958 resultados para bean weevil
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Em lavouras de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) da cultivar Carioca Comum, no município de Londrina, Estado do Paraná, foram encontradas plantas com sintomas de necrose da haste, mosaico clorótico leve e porte reduzido, semelhantes aos sintomas causados por infecção viral. Exames de microscopia eletrônica revelaram a presença de partículas isométricas. em testes de imunodifusão dupla em gel de ágar os extratos foliares de plantas infetadas reagiram positivamente com anti-soro específico para o Southern bean mosaic virus (SBMV). O vírus foi purificado e a massa molecular de sua proteína capsidial foi estimada em 30 kDa, valor esperado para proteínas do capsídeo de vírus do gênero Sobemovirus. A gama de hospedeiras do SBMV isolado no Paraná foi restrita ao feijoeiro e a algumas cultivares de soja (Glycine max). A separação de dois vírus isométricos comuns em infecções mistas no feijoeiro foi possível através da reação de imunidade ao SBMV apresentada por Crotalaria sp, Chenopodium quinoa e Mucuna deeringiana, e da reação de susceptibilidade dessas mesmas hospedeiras ao Bean rugose mosaic virus (BRMV).
Resumo:
Um isolado do Southern bean mosaic virus (SBMV), gênero Sobemovirus, encontrado em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no Estado de São Paulo, foi purificado e algumas de suas propriedades moleculares determinadas. As partículas virais apresentam diâmetro de 28-30 nm e proteína capsidial com massa molecular estimada em 30 kDa. Das partículas virais foi extraído RNA de vários tamanhos (4,2 Kb, 3,1 Kb, 2,65 Kb, 2,15 Kb, 1,64 Kb, 1,36 Kb e 1,0 Kb) sendo aquele de 4,2 Kb o RNA genômico e o de 1,0 Kb supostamente um subgenômico que codifica para a proteína capsidial. Ácidos ribonucleicos de mesmo tamanho foram também detectados in vivo, indicando estar associados à replicação viral. Na análise do RNA de fita dupla (dsRNA), somente duas espécies foram detectadas (4,2 Kpb e 1,0 Kpb) correspondendo às formas replicativas do RNA genômico e do subgenômico para proteína capsidial. Os resultados indicam que somente estes dois RNA são replicados por meio de formas replicativas (RFs), enquanto os demais devem ser formados talvez por iniciação interna da fita negativa do RNA genômico. O SBMV-B SP apresentou propriedades moleculares análogas àquelas do SBMV descrito na América do Norte.
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Castor oil bean cement (COB) is a new material that has been used as an endodontic sealer, and is a candidate material for direct pulp capping. Objective: The purpose of this study was to evaluate the biocompatibility of a new formulation of COB compared to calcium hydroxide cement (CH) and a control group without any material, in the subcutaneous tissue of rats. Material and Methods: The materials were prepared, packed into polyethylene tubes, and implanted in the rat dorsal subcutaneous tissue. Animals were sacrificed at the 7th and 50th days after implantation. A quantitative analysis of inflammatory cells was performed and data were subjected to ANOVA and Tukey's tests at 5% significance level. Results: Comparing the mean number of inflammatory cells between the two experimental groups (COB and CH) and the control group, statistically significant difference (p=0.0001) was observed at 7 and 50 days. There were no significant differences (p=0.111) between tissue reaction to CH (382 inflammatory cells) and COB (330 inflammatory cells) after 7 days. After 50 days, significantly more inflammatory cells (p=0.02) were observed in the CH group (404 inflammatory cells) than in the COB group (177 inflammatory cells). Conclusions: These results demonstrate that the COB cement induces less inflammatory response within long periods.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Uma das utilizações da técnica de cultura de tecidos para o melhoramento vegetal é a identificação de linhas de células que apresentem tolerância ao estresse salino. Para se estudar os mecanismos bioquímicos envolvidos na expressão genética da tolerância a salinidade, calos oriundos de eixos embrionários de quatro cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.; cultivares IAC - carioca, IAPAR 14, JALO-EEP 558, BAT - 93), foram cultivados em meio sólido Murashige & Skoog (1962), suplementado com NaCl nas concentrações de 0, 20, 40, 60 e 80 mM. Após 14 dias de incubação, os calos foram coletados e analisados quanto aos padrões isoenzimáticos e de atividade das peroxidases. Os cultivares BAT e IAPAR apresentaram duas zonas de atividade em comum na região anódica e apenas uma zona enzimática específica a cada um deles (migração mais rápida).Possivelmente as duas zonas anódicas intermediárias sejam produtos do mesmo loco enzimático, porém com alelos diferentes, consequentemente diferentes mobilidades eletroforéticas. O cv. JALO apresentou duas zonas anódicas de atividade em comum com os cultivares IAC e IAPAR com uma zona anódica exclusiva de migração mais lenta, a qual apresentou atividade mais intensa de todos os cultivares analisados. Este cultivar revelou ainda uma zona catódica provavelmente dimérica e heterozigota nos indivíduos de todos os tratamentos aplicados. Provavelmente, esta é a mesma zona que ocorre em homozigose com fixação do alelo lento para os indivíduos de todos os tratamentos efetuados nos cultivares BAT e IAPAR. O cv. IAC apresentou duas bandas anódicas em comum com os cv. IAPAR e JALO. Apresentou também a banda anódica mais rápida em comum com o cv. IAPAR e uma banda anódica exclusiva de migração mais lenta. Curiosamente, os indivíduos deste cv. mantidos em meio suplementado com 20 mM de NaCl não apresentaram atividade nas três zonas anódicas mais lentas. Ocorreu no cv. IAC uma única zona de atividade catódica, dimérica e heterozigota para os indivíduos provenientes de todos os tratamentos, composta provavelmente de dois alelos diferentes da zona correspondente ao cv. JALO. Amostras provenientes dos tratamentos 40 e 60 mM de NaCl, desta zona catódica, apresentaram maior atividade enzimática. A análise da atividade da peroxidase no extrato bruto, revelou que os cultivares responderam diferentemente ao aumento da concentração salina no meio de cultura, com aumento pronunciado dessa atividade nos cultivares IAC e JALO.
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Um estudo sobre o uso de água do feijoeiro de inverno (Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca) foi realizado num solo Latossol Vermelho Amarelo de textura argilosa. Um sistema de sulcos de infiltração foi usado para proceder a irrigação com o intuito de manter o solo em potenciais de água superiores a -40,0 KPa. Duas doses de aplicação de N em cobertura (0 a 30 Kg N/ha) foram colocados 25 dias após o plantio. Os principais objetivos do estudo foram: avaliar a interação entre as duas doses de N com a evapotranspiração e medir os coeficientes de cultura (Kc). A evapotranspiração média máxima (ETm) foi 1,71 mm/dia, ou 157,16 mm nos 92 dias de observações; os valores de ETm para as fases vegetativa (1), florescimento (2) e formação de vagens (3) foram 1,48; 2,35 e 1,50 mm/dia, respectivamente, para a dose de 30 Kg/ha e 1,48, 1,88 e 1,45 mm/dia para o tratamento sem aplicação de N em cobertura. Os coeficientes de cultura (Kc = ETm/ETo) foram 0,62 e 0,78 para a fase 1, 0,80 e 1,10 para a 2, 0,45 e 0,55 para a 3 e 0,61 e 0,80 para o ciclo todo, respectivamente, baseados no método de FAO-Penman e do Tanque Classe A. Este mostrou melhores resultados para estimar o máximo uso de água pelo feijoeiro de inverno. Os tratamentos de N não afetaram a evapotranspiração significativamente. Entretanto, a evapotranspiração, medida pelo método do balanço de água, foi 59,78 e 27,12% maior no estágio do florescimento que no estádio vegetativo, respectivamente, nas doses de 30 e 0 Kg N/ha.
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O presente estudo teve como objetivo investigar a atratividade do bicudo do algodoeiro ao seu feromônio de agregação em período de inverno. Foram utilizados dois campos experimentais no município de Casa Branca, SP. em cada um destes, foram estabelecidas três áreas separadas de aproximadamente 500 metros, sempre próximas à vegetação de refúgio. Cada área foi dividida em três sub-áreas ou blocos de 100 m² para receber a aplicação do feromônio (2,5 g por bloco). Foi realizada uma contagem de bicudos adultos no solo antes, e mais cinco após a aplicação de feromônio. em cada bloco, foram observadas dez parcelas aleatórias, para a avaliação dos bicudos. Os adultos de A. grandis foram atraídos imediatamente após a aplicação do feromônio, sendo capturados por mais de 14 dias após. O índice mais elevado de atração foi observado 24 horas após a aplicação. A utilização do feromônio de agregação durante o inverno, pode aumentar a ação reguladora exercida pelos inimigos naturais, devido ao aumento de disponibilidade de presas. Controle químico pode ser recomendado 24 horas após a aplicação de feromônio em pequenas parcelas, como uma estratégia para a supressão de adultos de Anthonomus grandis em período de entressafra.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A biologia de Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) foi avaliada em genótipos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) que contêm arcelina em suas sementes. Foi também realizada análise bioquímica de proteínas, em sementes e em folhas dos genótipos de feijoeiro, a fim de verificar se haveria traços de arcelina nas folhas dos materiais a serem avaliados. Os testes foram conduzidos em condições de casa de vegetação, nas épocas das águas e da seca, em dois anos consecutivos, com os seguintes genótipos: ARC 3s, ARC 5s (genótipos selvagens portadores de arcelina); ARC 1, ARC 2, ARC 3, ARC 4 (linhagens quase-isogênicas portadoras de arcelina - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)), Porrillo 70, Bolinha e IAPAR MD 808 (genótipos sem arcelina). Os genótipos selvagens, ARC 3s e ARC 5s, apresentaram altos níveis de antibiose, com ênfase para o ARC 5s (as ninfas tiveram alta mortalidade, em torno de 90%). O prolongamento do ciclo de desenvolvimento dos insetos provenientes do genótipo ARC 5s podem sugerir uma resistência do tipo antibiose e/ou não-preferência para alimentação. A resistência dos genótipos selvagens não está relacionada com a presença de arcelina nas sementes, já que nenhum traço dessa proteína foi encontrado nas folhas destes.
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Curtobacterium wilt has become an important disease of beans in several localities in the country. Its causal agent, Curtobacterium flaccumfacciens pv. flaccumfaciens (Cff), survives and is disseminated through seeds. To date, few studies have been conducted with the objective of developing an effective and low-cost culture medium to isolate this bacterium from bean seeds, for health analysis purposes. Usually, the culture media employed for coryneform bacteria isolation contain specific carbon sources and antimicrobial products not available in the Brazilian market. A culture medium known as MSCFF was developed (peptone - 5 g, meat extract - 3 g, sucrose - 5 g, agar 15 g, skim milk powder* - 5 g. Congo red* - 0.05 g-, chlorothalonil* - 0.01 g, thiophanate methyl* - 0.01 g, nalidixic acid* - 0.01 g, nitrofurantoin* - 0.01 g. oxacillin* 0.001 g, sodium azide* - 0.001 g and distilled water q.s. 1L; *added after autoclaving the basal medium), which has the ability to inhibit growth of a large amount of saprophytic bacteria, but with low supressivity to Cff isolates. The MSCFF medium was highly effective for Cff isolation from naturally infected bean seeds and could be used for routine detection of this bacterium in bean seeds.
Resumo:
The bioavailability of calcium from the kale (Brassica oleracea var. acephala) consumed as a complement of a basal rice and bean diet was studied. Three groups of diets, two controls and one experimental were fed to Wistar female rats. The protein source of the first control was casein and of the second, a mixture of bean and rice. To both groups, graded levels of CaCO3 were added. The experimental diet was similar to the second control, except that CaCO3 was substituted for kale supplying the same amount of calcio. At 35 days of experimental period, they were killed and the calcium and phosphorus were determined in the right femur. The results indicated that the calcium from the kale is better utilized than that of the CaCO3. There was no significant difference in the concentration of calcium in the soft tissues studied among three dietary groups. Considering the high concentration and availability of calcium from the kale its consumption as a complement of the basal rice and bean diet may be recommended as a cheap and good source of this mineral.