998 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais
Resumo:
O presente trabalho, cuja temtica Melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras do VIH/Sida na Praia, constitui a Memoria Monogrfica e enquadra-se no mbito do curso de licenciatura em Sociologia pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde rea da organizao. Pretende-se com esta pesquisa analisar a contribuio da Morabi junto das pessoas portadoras do VIH/SIDA na Cidade da Praia. Trata-se de um estudo emprico com a finalidade de compreender as pessoas que vivem com o vrus da imunodeficincia humana PVVIH adultos com idades compreendida entre 16 e 60 anos. A epidemia do VIH um dos principais problemas sociais que ameaa a sociedade caboverdiana, no ponto de vista da estigmatizao e discriminao em relao s pessoas que vivem com VIH/SIDA ou por ele afectados. Para a realizao do nosso trabalho e alcanar os objectivos expostos, foi utilizada a metodologia qualitativa, emprica, com enfoque nas tcnicas de anlise documental, tcnicas de observao, inqurito por questionrio e entrevistas. A nossa pesquisa est estruturada por uma parte introdutria e trs captulos. O captulo I consiste em fundamentao terica; captulo II resume-se caracterizao de Cabo Verde; captulo III aborda-se a melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras do VIH/SIDA na Praia; seguida da concluso; referncia bibliogrfica; anexos e apndice. A aportao social deste trabalho ir servir para uma melhor compreenso do fenmeno epidemiolgico VIH/SIDA em Cabo Verde e em particular na continuao de estudos relacionados com esse flagelo principalmente na Cidade da Praia.
Resumo:
A presente memria monogrfica teve como objectivo estudar a influncia do clima organizacional na qualidade de vida no trabalho, tendo como pblico-alvo os colaboradores da Direco Geral do Ambiente ( DGA ) . Esta pesquisa aprofunda e esclarece mltiplos aspectos dos sujeitos afectos a estrutura sede da DGA, realando a importncia que o clima tem para uma organizao. A metodologia usada nesse trabalho foi a pesquisa de carcter exploratria, descritiva e quantitativa. Participaram 28 colaboradores, do qual extramos aleatoriamente 27 para a amostra com as seguintes caractersticas: 48,1% ( sexo masculino) e 51,9% ( sexo feminino) . Os dados foram organizados com o auxlio do software estatstico SPSS verso 18.0, considerando um erro amostral de 7,3% e 95% de confiana, a partir da tcnica de amostragem aleatria simples, sob a qual todos os elementos de uma populao tm igual oportunidade em fazer parte da amostra. Foi empregado um inqurito, por questionrio, na obteno dos dados empricos, elaborado segundo a escala de Liker e submetidos a anlise do software estatstico acima mencionado. A anlise dos dados resultou na produo e interpretao das tabelas, grficos, as medidas estatsticas particularmente as medias e os testes estatsticos ( teste t de student e ANOVA ) e a correlao entre itens.Na abordagem terica foram abordados assuntos como comportamento organizacional, clima organizacional, estilos de liderana, cultura organizacional, Qualidade de Vida no Trabalho ( QVT) . De acordo com o modelo de anlise, os tpicos revelam que os colaboradores da DGA de um modo geral esto satisfeitos com os aspectos considerados na avaliao do clima organizacional, o que reala fortes indcios de satisfao com a QVT no contexto da DGA. Alm disso, a percepo do clima organizacional com foco nas variveis moderadoras demonstra que esses no explicam/ influenciam a percepo do clima organizacional. Conclui-se que o mtodo adoptado pertinente para o estudo da QVT em pesquisa de campo, desenvolvidas em organizaes.
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O presente estudo inscreve-se no mbito do curso de Licenciatura em Gesto de Hotelaria e Turismo na Universidade de Jean Piaget de Cabo Verde. Esta memria resulta de uma pesquisa ou melhor dizendo objectiva-se em analisar a Percepo da populao local sobre o impacto do turismo na qualidade de vida, tendo com objecto de estudo a cidade da Praia, realando os aspectos mais importantes ligados ao sector do turismo. Hoje, mais do que nunca necessrio ter conhecimentos bsicos sobre aspectos ligados ao turismo, visto que considerado um dos eixos fundamentais do desenvolvimento econmico dos pases. Para Ignarra (2003:146) o turismo um dos principais responsveis, em termos de gerao de rendimentos, empregos nos E.U.A, no Japo, na Alemanha, bem como na Frana. Tambm na opinio de Andrade et al. (2008: 174) o aumento da demanda do turismo gera muito mais rendimentos e emprego na economia. Referem que no Brasil o turismo foi considerado um sector estratgico para gerar de empregos e rendimentos. Cabo Verde fez esta aposta e nos ltimos anos tem sido beneficirio de inmeros investimentos, mas ainda nem todo o pas beneficie de um turismo organizado que permita gerar empregos e bem-estar da populao local. Governo j criou algumas condies para que os investidores/empreendedores apostem no turismo em Cabo Verde. Nesta memria foram utilizados os mtodos quantitativo e exploratrio aplicado a um estudo de caso - cidade da Praia. Foi aplicado um inqurito por questionrio a uma amostra de 150 praienses, atravs da tcnica de amostragem estratificada proporcional. Os dados foram tratados e analisados no programa SPSS, verso 20.0. Os resultados obtidos apontam que a maioria dos praienses inquiridos tem uma percepo favorvel sobre o impacto do turismo na vida da populao da cidade da Praia e que ainda avaliam positivamente este impacto. Grande parte dos entrevistados considera as empresas, os principais promotores do desenvolvimento do turismo na referida cidade. No entanto, alguns consideram que o desenvolvimento da cidade no depende apenas do turismo, considerando que o Governo e outras entidades devem promover e implementar aces no sentido de um desenvolvimento turismo sustentado.
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O objetivo do estudo comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro perodo e do ltimo perodo do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicao do instrumento da Organizao Mundial da Sade para avaliao da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do ltimo perodo. Os resultados mostraram que os escores do domnio psicolgico foram menores nos alunos do ltimo perodo do que nos do primeiro perodo (p < 0,005). Essa diferena se manteve aps a anlise pelo modelo de covarincia (Ancova). Em relao aos escores do domnio fsico, relaes sociais e meio ambiente, no houve diferenas significativas entre os alunos do primeiro e do ltimo perodo. Quanto autoavaliao da qualidade de vida, os alunos do primeiro perodo apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto satisfao com a prpria sade, no houve diferena estatstica; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em concluso, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domnio psicolgico durante o curso mdico. Novos estudos so necessrios para identificar os fatores que determinam essas alteraes na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduao.
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Poucos estudos analisaram a qualidade de vida (QV) em populaes especficas, como os profissionais da rea de sade. Avaliamos a QV por meio do Whoqol-bref em estudantes do primeiro (n = 50) e sexto (n = 50) anos do curso de Medicina. A pontuao mdia dos alunos do primeiro e sexto anos (escala de 0-100) em cada domnio foi, respectivamente, de 77,9 e 76,8 (fsico), 71,1 e 72,6 (psicolgico), 70,2 e 77,8 (relaes sociais) e 67,7 e 70,1 (ambiental). Houve diferena estatstica entre os dois grupos apenas no domnio das relaes sociais (p <0,05). Nossos resultados demonstraram pontuaes altas em todos os domnios do Whoqol-bref, indicando uma boa QV nos grupos estudados. Os alunos do primeiro ano esto se adaptando nova vida acadmica, o que provavelmente contribuiu para sua menor pontuao no domnio das relaes sociais. Aproximadamente um tero dos alunos dos dois grupos pontuou dentro do primeiro quartil em trs ou em todos os domnios, indicando aqueles com pior QV. Isto sugere que estes indivduos devem receber maior ateno, para prevenir o risco de burnout descrito na literatura entre estudantes de Medicina.
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OBJETIVO: Avaliar o comportamento da funo pulmonar, fora muscular respiratria e qualidade de vida no pr e ps-operatrio de pacientes submetidos s toracotomias eletivas. MTODOS: Foram avaliados 19 pacientes submetidos toracotomia eletiva para obteno dos parmetros: capacidade vital forada (CVF), volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1), presso inspiratria mxima (PImax), presso expiratria mxima (PEmax) e qualidade de vida mediante aplicao do questionrio SF-36. Os exames foram realizados no pr-operatrio, 2, 10, 15, 30 e 60 dia de ps-operatrio. Foram feitas anlises de normalidade dos dados utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk, anlise descritiva das variveis de estudo, bem como, anlise de varincia com comparaes mltiplas utilizando-se os testes ANOVA e Friedman, com valor de p <0,05. RESULTADOS: Houve significativa reduo nas variveis espiromtricas e nas presses respiratrias mximas no 2 ps-operatrio. CVF retornou aos valores pr-operatrios entre o 15 e o 30 ps-operatrio, enquanto que VEF1 retornou entre o 10 e 15. PImax e PEmax retornam aos valores pr-operatrios entre o 10 e 15 ps-operatrio. Houve reduo da qualidade de vida nos domnios capacidade funcional e aspectos fsicos, que retornaram aos valores pr-operatrios em at dois meses aps o procedimento cirrgico. CONCLUSO: Foi verificada significativa reduo na funo pulmonar e na fora muscular respiratria, que retornaram aos valores basais em at 30 dias aps o procedimento cirrgico. Houve queda na qualidade de vida, que persistiu por at 60 dias aps a operao.
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OBJETIVO: Avaliar e comparar a qualidade de vida de pacientes esofagectomizados para tratamento de adenocarcinoma da juno esofagogstrica e de carcinoma epidermoide. MTODOS: estudo transversal no ps-operatrio de doentes esofagectomizados por adenocarcinoma da juno esofagogstrica (Adenoca) e carcinoma epidermide (CEC), empregando o questionrio SF-36 aplicado em 24 pacientes (10 por Adenoca e 14 por CEC), a partir do 5 ms de ps-operatrio, incluindo os sintomas clnicos e a variao de peso. RESULTADOS: A avaliao da QV mostrou melhor resultado de capacidade funcional (p=0,018) para o grupo Adenoca. Houve correlao entre os domnios "sade mental" e "limitao por aspectos emocionais" (p=0,003) e entre "dor" e "limitao por aspectos fsicos" (p=0,003) nos dois tipos histolgicos. A perda de peso foi maior nos esofagectomizados por Adenoca (45,9Kg), sem diferena significativa entre o IMC atual (p>0,66). A disfagia foi relatada por 83,3% dos pacientes, a anorexia por 58,3%, a dificuldade de mastigao por 42%, a nuseas e os vmitos por 41,7% e a diarria por 29,2%, sem correlao com a QV relatada (p>0,05). CONCLUSO: O escore mais alto para capacidade funcional indica que o paciente com Adenoca foi capaz de realizar todo tipo de atividade fsica, incluindo as mais vigorosas em um nvel maior que o paciente com CEC. Alguns sintomas persistiram no ps-operatrio, porm no interferiram na qualidade de vida dos pacientes.
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OBJETIVO: analisar o impacto da incontinncia urinria sobre a qualidade de vida de mulheres submetidas ou no ao tratamento cirrgico. MTODOS: sessenta mulheres com incontinncia urinria de esforo foram entrevistadas e divididas em dois grupos classificados como: grupo S-CIR, incluindo 30 mulheres ainda no submetidas ao tratamento cirrgico para incontinncia urinria e grupo C-CIR, incluindo 30 mulheres j submetidas cirurgia. Os escores obtidos aps o somatrio dos pontos atribudos a cada questo do questionrio foram comparados entre os dois grupos. O nmero de pacientes que mostraram comprometimento na qualidade de vida devido a sintomas especficos da incontinncia foi tambm comparado. Os resultados foram analisados pelo teste de varincia e pelo teste chi2, quando aplicveis. RESULTADOS: sintomas, limitaes e preocupaes relacionadas incontinncia urinria exerceram impacto negativo na qualidade de vida das pacientes do grupo S-CIR. O comprometimento durante exerccios fsicos, atividades domsticas e atividades dirias no trabalho foi o aspecto afetado mais relevante nas pacientes do grupo S-CIR, assim como tambm relataram mais cansao, constrangimento e nervosismo em demasia. Perda de urina durante o esforo, seguida por forte desejo de urinar, foram tambm aspectos significativamente relevantes quando os grupos foram comparados. CONCLUSES: o estudo permitiu a identificao e a quantificao dos transtornos na qualidade de vida decorrentes da incontinncia urinria e demonstrou que estes transtornos tornam-se menos importantes ou at mesmo desaparecem em mulheres submetidas cirurgia.
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OBJETIVO: analisar os efeitos da isoflavona e do estrognio sobre a qualidade de vida de mulheres na ps-menopausa. MTODOS: realizou-se estudo randomizado, duplo-cego, com 79 pacientes, amenorria de 12 meses, idade superior a 40 anos e ndice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m. As mulheres foram aleatoriamente divididas em dois grupos de tratamento: GECP recebeu duas cpsulas, via oral, de 12/12 horas, uma contendo 0,625 mg de estrognios conjugados eqinos e, a outra, placebo (n=33); GECS recebeu duas cpsulas de 150 mg de extrato de soja, com 60 mg de isoflavonas cada (n=32), por seis meses. O Questionrio de Qualidade de Vida Especfico para Menopausa foi empregado antes e aps um, trs e seis meses de tratamento. Os parmetros do risco de cncer ginecolgico foram avaliados. Para anlise dos dados, aplicaram-se os testes de ANOVA e de Tukey. RESULTADOS: quanto aos parmetros vasomotores, houve reduo nos valores aps seis meses de tratamento, 1,60,8 e 2,41,6, em relao aos valores antes da terapia, 4,02,2 e 4,22,3, respectivamente, nos GECP e GECS. Os aspectos psicossociais mostraram diminuio dos valores aps seis meses de terapia, 2,51,2 e 2,91,4, em relao aos valores antes da terapia, 3,61,6 e 4,11,9, respectivamente, nos GECP e GECS. De forma semelhante ocorre no aspecto fsico e nos sintomas sexuais. CONCLUSES: as isoflavonas agem positivamente na qualidade de vida de mulheres na ps-menopausa, semelhantemente aos estrognios conjugados eqinos.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de mulheres no climatrio, atendidas em um hospital-escola na cidade do Recife, Pernambuco, empregando o Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (MOS SF-36 Health Survey), o Women's Health Questionnaire (WHQ) e o ndice de Blatt-Kupperman modificado. MTODOS: em estudo descritivo, transversal, foram avaliadas 233 mulheres atendidas entre fevereiro e junho de 2006. Em amostragem de convenincia, foram includas mulheres com idade entre 40 e 65 anos e concordncia em participar da pesquisa, excluindo-se a com histria prvia de ooforectomia bilateral, terapia hormonal no semestre antecedente pesquisa e doenas descompensadas. Calculou-se o tamanho amostral, admitindo prevalncia de sintomas climatricos em 4% e preciso igual a 2,5%. Foram analisadas: sade geral, componente fsico e componente mental, obtidos com o MOS SF-36 Health Survey; qualidade de sade pelo WHQ; e sintomatologia climatrica pelo ndice de Blatt-Kupperman modificado. Os dados foram analisados com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), verso 13.0. RESULTADOS: a qualidade de vida foi classificada como ruim. Pelo MOS SF-36 Health Survey, identificou-se maior prejuzo no componente mental (18,5 versus 27,7% do fsico), maiores perdas nas funes sociais (80,2%) e limitaes por problemas emocionais (78,61%). Pelo WHQ, houve maior acometimento de distrbios do sono (69,7%), sintomas somticos (69,1%) e vasomotores (68,8%), sendo considerados regulares a funo sexual e os sintomas menstruais. Os sintomas de deficincia estrognica foram acentuados para 53% das mulheres. O aumento dos sintomas de hipoestrogenismo se acompanhou de piora da sade geral e da sade menopausal. CONCLUSES: pareceu plausvel supor que a menopausa se configurou realmente como um evento biopsicossocial, mais do que orgnico, derivado predominantemente da deficincia estrognica.
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OBJETIVO: Verificar a relao entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicao do questionrio WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapec (SC), com idade superior a 60 anos, na ps-menopausa de raa branca ou caucasoide, sem prejuzo cognitivo importante ou histria pessoal doenas que sabidamente afetem o metabolismo sseo ou neoplasias malignas. A populao foi dividida em dois grupos dependendo da existncia ou no de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variveis relacionadas historia mdica atual e pregressa, hbitos de vida e histria familiar de fraturas, e os domnios e facetas que compe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior mdia de idade do que as sem fraturas (p<0,05). Tambm pareceu haver tendncia a pertencerem a classe social mais alta, terem mais anos de estudo, maior renda familiar, e maior frequncia de utilizao de bebida alcolica (p>0,05). Na avaliao dos domnios que compem o WHOQOL-bref, a maior mdia deste grupo foi no psicolgico (..=63,613,0), e a menor no meio ambiente (..=58,89,3). No grupo sem fratura, a maior mdia tambm ocorreu no domnio psicolgico (..=67,29,3), j a menor ocorreu no das relaes sociais (..=57,57,7). A anlise estatstica no mostrou correlao significativa entre as mdias das facetas que compem os domnios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSO: Este estudo sugere no haver prejuzo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relao com o tempo de ocorrncia e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domnio psicolgico, mostrando que as entrevistadas se apiam em crenas pessoais, espiritualidade e religio, aceitam sua aparncia fsica mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existncia do agravo. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domnios no mesmo grupo.
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OBJETIVO: Examinar a relao entre aspectos clnicos e qualidade de vida em um grupo de pacientes com endometriose. MTODOS: Participaram desse estudo 130 mulheres atendidas durante o ano de 2008 em um centro multiprofissional de ginecologia especializado em endometriose. Este um estudo de corte transversal realizado com uma amostra de convenincia. O diagnstico de endometriose foi realizado por biopsia ps-laparoscopia, segundo os critrios da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. Os dados clnicos e demogrficos foram coletados a partir dos pronturios dos pacientes. A intensidade da dor foi avaliada com o uso de uma escala visual numrica (0-10) e os dados referentes qualidade de vida foram coletados por meio do questionrio SF-36. A anlise dos dados consistiu de estatstica descritiva e inferencial, teste de coeficiente de correlao de Spearman e o teste de Kruskal-Wallis para comparar escores entre grupos. RESULTADOS: As pacientes apresentaram idade entre 21 e 54 anos [<img src="/img/revistas/rbgo/v34n1/a03tx01.jpg" align="absmiddle" > ou = 34, desvio padro (DP)=6,56], sendo que 87% tinham terceiro grau completo e 75% eram casadas. Dezessete por cento referiram casos de endometriose na famlia. O tempo mdio de manifestao dos sintomas foi de 4,5 anos (DP=6,6), 63% das pacientes estavam no estgio 3 ou 4 de endometriose, 36% das pacientes sofriam de dismenorreia severa ou incapacitante e a intensidade mdia da dor, segundo escala visual numrica, foi de 5,6 (DP=3,5). Os resultados sugeriram que o estadiamento da doena no determinante da intensidade da dor. Por um lado, o tempo de manifestao dos sintomas tambm no apresentou relao com a intensidade da dor e com os escores do SF-36. Por outro, a intensidade da dor apresentou associao com menores escores em algumas escalas do SF-36. CONCLUSO: As pacientes com endometriose apresentaram escores de qualidade de vida inferiores ao da populao em geral e inferiores a algumas outras patologias.
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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de cncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de cncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do χ e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de cncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de cncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com cncer de mama.
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A melhoria da ateno mdica resultou em um aumento da sobrevida de pacientes peditricos com doena renal crnica (DRC). Entretanto, as repercusses clnicas e as consequncias do tratamento so inmeras. O objetivo deste estudo foi a realizao de uma reviso desta temtica, incluindo estudos publicados desde 1980 at a atualidade, que abordam tambm a influncia de outras doenas crnicas na populao peditrica. Foram revisadas as repercusses clnicas e as alteraes neurolgicas e neurocognitivas da DRC que podem influenciar na sade mental e qualidade de vida destes pacientes. Estudaram-se tambm os efeitos emocionais e sociais da DRC e a sua influncia na adeso teraputica e controle clnico nas diferentes modalidades de tratamento conservador, dialtico e transplante. Observa-se um comprometimento da qualidade de vida e da sade mental desses pacientes. A compreenso das repercusses psicossociais e a tentativa de minimiz-las amenizam o impacto da doena renal no paciente. Esse cuidado mais adequado, completo e humanizado pode resultar na melhora da adeso e do controle clnico.
Fatores associados qualidade de vida de pacientes incidentes em dilise peritoneal no Brasil (BRAZPD)
Resumo:
INTRODUO: O nmero de pacientes em dilise peritoneal (DP) no Brasil significativo, havendo maior prevalncia de diabticos e idosos neste grupo do que no grupo em hemodilise. Esses dados apontam para um vis de seleo nessa populao. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QdV) na admisso de pacientes em dilise peritoneal no Brasil. MTODOS: Avaliados 6.198 pacientes participantes de um estudo de coorte prospectivo multicntrico, utilizando-se os dados do BRAZPD. A avaliao da QdV foi realizada segundo o ndice de Karnofsky (avaliao da QdV pelo profissional de sade) e segundo o SF-36 (autoavaliao pelo paciente) em 1.624 pacientes incidentes. RESULTADOS: Entre os pacientes analisados, 40% eram diabticos e 47% eram idosos (acima de 60 anos). Os pacientes apresentaram baixos escores de QdV em todos os aspectos do SF-36, sendo o domnio "aspectos fsicos" o mais prejudicado. O domnio que apresentou melhor escore foi "aspecto social". Por outro lado, segundo o ndice de Karnofsky, a maior parte dos pacientes possua altos escores de QdV. Idosos e diabticos apresentaram qualidade de vida inferior quando comparados aos no idosos e no diabticos atravs da avaliao pelo SF-36 e pelo Karnofsky. CONCLUSO: Na avaliao geral pelo SF-36 observou-se reduo da qualidade de vida. A avaliao pelo Karnofsky apresentou melhor performance comparado ao SF-36 na avaliao geral da qualidade de vida, sendo encontrados resultados semelhantes entre os dois instrumentos no que diz respeitos aos subgrupos avaliados, onde os grupos que apresentaram pior QdV foram pacientes diabticos e idosos em ambas as avaliaes.