998 resultados para Théorie critique


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Jonathan Swift’s Modest Proposal for preventing the children of poor people from being a burthen to their parents or country, and for making them beneficial to the public can be regarded as a critique of consequentialism, perhaps the finest and most effective that has ever been written. Swift’s argument is not explicit but his use of consequentialist reasoning shows how it is possible to rationally justify a course of action which is grotesque and barbaric. This interpretation of Swift’s pamphlet is supported by considering it in relation to works by Bernard Mandeville and William Petty. Both authors employed consequentialist reasoning and Swift is likely to have been familiar with their work.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The reduction of poverty and social exclusion is one of the targets of the European Union's 2020 strategy. The appropriateness and success of such a policy require the choice of relevant indicators that not only highlight poverty gaps between countries but also identify the groups of individuals in each country that need particular attention from social policies. The target retained in the European strategy combines three criteria: people living in households below the monetary poverty threshold, poor people “in terms of standard of living” who live in a situation of severe material deprivation, and those who live in households with very low or zero work intensity. We first show that neither the combination nor the intersection of these three criteria produces an adequate measure of the fight against poverty, or an objective for it. We therefore propose an alternative concept, that of “consistent poverty”, which targets people who simultaneously live below the monetary poverty threshold and above a certain level of material deprivation. The special material deprivation module of the EU-SILC 2009 database allows us to examine two versions of this notion of deprivation: the measurement of “severe” deprivation currently used by the European Union, which adopts a threshold with four items, and an alternative measure of “elementary” material deprivation with a three-item threshold. The intersection between our three-item elementary deprivation criterion and the monetary poverty criterion produces more satisfactory results than those obtained by the European Union approach, in terms of both coherency and profile of the population identified.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In their recent book, The Legal Construction of Personal Work Relations, Mark Freedland and Nicola Kountouris present an ambitious study of the personal scope of (what they would not want to call) ‘employment’ law. The book does this within a broader argument that calls for the reconceptualization of labour law as a whole, and it is this broader argument on which I shall focus in this chapter. Their aim, in urging us to see labour law through the lens of ‘dignity’ is to bring labour law and human rights law into closer alignment than has sometimes been the case in the past. Increasingly, dignity is seen as providing a, sometimes the, foundation of human rights law, particularly in Europe. I shall suggest that whilst the aim of constructing a new set of foundations for labour law is a worthy and increasingly urgent task, the concepts on which Freedland and Kountouris seek to build their project pose significant difficulties. In particular, their espousal of ‘dignity’ presents problems that must be addressed if their reconceptualization is not to prove a blind alley.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This paper critically analyses realist evaluation, focussing on its primary analytical concepts: mechanisms, contexts, and outcomes. Noting that nursing investigators have had difficulty in operationalizing the concepts of mechanism and context, it is argued that their confusion is at least partially the result of ambiguities, inconsistencies, and contradictions in the realist evaluation model. Problematic issues include the adoption of empiricist and idealist positions, oscillation between determinism and voluntarism, subsumption of agency under structure, and categorical confusion between context and mechanism. In relation to outcomes, it is argued that realist evaluation's adoption of the fact/value distinction prevents it from taking into account the concerns of those affected by interventions. The aim of the paper is to use these immanent critiques of realist evaluation to construct an internally consistent realist approach to evaluation that is more amenable to being operationalized by nursing researchers.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The critique of human rights has proliferated in critical legal thinking over recent years, making it clear that we can no longer uncritically approach human rights in their liberal form. In this article I assert that after the critique of rights one way human rights may be productively re-engaged in radical politics is by drawing from the radical democratic tradition. Radical democratic thought provides plausible resources to rework the shortcomings of liberal human rights, and allows human rights to be brought within the purview of a wider political project adopting a critical approach to current relations of power. Building upon previous re-engagements with rights using radical democratic thought, I return to the work of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe to explore how human rights may be thought as an antagonistic hegemonic activity within a critical relation to power, a concept which is fundamentally futural, and may emerge as one site for work towards radical and plural democracy. I also assert, via Judith Butler's model of cultural translation, that a radical democratic practice of human rights may be advanced which resonates with and builds upon already existing activism, thereby holding possibilities to persuade those who remain sceptical as to radical re-engagements with rights.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo inscreve-se na área científica da Formação de Professores, incidindo, particularmente, na compreensão do processo de desenvolvimento das competências reflexivas percebidas como factor de promoção do seu próprio desenvolvimento profissional e pessoal, do desenvolvimento da capacidade de pensar dos seus alunos, da revalorização dos processos curriculares de ensino-aprendizagem e de inovação dos contextos educacionais. Num contexto de complexidade, incerteza e mudança, importa repensar estratégias de formação de professores e de alunos para que possam constituir-se como fatores potenciadores do desenvolvimento da competência reflexiva. Estratégias que convocam, quer o professor, quer o aluno, para um tipo de questionamento de maior exigência reflexiva e consideradas potenciadoras do pensamento crítico, criativo e de cuidado com o outro, numa perspetiva educativa centrada no cuidar, que valoriza a dimensão humana, a atuação responsável, ética e solidária, em todos os planos da vida. Neste estudo propomo-nos retomar algumas das estratégias de formação já configuradas no movimento Filosofia para Crianças e que se constituíram como um programa de formação em contexto, no qual se procurou aprofundar e compreender as múltiplas dimensões e modos como interatuam os diferentes participantes da relação educativa em práticas curriculares reconfiguradas à luz dos pressupostos que sustentam este estudo. Do ponto de vista metodológico, a investigação inscreve-se num paradigma de natureza qualitativa e interpretativa, de matriz hermenêutica e ecológica, configurando uma abordagem de tipo complexo, e com características de estudo de caso, que considera indispensável a participação ativa do sujeito na construção do conhecimento próprio, bem como o carácter de imprevisibilidade e de recursividade das condições e subsistemas em que tal ocorre. No sentido de construir uma visão integrada do objeto em estudo, foram desenvolvidos procedimentos específicos (mixed-methods), nomeadamente análise documental, entrevista semiestruturada, observação participante e inquirição por questionário. O estudo, que decorreu na região centro do país, envolveu 5 professoras do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 100 alunos do mesmo nível de ensino e os seus pais/encarregados de educação, inquiridos através de questionário e desenvolveu-se em duas fases. A primeira destinou-se à formação teórico-prática das professoras e, na segunda, foram desenvolvidas sessões práticas de Filosofia para Crianças com os alunos. Os portfolios reflexivos construídos pelos participantes e pela investigadora principal constituíram outra fonte da informação recolhida no estudo empírico. Os resultados do estudo situam-se a quatro níveis: no que respeita aos saberes básicos, ao perfil de competência dos professores, à sua formação e às estratégias e recursos considerados como potenciadores de um pensar de mais elevada qualidade. Quanto ao primeiro nível, o presente estudo releva o carácter estruturante e epistémico de aprender a pensar (bem), salientando que este se processa numa maior amplitude e profundidade dos conteúdos da própria reflexão, às quais subjaz uma visão ampla de cidadania planetária e socialmente comprometida, evidenciando uma ampliação do quadro referencial dos saberes básicos e considerados imprescindíveis para a educação dos cidadãos. A um segundo nível, salienta-se a exigência de um perfil de competência profissional que permita aos professores desenvolver nos seus alunos um pensar de qualidade e, simultaneamente, melhorar a sua própria competência reflexiva. Neste sentido, o estudo aponta para a continuidade das respostas que têm vindo a ser equacionadas por vários autores nacionais e internacionais que, ao abordarem a problemática da formação, do conhecimento profissional e do desenvolvimento identitário dos professores, têm acentuado a importância dos modelos crítico-reflexivos da formação e de uma supervisão ecológica, integradora, não standard e humanizada, no desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Conforme os dados sugerem, admite-se que a formação integral dos cidadãos passa pela inclusão e interligação de diferentes áreas do conhecimento que, concertada e complementarmente, possam contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, do pensamento crítico e criativo, de uma cultura da responsabilidade e de uma atitude ética mais ativa e interventiva. Neste sentido, reafirma-se a importância de um trajeto formativo que promova a efetiva articulação entre teoria e a prática, o diálogo crítico-reflexivo entre saberes científicos e experiência, que focalize o profissional na sua praxis e saliente a sua conexão com o saber situado em contexto vivencial e didático- -pedagógico. Realça-se a pertinência de dinâmicas formativas que, a exemplo de “comunidades de investigação/aprendizagem”, na sua aceção de redes de formação que, na prossecução de projetos e propósitos comuns, incentivam a construção de itinerários próprios e de aprendizagens individuais, mobilizando processos investigativos pessoais e grupais. Evidencia-se a valorização de práticas promotoras da reflexão, do questionamento, da flexibilidade cognitiva como eixos estruturadores do pensamento e da ação profissional e como suporte do desenvolvimento profissional e pessoal, corroborando a importância dos processos transformadores decorrentes da experiência, da ação e da reflexão sobre ela. Finalmente, no que respeita às estratégias e recursos, os dados permitem corroborar a riqueza e o potencial do uso de portfolios reflexivos no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicacionais, reflexivas e meta-reflexivas e o entendimento de que o processo de construção da identidade profissional ocorre e desenha-se numa dinâmica reflexiva- -prospetiva (re)confirmadora ou (re)configuradora de ideias, convicções, saberes e práticas, ou seja, identitária. De igual modo, a investigação releva a importância da construção de portfolios, por parte dos alunos, para o desenvolvimento da qualidade do seu pensamento, sublinhando-se o seu carácter inovador nesta área. Evidencia-se, ainda, a diversidade de estratégias que respeitem os interesses, necessidades e expectativas dos alunos e o seu contexto de vida, tal como o recurso a materiais diversificados que, atentos ao conteúdo da mensagem, possibilitem a autonomia do pensamento, o exercício efetivo da reflexão crítica e do questionamento, na sua articulação com as grandes questões que sempre despertaram a curiosidade humana e cuja atualidade permanece. Materiais e recursos que estabeleçam o diálogo entre razão e imaginação, entre saber e sensibilidade, que estimulem o envolvimento dos alunos na resolução de problemas e na procura conjunta de soluções e na construção de projetos individuais na malha dos projetos comuns. Reafirma-se, pois, a importância da humanização do saber, a educação pensada como vivência solidária de direitos e deveres. Uma perspetiva educacional humanista que assenta nas trajetórias de vida, na recuperação de experiências pessoais e singulares, que procura compreender a identidade como um processo em (re)elaboração permanente. O presente estudo integra-se na rede de cooperação científica Novos saberes básicos dos alunos no século XXI, novos desafios à formação de professores sendo que, e na linha das investigações produzidas neste âmbito, destaca que o alargamento das funções do professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que colocando a tónica da ação pedagógica no como se aprende e para quê e na possibilidade de aprender e incorporar o imprevisível, incide no desenvolvimento de um conjunto de capacidades que vão para além das tradicionalmente associadas ao ensinar a ler, escrever e contar. Releva-se, pois, a pertinência da criação de ambientes educativos nos quais professores e alunos entreteçam, conjunta e coerentemente, conhecer, compreender, fazer, sentir, dizer, ver, ouvir e (con)viver em prol de uma reflexão que nos encaminhe no sentido de ser(mos) consciência.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In this commentary, Michael Rustin reviews the articles in the symposium, outlining their main aims and arguments. He goes on to provide some critical reflections, asking questions about the key concept of the ‘therapeutic state’. He notes that little attention is given to psychoanalytic or other psychological theories of the mind, as distinct from the biological models which are the main object of criticism in the symposium. He argues that just as it is justifiable and useful to take account of theories of the mind in considering issues of mental health and therapy, so it is desirable also to take account of the structures of society which have responsibility for generating conditions of mental well- or ill-being, and to reflect on how these may be changed. The commentary argues that the counter-cultural and somewhat ‘post-modern’ critical approach which informs the symposium can only form part of a sufficient response to the problems which the symposium identifies.