920 resultados para biopsies


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crônica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabéticos tipo II. A biópsia hepática permanece como método padrão ouro para o seu diagnóstico. A prevalência da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por métodos não invasivos de diagnóstico ou superestimada pela realização da biópsia em pacientes selecionados por alterações na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalência da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabéticos tipo II, com base na biópsia hepática; quantificar a esteatose, inflamação e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (≥ estágio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnóstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabéticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatório de Diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excluídos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenças hepáticas crônicas, uso de drogas hepatotóxicas ou esteatogênicas, etilismo (≥20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critérios de inclusão, 85 foram incluídos. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, exames laboratoriais, US de abdome e biópsia hepática. As lâminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordância entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada análise multivariada por regressão logística para avaliação dos fatores associados de forma independente à DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalência de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordância (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presença de síndrome metabólica foi associada de forma independente à DHGNA, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal aumentada à EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) à EH e à fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalência da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Conclusão: A prevalência da DHGNA estimada pela biópsia hepática sem vieses de seleção foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com biópsias em diabéticos selecionados por alterações na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnóstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença de prevalência crescente na população mundial, sendo associado ao aumento de diversas comorbidades. A relação entre o trato digestivo e o DM2 tem sido fortalecida a partir dos resultados das diferentes cirurgias metabólicas frente à remissão do distúrbio endócrino. Alterações morfológicas hipertróficas no epitélio intestinal são percebidas nos estágios iniciais da doença e parece ter papel primordial na instalação da hiperglicemia crônica. O gene p53 participa ativamente dos processos de regulação do crescimento epitelial intestinal e pode sofrer alteração de sua expressão em estados diabéticos. Objetiva-se avaliar os resultados clínicos e laboratoriais de pacientes DM2 e com índice de Massa Corpórea (IMC) >25 e <35 Kg/m2 submetidos a cirurgia metabólica denominada adaptação digestiva com duodenal switch parcial (DSP) e avaliar o comportamento da expressão do gene p53 na mucosa intestinal no período pré e pós-operatório. Nove pacientes DM2, com IMC<35Kg/m2 foram operados pela técnica DSP. Biópsias de duodeno e íleo foram colhidas no estado diabético (pré e transoperatório respectivamente) e, 3 meses após a cirurgia, através de endoscopia digestiva alta. Foram comparados os dados de evolução antropométrica (IMC) e laboratorial no período pré e pós-operatório. Através do método enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) foram determinados os níveis dos entero-hormônios glucagon-like peptide-1 (GLP-1) e glucose-dependent insulinotropic peptide (GIP), no pré e pós-operatório, em jejum e pós-prandial nos períodos 30',60',90' e 120'. A expressão do gene p53, foi avaliada por real time polymerase chain reaction (qrt-PCR) e western blot, nos dois diferentes momentos. As variáveis: glicemia de jejum e pós-prandial (2 horas), trigliceridemia de jejum, hemoglobina glicada (HbAc1) e peptídeo C foram analisadas. As médias dos parâmetros laboratoriais foram comparadas pela análise multivariada ANOVA e após teste-Tukey. A média de expressão relativa do gene p53 foi comparada nos dois períodos pelo teste t-student. Os resultados evidenciaram que entre maio e dezembro de 2010, nove pacientes (4 homens, 5 mulheres) DM2 e com IMC entre 26 e 34Kg/m2 foram submetidos a DSP. A média de IMC do grupo operado foi de 31,3. Houve queda do IMC média de 23% após um ano. Houve queda significativa (p<0,05) nos níveis de triglicerídeos, glicemia de jejum e pós-prandial (2 horas), HbA1c assim como aumento do peptídeo-C (p<0,05), quando comparados os períodos pré e pós-operatório. Os níveis séricos de GLP-1 foram significativamente maiores no pós-operatório (p<0,05), tanto em jejum como pós-prandial sendo que houve diminuição dos níveis de GIP, contudo sem significância estatística. O gene p53 sofreu aumento significativo de sua expressão relativa (qrt-PCR)(p<0,05) no período pós-operatório na mucosa duodenal e uma tendência de aumento no íleo, contudo sem significância estatística. A análise da expressão ao nível proteico foi bem sucedida somente no íleo, também mostrando tendência de aumento. Concluí-se que a DSP foi capaz de controlar satisfatoriamente o DM2 em pacientes com IMC<35 Kg/m2. Houve aumento da secreção de GLP-1 e tendência de diminuição do GIP. Houve aumento da expressão do p53 na mucosa intestinal, no período pós-operatório, após o controle do diabetes, quando comparada ao período pré-operatório.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Enxertos ósseos homólogos congelados têm sido documentados apresentando bons resultados clínicos como substituto ao material autógeno nas reconstruções alveolares. Entretanto, dados referentes à incorporação e remodelação destes enxertos não estão disponíveis na literatura. Este estudo tem por objetivo determinar um período ótimo de espera para instalação de implantes em rebordos reconstruídos com enxertos ósseos homólogos em bloco no que se refere à incorporação e reabsorção. 24 pacientes foram submetidos à reconstrução alveolar óssea homóloga previamente à instalação de implantes. Os indivíduos foram alocados randomicamente em um de 3 grupos de acordo com o tempo de espera para o segundo estágio cirúrgico (4, 6 e 8 meses). Análises tomográficas, histológicas e histomorfométricas foram utilizadas a fim de determinar o grau de reabsorção e incorporação dos enxertos nos diferentes intervalos de tempo para cada grupo. Os dados de reabsorção sofrida pelos enxertos demonstraram diferenças estatisticamente significativas para os três intervalos de espera. Da mesma forma, parâmetros histomorfométricos como contagem de osteócitos e quantificação de remanescentes de osso homólogo nas biópsias apresentaram diferenças significativas entre os grupos. De acordo com os dados do presente trabalho, no que diz respeito à remodelação e incorporação, o período mais favorável à instalação dos implantes a curto prazo após recontruções com enxertos homólogos é de 4 meses.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi utilizar biópsias minimamente invasivas para avaliar a expressão de mediadores inflamatórios e sua correlação com o fluido gengival em pacientes com periodontite severa. O grupo teste compreendeu 22 pacientes com periodontite severa (idade média 45,5  DP 8,9 anos), analisados por sítios rasos e profundos, e o grupo controle por 14 pacientes periodontalmente saudáveis (idade média 39,35  DP 16,5 anos). As amostras do fluido gengival foram coletadas com papel absorvente, nos mesmos sítios de onde foram realizadas as biópsias, e quantificadas, por Luminex, para IFN- γ, IL 1-β, IL-6, IL-21, IL-22, IL-23, IL-25, IL-31, IL-33, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, IL-17F, sCD40L e TNFα. Foram coletadas biópsias, com um punch de 2mm de diâmetro nos grupos teste e controle. A avaliação imuno-histoquímica foi semiquantitativa, nas células epiteliais, plasmócitos, macrófagos, fibroblastos e células endoteliais, para a IL1-β, IFN-γ, IL-6 e IL-17. Foram observadas marcações imuno-histoquímicas, em todos os grupos celulares analisados, tanto nos pacientes com periodontite como nos controles, sem diferenças significativas entre eles. O fluido gengival apresentou maiores quantidades para os marcadores IL-1β e IL-23 nos sítios profundos. Não foram encontradas correlações significativas entre as marcações imuno-histoquímicas e o fluido gengival para os subgrupos analisados. Na análise comparativa entre as biópsias e o fluido gengival, a IL1-β mostrou alta concordância nos sítios rasos e profundos. Concluindo, a utilização padronizada de um punch de 2mm de diâmetro para biópsias em tecido periodontal mostrou- se viável, para estudos com imuno-histoquímica. O fluido gengival pode não expressar todos os marcadores do tecido correspondente, com variações dependendo do marcador analisado e das condições inflamatórias locais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo, e a infecção persistente pelo papilomavirus humano (HPV) oncogênico é condição necessária, mas não suficiente para seu desenvolvimento. As oncoproteínas virais E6 e E7 interferem direta ou indiretamente na ação de várias proteínas celulares. Entretanto, as variantes proteicas, resultantes de polimorfismos genéticos, podem apresentar comportamento distinto mediante a infecção pelo HPV. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis associações entre polimorfismos nos genes TP53 (p53 PIN3, p53 72C>G) e p21 (p21 31C>A) e o desenvolvimento de neoplasias cervicais, considerando os níveis de expressão das proteínas p53, p21, p16 e ciclina D1, e fatores de risco clássicos para o câncer cervical. Foram selecionadas 466 mulheres residentes no Rio de Janeiro, 281 com diagnóstico histopatológico de neoplasia cervical de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) e câncer (grupo de casos) e 185 sem história atual ou pregressa de alteração citológica do colo uterino (grupo controle). A técnica de PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase - polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição), foi empregada na análise dos polimorfismos p53 72C>G e p21 31C>A, usando as enzimas de restrição BstUI e BsmaI, respectivamente. A avaliação do polimorfismo p53 PIN3 (duplicação de 16 pb) foi feita por meio da análise eletroforética direta dos produtos de PCR. A expressão das proteínas p53, p21, p16, ciclina D1 e Ki-67 e a pesquisa de anticorpos anti-HPV 16 e HPV pool foram avaliadas por imunohistoquímica (Tissue Microarray - TMA) em 196 biópsias do grupo de casos. O grupo controle se mostrou em equilíbrio de Hardy-Weinberg em relação aos três polimorfismos avaliados. As distribuições genotípicas e alélicas relativas a p53 PIN3 e p53 72C>G nos grupos controles e de casos não apresentaram diferenças significativas, embora o genótipo p53 72CC tenha aumentado o risco atribuído ao uso de contraceptivos das pacientes apresentarem lesões mais severas (OR=4,33; IC 95%=1,19-15,83). O genótipo p21 31CA(Ser/Arg) conferiu proteção ao desenvolvimento de HSIL ou câncer (OR=0,61, IC 95%=0,39-0,97), e modificou o efeito de fatores de risco associados à severidade das lesões. A interação multiplicativa de alelos mostrou que a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31C(Ser), representou risco (OR=1,67, IC95%=1,03-2,72) e a combinação p53 PIN3A1, p53 72C(Pro) e p21 31A(Arg) conferiu efeito protetor (OR=0,26, IC95%=0,08-0,78) para o desenvolvimento de HSIL e câncer cervical. Observou-se correlação positiva da expressão de p16 e p21 e negativa da ciclina D1 com o grau da lesão. A distribuição epitelial de p16, Ki-67, p21 e p53 se mostrou associada à severidade da lesão. Os polimorfismos analisados não apresentaram associação com a expressão dos biomarcadores ou positividade para HPV. Nossos resultados sugerem a importância do polimorfismo p21 31C>A para o desenvolvimento das neoplasias cervicais e ausência de correlação dos polimorfismos p53 PIN3 e p53 72C>G com a carcinogênese cervical, embora alguns genótipos tenham se comportado como modificadores de risco. Nossos resultados de TMA corroboram o potencial de uso de biomarcadores do ciclo celular para diferenciar as lesões precursoras do câncer cervical.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As queimaduras são eventos comuns e recorrentes no dia a dia dos atendimentos médicos. Há uma constante busca para entender a sua fisiopatologia, no intuito de minimizar seus resultados devastadores. Plasma rico em plaquetas (PRP) é um concentrado de plaquetas com capacidade de liberação local de múltiplos fatores de crescimento (FC) que aceleram a cicatrização. Este estudo consiste em dois experimentos: o primeiro visa validar um modelo experimental para a criação de queimaduras de tamanho e profundidade padronizados e, o segundo, avalia o uso de PRP em queimaduras. Para o desenvolvimento de queimaduras na validação do modelo experimental, foi idealizado um equipamento que permitisse o controle preciso da temperatura, além da utilização em conjunto de uma técnica inovadora de fixação que garante pressão constante no momento das queimaduras. Para o primeiro experimento, foram utilizados 12 ratos, por grupo, submetidos a queimaduras de 60 oC, 70 oC ou 80 oC por dez segundos, com um equipamento que desenvolvemos. Metade dos animais de cada grupo foi morta no terceiro dia e suas feridas foram analisadas por histologia, e, na outra metade, a ferida foi mensurada e acompanhada até o seu fechamento. No uso de PRP em queimaduras, foram avaliadas queimaduras de segundo grau (SG), segundo grau com diabetes mellitus induzido (SGD) e queimaduras de terceiro grau (TG). Noventa animais foram distribuídos em três grupos (SG, SGD e TG), onde, em cada um, dez animais foram tratados, dez serviram de controle e dez foram utilizados para o preparo do PRP. As áreas das feridas foram acompanhadas até o vigésimo primeiro dia, quando os animais foram mortos e biópsias de pele foram realizadas. Os resultados da validação do modelo mostram que as queimaduras produzidas com 60 oC foram de SG superficial (28% da derme envolvida); com 70 oC foram de SG profundo (72% da derme envolvida); e com 80 oC foram de TG (100% da derme envolvida). Em relação ao uso de PRP em queimaduras, observou-se que nos grupos tratados SG e SGD houve aceleração do fechamento da ferida e redução no número de células CD31, CD163, CD68, MPO e TGF-β positivas, e aumento do número de células MMP2 positivas. A neoepiderme foi mais fina nos controles dos grupos SG e SGD, e o tecido de granulação foi reduzido nos controles SGD e TG. O modelo utilizado é seguro e confiável para produzir queimaduras regulares e uniformes, de diâmetros variados, pela capacidade do controle fino da temperatura e pelo posicionamento do animal, e reprodutíveis. PRP parece acelerar a cicatrização de queimaduras de SG e SGD, mas não de TG.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo foi realizado para investigar os níveis de leptina no fluido de endometriomas ovarianos e comparar a expressão de leptina e seus receptores no tecido ovariano afetado por endometrioma de mulheres inférteis com a sua expressão no tecido ovariano normal de controles férteis sem endometriose. Neste estudo observacional, o tecido ovariano , amostras de sangue e fluido peritoneal foram obtidas de 20 mulheres (10 controles férteis sem endometriose ou qualquer doença ovariana, que foram submetidos à cirurgia de laqueadura tubária e 10 mulheres inférteis com endometriose grave endometrioma ovariano). O fluido contido no endometrioma ovariano foi aspirado, e biópsias de implantes peritoneais foram realizadas. Os tecidos removidos durante as cirurgias foram imediatamente congelados em nitrogênio líquido para determinação da expressão proteica por western blot e níveis de leptina pelo ELISA. A expressão do receptor de leptina foi maior no tecido do ovariano afetado por endometrioma que no tecido de ovariano normal (controle= 0,38 0,05, estudo= 0,60 0,09, p= 0,03), mas não houve diferença significativa nos níveis de leptina entre estes grupos (controle= 0,1 0,57, estudo= 0,1 0,35, p= 0,18). Foram observadas correlações positivas e significativas entre a leptina e seu receptor no endometrioma ovariano (r = 0,85, p = 0,004) e em implantes peritoneais (r= 0,87, p= 0,001). Os resultados do ELISA demonstraram uma maior concentração de leptina no fluido endometrioma em comparação com a leptina sérica e no fluido peritoneal (soro= 8,4 1,0, FP= 1,6 0,5, FE= 73,8 16,2, p= 0,0001), mas não houve correlação entre estas variáveis. Observou-se uma correlação positiva, significativa e forte entre os níveis de leptina no fluido peritoneal e a expressão de leptina e seu receptor em implantes peritoneais (leptina: r= 0,88, p= 0,0008; OBR: r= 0,96, p= 0,0001) e entre os níveis de leptina no fluido endometrioma e a expressão da leptina e seu receptor no endometrioma ovariano (leptina: r= 0,94, p= 0,001; OBR: r = 0,84, p= 0,02). Nossos resultados sugerem que a leptina pode desempenhar um papel importante na fisiopatologia do endometrioma ovariano por meio de uma interação moduladora com o seu receptor.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

McArdle disease is a metabolic disorder caused by pathogenic mutations in the PYGM gene. Timely diagnosis can sometimes be difficult with direct genomic analysis, which requires additional studies of cDNA from muscle transcripts. Although the "nonsense-mediated mRNA decay" (NMD) eliminates tissue-specific aberrant transcripts, there is some residual transcription of tissue-specific genes in virtually all cells, such as peripheral blood mononuclear cells (PBMCs).We studied a subset of the main types of PYGM mutations (deletions, missense, nonsense, silent, or splicing mutations) in cDNA from easily accessible cells (PBMCs) in 12 McArdle patients.Analysis of cDNA from PBMCs allowed detection of all mutations. Importantly, the effects of mutations with unknown pathogenicity (silent and splicing mutations) were characterized in PBMCs. Because the NMD mechanism does not seem to operate in nonspecific cells, PBMCs were more suitable than muscle biopsies for detecting the pathogenicity of some PYGM mutations, notably the silent mutation c.645G>A (p.K215=), whose effect in the splicing of intron 6 was unnoticed in previous muscle transcriptomic studies.We propose considering the use of PBMCs for detecting mutations that are thought to cause McArdle disease, particularly for studying their actual pathogenicity.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Interleukin-10 (IL-10) is currently being extensively studied in clinical trials for the treatment of Crohn's disease (CD). Only marginal effects have, however, been reported, and the dose-response curve was bell-shaped contrasting with the reported data from in vitro experiments. AIM: To use another in vitro model to analyze the effect of rhIL-10 and rhIL-4 on the spontaneous mucosal TNF-alpha secretion in patients with CD, and to characterize the phenotype of the cells targeted by rhIL-10. METHODS: Non-inflamed colon biopsies from CD patients were cultured for 16 hours in presence of different concentrations of rhIL-10 or rhIL-4. The numbers of TNF-alpha-secreting cells among isolated lamina propria mononuclear cells (LPMNC) were estimated by Elispot. RESULTS: Both rhIL-10 and rhIL-4 down-regulate TNF-alpha secretion by LPMNC from CD patients, with a more pronounced effect with rhIL-10. These effects were closely linked to the cytokine concentrations used, with a bell-shaped dose-response curve. Residual TNF-alpha secretion, in the presence of optimal rhIL-10 concentration was mainly attributable to CD3+ T cells. In contrast, at higher rhIL-10 concentrations, CD3- cells contributed significantly to the TNF-alpha secretion. CONCLUSIONS: The in vitro model we used, demonstrates that IL-4, but mostly IL-10, efficiently suppresses TNF-alpha secretion in LPMNC from CD patients, with a dose-response curve similar to results obtained in vivo. Resistance at high rhIL-10 concentrations was associated with a change in the phenotype of TNF-alpha-secreting cells.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: In contrast to adults, ulcers are un-common in Helicobacter pylori-infected children. Since immunological determinants influence the outcome of H. pylori infection, we have investigated mucosal T cell responses in H. pylori-infected children and compared them with those of adults and negative controls. MATERIAL AND METHODS: Mucosal biopsies were obtained from 43 patients undergoing an upper GI endoscopy for dyspeptic symptoms. The concentrations of released cytokines and the density of CD3+, CD25+ and CD69+cells were evaluated by flow cytometry, and the numbers of cytokine-secreting cells were measured by ELISPOT. RESULTS: The numbers of isolated antral CD3+ lymphocytes were only significantly raised in infected adults compared with noninfected controls (p < 0.05), whereas the proportion of CD3+ cells expressing activation markers (CD25 or CD69) remained low. In the stomach, IFN-gamma concentrations increased in infected children and infected adults compared with controls (p < 0.05), but IFN-gamma concentrations were tenfold lower in children than in adults (p < 0.01). IL-2, IL-4, IL-10 and TNF-alpha concentrations were similar in infected and in uninfected children and adults. In contrast, in the duodenum, IFN-gamma, as well as IL-4 and IL-10 concentrations were only increased in infected children compared with controls (p < 0.05). The concentrations of these cytokines were similar in both groups of adults who, however, like children, displayed a higher number of duodenal IL-4-secreting cells compared to controls (p < 0.05). CONCLUSION: These results suggest that IFN-gamma secretion in the stomach of H. pylori-infected patients is lower in children than in adults. This could protect children from development of severe gastro-duodenal diseases such as ulcer disease. In addition, infected patients are characterised by a dysregulation of the mucosal cytokine secretion at distance from the infection site.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVE: Strict lifelong compliance to a gluten-free diet (GFD) minimizes the long-term risk of mortality, especially from lymphoma, in adult celiac disease (CD). Although serum IgA antitransglutaminase (IgA-tTG-ab), like antiendomysium (IgA-EMA) antibodies, are sensitive and specific screening tests for untreated CD, their reliability as predictors of strict compliance to and dietary transgressions from a GFD is not precisely known. We aimed to address this question in consecutively treated adult celiacs. METHODS: In a cross-sectional study, 95 non-IgA deficient adult (median age: 41 yr) celiacs on a GFD for at least 1 yr (median: 6 yr) were subjected to 1) a dietician-administered inquiry to pinpoint and quantify the number and levels of transgressions (classified as moderate or large, using as a cutoff value the median gluten amount ingested in the overall noncompliant patients of the series) over the previous 2 months, 2) a search for IgA-tTG-ab and -EMA, and 3) perendoscopic duodenal biopsies. The ability of both antibodies to discriminate celiacs with and without detected transgressions was described using receiver operating characteristic curves and quantified as to sensitivity and specificity, according to the level of transgressions. RESULTS: Forty (42%) patients strictly adhered to a GFD, 55 (58%) had committed transgressions, classified as moderate (< or = 18 g of gluten/2 months; median number 6) in 27 and large (>18 g; median number 69) in 28. IgA-tTG-ab and -EMA specificity (proportion of correct recognition of strictly compliant celiacs) was 0.97 and 0.98, respectively, and sensitivity (proportion of correct recognition of overall, moderate, and large levels of transgressions) was 0.52, 0.31, and 0.77, and 0.62, 0.37, and 0.86, respectively. IgA-tTG-ab and -EMA titers were correlated (p < 0.001) to transgression levels (r = 0.560 and R = 0.631, respectively) and one to another (p < 0.001) in the whole patient population (r = 0.834, N = 84) as in the noncompliant (r = 0.915, N = 48) group. Specificity and sensitivity of IgA-tTG-ab and IgA-EMA for recognition of total villous atrophy in patients under a GFD were 0.90 and 0.91, and 0.60 and 0.73, respectively. CONCLUSIONS: In adult CD patients on a GFD, IgA-tTG-ab are poor predictors of dietary transgressions. Their negativity is a falsely secure marker of strict diet compliance.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Glioblastoma multiforme (GBM) is refractory to conventional therapies. To overcome the problem of heterogeneity, more brain tumor markers are required for prognosis and targeted therapy. We have identified and validated a promising molecular therapeutic target that is expressed by GBM: human multidrug-resistance protein 3 (MRP3). METHODS: We investigated MRP3 by genetic and immunohistochemical (IHC) analysis of human gliomas to determine the incidence, distribution, and localization of MRP3 antigens in GBM and their potential correlation with survival. To determine MRP3 mRNA transcript and protein expression levels, we performed quantitative RT-PCR, raising MRP3-specific antibodies, and IHC analysis with biopsies of newly diagnosed GBM patients. We used univariate and multivariate analyses to assess the correlation of RNA expression and IHC of MRP3 with patient survival, with and without adjustment for age, extent of resection, and KPS. RESULTS: Real-time PCR results from 67 GBM biopsies indicated that 59/67 (88%) samples highly expressed MRP3 mRNA transcripts, in contrast with minimal expression in normal brain samples. Rabbit polyvalent and murine monoclonal antibodies generated against an extracellular span of MRP3 protein demonstrated reactivity with defined MRP3-expressing cell lines and GBM patient biopsies by Western blotting and FACS analyses, the latter establishing cell surface MRP3 protein expression. IHC evaluation of 46 GBM biopsy samples with anti-MRP3 IgG revealed MRP3 in a primarily membranous and cytoplasmic pattern in 42 (91%) of the 46 samples. Relative RNA expression was a strong predictor of survival for newly diagnosed GBM patients. Hazard of death for GBM patients with high levels of MRP3 RNA expression was 2.71 (95% CI: 1.54-4.80) times that of patients with low/moderate levels (p = 0.002). CONCLUSIONS: Human GBMs overexpress MRP3 at both mRNA and protein levels, and elevated MRP3 mRNA levels in GBM biopsy samples correlated with a higher risk of death. These data suggest that the tumor-associated antigen MRP3 has potential use for prognosis and as a target for malignant glioma immunotherapy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Infection with human papillomavirus (HPV) is associated with uterine cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and invasive cancers (ICC). Approximately 80% of ICC cases are diagnosed in under-developed countries. Vaccine development relies on knowledge of HPV genotypes characteristic of LSIL, HSIL and cancer; however, these genotypes remain poorly characterized in many African countries. To contribute to the characterization of HPV genotypes in Northeastern Tanzania, we recruited 215 women from the Reproductive Health Clinic at Kilimanjaro Christian Medical Centre. Cervical scrapes and biopsies were obtained for cytology and HPV DNA detection. RESULTS: 79 out of 215 (36.7%) enrolled participants tested positive for HPV DNA, with a large proportion being multiple infections (74%). The prevalence of HPV infection increased with lesion grade (14% in controls, 67% in CIN1 cases and 88% in CIN2-3). Among ICC cases, 89% had detectable HPV. Overall, 31 HPV genotypes were detected; the three most common HPV genotypes among ICC were HPV16, 35 and 45. In addition to these genotypes, co-infection with HPV18, 31, 33, 52, 58, 68 and 82 was found in 91% of ICC. Among women with CIN2-3, HPV53, 58 and 84/83 were the most common. HPV35, 45, 53/58/59 were the most common among CIN1 cases. CONCLUSIONS: In women with no evidence of cytological abnormalities, the most prevalent genotypes were HPV58 with HPV16, 35, 52, 66 and 73 occurring equally. Although numerical constraints limit inference, findings that 91% of ICC harbor only a small number of HPV genotypes suggests that prevention efforts including vaccine development or adjuvant screening should focus on these genotypes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Interleukin (IL)-15 is a chemotactic factor to T cells. It induces proliferation and promotes survival of activated T cells. IL-15 receptor blockade in mouse cardiac and islet allotransplant models has led to long-term engraftment and a regulatory T-cell environment. This study investigated the efficacy of IL-15 receptor blockade using Mut-IL-15/Fc in an outbred non-human primate model of renal allotransplantation. METHODS: Male cynomolgus macaque donor-recipient pairs were selected based on ABO typing, major histocompatibility complex class I typing, and carboxy-fluorescein diacetate succinimidyl ester-based mixed lymphocyte responses. Once animals were assigned to one of six treatment groups, they underwent renal transplantation and bilateral native nephrectomy. Serum creatinine level was monitored twice weekly and as indicated, and protocol biopsies were performed. Rejection was defined as a increase in serum creatinine to 1.5 mg/dL or higher and was confirmed histologically. Complete blood counts and flow cytometric analyses were performed periodically posttransplant; pharmacokinetic parameters of Mut-IL-15/Fc were assessed. RESULTS: Compared with control animals, Mut-IL-15/Fc-treated animals did not demonstrate increased graft survival despite adequate serum levels of Mut-IL-15/Fc. Flow cytometric analysis of white blood cell subgroups demonstrated a decrease in CD8 T-cell and natural killer cell numbers, although this did not reach statistical significance. Interestingly, two animals receiving Mut-IL-15/Fc developed infectious complications, but no infection was seen in control animals. Renal pathology varied widely. CONCLUSIONS: Peritransplant IL-15 receptor blockade does not prolong allograft survival in non-human primate renal transplantation; however, it reduces the number of CD8 T cells and natural killer cells in the peripheral blood.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: The bioluminescence technique was used to quantify the local glucose concentration in the tissue surrounding subcutaneously implanted polyurethane material and surrounding glucose sensors. In addition, some implants were coated with a single layer of adipose-derived stromal cells (ASCs) because these cells improve the wound-healing response around biomaterials. METHODS: Control and ASC-coated implants were implanted subcutaneously in rats for 1 or 8 weeks (polyurethane) or for 1 week only (glucose sensors). Tissue biopsies adjacent to the implant were immediately frozen at the time of explant. Cryosections were assayed for glucose concentration profile using the bioluminescence technique. RESULTS: For the polyurethane samples, no significant differences in glucose concentration within 100 μm of the implant surface were found between bare and ASC-coated implants at 1 or 8 weeks. A glucose concentration gradient was demonstrated around the glucose sensors. For all sensors, the minimum glucose concentration of approximately 4 mM was found at the implant surface and increased with distance from the sensor surface until the glucose concentration peaked at approximately 7 mM at 100 μm. Then the glucose concentration decreased to 5.5-6.5 mM more than 100 μmm from the surface. CONCLUSIONS: The ASC attachment to polyurethane and to glucose sensors did not change the glucose profiles in the tissue surrounding the implants. Although most glucose sensors incorporate a diffusion barrier to reduce the gradient of glucose and oxygen in the tissue, it is typically assumed that there is no steep glucose gradient around the sensors. However, a glucose gradient was observed around the sensors. A more complete understanding of glucose transport and concentration gradients around sensors is critical.