434 resultados para insemination


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O presente trabalho objetivou avaliar a eficácia do tratamento Ovsynch associado à inseminação artificial em tempo prefixado em vacas Bos taurus e Bos indicus. Foram utilizados rebanhos das raças Holandesa, Caracu, Nelore e Mantiqueira. Também foi incluído um rebanho de vacas Gir, com problemas de fertilidade. Cada rebanho foi dividido em três grupos. O grupo 1 recebeu o tratamento Ovsynch e foi inseminado em tempo prefixado. O grupo 2 foi inseminado no cio induzido com cloprostenol. O grupo 3 foi inseminado no cio natural. As taxas de concepção e de prenhez foram determinadas por ultra-sonografia. Não existiu interação significativa das variáveis reprodutivas analisadas para rebanho, idade, período pós-parto, número de parição e presença do bezerro. A taxa de concepção não diferiu (P>0,05) entre os grupos, ao passo que a taxa de prenhez foi superior (P<0,05) nos grupos 1 e 2 em comparação ao grupo 3. No rebanho Gir, o tratamento Ovsynch não alterou a taxa de concepção nem a de prenhez. Independentemente da raça, os tratamentos Ovsynch e cloprostenol não afetam a taxa de concepção, mas melhoram a taxa de prenhez. O tratamento Ovsynch não aumenta a fertilidade de vacas com problemas reprodutivos inespecíficos.

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Este estudo avaliou os efeitos de diferentes bimestres dentro da estação de monta sobre características reprodutivas de éguas. Foram utilizados 147 ciclos estrais de 100 éguas, por duas estações de monta consecutivas, com controle folicular por palpação retal diária e inseminação artificial com sêmen diluído, resfriado e transportado a 14ºC por 3,5 horas. Os grupos experimentais foram constituídos segundo cada bimestre da estação, a saber outubro/novembro, dezembro/janeiro e fevereiro/março, de acordo com a data de ovulação de cada ciclo estral. Os resultados demonstraram (na ordem citada dos bimestres) melhor taxa de concepção ao primeiro ciclo em dezembro/janeiro (42,9%; 70,0%, 28,6%), melhor taxa de concepção por ciclo também em dezembro/janeiro (45,6%; 63,5%; 29,6%), e melhor eficiência de prenhez em outubro/novembro e em dezembro/janeiro (4,4; 6,0; 2,3). Quanto às características ovulatórias, como tamanho do folículo à ovulação e tempo de crescimento folicular, não houve diferença entre os grupos. Conclui-se pela possibilidade de eliminação dos meses extremos da estação de monta sem prejuízo da eficiência reprodutiva do rebanho.

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Sessenta e duas fêmeas eqüinas (tipo militar) foram distribuídas, ao acaso, em dois grupos experimentais para estudar o efeito da concentração espermática (200× 10(6) e 400× 10(6) de espermatozóides progressivamente móveis/dose inseminante) e do número de inseminações/ciclo (duas, três e quatro ou mais inseminações) sobre a fertilidade. As éguas foram rufiadas e inseminadas às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir de um folículo de 3,0 a 3,5cm de diâmetro, com sêmen de apenas um garanhão com fertilidade comprovada, diluído para um volume inseminante de 10ml com diluidor de mínima contaminação. As taxas de concepção ao primeiro ciclo para as concentrações de 200 e 400 milhões foram de 66,7% (20/30) e 65,5% (19/29), e as taxas de concepção/ciclo, após quatro ciclos, de 52,0% (26/50) e 57,8% (26/45), respectivamente (P>0,05). As taxas de concepção ao primeiro ciclo para os grupos com duas, três e quatro ou mais inseminações/ciclo foram, respectivamente, 72,0% (18/25), 65,2% (15/23) e 54,6% (6/11), sem que se observassem diferenças entre elas (P>0,05). Após quatro ciclos, as taxas de concepção foram de 59,0% (23/39), 52,5% (21/40) e 50,0% (8/16), respectivamente, na mesma ordem de citação (P>0,05). Com base nos resultados, recomendam-se inseminações às segundas, quartas e sextas-feiras, utilizando-se a concentração de 200×10(6) SPTZ/dose inseminante, sem que haja perda da fertilidade, independente do número de inseminações/ciclo.

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Para estudar o efeito da idade sobre características ovulatórias e de fertilidade, 147 ciclos estrais de 99 éguas foram agrupados em classes por idade (1 - 3-6 anos; 2 - 7-10 anos; 3 - 11-14 anos; e 4 - 15-19 anos), de acordo com o ano do nascimento. As éguas foram inseminadas com sêmen diluído, resfriado e transportado de apenas um garanhão, três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras).O controle folicular, por meio da palpação retal, e a rufiação foram realizados diariamente, durante todo o período experimental. Utilizou-se, para o transporte, o sêmen diluído no diluidor de leite desnatado-glicose no conteiner Celle modificado, sendo a dose inseminante de 400 x 10(6) espermatozóides móveis, no momento da diluição final, pré-resfriamento. O tempo médio da coleta do sêmen à inseminação artificial foi de 3,5 horas e a temperatura final do sêmen, no momento da inseminação, de 14ºC. Não houve influência da idade sobre a velocidade de crescimento folicular e o tamanho do folículo ovulatório. A fertilidade decaiu após os 15 anos de idade, traduzida pela diminuição da taxa de concepção/ciclo e eficiência de prenhez, entretanto, não foram observadas características indicativas de senescência até os 19 anos de idade.

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Cento e vinte ciclos estrais de cento e cinco fêmeas eqüinas da raça Mangalarga Marchador foram analisados com o objetivo de estudar o efeito do número de inseminações artificiais por ciclo sobre a fertilidade de éguas inseminadas com sêmen resfriado. Os ciclos foram acompanhados por palpação retal e rufiação, e as inseminações realizadas a cada 48 horas, a partir de um folículo de 30-35 mm de diâmetro até a ovulação, com sêmen diluído, resfriado a 20ºC e transportado. As éguas foram aleatoriamente distribuídas nos seguintes grupos: T1 - uma IA/ciclo, T2 - duas IA/ciclo e T3 - três ou mais IA/ciclo. As taxas de concepção ao primeiro ciclo foram, respectivamente, para T1, T2 e T3, de 47,83% (11/23), 70,00% (21/30) e 45,16% (14/31) e, após cinco ciclos, de 51,43% (18/35), 48,89% (22/45), e 47,50% (19/40) (P>0,05). O número de IA/ciclo não teve efeito sobre a fertilidade das éguas.

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Estudou-se o efeito do número de inseminações sobre a fertilidade de éguas inseminadas, três vezes/semana (segundas, quartas e sextas-feiras), com sêmen diluído, resfriado e transportado, de apenas um garanhão. As éguas foram inseminadas a partir da detecção, pela palpação retal, de um folículo de 3,0 a 3,5 cm de diâmetro, em um dos ovários, até a ovulação. Utilizaram-se para o transporte o sêmen diluído no diluidor leite desnatado-glicose e o conteiner Celle modificado, sendo a dose inseminante de 400 x 10(6) espermatozóides móveis, no momento da diluição final, pré-resfriamento. de acordo com o número de inseminações artificiais (IA) utilizadas/ciclo, os resultados de 148 ciclos, de 100 éguas, foram agrupados em: 1 IA, 2IA, 3 IA e 4 ou mais IA. A eficiência de prenhez foi de 4,29; 5,04; 5,67; e 3,43, para 1, 2, 3 e 4 ou mais IA, respectivamente. As características foliculares diferiram em relação à freqüência de inseminações com os maiores valores observados no grupo de éguas inseminadas quatro ou mais vezes. Concluiu-se que menor velocidade de crescimento folicular e maior diâmetro do folículo ovulatório estiveram associados a maior número de inseminações artificiais/ciclo. Na presença de uma concentração espermática adequada, o número de inseminações/ciclo não exerceu influência sobre a fertilidade.

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Sessenta e duas fêmeas eqüinas foram distribuídas ao acaso em dois grupos experimentais de acordo com o intervalo da penúltima à última inseminação artificial de cada ciclo (48h ou 72h). As éguas foram rufiadas e inseminadas às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir do momento em que apresentavam um folículo de 3,0 a 3,5 cm de diâmetro, com sêmen de apenas um garanhão de fertilidade comprovada, diluído para um volume inseminante de 10 mL com diluidor de mínima contaminação. As taxas de concepção referentes ao primeiro ciclo, para os intervalos de 48h e 72h foram de 66,67% (24/36) e 65,22% (15/23), respectivamente, sendo as taxas de concepção/ciclo de 53,45% (31/58) e 56,76% (21/37), na mesma ordem anterior. Com base nos resultados obtidos, recomendam-se inseminações às segundas, quartas e sextas-feiras, sem perda da fertilidade.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, o efeito da adição de 1 mg pentoxifilina por mL de amostras seminais diluídas em meio Kenney, e resfriadas a 5º C, de garanhões normospérmicos, sobre os seguintes parâmetros: taxas de motilidade total e motilidade progressiva, velocidade espermática ao longo da trajetória real, índice retilíneo, taxa de linearidade, velocidade progressiva, taxa de viabilidade e taxa de integridade da membrana plasmática. Foram avaliados 20 ejaculados de quatro garanhões, com o auxílio do Hamilton Thorn Research (Animal Version 12.0 L, EUA), em câmara de Makler. A taxa de viabilidade foi realizada por coloração de eosina e microscopia de contraste e a taxa de integridade de membrana, por coloração com fluorocromos, iodeto de propídio e diacetato de carboxifluoresceina e microscopia de fluorescência. As análises foram realizadas aos 30, 60, e 120 minutos de incubação a 37º C, após 12, 24 e 48 horas de resfriamento a 5ºC. A pentoxifilina incrementou significativamente, em relação ao grupo controle, os parâmetros espermáticos relacionados à motilidade dos espermatozóides e de integridade da membrana plasmática, durante todo o período de incubação, da seguinte forma: taxa de motilidade total em 8,2%; motilidade progressiva em 4,7%; velocidade real em 23,1 mm/s; taxa de espermatozóides com velocidade rápida em 7,4%; taxa de viabilidade em 4,7%; e integridade da membrana plasmática em 3,5 % do tratado. Quanto aos parâmetros índice de retilinidade e linearidade, não foi observada diferença significativa entre os grupos. Os resultados obtidos nas condições deste experimento indicam que a adição de pentoxifilina ao ejaculado resfriado de garanhões, até 48 horas após o resfriamento, pode ser benéfica à qualidade dos espermatozóides para uso na inseminação artificial.

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Objetivou-se neste experimento estudar o efeito do transporte de sêmen equino, entre haras, sobre a fertilidade de éguas inseminadas. Setenta e seis fêmeas da raça Mangalarga Marchador foram distribuídas, ao acaso, com número desigual de repetições, para se estudarem os efeitos do sêmen in natura, transportado ou não, e do sêmen diluído, resfriado e transportado, sobre a fertilidade de éguas e diferentes características reprodutivas. O sêmen foi diluído no diluidor lactose-gema de ovo sem glicerina. As fêmeas foram inseminadas, em dias alternados, com sêmen de apenas um garanhão, com volumes/dose inseminante variáveis dependendo do número de fêmeas a serem inseminadas por dia com determinado ejaculado. Utilizou-se para o transporte do sêmen um contêiner especialmente projetado para este fim (MSP-1). As taxas de concepção ao primeiro ciclo e totais, a eficiência de prenhez, o número de ciclos/égua, ciclos/égua gestante, ciclo/prenhez e prenhez/ciclo, o número de IA/égua, o número de IA/égua gestante e o número de IA/égua vazia não foram influenciados pelos tratamentos. O diluidor de lactose gema, modificado pela retirada do glicerol de sua formulação, constitui uma opção para a diluição do sêmen a ser resfriado e transportado. O suceso do transporte do sêmen, diluído e resfriado, a pequenas distâncias, por período de tempo curto, depende mais de um bom diluídor que de um sofisticado contêiner de transporte.

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Thirteen cows, Bos indicus, of the Nellore breed were superovulated with 22 mg of follicle stimulating hormone (FSH) administered by intramuscular route during four consecutive days (D10, D11, D12 and D13), starting on the 10th day of the estrous cycle (day 0 = estrus). Prostaglandin (PGF2alpha, 1.0 mg, im) was administered on D12, 48 h after the first FSH injection, for the induction of estrus on D14, when artificial insemination was performed. Seven days later (D21 of the cycle), embryos were collected, and evaluated, and the ovarian response was estimated on the basis of number of corpora lutea determined by rectal palpation. Blood samples were obtained for the determination of plasma 17-beta estradiol on D10, D11, D12, D13, D14 and D21 and plasma progesterone on D14 by RIA. The donors were divided into two groups according to progesterone levels on D14, the day of the induced estrus (GI: P4 less-than-or-equal-to 1.00 ng/ml, N = 5 and GII: P4 > 1.00 ng/ml, N = 8). A linear positive correlation was observed between plasma 17-beta estradiol concentration on the day of estrus and viable embryo number. We conclude that plasma 17-beta estradiol and progesterone concentrations on the day of estrus can be used to predict the viability of embryos recovered from Nellore cows superovulated with FSH.

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Forty-two mares were randomly assigned in a 3 x 2 factorial experiment which included three intervals between rectal palpation (6/6h, 12/12h and once a day palpation) and two frequencies of inseminations (daily or every other day). The mares were inseminated with semen from only one stallion, diluted in minimal contamination extender. There were no differences in the conception rate at first cycle, conception/cycle, conception total, efficiency of pregnancy in either system of rectal palpation, independently of the frequency of insemination utilized. Also there were no differences among intervals of rectal palpation concerning the following reproductive characteristics: number of cycles/mare, cycles/pregnant mare, cycles/ pregnancy, pregnancy/cycle, number of inseminations/mare, inseminations/ pregnant mare and insemination/open mare. There were no differences in pregnancy rate at first cycle, pregnancy rate/cycle, pregnancy rate total and efficiency of pregnancy between the two frequency of insemination. However, the frequency of insemination influenced the number of inseminations/mare, number of inseminations/ pregnant mare and inseminations/open mare. The highest values were observed with the mares inseminated daily. Therefore, insemination every other day can be recommended. If necessary the mare may be palpated rectally at intervals of six hours without reducing the pregnancy rate.

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Estudaram-se os efeitos da rufiação e da manipulação do sistema genital (estocadas) sobre a fertilidade de éguas inseminadas com sêmen fresco (exp. 1) e resfriado/transportado a 14ºC/3,6 horas (exp. 2). No experimento 1 utilizaram-se 42 ciclos de 29 éguas, e no experimento 2, 148 ciclos de 100 éguas, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais definidos por um esquema fatorial 2 x 2, com número desigual de repetições, de acordo com o tipo de rufiação utilizado (éguas rufiadas e não rufiadas) e o tipo de manipulação do sistema genital da fêmea no momento da inseminação (estocadas e não estocadas). Em ambos os experimentos não se observou efeito da estimulação sexual da égua sobre a fertilidade. No experimento 2 não se observou efeito da estimulação sexual sobre a dinâmica de crescimento folicular e ovulação.