977 resultados para Teatro inglês (Comédia) História e crítica


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O Simbolismo surge na Frana em meio a um turbilho de transformaes advindas da modernidade. Estas transformaes levaram os indivduos a repensarem os pressupostos racionalistas e cientificistas. Desta maneira, o esprito da decadncia, que est na base do movimento simbolista, se instaura em 1857, quando Charles Baudelaire lana sua obra As flores do mal, desenvolvendo uma poesia voltada para a inovao do estilo e para uma temtica nova. Para isso, aborda assuntos tabus naquela sociedade, fala da monotonia dos tempos modernos, da solido existencial e inclui coisas consideradas srdidas e repugnantes em seus versos. O movimento, ento, se desenvolve pelo mundo seguindo os pressupostos decadentistas inaugurados por Baudelaire e chega a Portugal e ao Brasil. Nestes pases, veremos que a esttica do Simbolismo no ter o mesmo prestgio que na Frana, porque se desenvolver em oposio ao esprito nacionalista, patritico e positivista, praticado pelo Realismo na prosa e o Parnasianismo na poesia. Assim, o movimento simbolista no ter um lugar de destaque dentro do campo literrio nesses dois pases, permanecendo margem dos cnones hegemnicos. Observaremos como o gnero gtico de lvares de Azevedo e A Gerao do Trovador, anteriores ao Simbolismo no Brasil e Portugal, respectivamente, se constituem como precursores desse movimento esttico. Analisamos ainda o lugar, a potica e a crítica de Nestor Vtor no campo literrio brasileiro e o lugar e a potica de Camilo Pessanha no campo literrio portugus, buscando, com base nas conceituaes tericas de Pierre Bourdieu e Dominique Maingueneau sobre a gnese do campo literrio e o discurso literrio, os diferentes posicionamentos dos agentes, suas cenas de enunciao e seus espaos, responder ao porqu do desprestgio do movimento simbolista no Brasil e em Portugal

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Este trabalho consiste em investigar as marcas do pensamento da desconstruo, em especial da filosofia de Jacques Derrida, nos ensaios crticos de Silviano Santiago. No entanto, o objetivo no se esgota em uma visada meramente expositiva, ou seja, apenas colocar em relevo as noes propostas pelo filsofo argelino em suas obras que por ventura apaream nos ensaios selecionados crtico literrio. Mais do que isso, pretende-se mostrar como a articulao desconstrutora til ao crtico na discusso de seus prprios temas, principalmente a questo da dependncia cultural. Foram selecionados ensaios de suas coletneas publicadas no fim do sculo XX e incio do XXI, de modo a evidenciar um eixo temtico que perpassa a sua obra, voltada a pensar os esquemas cristalizados de trocas culturais, a partir de questionamentos amplos que visam a subverter as hierarquias estabelecidas, abrindo espao para a alteridade do outro como diferena, mediante o aporte da noo derridiana de diffrance. No que concerne especificamente aos estudos literrios, sero apresentadas as leituras que Santiago faz das estratgias estticas que reiteram, deslocam ou reiteram para deslocar os paradigmas de globalizao, considerando a literatura como uma modalidade discursiva inserida no campo mais amplo da cultura, afinando sua discusso com as estratgias desconstrutoras de Derrida

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Este trabalho um exerccio reflexivo sobre o percurso literrio e a arte potica de Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nos decnios de 1920 e 1930. Na leitura da correspondncia trocada por ele e Mrio Raul de Morais Andrade, e de seus textos escritos para a imprensa, buscamos analisar as mltiplas feies assumidas pelo poeta pernambucano e procuramos desentranhar traos gerais de sua concepo de vida e de poesia. Deste modo, na presente dissertao, o gnero epistolar e a crnica so considerados como notveis objetos de estudo para a literatura brasileira. A correspondncia com Mrio de Andrade adquire relevo na produo intelectual de Manuel Bandeira, pois ela possibilita um maior entendimento do poeta a partir de sua escrita de si, assim como permite observar a preocupao do escritor com a memria da cultura brasileira. Da mesma forma, a crnica torna-se importante porque traz o testemunho do cronista sobre o tempo circundante. Ao percorremos uma parte significativa da prosa de Manuel Bandeira, estabelecemos o cotejo com o seu texto memorialstico Itinerrio de Pasrgada, rastreando, nessas fontes, os escritos que denunciam o seu posicionamento em relao s inovaes da arte moderna

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O presente trabalho objetiva o exerccio de criao em torno do dia 8 de maro de 1914, dito como triunfal pelo poeta Fernando Pessoa, nos momentos que antecedem a escrita do poema O guardador de rebanhos, de autoria do heternimo Alberto Caeiro. A partir de versos do poema intenta-se uma construo ficcional fincada em um estado onrico que canal para os fluxos de criao, preparao para o que vai eclodir: um poema potente que emerge do mistrio da heteronmia, renncia do poeta sua voz para dar lugar ao OUTRO que dele difere, porm dele surge, nele mora. H no espao ficcional a ideia de inscrever a data de 8 de maro de 1914 como um terceiro marco na biografia do poeta que negou ter biografia, apenas nascimento e morte como limites entre os quais a vida correu como obra, como fazer poesia. A data que d carne ao poema fico dentro da fico, contraponto de guerra em meio luz da poesia que nasce como tarefa heroica de enfrentamento diante dos perigos do mundo. O trabalho pretende chegar mais perto de uma verdade que s atravs da fico pode ser tocada: sentir o fluxo de um dia no processo de criao do poeta, ser livre como ele, na ousadia de recriar o momento da escrita do poema em 1914

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Esta dissertao trata de duas obras autobiogrficas escritas por autoras nativas que ganharam reconhecimento na dcada de 70: Bobbi Lee Indian Rebel (1975), da nativo-canadense Lee Maracle, e The Turquoise Ledge: a Memoir (2010), da nativo-americana Leslie Marmon Silko. A importncia destas autoras para a Renascena Nativo-Americana/Canadense inegvel, e cada uma delas contribuiu fazendo uso de estratgias diferentes: enquanto Maracle comeou sua carreira com Bobbi Lee Indian Rebel, de cunho autobiogrfico, Silko esperou mais de trinta anos para publicar The Turquoise Ledge. A problematizao de se ver estas obras pelo olhar estritamente ocidental, ou estritamente nativo, discutida, assim como o aparentemente inevitvel tom poltico dessas narrativas. Ainda que mais de trs dcadas separem a publicao das obras selecionadas, perguntas como: Estas obras podem ser consideradas literatura?, Elas tm como principal propsito engrandecer feitos pessoais das autoras?, ou Como essas narrativas contribuem para o empoderamento do povo Nativo? podem nunca chegar a serem respondidas, mas, de fato, incitaram a escrita desta dissertao e nortearam nossa anlise

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O propsito desta dissertao estudar as representaes femininas nas letras luso-brasileiras do sculo XVII, sempre levando em conta os pressupostos tericos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as prticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critrios retrico-poticos vigentes na poca, em que se destacam a importncia dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construo da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no perodo medieval at chegar no sculo XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregrio de Matos e alguns sermes do padre Antonio Vieira, dialogando com questes histricas, sociais e artsticas no momento de produo das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos perodos to distanciados no tempo. Analisamos variadas configuraes femininas nas poesias lricas e satricas de Gregrio de Matos; j nos sermes de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepes mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto scio-econmico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcanar todas as mulheres, no correspondia realidade das mesmas no sistema colonial e no se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construo feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a famlia patriarcal se encaixava, atendendo s exigncias dos modelos propagados pela Igreja Catlica na poca. Apesar de todos os esforos da Igreja Catlica e do homem para domesticar a mulher, to temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padres sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas pginas da Inquisio, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do sculo XVII, escritas por homens, como o poeta Gregrio de Matos e o padre Antonio Vieira

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Este estudo busca a abordagem de Tempo, Vida, Poesia, obra pouco estudada de Carlos Drummond de Andrade, publicada em 1986, produto final de uma srie de oito entrevistas radiofnicas concedidas amiga e jornalista Lya Cavalcanti, veiculadas, todos os domingos, pela PRA-2, Rdio Ministrio da Educao e Cultura, na dcada de 1950. Objetiva-se no contexto de Tempo, Vida, Poesia, apreciar o trabalho literrio da narrativa enquanto media fundamental da recordao que se projeta sobre a memria dos vestgios autobiogrficos do autor. Neste sentido, a performance singular do prosador em foco permite identificar o percurso de uma vida literria, principalmente na empatia que estabelece com o receptor e a matria da recordao e memria constitudas em imagens, que figuram sua prpria complexidade subjetiva enquanto personagem. A riqueza potica do artifcio de escrita encena a oralidade de uma experincia singular do narrador, possibilitando uma compreenso ampliada do fazer literrio em foco

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This thesis examines Paul Austers extremely neglected early work: his poetry. Five books were published: Unearth (1974), Wall writing (1976), Effigies (1977), Fragments from cold (1977) and Facing the music (1980), available only at antiquarians and restrective universities libraries in the United States, as well as at the New York Public Library. Studies around Austers poetic oeuvre are restricted to papers, reviews, translators introduction, and a thesis that focus on his poetry to produce new analyses and interpretations of Austers novelistic works. The aim of this thesis is to gather this scattered material and provide new parameters of study around his poetry. Divided into three chapters, the first one maps the literary magazines where Auster published his poems at first, the translations of his poems and critical fortune; the second examines Austers five books according to three specific topics authorship, language, I and other themes related to them; the third analyzes White Spaces, text considered by the author as the bridge that leads him to prose and in this thesis as a singular writing in which Auster consolidates his literary project, since poetry, previous to prose, yet to come. Maurice Blanchot, Karlheinz Stierle and, principally, Auster, lay the foundation of the investigation. Other theorists who contribute to the understanding of the subject will be called to build the sui generis comparativism put into effect here

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Este trabalho visa anlise das poesias erticas e satricas de Manuel Maria Barbosa du Bocage e de sua repercusso na sociedade portuguesa do sculo XVIII. A ironia, por definio, prope a inverso de enunciados, negando o contrrio daquilo que se afirma ou vice-versa. Mas, tal recurso, largamente empregado pelo Poeta, extrapola a mera funo de figura de pensamento, uma vez que, potencializando um poderoso arsenal crtico, propicia a construo de um discurso desestabilizador, cuja inteno colocar em xeque a ideologia oficial. A lrica bocagiana, em sua vertente ertica e satrica, vale-se do deboche, do escracho ou da stira desbocada para colocar s claras a distino entre essncia e aparncia, em uma sociedade cuja moral se constri a partir das crenas religiosas nem sempre professadas, quer pelo corpo social como um todo, quer pelo clero, guardio desta moral. Examinaremos, neste trabalho, os modos de representao discursiva inscritos nesta poesia. Bocage ultrapassou as fronteiras de seu tempo em poemas cuja licenciosidade, muitas vezes, no esconde uma ponta de amargura e sofrimento. Dividido entre dois mundos: o rcade, sob o signo da razo, constitudo de regras rgidas; e o romntico, regido pela paixo, Elmano no esconde o desconcerto, que procura na clandestinidade a via possvel para a expanso de um esprito revoltado

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Esta tese dedicou-se a descrever e interpretar a tessitura textual dos fenmenos inslitos no romance Sombras de Reis Barbudos, de Jos J. Veiga, com base na associao entre a Teoria da Iconicidade Verbal e a Lingustica de Crpus . Centrou-se, especificamente, nas marcas lingusticas que representam ideias ou conduzem o intrprete percepo de que o inslito construdo no texto por meio itens lxicos que constituem pistas icnicas. Merecem especial interesse, sobretudo, os substantivos, que, por serem palavras com alta iconicidade, participam da construo/representao de fenmenos inslitos e criam, por meio da trilha lxica, o itinerrio de leitura para o texto-crpus. Para que os resultados fossem significativos, anlise apoiou-se nos recursos digitais da Lingustica de Crpus (SARDINHA, 2004; 2009), que possibilitaram realizar uma pesquisa baseada em um crpus. A utilizao da Lingustica de Crpus como metodologia permitiu levantar, quantificar e tabular os signos que corroboram com a compreenso da incongruncia e da iconicidade lexical dos fenmenos inslitos em um texto literrio, identificando os substantivos-ndulos e seus colocados, para avali-los quanto incompatibilidade das escolhas lexicais realizadas por Jos J. Veiga em relao s estruturas lexicogramaticais da Lngua Portuguesa. Fundamentou-se a discusso no inslito como categoria essencial do fantstico modal (BESSIRE, 2009; COVIZZI, 1978, FURTADO, s.d.; PRADA OROPREZA, 2006); na Semitica de extrao peirceana, com enfoque na Teoria da Iconicidade Verbal (SIMES, 2007,2009) e na colocao lexical (BNJOINT, 1994; SINCLAIR, 1987, 1991, 2004; TAGNIN, 1989). A tese demonstra que a incongruncia e a iconicidade lexical so identificadas a partir da seleo vocabular obtida pelo processamento digital e pelo confronto com o Crpus do Portugus. A anlise comprova que os substantivos, como categorias lingusticas caracterizveis semanticamente, tm a funo designatria ou de nomeao na arquitetura de um texto em que se manifesta o inslito. Revela tambm que a incongruncia lexical constitui-se em uma chave para a construo do ilgico, mgico, fantstico, misterioso, sobrenatural, irreal e suprarreal no texto-crpus

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O presente trabalho procura discutir a sociedade formada em Minas Gerais entre fins do sculo XVIII e incio do XIX. Pelas particularidades que envolveram sua criao e ocupao, a colnia portuguesa na Amrica foi palco de configuraes identitrias especficas que conviveram durante o perodo da crise do Antigo Sistema Colonial, alternando as formas de relacionamento e autoimagem dos colonos. Em Minas Gerais, as sociabilidades foram influenciadas tambm pelas prticas de educao, de leitura e pela posse de livros. Para analisar a questo, procuramos utilizar parte da intensa produo epistolar produzida no perodo com base, principalmente, no acervo da Coleo Casa dos Contos.

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O presente trabalho tem como objetivo estabelecer, pelo vis da Literatura Comparada, pontos de interseo entre o plano de vingana engendrado pelas personagens, Edmond Dants, no romance-folhetim O Conde de Monte-Cristo de Alexandre Dumas, e Norma Pimentel na telenovela Insensato Corao de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Alm de apresentar um histrico da formao, assim como a evoluo dos gneros, melodrama, folhetim e teledramaturgia. Este trabalho surgiu da vontade de revolver intertextos de obras, em diferentes gneros, que at hoje garantem uma continuidade de aspectos de absoro do grande pblico. Princpios tericos como aqueles de Julia Kristeva sobre intertextualidade, assim como os princpios de arquitexto e hipertexto, propostos por Grard Genette so tomados como norteadores da anlise. Pretendemos, tambm, refletir a respeito das ideias trabalhadas por Pierre Bourdieu sobre o capital simblico e o capital econmico das obras, trazendo tona uma discusso sobre o valor da produo artstica, considerando a sua recepo pelo seu respectivo pblico

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A presente tese est calcada na anlise da obra de Ariano Suassuna, o Romance dA Pedra do Reino e o prncipe do sangue do vai-e-volta, considerado pelo autor como a sua obra maior e, a princpio, o primeiro volume da trilogia A maravilhosa desaventura de Quaderna, o decifrador, e no primeiro volume da segunda parte da trilogia, O rei degolado ao Sol da Ona Caetana. O trabalho consiste, fundamentalmente, em examinar o dilogo estabelecido entre a obra de Suassuna com textos representativos da tradio literria ocidental, mais propriamente com os que remontam ao medievo. Para isso, fez-se um recorte nas relaes que o romance trava com a matria cavaleiresca, principalmente com a Demanda do Santo Graal, na sua estrutura e no desenho psicolgico e moral dos personagens, notadamente de Sinsio, que encarna o mito do heri prometido, cujos paradigmas se assentam na figura lendria do Rei Artur, alm de Galaaz, e na histrica de D. Sebastio, o rei desaparecido de Portugal. Sabe-se que esses reis e heris mticos, considerados salvadores, uma vez que retornariam para restituir ao povo a dignidade e a liberdade perdidas, povoaram o imaginrio ibrico e chegaram ao Brasil trazidos pelos colonizadores europeus. Dessa forma, a cultura popular do Nordeste brasileiro povoada de histórias e lendas eternizadas e recriadas no folclore da regio e na literatura de Cordel. Mas, ao lado do messianismo, outro aspecto faz-se notrio nos personagens de Suassuna: a crueldade. E este tema, bem como o nome do personagem D. Pedro Dinis Quaderna, remete-nos para a história de alguns reis ibricos da Idade Mdia: Pedro de Portugal e Pedro de Castela, que sero revisitados luz da Crnica de D. Pedro de Ferno Lopes, no intuito de observar-se o dilogo com esta estabelecido por Suassuna, direta ou indiretamente

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A partir da anlise das diversas verses de Malhas da Liberdade (1976-2008), obra de Cildo Meireles, o ensaio Cama de gato traa um percurso rizomtico por entre as transformaes e inflexes das estratgias polticas e de alteridade da produo do artista e, de modo mais amplo, de parte da recente arte brasileira. Atravessando aspectos como a história da arte, a subjetividade, a economia e a história, o ensaio faz uma leitura sobre as metaformoses dos modos de participao ativados e propostos pela prtica artstica, atentando para suas implicaes polticas e ideolgicas. Por entre a cama de gato de ideias e interpretaes do ensaio esto, ainda, reflexes sobre a historiografia da arte brasileira e seu processo de internacionalizao, alm de uma preocupao com a relao entre arte, participao, alteridade, topologia, espao social e democracia

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Gneros mltiplos: binarismos versus pluralismo em Stone Butch Blues e Stella Manhattan almeja discutir a arbitrariedade do sistema de sexo e gnero da sociedade ocidental contempornea, que categoriza e fixa o sexo biolgico dos indivduos em duas exclusivas expresses de gnero possveis: homem/masculino x mulher/feminino. Casos em que a referida consonncia entre sexo e gnero no ocorre so tratados como aberraes passveis de punies fsicas e morais. O corpus literrio desta tese formado por romances da literatura norte-americana (Stone Butch Blues, de Leslie Feinberg) e brasileira (Stella Manhattan, de Silviano Santiago). A introduo discorre brevemente acerca da história e da teoria do romance, objeto principal deste estudo, posta em prtica por renomados romancistas. O segundo captulo ocupa-se de questes tericas sobre sexo e gnero, importantes para o embasamento da discusso literria, alm da trama e fortuna crítica sobre Stone Butch Blues, incluindo uma anlise do autor deste trabalho sobre o referido romance. O terceiro captulo discute outras questes tericas, desta vez sobre teoria da Literatura e de gnero, alm de apresentar a fortuna crítica de Stella Manhattan, culminando tambm com uma anlise crítica do autor desta tese sobre o romance brasileiro. Ao final da pesquisa, objetiva-se demonstrar que o binrio de gnero socialmente imposto precisa, em realidade, ceder espao a um sistema plural e fluido, no qual a biologia perde seu papel determinante na masculinidade ou feminilidade do indivduo