Solasodina em esp��cies de solanum do cerrado do distrito federal

An isolation method of the steroidal alkaloid solasodine was applied to the fruits of seven species of the Solanum genus from the Federal District. Two of these species show promising yields. The purity of the isolated alkaloid allows it to be transformed it into an intermediate for steroidal drugs production, 16-deshydropregnenolone, and to the lactone vespertiline.

A qualidade de ��gua como indicador de uso e ocupa����o do solo: bacia do Gama - Distrito Federal

The spread of Bras��lia isn't accompanied by correct support of land occupation, situation that is reflected in water quality. Under the optics of land use and occupation, working with multivariate statistics as main tool, water physical and chemical quality of Gama Catchment were assessed. During two years samples were collected and analyzed for 24 parameters. The statistical analysis showed the influence of civil buildings, agricultural activities and the best statistical parameters to a quickly assessment: nitrate, ammonia, suspended solids and aluminium.

Ocorr��ncia de queima das folhas causada por Phomopsis sp. em Aroeira no Distrito Federal

O fungo Phomopsis sp. foi consistentemente isolado de plantas de aroeira (Myracrodruon urundeuva.) com sintomas de queima nas folhas, no Distrito Federal, em 1999. Testes de patogenicidade em casa de vegeta����o confirmaram Phomopsis sp. como o agente etiol��gico da doen��a. Dezesseis, de 20 outras esp��cies vegetais inoculadas em condi����es similares, tamb��m foram suscet��veis ao fungo.

Aspectos taxon��micos de Uredinales infetando leguminosas utilizadas na arboriza����o urbana do Distrito Federal

Seis esp��cies de fungos causadores de ferrugem, Diorchidium copaiferae, Ravenelia hieronymi, Sphaerophragmium acaciae, Esalque holway, Uredo sp. e Uromyces neurocarpi foram estudadas e descritas com o acr��scimo de detalhes adicionais e corre����es em suas descri����es originais. V��rias caracter��sticas morfol��gicas foram revisadas sendo a maioria delas ilustrada pela primeira vez em microsc��pio ��tico e eletr��nico de varredura. As exsicatas foram depositadas na Cole����o Micol��gica de Refer��ncia da Universidade de Bras��lia

Esp��cies vegetais hospedeiras de begomov��rus isolados de tomateiro em Goi��s e no Distrito Federal

A determina����o da gama de hospedeiros de begomov��rus isolados de tomateiro (Lycopersicon esculentum) �� de elevada import��ncia nos estudos conduzidos com esses pat��genos, uma vez que contribui para o entendimento da larga dissemina����o dos v��rus em condi����es de campo e oferece subs��dios para o estudo da variabilidade gen��tica de esp��cies e estirpes identificadas em diversas regi��es do pa��s. Visando a determina����o e a compara����o da gama de hospedeiros de dois isolados de begomov��rus de tomateiro obtidos de lavouras da regi��o de An��polis-GO (GO-ANPL) e do Distrito Federal (DF-BR2) inocularam-se 31 esp��cies vegetais pertencentes a oito fam��lias bot��nicas, sob duas modalidades de inocula����o: mec��nica e com a mosca branca, Bemisia tabaci bi��tipo B. Constatou-se que o GO-ANPL e o DF-BR2 infetaram exclusivamente plantas da fam��lia Solanaceae como Datura stramonium, Nicandra physalodes e Nicotiana benthamiana. Para o GO-ANPL, o n��mero de esp��cies vegetais infetadas com o emprego do inseto vetor foi superior ao obtido pela inocula����o mec��nica, diferindo dos resultados obtidos para o DF-BR2 em que as plantas hospedeiras foram igualmente infetadas em ambos os m��todos de inocula����o. A compara����o entre as hospedeiras dos dois isolados e destes com as de outros begomov��rus de tomateiro da regi��o Nordeste revelaram que h�� varia����o tanto nas esp��cies hospedeiras como na sintomatologia exibida pelas plantas infetadas. Os testes foram todos confirmados com hibridiza����o com sondas moleculares, em "dot blot".

Caracteriza����o de isolados de Phytophthora infestans do Distrito Federal e de Goi��s

Foram caracterizados 123 isolados de Phytophthora infestans obtidos de 21 lavouras de tomateiro e oito de batateira, em munic��pios do Estado de Goi��s e Cidades Sat��lites de Bras��lia, no per��odo de abril de 2001 a setembro de 2003. Os isolados foram caracterizados para os marcadores grupo de compatibilidade (123 isolados); isoenzima glucose 6-fosfato-isomerase (Gpi) (34 isolados) e resist��ncia aos fungicidas mefenoxam (77 isolados) e metalaxyl (32 isolados de batateira), usando o m��todo de disco de folhas. Todos os 78 isolados de tomateiro foram classificados no grupo de compatibilidade A1, enquanto os 45 de batateira foram do grupo A2. Os fen��tipos para Gpi dos isolados de tomateiro (19) e de batateira (15) foram 86/100, t��pico da linhagem clonal US-1, e 100/100, t��pico da linhagen clonal BR-1, respectivamente. Quanto �� resist��ncia a mefenoxam, constataram-se isolados de tomateiro resistentes (36%), intermedi��rios (48%) e sens��veis (16%). A maioria dos isolados de batateira foi classificada como sens��vel (82%) e apenas 9% de intermedi��rios e resistentes. Dos isolados de batateira avaliados para resist��ncia ao metalaxyl, 25% foram resistentes, 62% intermedi��rios e 13% sens��veis. A popula����o de P. infestans no Distrito Federal e no Estado de Goi��s �� constitu��da de duas linhagens clonais, com especificidade por hospedeiro.

An��lise da exig��ncia f��sica do trabalho em f��bricas de m��veis no Distrito Federal

A presente pesquisa foi realizada em f��bricas de m��veis no Distrito Federal, com o objetivo de avaliar a carga de trabalho f��sico dos funcion��rios nas fun����es de operador de aparadora, coladora de bordas, desengrossadeira, esquadrejadeira, furadeira, lixadeira, plaina, prensa, seccionadeira, serra circular, serra de fita, torno e tupia. A carga de trabalho f��sico foi obtida atrav��s do levantamento da freq����ncia card��aca no trabalho. As atividades exercidas pelos operadores de desengrossadeira foram classificadas como pesadas, as exercidas pelos operadores de plaina e serra circular como moderadamente pesadas, enquanto as demais foram classificadas como de exig��ncia f��sica leve. Para haver um desempenho cont��nuo no trabalho sem desgaste, os operadores precisam de uma pausa m��dia de 16 minutos por hora trabalhada na desengrossadeira e de 2,5 minutos na plaina.

Avalia����o das condi����es de trabalho, treinamento, sa��de e seguran��a de brigadistas de combate a inc��ndios florestais em unidades de conserva����o do Distrito Federal: estudo de caso

Este estudo teve como objetivo avaliar as condi����es de trabalho, treinamento, sa��de e seguran��a dos brigadistas de combate a inc��ndios florestais no Distrito Federal. A pesquisa foi realizada nas Unidades de Conserva����o da Fazenda ��gua Limpa, Reserva Ecol��gica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat��stica e Instituto Jardim Bot��nico de Bras��lia. A coleta de dados foi feita com a aplica����o de um question��rio em forma de entrevista individual. Participaram da avalia����o todos os 53 brigadistas das Unidades de Conserva����o. De acordo com os resultados, a brigada do Jardim Bot��nico de Bras��lia tinha significativo porcentual de treinados (92,8%), todos com cursos de primeiros socorros, e um alto porcentual de trabalhadores com problemas de sa��de (33,3%). Os brigadistas da Reserva Ecol��gica do IBGE exerciam, em sua grande maioria, o trabalho por gosto pela atividade (84,6%), eram bem treinados (92,3%) e todos participaram de cursos de primeiros socorros, sendo o porcentual de acidentes o mais baixo (7,7%). Na brigada da Fazenda ��gua Limpa foram encontrados os menores porcentuais de treinados (39,1%), maiores porcentuais de acidentes (17,4%), menores porcentuais de pessoas que exerciam a fun����o por gosto pela atividade (30,4%) e menores porcentuais de pessoas com problemas de sa��de (8,7%). A grande maioria dos brigadistas nas tr��s Unidades de Conserva����o ressaltou a quest��o da necessidade de regulamenta����o das brigadas e atentou para a insatisfa����o quanto aos equipamentos de prote����o individual utilizados e inadequada reposi����o.

Avalia����o dos riscos de acidentes em atividades de poda de ��rvores na arboriza����o urbana do distrito federal

Esta pesquisa teve por objetivo avaliar os riscos de acidentes em atividades de poda de ��rvores na arboriza����o urbana do Distrito Federal. A coleta de dados foi feita com a aplica����o de um question��rio em forma de entrevista individual. Responderam ao question��rio 94% dos funcion��rios, sendo 92% do total dos operadores de motosserra e 95% do total de auxiliares. Al��m disso, foi realizada uma avalia����o qualitativa do risco de acidentes nas m��quinas e equipamentos de poda e nos ve��culos de transporte dos trabalhadores, com a aplica����o de um "checklist". De acordo com os resultados, para a maioria dos operadores de motosserra (78,3%), os equipamentos de prote����o individual eram importantes e j�� os protegeram contra acidentes. Com rela����o ao ��ndice de acidentes, 56,5% dos operadores de motosserra afirmaram que sofreram algum tipo de acidente na empresa, e 65,2% desses j�� presenciaram acidente no trabalho. Entre os auxiliares, 87,2% responderam que o uso de equipamentos de prote����o individual j�� evitou a ocorr��ncia de acidentes no trabalho, 30,8% disseram que sofreram acidente decorrente da atividade de poda e 48,7% presenciaram acidentes no trabalho. Quanto aos equipamentos avaliados, todas as motosserras estavam em bom estado de conserva����o e possu��am sistema de seguran��a adequado. A maioria dos ba��s adaptados para o transporte dos trabalhadores sobre os caminh��es apresentava m�� distribui����o e insufici��ncia de janelas de ventila����o. Os assentos tinham pouca inclina����o para a coluna, e os cintos de seguran��a de duas pontas estavam mal fixados. Para um melhor desenvolvimento do trabalho, recomendam-se melhorar e facilitar o fornecimento dos equipamentos de prote����o individual aos trabalhadores, oferecer cursos de aperfei��oamento de t��cnicas de seguran��a no trabalho e treinamento aos rec��m-admitidos e melhorar o ve��culo de transporte dos trabalhadores, tanto no quesito seguran��a quanto no quesito conforto.

Avalia����o da carga de trabalho f��sico exigido em opera����es de produ����o de mudas ornamentais no distrito federal: estudo de caso

Esta pesquisa teve como objetivos a avaliar da carga de trabalho f��sico exigida em opera����es de produ����o de mudas em viveiros que abastecem os canteiros ornamentais do Distrito Federal e classificar as atividades desenvolvidas no viveiro, conforme a sua exig��ncia f��sica, propondo uma reorganiza����o ergon��mica para melhoria dos n��veis de seguran��a, sa��de, bem-estar e satisfa����o dos trabalhadores. A carga de trabalho f��sico foi avaliada por interm��dio do levantamento da freq����ncia card��aca durante a jornada de trabalho nas diversas fases do ciclo de trabalho, segundo a metodologia proposta por Apud (1997), nas atividades de enchimento dos recipientes pl��sticos com substrato, abastecimento da carreta com os recipientes pl��sticos, encanteiramento, plantio de mudas e expedi����o. Com base nos dados coletados, foram calculadas as m��dias das freq����ncias card��acas das cinco etapas analisadas. De acordo com os resultados obtidos, a freq����ncia card��aca m��dia das etapas foi de 97,96 bpm para a fase de enchimento dos recipientes, de 111,7 bpm para o abastecimento da carreta, de 126,26 bpm para o encanteiramento, de 90,75 bpm para o plantio das mudas nos recipientes e de 115,01 bpm para a expedi����o. A atividade de encanteiramento ultrapassou a carga cardiovascular m��xima de 40%, sendo necess��rio, portanto, um repouso de 12,8 min por hora trabalhada durante a jornada de trabalho. A maior exig��ncia f��sica no trabalho foi verificada nos trabalhadores que exercem a fun����o de encanteiramento (trabalho f��sico pesado), seguido do abastecimento da carreta e expedi����o (ambos moderadamente pesados). As atividades de enchimento dos recipientes e plantio das mudas nos recipientes tiveram a exig��ncia f��sica classificada como leve.

Levantamento flor��stico do estrato lenhoso das ��reas mineradas no Distrito Federal

Cerca 0,6% da ��rea do Distrito Federal - DF encontra-se degradada pela minera����o. Com o objetivo de identificar esp��cies que possam ser utilizadas em projetos de revegeta����o, a composi����o flor��stica do estrato lenhoso das jazidas abandonadas �� sucess��o foi inventariada. Foram encontradas nesses locais 78 esp��cies nativas do Cerrado e 14 ex��ticas. Por��m, apenas oito esp��cies nativas apresentaram freq����ncia > 50% nos locais minerados. Outras 18 esp��cies nativas apresentaram freq����ncias entre 25 e 50%, e as demais 74% das esp��cies encontradas registraram presen��a acidental nesses locais (freq����ncia < 25%). As ��rvores representam 65% das esp��cies nativas encontradas, e as pioneiras contribuem com mais de 70% da riqueza de esp��cies. Com base nos valores de freq����ncia e abund��ncia, as oito esp��cies constantes (freq����ncia >50%) e as 18 acess��rias (freq����ncia entre 25% - 50%), que juntas totalizam 78,9% da abund��ncia do estrato lenhoso, s��o recomendadas para projetos de recupera����o de ��reas mineradas no Cerrado.

Estoque de carbono em cerrado sensu stricto do Distrito Federal

O objetivo do trabalho foi estimar o estoque de carbono da parte a��rea (troncos, galhos e serapilheira) e subterr��nea (ra��zes e solo) da vegeta����o lenhosa de um cerrado sensu stricto, localizado na Fazenda ��gua Limpa, da Universidade de Bras��lia, Distrito Federal. A ��rea de estudo foi amostrada a partir de parcelas de 20 x 50m alocadas sistematicamente. Em cada parcela foram inventariados todos os indiv��duos lenhosos arb��reo-arbustivos, vivos e mortos em p��, com no m��nimo 5 cm de di��metro tomado a 30 cm do solo. Foram realizadas tamb��m coletas da biomassa de serapilheira; da biomassa de ra��zes (fina, m��dia e grossa) e da densidade e teor de carbono no solo. A profundidade m��xima adotada para a coleta de biomassa da parte subterr��nea foi de 2 m. A maior parte do carbono correspondeu ao compartimento solo (88,7%), superando bastante as ra��zes (7,3%), onde as concentra����es foram de 271,23 e 22,38 toneladas por hectare, respectivamente. Troncos e galhos totalizaram 8,60 toneladas de carbono por hectare e a serapilheira, 3,62 toneladas de carbono por hectare.

Estimativa da varia����o na demanda de ��gua para irriga����o por piv��-central no Distrito Federal entre 1992 e 2002

O aumento da demanda de ��gua para a irriga����o tem sido objeto de constante preocupa����o dos ��rg��os de gest��o dos recursos h��dricos e da popula����o do Distrito Federal. Os objetivos deste trabalho foram determinar a varia����o da ��rea irrigada por piv��s-centrais no Distrito Federal entre os anos de 1992 e 2002, estimar a demanda h��drica desses sistemas, bem como verificar sua import��ncia em rela����o ao consumo humano. Utilizando imagens de sat��lite e ferramentas de geoprocessamento, foram determinadas as ��reas irrigadas por piv��-central. O consumo de ��gua dessas ��reas irrigadas foi estimado com base em dados da literatura referentes ��s principais culturas semeadas na regi��o. Entre 1992 e 2002, o n��mero de piv��s-centrais no Distrito Federal passou de 55 para 104, a ��rea irrigada de 3.894 ha para 6.823 ha e o consumo, de 23,36 para 40,94 milh��es de m�� ano-1. O consumo de ��gua para irriga����o por piv��-central no Distrito Federal ��, ainda, menos representativo do que o consumo de ��gua para o abastecimento humano; entretanto, a demanda para a irriga����o tem crescido de forma mais acelerada, indicando tend��ncia de altera����o desse quadro.