1000 resultados para Transmissão psíquica entre gerações
Resumo:
Foi pesquisada a capacidade transmissora do Aëdes (O.) lepidus em relação ao Plasmodium gallinaceum. Êste mosquito comportou-se como ótimo vector, apresentando elevado índice oocístico e esporozoítico e produzindo a malária por picada em animais sensíveis (pintos e frangos).
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Relatam-se, no presente trabalho, experiências feitas em hamsters visando observar a transmissão congênita do vírus da gripe. inocularam-se 151 hamsters prenhes ou acasaladas, usando-se a via parenteral ou a nasal. o vírus foi isolado em percentagens variáveis, conforme o caso, sempre acima de 50%, quer das hamsters mães, quer dos filhotes, fetos ou embriões. Observaram-se 15,2% de perturbações embrionárias ou fetais. Processou-se, infecção latente ou inaparente nos animais e os órgãos dos que foram sacrificados não revelaram alterações comuns, macroscópicas ou microscópicas.
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Com o objetivo de fornecer dados para o esclarecimento do controvertido problema da natureza de Cytamoeba bacterifera freqüentemente encontrada nos eritrócitos de Leptodactylus ocellatus, realizamos alguns testes citoquímicos. Demonstramos a presença do ácido ribonucleico e polissacarídeos não digeríveis pela ptialina em sua estrutura. Com o método de Feulgen, teste de referência para a caracterização do ácido desoxirribonucleico, obtivemos principlemnte resultados negativos; porém, um parasito com fraca e difusa positividade e algumas reações duvidosas também foram encontrados. Ao emrpegarmos o Verde Metila-Pironina, mesmo após o tratamento pela ribonuclease, e o Azul de Toluidina, também depois da ação desta enzima, não conseguimos confimar a presença de ADN. Como os elementos constituintes de C. bacterifera são minúsculos e, às vezes, não evidenciáveis, é possível que seu teor de ADN, porventura existente, seja muito pequeno e, conseqüentemente, de difícil demonstração por métodos cujos resultados são observados sob microscopia ótica, além de poder ficar facilmente encoberto por outras substâncias. Não estamos propensos a admitir uma provável natureza virótica para Cytamoeba baseados, principalmente, em alguns de seus aspectos estruturais (figs. 8, 15, 17 e 18) e na ausência de alteração no núcleo das células parasitadas. Apesar de não termos comprovado a presença de ADN, achamos possível que C. bacterifera seja um aglomerado intracitoplasmático de organismos modificados, cujas dimensões situam-se nas proximidades do limite de resolução do microscópio ótico, relacionados com as bactérias, assim como são, por exemplo, os Clamídios e as Riquétsias. Observamos o desenvolvimento de Cytamoeba em rã mantida em cativeiro por três meses e semanalmente examinada; constatamos decréscimo paulatino da parasitemia inicial e também que os seus tipos estruturais e medidas não estavam relacionadas com a etapa da infecção. Não conseguimos transmitir, por inoculação intra-peritoneal, Cytamoeba de L. ocellatus para Bufo crucifer.
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É registrado o encontro de dois novos focos de transmissão do Schistosoma mansoni, com a presença da Biomphalaria glabrata naturalmente infectada, em uma localidade do município de Viseu e na cidade de Belém Estado do Pará. Nas mesmas áreas foram também encontrados exemplares não infectados de Biomphalaria straminea, além dos planorbideos Biomphalaria schrammi, Drepanotrema lucidum e D. anatinum. Até agora só eram conhecidas em Belém duas espécies de Biomphalaria, B. straminea e B. schrammi, sendo este o primeiro registro da ocorrencia da B. glabrata naquela cidade.
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Em área endêmica de leishmaniose tegumentar no município de Viana, Estado do Espírito Santo, investigou-se a ocorrência de infecção natural por Leishmania em animais domésticos, procurando-se relacionar a presença dos animais infectados com a ocorrência da doença humana. No período de três semanas foram examinados 186 cães, dos quais 32 (17,2%) estavam parasitados. Durante um ano surgiram, entre os moradores da área, 11 casos novos de leishmaniose tegumentar. Três amostras humanas de Leishmania e 27 amostras isoladas de cães foram identificadas como L. braziliensis braziliensis. Observou-se nítida relação entre a presença de cães infectados e a ocorrência de novos casos humanos da doença. Supõe-se que a moléstia esteja se comportando na área como uma zoonose mantida pelos cães domésticos.
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The following remarks were addressed at the round table that discussed the alternative approaches to schistosomiasis control. The address begins with a short analysis of the progressive spread of the area of distribution of the disease, and of the difficulties faced by those in charge of control programs, conventional or otherwise. A model was sketched, taking into consideration the distinct classes of factors involved in the dynamics of transmission: biological, immunological, ecological, socio-cultural, and economical. The true significance and pertinence of such a model was analysed, and the relevant questions that must be answered before a true representative model can be constructed, were listed.
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Background: Most of the studies on sychological distress in Spain have been conducted in small geographical areas or specific population groups. However, there are no studies that provide representative data for each Autonomous Community (AC). The objectives of this paper are to determine, both in Spain and in the AC, the prevalence of psychological distress, diagnosis, use of psychoactive medication, social support and self-perceived health, as well as to study the association between psychological distress and the rest of the variables. Methods: Cross-sectional study, using data from the 2006 National Health Survey, that was completed by 29,478 persons. Variables studied: sociodemographics, psychological distress (GHQ-12), self-perceived health, mental disorder diagnosis, functional social support (Duke) and use and prescription of psychoactive medication. Results: The prevalence of psychological distress in Spain was 20,1%; the highest prevalence was found in Canary Islands (28,2%) and the lowest in La Rioja (12,2%). Among those who presented psychological distress, 62,4% had never received a mental disorder diagnosis, and 71,6% had not used psychoactive medication in the last year. The highest prevalences of non-diagnosed cases (81,8%) and cases non-treated with psychoactive medication (83,1%) were found in La Rioja, whereas the lowest prevalences were found in Asturias. Eight percent of the persons who presented psychological distress had low social support and 63,8% reported bad self-perceived health. Conclusions: Psychological distress is a prevalent phenomenon, and more than half of the persons who suffer it receive neither a diagnosis nor psychoactive medication. Moreover, there are considerable differences between the AC.
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OBJECTIVE: To study the impact of intimate partner violence (IPV) on women's physical and psychological health. DESIGN: Cross-sectional study. SETTING:Primary care centers in 3 Andalusian provinces. PATIENTS: A total of 425 women, aged 18 to 65 years, were recruited following the same randomisation process in 6 primary care centers. MEASUREMENTS: A self-administered structured questionnaire for this study was used to gather the information. As well as sociodemographic variables, the instrument included questions about IPV, physical health indicators (chronic disease and type, lifetime surgeries, days in bed), psychological health (psychological morbidity, use of tranquilizers, antidepressants, pain killers, alcohol and recreational drugs), self-perceived health and social support. RESULTS: Of 425 women, 31.5% ever experienced any type of partner violence. Women experiencing IPV were more likely to suffer a chronic disease. IPV was significantly associated with a number of adverse health outcomes, including spending more than 7 days in bed in the last three months (ORa=2.96; CI 95%, 1.00-8.76), psychological morbidity (ORa=2.68; CI 95%, 1.60-4.49) and worse self-perceived health (ORa=1.89; CI 95%, 1.04-3.43), after controlling for potential confounding variables. CONCLUSION: This study shows that ever experiencing IPV is associated with a worse psychological and self-perceived health. Physical injuries are not the only "evidence" of the presence of IPV. Primary health care professionals are in a privileged position to help women who are abused by their partners.
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The impact of the social support and the psychic morbidity on the quality of life of patients with antiretroviral therapy. The aim of this study is to analyse the existing relation between the psychic morbidity and social support and the quality of life. Besides this, the paper analyses the buffer rol that social support plays on the psychic morbidity in these patients. We studied 320 HIV+ patients in truatment with antiretrovirals, who attended the infectious disease services of four hospitals of the Autonomous Andalusian Community. Being associated a better quality of life to an absence of psychic morbidity and to the presence of social support, it is observed the relevant buffer role that the social support like shock absorber of the psychic morbidity in this one type of patients. These results show the importance that the psycho-social factors have during the course of chronic diseases.
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Este estudo descritivo e exploratório objetivou descrever e analisar a vulnerabilidade de casais sorodiscordantes ao HIV, e foi realizado em um Serviço Ambulatorial Especializado em aids de um município do estado de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais com 11 portadores do HIV/AIDS, que convivem com parceria sabidamente sorodiscordante. Para organização e análise dos dados, empregamos o método de análise de Prosa e o conceito de vulnerabilidade como referencial teórico. A naturalização da infecção do HIV/aids como doença controlável por medicamentos, crença na impossibilidade de transmissão do HIV relacionadas com carga viral indetectável, sentimento de invencibilidade que surge com o tempo de convívio entre o casal, e sua influência na manutenção do sexo seguro são fatores de vulnerabilidade para a parceria sexual soronegativa. Serviços especializados no atendimento a indivíduos com HIV/aids necessitam incluir a parceria sexual nas ações educativas/preventivas promovidas pelos profissionais de saúde.
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Os fungos são um grupo de microrganismos diversificado com uma grande ubiquidade na natureza, podendo ser encontrados no solo, no ar e na água. Alguns destes microrganismos são considerados como verdadeiros agentes patogénicos para humanos e, embora na grande maioria sejam inofensivos para indivíduos saudáveis, tornam-se patogénicos para indivíduos com fragilidade imunológica. A infeção por estes agentes em ambiente hospitalar tem sido relatada neste últimos anos como a principal causa de morte nos pacientes internados com debilidade imunológica. Neste estudo foi feita a avaliação da presença de fungos no ambiente de algumas unidades mais críticas do Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia em Cabo Verde durante o mês de Janeiro de 2012, nomeadamente no Bloco Operatório do hospital e nos serviços de internamento Cirúrgico e Queimadura, Neonatologia, Infeciologia, Oncologia e de Hemodiálise. No total foram recolhidas 34 amostras de diferentes locais, detectadas 393ufc/m3 no ar, 685ufc/m3 na água e 2696ufc/m2 nas superfícies e isolados 104 fungos morfologicamente diferentes, sendo sido obtidos 29 a partir do ar, 21 de amostras da água e 54 de superfícies. A maior diversidade fúngica foi encontrada nos serviços de internamento Cirúrgico e Queimadura e de Neonatologia onde, em cada um, foram detectados nove géneros diferentes de fungos no ambiente hospitalar. Observou-se ainda uma forte presença dos géneros Aspergillus, Penicillium e Cladosporium em todos os locais estudados. Sabendo que a contaminação por estes agentes pode ser um fator de risco para infeção nosocomial em pacientes com sistema imunitário muito debilitado, sugerimos no final do trabalho algumas linhas orientadoras para minimizar os fatores de risco e propor trabalhos futuros para correlacionar esses fatores com casos de ocorrência de infeções fúngicas no Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia, Cabo Verde.
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Os fungos são um grupo de microrganismos diversificado com uma grande ubiquidade na natureza, podendo ser encontrados no solo, no ar e na água. Alguns destes microrganismos são considerados como verdadeiros agentes patogénicos para humanos e, embora na grande maioria sejam inofensivos para indivíduos saudáveis, tornam-se patogénicos para indivíduos com fragilidade imunológica. A infeção por estes agentes em ambiente hospitalar tem sido relatada neste últimos anos como a principal causa de morte nos pacientes internados com debilidade imunológica. Neste estudo foi feita a avaliação da presença de fungos no ambiente de algumas unidades mais críticas do Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia em Cabo Verde durante o mês de Janeiro de 2012, nomeadamente no Bloco Operatório do hospital e nos serviços de internamento Cirúrgico e Queimadura, Neonatologia, Infeciologia, Oncologia e de Hemodiálise. No total foram recolhidas 34 amostras de diferentes locais, detectadas 393ufc/m3 no ar, 685ufc/m3 na água e 2696ufc/m2 nas superfícies e isolados 104 fungos morfologicamente diferentes, sendo sido obtidos 29 a partir do ar, 21 de amostras da água e 54 de superfícies. A maior diversidade fúngica foi encontrada nos serviços de internamento Cirúrgico e Queimadura e de Neonatologia onde, em cada um, foram detectados nove géneros diferentes de fungos no ambiente hospitalar. Observou-se ainda uma forte presença dos géneros Aspergillus, Penicillium e Cladosporium em todos os locais estudados. Sabendo que a contaminação por estes agentes pode ser um fator de risco para infeção nosocomial em pacientes com sistema imunitário muito debilitado, sugerimos no final do trabalho algumas linhas orientadoras para minimizar os fatores de risco e propor trabalhos futuros para correlacionar esses fatores com casos de ocorrência de infeções fúngicas no Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia, Cabo Verde.
Resumo:
Os fungos são um grupo de microrganismos diversificado com uma grande ubiquidade na natureza, podendo ser encontrados no solo, no ar e na água. Alguns destes microrganismos são considerados como verdadeiros agentes patogénicos para humanos e, embora na grande maioria sejam inofensivos para indivíduos saudáveis, tornam-se patogénicos para indivíduos com fragilidade imunológica. A infeção por estes agentes em ambiente hospitalar tem sido relatada neste últimos anos como a principal causa de morte nos pacientes internados com debilidade imunológica. Neste estudo foi feita a monitorização da presença de fungos no ambiente de algumas unidades mais críticas do Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia em Cabo Verde durante o mês de Janeiro de 2012, nomeadamente no Bloco Operatório do hospital, no serviço de internamento Cirúrgico e Queimadura, no serviço de internamento de Neonatologia, no serviço de internamento de Infeciologia, no serviço de Oncologia e no serviço de Hemodiálise. No total foram recolhidas 34 amostras de diferentes locais, detectadas 393ufc/m3 no ar, 685ufc/m3 na água e 2696ufc/m2 nas superfícies e isolados 104 fungos morfologicamente diferentes, sendo sido obtidos 29 a partir do ar, 21 de amostras da água e 54 de superfícies. A análise micológica destas amostras revelou uma forte presença dos géneros como Penicillium sp., Cladosporium sp. e Aspergillus sp. em todas as colheitas. Sabendo que a contaminação do ambiente hospitalar por estes agentes pode ser um fator de risco para infeção nosocomial em pacientes com sistema imunitário muito debilitado, sugerimos no final do trabalho algumas linhas orientadoras para minimizar os fatores de risco e propor trabalhos futuros para correlacionar esses fatores com casos de ocorrência de infeções fúngicas no Hospital Agostinho Neto na cidade da Praia, Cabo Verde.
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Os flebotomíneos são os vetores naturais de alguns agentes etiológicos de doenças humanas e de animais, tais como protozoários do gênero Leishmania Ross, 1903. A fauna flebotomínica no Mato Grosso do Sul é relativamente bem conhecida e até o momento compõe-se de 54 espécies. O presente estudo baseia-se no levantamento de flebotomíneos em área urbana de 18 municípios com transmissão de leishmaniose visceral no Estado do Mato Grosso do Sul, com objetivo de verificar as principais espécies e fornecer subsídios para o programa de controle das leishmanioses. As coletas foram realizadas com armadilhas automáticas luminosas, instaladas mensalmente durante três noites consecutivas, das 18:00 horas às 6:00, no período de dois anos. Foram coletadas 36 espécies dentre os 34.799 exemplares identificados. Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) e Nyssomyia whitmani (Antunes, 1939) foram as espécies mais dispersas, a primeira foi encontrada em 16 e a segunda em 15 dos 18 municípios investigados, contudo, Lu. longipalpis foi predominante em todos esses municípios Ny. whitmani não predominou em nenhum deles. Corumbá contribuiu com 40.92% de todos flebotomíneos capturados e nesse município Lutzomyia cruzi (Mangabeira, 1938) respondeu por 92.50% dos exemplares coletados. Ressalta-se que as espécies do gênero Lutzomyia e Nyssomyia whitmani podem estar envolvidas com a transmissão de leishmanioses no Mato Grosso do Sul.