integração entre a rede periférica regional e os centros de atenção terciária, permitindo o diagnóstico e o encaminhamento precoce de todos os casos de gestação complicada pelo diabetes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: avaliar a relação entre o uso de sulfoniluréias (SF) por gestantes diabéticas seguidas na nossa clínica e as malformações (MF) fetais detectadas. Métodos: estudamos, retrospectivamente, 35 gestantes diabéticas tipo 2, seguidas no Ambulatório de Pré-Natal Patológico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, no período de 1993-1995, das quais 22 encontravam-se em uso inadvertido de SF no 1º trimestre da gestação (grupo SF). Avaliamos a prevalência de MF e comparamos com as gestantes diabéticas que nesse período encontravam-se em uso de insulina ou apenas dieta (grupo C). Foram também analisadas outras variáveis: tempo de doença, idade, controle metabólico e seguimento pré-natal. Resultados: não houve diferença estatisticamente significativa entre os 2 grupos quanto a faixa etária, tempo de evolução do diabetes, controle metabólico ou precocidade do início do pré-natal, sendo a freqüência de MF semelhante nos 2 grupos (8,3% no grupo C e 13,6% no grupo SF). As malformações encontradas foram: no grupo SF - agenesia renal, hipoplasia pulmonar e gônadas em fita (paciente 1); membros curtos e pododáctilos de implantação anormal (paciente 2); fenda palatina, implantação baixa de orelhas, pescoço alado, prega palmar única e nariz em sela (paciente 3), e no grupo C - micrognatia, orelha displásica, polidactilia, imperfuração anal, hipospadia, comunicação inter-atrial e comunicação interventricular (paciente 4). Conclusões: esses dados não nos permitem atribuir as malformações encontradas no grupo SF ao uso de sulfoniluréias, embora nesse grupo tenham ocorrido alterações não usualmente descritas na embriopatia diabética.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: identificar e descrever a prevalência de anticorpos antifosfolípides (anticorpo anticardiolipina e anticoagulante lúpico) em gestantes diabéticas. MÉTODOS: estudo prospectivo de prevalência, realizado no período de julho de 2003 a março de 2004. Foram estudadas 56 gestantes diabéticas gestacionais e pré-gestacionais que ingressaram ao pré-natal e aceitaram participar do estudo. Nenhuma gestante foi excluída. Se um ou outro anticorpo estivesse presente, a gestante seria tratada com heparina e ácido acetilsalicílico. Foram caracterizados os perfis da gestante, a evolução da gestação e o recém-nascido. RESULTADOS: foram diagnosticados anticorpos antifosfolípides em apenas quatro gestantes das 56 estudadas, o que representou prevalência de 7% (IC 95% - 0,1-13,9). Nas gestantes diabéticas com anticorpos antifosfolípides a duração do diabetes foi de cinco anos ou mais. A idade variou de 27 a 38 anos, sendo uma primigesta, outra secundigesta e as outras duas multíparas. As gestantes com anticorpos antifosfolípides, que foram tratadas, tiveram recém-nascidos vivos, de termo, cujos pesos variaram entre 2.650 g e 4.000 g. CONCLUSÃO: a prevalência de anticorpos antifosfolípides em gestantes diabéticas gestacionais é baixa, e similar à população geral de grávidas. Está prevalência aumenta quando a gestante é diabética pré-gestacional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A catarata representa uma das principais causas de cegueira em cães, sendo que as alterações metabólicas provocadas pelo Diabetes mellitus (DM), constituem a segunda causa mais comum de catarata nesta espécie. A biomicroscopia ultrassônica (UBM) é um método ultrassonográfico de alta frequência (50 MHz) que permite a obtenção de imagens do modo B de qualidade microscópica. Este estudo objetivou, por meio do uso da UBM, comparar as estruturas do segmento anterior de olhos de cães com catarata, diabética e não-diabética, às de cães normais, para verificar possíveis alterações decorrentes do DM. Os parâmetros avaliados foram espessura da córnea, profundidade da câmara anterior, aumento de celularidade no interior da câmara anterior e medida do ângulo iridocorneal. Foram realizados exames de 87 olhos de 47 animais da espécie canina, divididos em 3 grupos: grupo controle (GCO), grupo de portadores de catarata não-diabéticos (GCAT) e o grupo dos diabéticos (GDM). Os resultados revelam que o grupo dos diabéticos apresentou maiores espessuras de córnea que os demais grupos enquanto o grupo controle apresentou maiores câmaras anteriores. Encontrou-se aumento de celularidade em câmara anterior apenas nos grupos com catarata. Quando analisadas as medidas do ângulo iridocorneal, não houve diferença entre os 3 grupos. Com base no que foi aferido, permite-se concluir que olhos de cães diabéticos com catarata apresentam maior espessura de córnea central que olhos de cães com catarata de outras etiologias e de cães normais, que há diminuição da câmara anterior, com aumento de celularidade, em olhos de cães com catarata, quando comparados a cães normais e que não há diferença na medida do ângulo iridocorneal em olhos de cães com catarata, diabética ou não, e de cães normais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A acidose lática é um distúrbio do equilíbrio ácido-base muito frequente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva e está associado a um mau prognóstico. Embora exista um acúmulo substancial de evidências de que níveis críticos de acidemia provocam inúmeros efeitos adversos sobre o funcionamento celular, a utilização de bicarbonato de sódio para o tratamento da acidose lática em pacientes gravemente enfermos permanece alvo de controvérsias. Neste artigo, pretendemos: 1) analisar as principais diferenças entre as acidoses hiperclorêmicas e as acidoses orgânicas, com ânion gap (AG) elevado, visando embasar a discussão sobre os fundamentos da terapia com bicarbonato de sódio nas acidoses metabólicas; 2) avaliar os riscos associados à persistência de níveis críticos de acidemia, contrastando-os com os riscos do uso de bicarbonato de sódio; 3) analisar criticamente as evidências da literatura sobre o uso de bicarbonato de sódio no tratamento da acidose lática do paciente crítico, com ênfase em ensaios clínicos randomizados em seres humanos; 4) fornecer um fundamento para a utilização judiciosa de bicarbonato de sódio nesta situação.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A incidência e prevalência dos pacientes em fase final da doença renal crônica (DRC) continuam a crescer em todo o mundo. O transplante renal continua tendo preferência na terapia renal substitutiva, mas, dada a limitada oferta de doadores de órgãos, terapias dialíticas são as modalidades mais realizadas. OBJETIVOS: Avaliar um registro de pacientes admitidos para terapia renal substitutiva no período de 1984 a 2009, em um único Centro. MÉTODOS: Este é um estudo epidemiológico retrospectivo. Foram analisadas as características demográficas e clínicas, incidência, principal doença renal de base, modalidades dialíticas, mortalidade e causas de óbitos. Para comparar as variáveis, foram utilizados o teste do qui-quadrado, teste t de Student, ANOVA e teste de Tukey. Curvas de Kaplan-Meier foram utilizadas para estimar a sobrevida dos pacientes. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: No período compreendido, 878 pacientes foram admitidos em diálise. A média de idade dos pacientes foi 47,0 ± 16,2 anos, 549 (62,5%) eram do sexo masculino e 712 (81,1%) eram brancos. As principais causas da DRC foram a hipertensão, encontrada em 351 (40,0%) pacientes; nefropatia diabética, em 174 (19,8%); e glomerulonefrite crônica, em 180 (20,5%) pacientes. A principal modalidade dialítica foi a hemodiálise. A taxa de mortalidade em um ano foi de 10,4%. As causas mais comuns de morte foram as cardiovasculares, em 126 (34,6%) pacientes. CONCLUSÕES: Neste estudo esta coorte de pacientes apresentou baixa mortalidade. A doença cardiovascular permanece a principal causa de óbito na população com doença renal crônica em estágio terminal. Triagem para doença cardiovascular é altamente recomendada para esses pacientes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A doença óssea adinâmica (DOA) é um achado comum em diálise peritoneal (PD) e é considerada fator de risco para desenvolvimento de fraturas e doença cardiovascular. Dados do BRAZPD apontam as soluções de cálcio a 3,5 mEq/L presentes na maioria das prescrições no país, que possui quase 9.000 pacientes em PD. É comum o balanço positivo de cálcio com concentrações a 3,5 mEq/L contribuindo para o desenvolvimento de DOA. Diretrizes atuais recomendam um PTHi na DRC V em diálise entre 2 e 9 vezes (150-500 pg/mL) o valor máximo da normalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta em 6 meses do PTH-i após a conversão para solução de cálcio a 2,5 mEq/L de pacientes que usavam soluções com cálcio a 3,5 mEq/L e com PTH-i basal < 150 pg/mL. MÉTODOS: Coorte prospectiva, observacional, na qual todos pacientes prevalentes em PD entre janeiro de 2008 e janeiro de 2009 de um único centro foram incluídos. Critérios de inclusão foram:(1) estar em uso de solução de DP com cálcio a 3,5 mEq/L; (2)PTH sérico < 150 pg/mL. A critério médico, os pacientes poderiam ser convertidos ou não para soluções cálcio a 2,5 mEq/L. RESULTADOS: 35 pacientes (idade média 62 ± 17 anos) foram incluídos. Desses, 22 foram convertidos para solução de cálcio 2,5 mEq/L. Nefropatia diabética foi a principal doença de base (36%) seguido por HAS (25%) e GNC (14%). Os grupos apresentavam valores basais semelhantes de PTH, cálcio, fósforo e fosfatase alcalina. No grupo-intervenção, houve aumento significativamente maior de PTH em 6 meses comparado com o grupo-controle (Δ194 pg/dL versus Δ 92/dL; p < 0,05). Dos convertidos, 41% atingiram os valores alvo de PTH contra 14% (p < 0,05) do grupo-controle. Fósforo, cálcio e fosfatase alcalina foram semelhantes entre os grupos. CONCLUSÃO: O uso de soluções com cálcio a 2,5 mEq/L para pacientes com PTHi < 150 pg/dL comparado a soluções de cálcio 3,5 mEq/L parece uma estratégia simples e efetiva para trazer os valores de PTHi dentro da faixa atualmente sugerida nas diretrizes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é muito prevalente e representa um importante problema de saúde pública. O maior conhecimento dos fatores de risco relacionados à progressão da DRC permite adotar estratégias terapêuticas que podem alterar o curso natural da doença. OBJETIVO: Avaliar o impacto de variáveis clínicas e laboratoriais à admissão nos desfechos de óbito e início de terapia renal substitutiva (TRS). MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, composta de 211 pacientes adultos com DRC nos estágios 3-5 tratados, acompanhados por 56,6 ± 34,5 meses. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 65,4 ± 15,1 anos, sendo 63,5% com > 60 anos. As principais etiologias de DRC foram nefroesclerose hipertensiva (29%) e doença renal diabética (DRD) (17%). A maioria dos pacientes encontrava-se no estágio 4 da DRC (47,3%). A perda média anual de taxa de filtração glomerular (TFG) foi 0,6 ± 2,5 mL/min/1,73 m² (mediana 0,7 mL/min/1,73 m²). Após os ajustes para as variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais, concluiu-se que apresentar DRD [risco relativo (RR) 4,4; intervalo de confiança (IC) 95%, 1,47-13,2; p = 0,008] foi preditor de TRS e a idade (RR 1,09; IC 95%, 1,04-1,15; p < 0,0001) e o não tratamento com bloqueador do receptor da angiotensina (BRA) (RR 4,18; IC 95%, 1,34-12,9; p = 0,01) foram preditores de óbito. A sobrevida renal e a geral dos pacientes foram de 70,9% e 68,6%, respectivamente. CONCLUSÃO: Neste estudo, os pacientes com DRC nos estágios 3-5 tratados conservadoramente apresentaram estabilização funcional e baixa mortalidade, desfechos associados à DRD, idade e não tratamento com BRA.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: O Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) realizou, em 2010, o primeiro Censo Brasileiro de Nutrição em pacientes em Hemodiálise. Dados multicêntricos contribuem para o desenvolvimento de condutas clínicas e intervenção nutricional. OBJETIVO: Descrever aspectos nutricionais e epidemiológicos de pacientes em hemodiálise. MÉTODO: Estudo transversal em 36 clínicas de diálise, 2.622 participantes selecionados aleatoriamente. Foram coletados: registros sociodemográficos, clínicos, bioquímicos e antropométricos. RESULTADOS: Dos pacientes, 60,45% era da região Sudeste, 13,53% Nordeste, 12,81% Sul, 10,33% Centro-Oeste e 2,86% Norte. Cerca de 58% eram homens e 63,1% tinham menos de 60 anos. Casados ou em união estável, 58,5% deles. Aproximadamente 80% dependia do Sistema Único de Saúde. O tabagismo apresentou diferença entre sexo e idade. As etiologias presuntivas foram nefroesclerose hipertensiva 26,4%, nefropatia diabética 24,6%, causas desconhecidas/não diagnosticadas 19,9%, glomerulopatias 13,6% e outros 11,2%. A hipertensão arterial e o Diabetes Mellitus acometiam aproximadamente 30% dos pacientes, principalmente aqueles acima de 60 anos. O Índice de Massa Corporal não diferiu entre sexos, embora tenha diferido entre grupos etários e quando utilizados critérios de avaliação distintos. A média de circunferência da cintura de homens e mulheres foi, respectivamente, 90,5 cm e 88,0 cm. O perfil lipídico não diferiu entre às faixas etárias, porém, houve diferenças entre sexos. Os valores de albumina estiveram menores nas mulheres e em pacientes com idade superior a 60 anos. CONCLUSÃO: O estudo caracterizou os pacientes em hemodiálise no Brasil em 2010, podendo subsidiar novos estudos para acompanhamento de transições nutricionais e epidemiológicas da população.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é um crescente problema de saúde pública. Ainda assim, há poucos dados sobre DRC no Brasil, principalmente nos seus estágios não dialíticos. OBJETIVO: Conhecer aspectos demográficos, clínicos e laboratoriais de pacientes com DRC não dialítica e avaliar o impacto dessas variáveis na progressão da doença. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, composta de 65 pacientes adultos com DRC nos estágios 2-4, acompanhados e tratados ambulatorialmente por média de 28,24 ± 13,3 meses. RESULTADOS: A idade média foi de 64,6 ± 12,6 anos. As principais etiologias de DRC foram doença renal diabética (DRD) (47,7%) e nefroesclerose hipertensiva (34,2%). A maioria dos pacientes encontrava-se no estágio 3 da DRC (44,6%) e a minoria alcançou os alvos terapêuticos no controle de suas comorbidades, 40% para pressão arterial e 38,7% para o controle glicêmico. A perda média anual da taxa de filtração glomerular (TFG) foi 3,1 ± 7,3 mL/min/1,73 m² (mediana 1,4 mL/min/1,73 m²) e 21,5% dos pacientes evoluíram com DRC Progressiva. Pressão arterial diastólica (PAD) > 90 mmHg aumentou 2,7 vezes o risco de evoluir com DRC progressiva (IC 95%; 1,14-6,57; p = 0,0341), assim como pressão arterial sistólica (PAS) > 160 mmHg (RR = 3,64; IC 95%; 1,53-8,65; p = 0,0053) e proteinúria (RR = 4,05; IC 95%; 1,5510,56; p = 0,0031). Foi observada também média de PAS maior (p = 0,0359) e mediana de HDL-c menor (p = 0,0047) nos pacientes com DRC Progressiva. CONCLUSÃO: Neste estudo, hipertensão e proteinúria foram fatores de risco para evolução com DRC progressiva. Apesar do difícil controle clínico, a minoria dos pacientes evoluiu com a forma progressiva da DRC.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A doença renal crônica (DRC), considerada por alguns autores como uma epidemia deste século, relaciona-se diretamente com as doenças crônicas como diabetes (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) e ao aumento global da expectativa de vida da população. Objetivo: O objetivo deste estudo foi traçar o perfil epidemiológico dos pacientes em programa de hemodiálise (HD) em uma capital brasileira. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de amostra aleatória de conveniência, utilizando um questionário aplicado em 245 pacientes entre agosto de 2011 e março de 2012. Todos pacientes entrevistados estavam em programa de HD nos três serviços de Nefrologia credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em João Pessoa - PB. Resultados: Dos entrevistados, 61% eram do sexo masculino, 66% apresentavam união estável e 44,5% eram brancos. Aproximadamente 50% eram da faixa etária de 40 a 59 anos e 51% não moravam no município de João Pessoa. As etiologias mais prevalentes foram HAS (38%) e DM (13%). As comorbidades mais prevalentes foram retinopatia diabética (15,5%) e neuropatia periférica (13,5%). Noventa e dois por cento referiram algum episódio de internação hospitalar. O acesso vascular temporário foi usado em 100% dos pacientes na primeira diálise. Conclusão: Os resultados deste estudo sinalizam a importância do melhor acompanhamento pré-dialítico desses pacientes, o que poderia reduzir a morbimortalidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo Introdução: Indivíduos com doença renal crônica (DRC) têm grande risco de desenvolver comprometimento cognitivo (CC), inicialmente leve (CCL), passível de identificação, mas ainda subdiagnosticado e subtratado. O Montreal Cognitive Assessment (MoCA) vem sendo indicado para rastreio de CCL na DRC. Objetivo: Avaliar o CCL em indivíduos com DRC pré-dialítica. Métodos: O estudo foi realizado em 72 indivíduos, não idosos, com DRC nos estágios pré-dialíticos. A avaliação neuropsicológica incluiu: o teste de cognição global MoCA; o teste do relógio (TDR); o Digit Span ordem direta (DOD) e inversa (DOI); o teste de fluência verbal (FV), fonêmica (FAS) e semântica (animais); o punho-borda-mão (PBM); e de memória 10 figuras. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 56,74 ± 7,63 anos, com predominância de homens (55,6%), com escolaridade ≥ 4 anos (84,3%), a maioria com DRC 1, 2 e 3a e 3b (67,6%), hipertensa (93,1%) e diabética (52,1%). O CC (MoCA ≤ 24) foi observado em 73,6% dos usuários. Não encontramos associação das variáveis demográficas e clínicas com CC, mas tendência de associação com a idade (p = 0,07), com a escolaridade (p = 0,06) e com o DM (0,06). Os testes de função executiva, TDR, DOI e PBM, isoladamente, apresentaram boa sensibilidade e valor preditivo negativo comparados ao MoCA para a identificação de CC e, em conjunto, foram capazes de predizer o resultado do MoCA. Conclusão: O CCL é frequente em usuários não idosos com DRC pré-dialítica. O TDR, DOI e PBM associados são equivalentes ao MoCA na identificação do CC nessa população, sugerindo comprometimento de funções executivas.