942 resultados para experimental models
Resumo:
INTRODUÇÃO: Modelos experimentais são desenvolvidos com propósito de ampliar o entendimento dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no diabete. Os achados experimentais levam ao desenvolvimento de tratamentos alternativos para a manutenção das condições metabólicas normais. Existem vários estudos sobre o diabete induzido por streptozotocin mimetizando o quadro clínico do DM2. No entanto, a interação entre os níveis de glicose, perfil lipídico e estresse oxidativo nestes animais são escassos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar estes parâmetros em ratas Wistar adultas com diabete induzido com streptozotocin no período neonatal. MÉTODOS: Fêmeas recém-nascidas receberam streptozotocin (70mg/Kg, ip) no 5º dia de vida (n5-STZ). A glicemia foi medida no terceiro e quarto meses de vida dos animais. No final do quarto mês de vida, amostras de sangue foram coletadas e processadas para a dosagem de lipídios e marcadores de estresse oxidativo. RESULTADOS: A glicemia das ratas do grupo n5-STZ foi significativamente maior comparada às ratas do grupo controle (p<0,05). Não houve alteração nos níveis de colesterol total e triglicérides, peroxidação lipídica (TBARS), atividade da SOD e determinação da GSH-t (p>0,05) nas ratas n5-STZ em relação às ratas do grupo controle. No entanto, houve diminuição significativa no HDL-colesterol (p<0,05). CONCLUSÃO: Este modelo de indução de diabete em ratas causou hiperglicemia (120-360mg/dL), caracterizando o diabete moderado. Essa glicemia levou a alterações no HDL-colesterol, a qual não foi suficiente para prejudicar a atividade das enzimas antioxidantes ou marcadores da peroxidação lipídica na vida adulta. Além disso, esta investigação experimental contribuiu para entender os diferentes resultados encontrados em outros modelos deindução do diabete moderado em animais de laboratório, como também para a melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos do diabete moderado ou da hiperglicemia em humanos.
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Objetivo: Comparar em coelhos três modelos experimentais de destruição das células germinativas (CG) do limbo corneano quanto a aspectos clínicos. Métodos: Foram utilizados 54 coelhos, 108 olhos, subdivididos em 3 grupos experimentais: (G1), (G2) e (G3), cada um formado pelos OE de 18 coelhos, submetidos às técnicas experimentais (T1), (T2) e (T3), respectivamente, e um grupo controle, formado pelos 54 olhos contralaterais (OD). Nas três técnicas foi utilizado o n-heptanol. Na T1, o n-heptanol foi aplicado por 5 minutos, para remoção do epitélio límbico. Na T2, além da aplicação do n-heptanol, realizou-se peritomia e remoção da conjuntiva perilímbica até 4 mm do limbo, juntamente com a escarificação do tecido episcleral. Na T3, além dos procedimentos da T2, foi realizada dissecção lamelar do limbo abrangendo aproximadamente 1,5 mm na periferia da córnea e 2 mm na superfície escleral. em todas as córneas dos animais foram estudados seis parâmetros clínicos: neovascularização, perda da transparência, irregularidade da superfície, reparação epitelial, erosão ou defeito epitelial, granuloma e outras lesões corneanas. Resultados: A neovascularização corneana iniciou-se mais precocemente com a T1 e T2; ocorreu em 100% dos casos com as três técnicas, de forma não homogênea, variando de leve a intensa; permaneceu estável a partir do 28º dia até o final do experimento (56º dia), foi maior nos quadrantes superior e inferior e menor nos quadrantes nasal e temporal. A perda da transparência e a irregularidade da superfície corneana foram menores com a T1 que com a T2 e T3, que foram similares entre si. Houve, nas três técnicas experimentais, latência de três dias para o início da reepitelização, que se completou com a T1 no 7º dia e com a T2 e T3 no 14º dia. Erosão epitelial corneana e granuloma corneano foram encontradas de forma similar nas três técnicas experimentais. Conclusões: A T2 e T3 mostraram-se adequadas como possíveis modelos de ampla remoção das CG límbicas, levando a resultados similares nos diversos parâmetros estudados. A T1 se mostrou adequada como modelo de remoção parcial do epitélio límbico. Ocorreu conjuntivalização e neovascularização nas três técnicas experimentais.
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OBJETIVOS: Comparar em coelhos três modelos experimentais de destruição das células germinativas (CG) do limbo corneano quanto a aspectos morfológicos. MÉTODOS: Foram utilizados 54 coelhos, 108 olhos, subdivididos em 3 grupos experimentais: (G1), (G2) e (G3), formados por 18 coelhos cada, que tiveram o OE submetido às técnicas experimentais (T1), (T2) e (T3), respectivamente, e um grupo controle, formado por 54 olhos contralaterais (OD) dos coelhos do G1, G2 e G3. Quatro parâmetros morfológicos foram estudados: epitélio, resposta inflamatória, vascularização e resposta fibroblástica. RESULTADOS: Com a T1 não houve remoção da totalidade do epitélio límbico, com a T2 houve remoção da quase totalidade do epitélio límbico, com a T3 houve remoção da totalidade do epitélio límbico. A reparação da superfície corneana foi feita por epitélio de fenótipo conjuntival (conjuntivalização) com as três técnicas, havendo aparecimento de células caliciformes a partir do 14º dia, sendo a densidade maior no 28º dia. A resposta inflamatória com a T3 foi mais intensa que com a T1 e T2. A regressão foi mais rápida com a T1 e similar com a T2 e T3. Contribuiu para a turvação corneana principalmente no 14º e 28º dia, concentrando-se, principalmente, na metade estromal anterior, sendo poupada a metade posterior. Foi maior até o 28º dia, decrescendo a partir desse momento. Caracterizou-se, no início, por infiltrado com predomínio de polimorfonucleares e sofreu mudança no 56º dia para infiltrado com predomínio de mononucleares. Os neovasos apareceram a partir do 7º dia, a princípio permearam o estroma do terço médio para cima, progredindo para a superficialização com a regressão do edema estromal. A vascularização com as três técnicas, ao final do experimento, foi superficial no estroma, porém não houve a formação de tecido fibro-escleroso denso ou cicatriz propriamente dita distinta do estroma corneano. CONCLUSÕES: Ocorreu conjuntivalização e neovascularização nas três técnicas experimentais. As T2 e T3 mostraram-se adequadas como possíveis modelos de ampla remoção das CG límbicas, levando a resultados similares nos diversos parâmetros estudados. A T1 se mostrou adequada como modelo de remoção parcial do epitélio límbico.
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Snake venoms have been used as antineoplastic substances in several experimental models. We demonstrated in previous studies that Bothrops jararaca venom (BjV) induces inhibition of Ehrlich ascites tumor ( EAT) growth accompanied by an increase of mononuclear (MN) leukocytes in all groups inoculated with EAT and/or venom. The objective of the present study was to characterize the subpopulations of MN leukocytes involved in the inhibition of EAT growth by treatment with BjV. Swiss mice were inoculated with 1.0 x 10(3) EAT cells by the intraperitoneal route and treated with 0.4 mg/kg of BjV by the same route ( Group TV). Treatment was started 24 h after tumor cell inoculation and consisted of five intraperitoneal injections performed at 72 h intervals. After 2, 8 and 14 days, groups of animals were sacrificed and the number of B, TCD4 and TCD8 lymphocytes, macrophages and natural killer cells present in the peritoneal cavity was determined by flow cytometry. The control group consisted of animals inoculated with EAT and treated with 0.1 ml of saline under the same conditions as the experimental group ( Group T). Two additional control groups consisted of animals not inoculated with EAT and treated with saline or venom. Data were analyzed statistically by the Kruskal - Wallis nonparametric test for independent samples. on the 2nd and 8th day we observed a difference between groups T and TV ( group T > group TV) for all cell types, except natural killer cells, that only differed on the 2nd day. However, on the 14th day there was no difference in MN cells among groups. These data suggest that the inhibition of EAT is related to the toxic action of BjV on tumor cells and/or to the proteolytic effect of the venom on the mediators produced by the cells for growth modulation.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Citrus aurantium L. is commonly used as an alternative treatment for insomnia, anxiety and epilepsy. Essential oil from peel (EOP) and hydroethanolic (70% w/v) extract (HE) from leaves were obtained. Hexanic (HF), dichloromethanic (DF) and final aqueous (AF) fractions were obtained from HE by successive partitions. Swiss male mice (35-45 g) were treated orally with 0.5 or 1.0 g/kg of these preparations 30 min before the experiments for the evaluation of the sedative/hypnotic activity (sleeping time induced by sodium pentobarbital-SPB: 40 mg/kg, i.p.), anxiolytic activity (elevated plus maze-EPM) and anticonvulsant activity (induced by pentylenetetrazole-PTZ: 85 mg/kg, se or by maximal electroshock-MES: 50 mA, 0.11s, corneal). The results showed that EOP (0.5 g/kg) increased the latency period of tonic seizures in both convulsing experimental models. This effect was not dose-dependent. Treatment with 1.0 g/kg increased the sleeping time induced by barbiturates and the time spent in the open arms of the EPM. Specific tests indicated that the preparation, in both doses used, did not promote deficits in general activity or motor coordination. HF and DF fractions (1.0 g/kg) did not interfere in the epileptic seizures, but were able to enhance the sleeping time induced by barbiturates. The results obtained with EOP in the anxiety model, and with EOP, HF and DF in the sedation model, are in accord with the ethnopharmacological use of Citrus aurantium L., which could be useful in primary medical care, after toxicological investigation.
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Maytenus aquifolium (Celastraceae), Sorocea bomplandii (Moraceae) and Zolernia ilicifolia (Fabaceae) are native plants from the Tropical Atlantic Forest (Mata Atlantica, Brazil) known a 'espinheira-santa'. These plants are traditionally used as analgesic and antiulcerogenic medicine, with the same traditional uses of the true 'espinheira-santa' (Maytenus ilicifolia, Celastraceae), an efficient antiulcerogenic agent. Pharmacological and toxicological studies with these plants have not been carried out. The purpose in this study was to evaluate the efficacy (analgesic and antiulcerogenic activities), safety (acute toxicity) and quality (phytochemical profile) of these three plants. The analgesic effect was analyzed by writhing and tail flick tests, while anti Ulcerogenic effect was performed through ulcer induction by ethanol and indomethacin/bethanecol assays. LD., and acute toxic effects, as well as phytochemical profiles of all plants also were carried. Surprisingly, the three plants showed analgesic and antiulcerogenic effects at dose of 1000 mg/kg, v.o. Maytenus aquifolium lowering all ulcerogenic parameters (ethanol test), but increased the ulcerogenic effects in the indoniethacin/bethanecol test. Sorocea bomplandii produced antiulcerogenic effects in both experimental models used, while Zolernia ilicifolia showed significant effects only in indomethacin/bethanecol-induced gastric lesions. Pre-treatment with Zolernia ilicifolia induced someone toxic effects, A phytochemical profile for each plant species was determined and its main chemical classes of compounds were described. (C) 2001 Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Many plants are used in traditional medicine as active agents against various effects induced by snakebite. The methanolic extract from Cordia verbenacea (Cv) significantly inhibited paw edema induced by Bothrops jararacussu snake venom and by its main basic phospholipase A(2) homologs, namely bothropstoxins I and II (BthTXs). The active component was isolated by chromatography on Sephadex LH-20 and by RP-HPLC on a C18 column and identified as rosmarinic acid (Cv-RA). Rosmarinic acid is an ester of caffeic acid and 3,4-dihydroxyphenyllactic acid [2-O-cafeoil-3-(3,4-di-hydroxy-phenyl)-R-lactic acid]. This is the first report of RA in the species C. verbenacea ('baleeira', 'whaler') and of its anti-inflammatory and antimyotoxic properties against snake venoms and isolated toxins. RA inhibited the edema and myotoxic activity induced by the basic PLA(2)s BthTX-I and BthTX-II. It was, however, less efficient to inhibit the PLA(2) activity of BthTX-II and, still less, the PLA(2) and edema-inducing activities of the acidic isoform BthA-1-PLA(2), from the same venom, showing therefore a higher inhibitory activity upon basic PLA(2)s. RA also inhibited most of the myotoxic and partially the edema-inducing effects of both basic PLA(2)s, thus reinforcing the idea of dissociation between the catalytic and pharmacological domains. The pure compound potentiated the ability of the commercial equine polyvalent antivenom in neutralizing lethal and myotoxic effects of the crude venom and of isolated PLA(2)s in experimental models. CD data presented here suggest that, after binding, no significant conformation changes occur either in the Cv-RA or in the target PLA(2). A possible model for the interaction of rosmarinic acid with Lys49-PLA(2) BthTX-I is proposed. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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