948 resultados para Rural social movements
Resumo:
Pesquisa sobre o semanário de esquerda Brasil de Fato, construído por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizações da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lançado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicação de massas, completou seis anos de existência resistindo às adversidades. O objetivo central é analisar o processo de construção e consolidação deste jornal popular-alternativo desde a formulação de seu projeto. São resgatados os caminhos percorridos para compreender não só as dificuldades inerentes à manutenção de um projeto com este perfil, mas também para analisar as contradições internas e externas que causaram as transformações em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranças e análise de conteúdo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma série de condições adversas que justificam o não cumprimento de sua proposta original, o caráter de jornal de movimentos sociais já estava presente no Brasil de Fato desde a sua formação, principalmente no que tange as concepções do MST para o jornal.(AU)
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Pesquisa sobre o semanário de esquerda Brasil de Fato, construído por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizações da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lançado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicação de massas, completou seis anos de existência resistindo às adversidades. O objetivo central é analisar o processo de construção e consolidação deste jornal popular-alternativo desde a formulação de seu projeto. São resgatados os caminhos percorridos para compreender não só as dificuldades inerentes à manutenção de um projeto com este perfil, mas também para analisar as contradições internas e externas que causaram as transformações em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranças e análise de conteúdo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma série de condições adversas que justificam o não cumprimento de sua proposta original, o caráter de jornal de movimentos sociais já estava presente no Brasil de Fato desde a sua formação, principalmente no que tange as concepções do MST para o jornal.(AU)
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Esta pesquisa aborda as chamadas políticas de diversidade na educação e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, do sexismo, da homofobia e das demais desigualdades e discriminações que marcam profundamente a sociedade e a educação brasileiras. Com base nas vozes de gestores/as públicos/as e ativistas da sociedade civil, na análise documental e da execução orçamentária e na experiência política da pesquisadora, é apresentado um balanço sobre os dez anos de existência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão do Ministério da Educação criado no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em especial, buscou-se identificar as provocações e os tensionamentos gerados pelas agendas das diversidades para o atual desenho, funcionamento e institucionalidade das políticas educacionais e sua influência nas concepções de qualidade educacional em disputa nas políticas federais. Essas disputas estiveram presentes nas Conferências Nacionais de Educação e no processo conflitivo de tramitação do novo Plano Nacional de Educação (Lei Federal n. 13.005/2014), analisados neste trabalho. Respaldado por convenções e pelas resoluções internacionais das Conferências da ONU e por normativas nacionais, o debate sobre diferenças ganhou espaço na agenda das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão foi impulsionada por movimentos sociais negros, indígenas, LGBTs, feministas, de trabalhadores do campo, de pessoas com deficiências, de quilombolas, ambientalistas e por agendas de fronteira na efetividade do direito humano à educação, como a educação de jovens e adultos, a educação em territórios de alta vulnerabilidade social e a educação de pessoas privadas de liberdade, entre outras. Apresenta-se, neste trabalho, uma contribuição teórica ao debate sobre a relação entre qualidade educacional, diferenças e igualdades, com base nas teorias críticas de justiça social. Discutem-se as possibilidades de a noção da diversidade constituir uma resposta interseccional às múltiplas discriminações e desigualdades que atingem os sujeitos concretos no cotidiano da vida e, especificamente, nas instituições educacionais. Ao final da tese, embasadas na definição do contexto de estratégia política de Stephen Ball e nas contribuições para o aperfeiçoamento das políticas 14 previstas na metodologia de análise das políticas públicas, são apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais no sentido de dar respostas a essas agendas, em uma perspectiva de promoção da justiça na educação no marco dos direitos humanos.
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This study examines the road to statehood for the Zionist and Palestinian movements. There are three components which frame this investigation: 1. social movements and the practices in which they engage that are aimed at establishing statehood for a people; 2. distinctive configurations of the international system and the manner in which both the material and ideational foundations of that system pulls units towards conformity and predictable behavior; and finally, 3. the role of agency, that is, the way in which instrumentally rational individuals attempt to push the structure in which they are embedded towards a configuration that is better suited to their interests and objectives The most influential factor guiding these struggles for national liberation are those forces which emanate from the prevailing structure of the international system. Not only was it demonstrated that the established material and ideational preferences of existing states have strong bearing on a movement’s ideological orientation and by consequence its chosen course of struggle, but hegemonic order configurations also define political cleavages and in so doing present movement leaders with both tactical and strategic opportunities by harnessing or exploiting those cleavages. From the agency perspective, the cases showed that the leadership of each movement was highly influential in the determination of a movement’s success or failure.
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The European Union’s social policy perspectives have changed quite dramatically over the last several decades. Now EU’s social policy discourse often promises to “invest in people,” sometimes “to invest in children,” and always to pay particular attention to youth. This paper argues that the tools of historical institutionalism can lead to understanding the ideational roots of this social investment perspective so distant from the “European social model.” Coming out of social movements, and with collective identities shaped both by those movement roots and national experiences, activists have effectively focused their practices on altering the social representations of European social solidarity through their interest group interventions, their participation in policy forums, and their mobilization within civil society at the European and sub-European levels. They have been able to make common cause with several epistemic communities that themselves revamped their ideas in the face of new institutional constraints, in order to advance their interests in promoting particular directions for social policy. The paper documents that “ideas” are not a variable and discourse “sometimes important” but that the ideas carried by movements and in epistemic communities are integral to the very definition of their interests that they promote within and with institutions.
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Gender mainstreaming emerged in the mid-1990s as an innovative and controversial policy tool for reducing gender inequalities. The European Union seeks to propagate the practice of gender mainstreaming both within EU institutions and among member states. Feminist scholars and policy elites discuss and debate gender main-streaming widely, but have yet to consider how local feminist activists, who could play a central role in diffusing gender mainstreaming, understand, interpret and respond to this agenda. This paper examines whether and why local feminist movements in two cities in eastern Germany adopt gender mainstreaming. Consideration of the characteristics of the contexts in which local feminist movements are embedded clarifies the conditions under which social movements rally round new policy paradigms.
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Arguably, living and working in rural communities can pose significant challenges for human service practitioners - challenges that are different from those encountered by their urban counterparts. Human services employers, like many other employers in rural areas, have difficulty in recruiting and retaining staff. There is now considerable evidence to support the notion that rural and remote practice constitutes a different and distinct form of practice and has undergone significant changes over the past decade. Living and working in rural communities means that practitioners are not only influenced by the rural and remote context of practice, they are also part of that context. Given the difficulty encountered in attracting and retaining rural practitioners and the changes in this area, an important question which emerges is: How can practitioners best be prepared for this work through largely urban based social work and human service education? The multifaceted and multilayered complexities in rural practice requires creativity, improvisation and a capacity for 'integrative thinking' (Martinez-Brawley 2002). This paper discusses six elements of newer forms of rural and remote practice and how they might be most effectively addressed through social work and human service curricula. An education model which integrates these elements and other principles for rural practice is proposed.
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Social movement theories offer useful conceptual and analytical tools to the study and research of global media reform movements. This article is a critical analysis of the Communication Rights in the Information Society (CRIS) campaign. It explores its successes and blind-spots in the light of social movement theory, in particular resource mobilization theory (RMT), and offers practical directions for the movement to move on from where it is to where it ought to be.
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A proposta do presente estudo é verificar a ação pastoral da Igreja Católica junto ao povo de rua da cidade de São Paulo, tendo como objetivo formar um conceito teórico sobre a contribuição social da pastoral em um contexto urbano, a partir da ação de Entid ades de apoio ao povo de rua. A metodologia utilizada foi a bibliográfica. As implicações do estudo foram o direcionamento que a práxis pastoral está direcionada à priorização da superação e do reconhecimento da necessidade material e psicossocial de quem está morando na rua. A concretização da práxis se dá por meio de uma prática interventora sócio-politica, a qual visa a efetivação de medidas públicas para uma demanda de pessoas que usam a rua como moradia. A ação pastoral contribui ao mostrar a ausência de política pública que dificulta o reconhecimento deste grupo social como pessoas capacitadas a produzir e pertencer a sociedade em geral. E, ao mesmo tempo em que aponta a lacuna exposta pelo poder público, o agir pastoral sinaliza alternativa para o reconhecimento de pessoas que moram na rua com parcerias entre entidades não governamentais e movimentos sociais, como o MST, sendo assim uma via de reinserção social, além da promoção de Fóruns para a criação de medidas públicas com participação direta de pessoas que vivem na rua e albergues da cidade de São Paulo. Portanto, verifica-se uma práxis pastoral fundamentada por uma responsabilidade social dinamizada pela prática de parceria participativa que envolva as diversas esferas sociais para efetivação concreta dos direitos sociais da pessoa em situação de rua que vive em áreas urbana como a Cidade de São Paulo.
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Pesquisa sobre o semanário de esquerda Brasil de Fato, construído por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizações da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lançado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicação de massas, completou seis anos de existência resistindo às adversidades. O objetivo central é analisar o processo de construção e consolidação deste jornal popular-alternativo desde a formulação de seu projeto. São resgatados os caminhos percorridos para compreender não só as dificuldades inerentes à manutenção de um projeto com este perfil, mas também para analisar as contradições internas e externas que causaram as transformações em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranças e análise de conteúdo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma série de condições adversas que justificam o não cumprimento de sua proposta original, o caráter de jornal de movimentos sociais já estava presente no Brasil de Fato desde a sua formação, principalmente no que tange as concepções do MST para o jornal.(AU)
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The thesis compares two contrasting strategies employed with the aim of combating particular forms of racism within contemporary Britain. Both are assessed as political strategies in their own right and placed within the broader context of reformist and revolutionary political traditions. The sociology of social movements is examined critically, as are Marxist and post-Marxist writings on the role of human agency within social structures and on the nature of social movements. The history of the Anti Nazi League (ANL) in the late 1970s and its opposition to the National Front is considered as an example of anti-racist social movement based on the Trotskyist model of the United Front. The degree to which the Anti Nazi League corresponded to such a model is analysed as are the potential broader applications for such a strategy. The strategy with which the ANL is compared is the development of anti-racist and equal opportunities policies within local government in the 1980s, primarily by Labour-controlled local authorities. The theory of the local state and the political phenomenon of municipal socialism are discussed, specifically the role of various groups operating in and around local authorities in the formation and implementation of anti-racist policy and practice. Following this general discussion, two case studies in each of the areas of local authority housing, education and employment are explored to consider in depth the problems of specific anti-racist policies. In summation the efficacy of the two strategies are considered as parts of wider political currents in tandem with their declared specific objectives.