188 resultados para Quadril
Resumo:
Com o objetivo de analisar as alterações musculoesqueléticas dos indivíduos com espondilite anquilosante (EA) e suas repercussões sobre o controle postural, realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados da BIREME e EBSCO HOTS e no site Pubmed com as palavras-chave: "ankylosing spondylitis", "postural balance" e "posture". Foram selecionados artigos envolvendo seres humanos e que analisavam o controle postural e a biomecânica dos indivíduos com EA, nos idiomas inglês e português, publicados no período entre 1999 e 2010. Do total de artigos encontrados, apenas quatro preencheram os requisitos. Desses, três compararam os resultados de pacientes com EA com os dados obtidos de indivíduos saudáveis, e um analisou apenas indivíduos com EA. Nenhum artigo continha o mesmo método de análise postural. Para avaliação do equilíbrio foram utilizadas a Escala de Equilíbrio de Berg, a Plataforma de Força e a Magnometria. Os principais desvios posturais encontrados foram aumento da cifose torácica e flexão do quadril, que levam a uma anteriorização do centro de gravidade corporal, apresentando flexão do joelho e plantiflexão do tornozelo como compensação para manter o equilíbrio. Apenas um autor encontrou piora do equilíbrio funcional nos sujeitos com EA. Todos os métodos de avaliação utilizados foram considerados capazes de mensurar o equilíbrio, não havendo uma escala específica para pacientes com EA.
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OBJETIVO: Os pacientes lesado-medulares passam a se submeter a uma nova conformação de forças sobre as articulações. O quadril é uma das mais afetadas, por utilizarem a cadeira de rodas como meio de locomoção. Alterações osteoarticulares, como ossificação heterotópica, podem ser encontradas nesses pacientes, sendo evidenciadas por estudos radiográficos. Este estudo visa identificar a incidência das alterações radiográficas em quadris de paciente lesados medulares. MÉTODOS: Foram avaliados 15 pacientes (30 quadris) acompanhados no Laboratório de Reabilitação Biomecânica do Aparelho Locomotor do HC-Unicamp, analisando-se radiografias da bacia em posições antero-posterior e lowenstein. RESULTADOS: Dos quadris avaliados, apenas sete (23%) não possuíam alguma evidência de dano à superfície articular. A prevalência de ossificação heterotópica encontrada (16,6%) aproximou-se a da literatura. CONCLUSÃO: Devido à prevalência de alterações articulares encontradas, justifica-se o acompanhamento radiográfico dos quadris destes pacientes. Nível de Evidência II. Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivo. (com padrão de referência "ouro" aplicado).
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OBJETIVO: Por meio de ensaios biomecânicos, comparar as capsulorrafias com sutura simples e com âncoras, em quadris de coelhos. MÉTODO: Foram utilizados 13 coelhos, 26 quadris, todos machos da raça Nova Zelândia albinos (Oryctolaguscuniculus). Inicialmente, realizamos um projeto piloto em três coelhos (seis quadris). Este experimento constou de 10 coelhos, divididos em 2 grupos: o Grupo 1 submetido à capsulorrafia (quadris direito e esquerdo) com sutura simples utilizando fio absorvível de ácido poliglicólico e o Grupo 2 submetido a capsulorrafia (quadris direito e esquerdo) com âncora de titânio. Após o período de quatro semanas de operados, todos animais foram submetidos à eutanásia e seus quadris congelados. Após um descongelamento prévio das peças, no mesmo dia das análises biomecânicas, foram avaliados os parâmetros de rigidez, força máxima, deformidade máxima e energia. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante em relação à força no limite de proporcionalidade, rigidez e força máxima entre os grupos com sutura simples e com âncora. CONCLUSÃO: Por meio dos ensaios biomecânicos, tendo como parâmetro a rigidez, a força máxima, a deformidade máxima e a energia, ficou demonstrado que as capsulorrafias em quadris de coelhos com sutura simples e com âncora são semelhantes entre si. Nível de Evidência II, Estudo Prospectivo Comparativo.
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Studies indicate that the number of hip bone fractures caused by osteoporosis may rise from 1.66 to 6.26 million until 2050, worldwide. For this reason, implementation of preventive measures becomes a necessity. Female individuals are usually more affected due to a variety of factors including old age, early menopause, chronicle disease in the family history, calcium deficit, as well as the lack of physical exercise (sedentary individual). The aim of this study was to estimate the incidence of hip and lower limb fracture in female individuals’ resident in Aracaju city. From the period of January 2008-2009, around of 300 fracture cases were of lower limb analyzed from females. The incidence of femur fractures in women increased according to age group, 66.17 individuals per 10,000 inhabitants (over 60 years-old). These findings allow us to conclude that the incidence of hip and lower limb bone fractures among women over 60 years were more significant in the femur.
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Objetivos: Avaliar a equivalência da operação gastrectomia vertical com anel (GVA), em relação à operação gastroplastia vertical com anel e derivação gástrica em Y-de-Roux (DGA), na indução de perda ponderal e modificação da composição corporal em obesas mórbidas. Verificar os impactos laboratoriais e clínicos da GVA sobre as principais doenças associadas à obesidade mórbida, e a ocorrência de complicações, em comparação à DGA. Métodos: Ensaio clínico prospectivo não-randomizado, incluindo 65 mulheres obesas mórbidas, distribuídas em dois grupos, GVA (n = 33) e DGA (n = 32). Operadas consecutivamente, pelo mesmo cirurgião, por via laparotômica. Os parâmetros avaliados foram antropométricos; composição corporal, por meio de bioimpedância elétrica; laboratoriais; efeitos sobre as doenças pré-existentes e complicações. Resultados: Ocorreu perda de peso expressiva (p = 0,0000), redução do índice de massa corporal - IMC (p = 0,0000) e cintura abdominal (p = 0,0000) em ambos grupos. O índice cintura/quadril diminuiu (p = 0,0000) após ambas intervenções. A perda do excesso de IMC foi de 86,05% ± 14,2 no grupo GVA e 85,91 ± 15,71 no grupo DGA. A variação da gordura corporal foi de -35,84% ± 8,66 no grupo GVA e de -37,64% ± 9,62 no grupo DGA. A redução dos níveis de triglicerídios (p = 0,0222) foi mais expressiva no grupo DGA. O grupo DGA atingiu os alvos terapêuticos para o colesterol-LDL com maior freqüência (p = 0,0005), que o grupo GVA. Intolerância à glicose, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, esteatose hepática e síndrome metabólica, foram controladas de forma semelhante entre as técnicas. Anemia foi mais prevalente no grupo DGA (p=0,0033) e a esofagite erosiva, no grupo GVA (p = 0,0032). Não houve diferença na formação de cálculos biliares entre os grupos. Conclusões: A GVA é tão efetiva quanto a DGA em induzir perda ponderal e modificação favorável da composição corporal. A GVA é menos efetiva no controle da dislipidemia, em relação à DGA. GVA acarreta anemia em menor freqüência e, esofagite erosiva de maneira mais freqüente, que a DGA. GVA não é mais segura que a DGA, mas deve ser considerada intervenção bariátrica efetiva como segunda opção.
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Small biserial foraminifera were abundant in the early Miocene (ca. 18.9-17.2 Ma) in the eastern Atlantic and western Indian Oceans, but absent in the western equatorial Atlantic Ocean, Weddell Sea, eastern Indian Ocean, and equatorial Pacific Ocean. They have been assigned to the benthic genus Bolivina, but their high abundances in sediments without evidence for dysoxia could not be explained. Apertural morphology, accumulation rates, and isotopic composition show that they were planktic (genus Streptochilus). Living Streptochilus are common in productive waters with intermittent upwelling. The widespread early Miocene high Streptochilus abundances may reflect vigorous but intermittent upwelling, inducing high phytoplankton growth rates. However, export production (estimated from benthic foraminiferal accumulation rates) was low, possibly due to high regeneration rates in a deep thermocline. The upwelled waters may have been an analog to Subantarctic Mode Waters, carrying nutrients into the eastern Atlantic and western Indian Oceans as the result of the initiation of a deep-reaching Antarctic Circumpolar Current, active Agulhas Leakage, and vigorous vertical mixing in the Southern Oceans.
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Upper Miocene foraminiferal nannofossil ooze and chalk from DSDP Hole 552A in the northeast Atlantic Ocean have been closely sampled for biostratigraphic, paleomagnetic, and stable-isotopic studies. Sampling at 10-cm intervals resulted in an uppermost Miocene isotope stratigraphy with a 1000- to 3000-yr. resolution. Covariance in benthic (Planulina wuellerstorfi) and planktonic (Globigerina bulloides) foraminiferal d18O records is taken as evidence for variability in continental ice volume. Our best estimate is that glacial maxima occurred at -5.0 and ~ 5.5 Ma and lasted no more than 20,000 yrs. These events probably lowered sea level by 60 m below the latest Miocene average. There is little oxygen-isotope evidence, however, for a prolonged glaciation during the last 2 m.y. of the late Miocene. High- and low-frequency variability in the d13C record of foraminifers is useful for correlation among North Atlantic DSDP Sites 408, 410, 522, 610, and 611, and for correlation with sites in other oceans. Similar d13C changes are seen in P. wuellerstorfi and G. bulloides, but the amplitude of the signal is always greater in G. bulloides. Variability in d13C common to both species probably reflects variability in the d13C of total CO2 in seawater. Major long-term features in the d13C record include a latest Miocene maximum (P. wuellerstorfi = 1.5 per mil ) in paleomagnetic Chron 7, an abrupt decrease in d13C at -6.2 Ma, and a slight increase at -5.5 Ma. The decrease in d13C at -6.2 Ma, which has been paleomagnetically dated only twice before, occurs in the upper reversed part of Chronozone 6 at Holes 552A and 611C, in excellent agreement with earlier studies. Cycles in d13C with a period of ~ 10 4 yrs. are interpreted as changes in seawater chemistry, which may have resulted from orbitally induced variability in continental biomass. Samples of P. wuellerstorfi younger than 6 Ma from throughout the North Atlantic have d13C near lo, on average ~ l per mil greater than samples of the same age in the Pacific Ocean. Thus, there is no evidence for cessation of North Atlantic Deep Water production resulting from the Messinian "salinity crisis." Biostratigraphic results indicate continuous sedimentation during the late Miocene after about -6.5 Ma at Hole 552A. Nannofossil biostratigraphy is complicated by the scarcity of low-latitude marker species, but middle and late Miocene Zones NN7 through NN11 are recognized. A hiatus is present at -6.5 Ma, on the basis of simultaneous first occurrences of Amaurolithusprimus, Amaurolithus delicatus, Amaurolithus amplificus, and Scyphosphaera globulata. The frequency and duration of older hiatuses increase downsection in Hole 552A, as suggested by calcareous nannofossil biostratigraphy and magnetostratigraphy. Paleomagnetic results at Hole 552A indicate a systematic pattern of inclination changes. Chronozone 6 was readily identified because of its characteristic nannoflora (sequential occurrences of species assigned to the genus Amaurolithus) and the d13C decrease in foraminifers, but its lower reversed interval is condensed. Only the lower normal interval of Chronozone 5 was recognized at Hole 552A; the upper normal interval and the lowest Gilbert sediment are not recognized, owing to low intensity of magnetization and to coring disturbance. Interpreting magnetic reversals below Chronozone 6 was difficult because of hiatuses, but a lower normally magnetized interval is probably Chronozone 7. Correlation between DSDP Hole 552A and other North Atlantic sites is demonstrated using coiling direction changes in the planktonic foraminifer Neogloboquadrina. At most sites this genus changed its coiling preference from dominantly right to dominantly left during the late Miocene. At Hole 552A this event probably occurred about 7 m.y. ago. At the same time, P. wuellerstorfi had maximum d13C values. A similar d13C maximum and coiling change occurred together in Chron 7 at Hole 611C, and at Hole 610E. In sediment younger than -5.5 Ma, the coiling of small Neogloboquadrina species is random, but the larger species N. atlantica retains preferential left coiling.
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Changes in the vertical water mass structure of the Vema Channel during the Pliocene have been inferred from benthic foraminiferal assemblages and stable isotopic analyses from three sites of DSDP Leg 72 (South Atlantic). Faunal and isotopic results from Sites 516A and 518 suggest that a major change occurred in deep-water circulation patterns in the late Pliocene near 3.2 Ma. Benthic oxygen isotopic records from Sites 516A and 518 show a characteristic increase in d18O values near 3.2 Ma. This has been documented in numerous Pliocene isotopic records. The magnitude of the oxygen isotopic enrichment near 3.2 Ma appears to increase with water depth from an average enrichment of 0.34 per mil in Site 516A (1313 m) to an average enrichment of 0.58 per mil in Site 518 (3944 m). We suggest that this enrichment resulted partly from a change in deep-water circulation patterns which included a decrease in bottom-water temperatures. Planktonic d18O values near 3.2 Ma show no evidence of an enrichment which would be indicative of an increase in global ice volume. On the contrary, d18O values in Sites 517 and 518 become more depleted near 3.2 Ma, indicating a surface-water warming perhaps due to a change in the strength and/or position of the Brazil Current. An increase in the relative abundance of the benthic foraminifer Nuttalides umbonifera, which is associated with Antarctic Bottom Water (AABW) in the modern ocean, coincides with the benthic 18O enrichment in Site 518. At 3.2 Ma, oxygen and carbon isotopic gradients between Sites 518 (3944 m) and 516A (1313 m) show a marked increase such that Site 518 becomes enriched in 18O and depleted in 13C relative to Site 516A. This enrichment in d18O is interpreted as partly representing a temperature decrease at Site 518; the depletion in d13C indicates a corrosive water mass which is high in metabolic CO2. We suggest that benthic foraminiferal and stable isotopic changes in Site 518 resulted from a pulse-like increase in the formation of AABW near 3.2 Ma. The cause of this circulation event may have been linked to global cooling and/or the final closure of the Central American Seaway.
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A obesidade comum é atualmente um dos problemas de saúde pública mais importante no mundo, frequentemente associada a outros distúrbios tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Apesar da alta prevalência de obesidade em diversas populações, muitos dos estudos relacionados aos seus fatores de risco genéticos foram realizados com indivíduos de ascendência europeia ou asiática, mas foram poucos os realizados com populações de origem africana ou nativas americanas. Nosso trabalho tem por objetivo geral investigar potenciais fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso e à obesidade em populações afrodescendentes remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira - SP, comunidades rurais semi-isoladas, previamente bem caracterizadas do ponto de vista clínico, genealógico e genético-populacional. Nossa amostra constituiu-se de 759 indivíduos, pertencentes a doze populações de remanescentes de quilombos (Abobral, São Pedro, Galvão, Ivaporunduva, Pedro Cubas, André Lopes, Nhunguara, Sapatu, Pilões, Maria Rosa, Poça e Reginaldo), dos quais foram obtidos amostras de DNA, dados clínicos, informações genealógicas e medidas antropométricas. A investigação dos fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso/obesidade foi realizada por duas abordagens: (1) estudo de associação baseado em famílias (N = 584, 59 famílias) e (2) estudo de associação populacional com indivíduos não aparentados (N=305). Foram selecionados para estudo nove polimorfismos em oito genes candidatos: LEP rs2167270, LEPR rs1137101, ADRB2 rs1042713, PPARG rs1801282, PLIN1 rs2289487, RETN rs1862513, INSIG2 rs7566605, FTO rs1121980 e FTO rs1421085. As análises de associação baseadas em família indicaram que, nessas populações, apenas o polimorfismo PLIN1 rs2289487 está associado significativamente com o grupo de risco em relação à razão cintura-quadril (RCQ >=0,85 para mulheres e >=0,90 para homens; P=0,013). Aparentemente não existem trabalhos anteriores que verificaram a associação deste polimorfismo com a obesidade por essa metodologia. As análises do estudo populacional com indivíduos não aparentados mostraram associação significativa entre: (i) o alelo G no polimorfismo LEPR rs1137101 e a variação do índice de massa corporal (IMC; P=0,027); (ii) o alelo G do polimorfismo LEPR rs1137101 e o fenótipo de sobrepeso/obesidade (IMC>=25 Kg/m²; P=0,027); (iii) o alelo G no polimorfismo ADRB2 rs1042713 e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²; P=0,029); (iv) o polimorfismo PLIN1 rs2289487 (genótipo GG) e os menores valores do IMC (P=0,025); (v) o polimorfismo FTO rs1121980 (alelo G) e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²), assim como a variação do IMC (P=0,037 e P=0,022 respectivamente); e (vi) o alelo A no polimorfismo FTO rs1421085 e maiores valores da circunferência da cintura (Cc; P=0,016) e da razão cintura-quadril (RCQ; P=0,030). Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem a participação dos genes LEP, LEPR, ADRB2, PLIN1 e FTO no aumento da predisposição ao sobrepeso e à obesidade nas populações remanescentes de quilombos. Por fim, as elevadas estimativas de herdabilidade dos três fenótipos investigados (IMC=33%, Cc=33% e RCQ=70%) reforçam a relevância do papel dos fatores genéticos no acúmulo de gordura corporal. O trabalho apresentado é resultado de uma investigação cuidadosa sobre os componentes genéticos associados à regulação do peso corporal em uma população brasileira afrodescendente (com características históricas, ambientais e genéticas peculiares), corroborando a hipótese de que a obesidade comum nas populações quilombolas do Vale do Ribeira é condicionada por um mecanismo poligênico modulado por fatores ambientais importantes como o sedentarismo e a transição nutricional
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High-resolution oxygen and carbon isotope stratigraphy is presented for Miocene to early Pliocene sequences at three DSDP sites from the Lord Howe Rise, southwest Pacific, at water depths ranging from 1,300 to 2,000 m. Site 588 is located in the warm subtropics (~26°S), whereas Sites 590 and 591 are positioned in transitional (northern temperate) water masses (~31°S). Benthic foraminiferal oxygen and carbon isotope analyses were conducted on all sites; planktonic foraminiferal isotope data were generated for Site 590 only. Sample resolution in these sequences is on the order of 50,000 yr. or better. The chronological framework employed in this study is based largely upon ages assigned to Neogene calcareous nannoplankton boundaries. The benthic oxygen isotope record exhibits several major features during the Neogene. During most of the early Miocene, delta18O values were relatively low, reaching minimum values in the late early Miocene (19.5 to 16.5 Ma), and recording the climax of Neogene warmth. This was followed by a major increase in benthic delta18O values between ~16.5 and 13.5 Ma, which is interpreted as representing major, permanent accumulation of the East Antarctic ice sheet and cooling of bottom waters. During the 3 m.y. 18O enrichment, surface waters at these middle latitudes warmed between 16 and 14.5 Ma. During the remainder of the middle and late Miocene, benthic delta18O values exhibit distinct fluctuations, but the average value remained unchanged. The isotopic data show two distinct episodes of climatic cooling close to the middle/late Miocene boundary. The earliest of these events occurred between 12.5 and 11.5 Ma in the latest middle Miocene. The second cooling event occurred from 11 to 9 Ma, and is marked by some of the highest delta18O values of the entire Miocene. This was followed by relative warmth during the middle part of the late Miocene. The latest Miocene and earliest Pliocene (6.2 to 4.5 Ma) were marked by relatively high delta18O values, indicating increased cooling and glaciation. During the middle Pliocene, at about 3.4 Ma, a 0.4 per mil increase in benthic delta18O documents a net increase in average global ice volume and cooling of bottom waters. During this interval of increased glaciation, surface waters warmed by 2-3°C in southern middle-latitude regions. During the late Pliocene, between 2.6 and 2.4 Ma, a further increase in delta18O occurred; this has been interpreted by previous workers as heralding the onset of Northern Hemisphere glaciation. Surface-water warming in the middle latitudes occurred in association with major high-latitude glacial increases in the early middle Miocene (16-14 Ma), middle Pliocene (-3.5 Ma), and late Pliocene (~2.4 Ma). These intervals were also marked by increases in the vertical temperature gradient in the open ocean. Intersite correlation is enhanced by using carbon isotope stratigraphy. The great similarity of the delta13C time-series records within and between ocean basins and with water depth clearly indicates that changes in oceanwide average delta13C of [HCO3]- in seawater dominated the records, rather than local effects. Broad changes in the Neogene delta13C record were caused largely by transfer of organic carbon between continental and oceanic reservoirs. These transfers were caused by marine transgressions and regressions on the continental margins. The dominant feature of Neogene delta13C stratigraphy is a broad late early to early middle Miocene increase of about lâ between ~19 and 14.5 Ma. This trend occurred contemporaneously with a period of maximum coastal onlap (transgression) and maximum Neogene climatic warmth. The delta13C trend terminated during the expansion of the Antarctic ice sheet and associated marine regression. The latest Miocene carbon isotope shift (of up to - 0.75 per mil) at 6.2 Ma is clearly recorded in all sites examined and was followed by relatively low values during the remainder of the Neogene. This shift was caused by a glacioeustatic sealevel lowering that exposed continental margins via regression and ultimately increased the flux of organic carbon to the deep sea. An increase in delta13C values during the early Pliocene (~5 to 4 Ma) resulted from marine transgression during a time of global warmth.
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The stratigraphy and paleoceanography of the late Miocene and early Pliocene have been examined at six sites in the South Atlantic and southwest Pacific oceans: Deep Sea Drilling Project (DSDP) sites 284, 516A, 519, 588, and 590 and two piston cores from Chain cruise 115. A consistent stratigraphy was developed among sites using graphic correlation, which resulted in age models for all sites that are tied to the revised paleomagnetic time scale of Berggren et al. (1985). Applying these chronologies, we assessed latitudinal and interocean contrasts in the stratigraphic ranges of late Miocene-early Pliocene planktonic foraminiferal and nanno - fossil datums. Salient stratigraphic results include (1) The last appearance datum (LAD) of Globoquadrina dehiscens is a late Miocene (approx. 6.4 Ma) event in the subtropics and is not useful for the placement of the Miocene/Pliocene (M/P) boundary in this biogeographic province. (2) The first appearance datum (FAD) of Globorotalia crassaformis occurred at 5.1 Ma in the South Atlantic near the M/P boundary, suggesting that Gr. crassaformis may have first evolved in the South Atlantic and later migrated to other regions. (3) In the southwest Pacific, the FADs of Gr. margaritae (5.97 Ma), Gr. puncticulata (5.09 Ma), and Gr. crassaformis (4.87 Ma) are significantly time transgressive between temperate and warm subtropical regions. Time lags of 1.0 m.y. were required for these species to adapt to physical and/or biotic conditions peripheral to their endemic biogeographic provinces. (4) Between the subtropics of the South Atlantic and southwest Pacific, many planktonic foraminiferal datums (FAD of Dentogloboquadrina altispira, Gr. cibaoensis, Gr. conomiozea, Gr. margaritae, and Gq. dehiscens and LAD of Gr. cibaoensis) markedly depart from the correlation suggested by magnetostratigraphy, indicating that these datum levels are unreliable for correlation between these ocean basins. (5) In contrast, available calcareous nannofossil datum levels fall on or near the paleomagnetic correlation line, indicating synchroneity of events within the subtropics. (6) Biostratigraphic, magnetic, and 87Sr/86Sr correlation between sites 588 and 519 and the M/P neostratotype at Capo Rossello, Sicily, suggests that the base of the Zanclean stratotype occurs at 5.1-5.0 Ma in the lower reversed subchron of the Gilbert, about 2-3 * 10**5 years above the Gilbert/Chron 5 boundary. Oxygen isotopic results from DSDP sites 284, 519, and CH115 piston cores confirm a prolonged benthic d18O increase in the latest Miocene between 5.6 and 5.0 Ma, as originally proposed by Shackleton and Kennett (1975). At DSDP site 588, the benthic d18O record in the latest Miocene is marked by high-frequency fluctuations with amplitude variations of 0.5per mill, and a long-period wavelength component of 400,000 years. Maximum d18O values, however, occurred during the late Miocene (Kapitean Stage) between 5.5 and 5.1 Ma. The late Miocene d18O changes resulted from mid- and high-latitude cooling and pulses of ice sheet expansion and contraction. Glacial events were most intense during the latest Miocene (Kapitean Stage), and occurred at 5.50-5.35 Ma and at 5.10 Ma. Glacial events are estimated to have lowered sea level by 40 to 60 m and contributed to the isolation and desiccation of the Mediterranean Basin during the late Messinian. Interglacial conditions prevailed at 5.2 Ma and between 5.0 and 4.1 Ma in the early Pliocene. The beginning of the Pliocene was marked by changes in many proxy climatic indicators at all sites, suggesting a prolonged interval of warm, interglacial conditions between 5.0 and 4.1 Ma during the earliest Pliocene.
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Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade. Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.
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Introduction: Polycystic ovary syndrome (PCOS) whose classic features (menstrual irregularity of oligo/ amenorrhea type, chronic anovulation, infertility and hyperandrogenism clinical and/ or biochemical), is associated with aspects of metabolic syndrome (MS), as obesity and insulin resistance. The level of obesity determines different levels of inflammation, increasing cytokines participants of metabolic and endocrine functions, beyond modulate the immune response. Metabolic changes, added to the imbalance of sex hormones underlying irregular menstruation observed in (PCOS) can trigger allergic processes and elevation of total and specific IgE antibodies indicate that a sensitization process was started. Objective: To evaluate the influence of PCOS on biochemical parameters and levels of total and specific IgE to aeroallergens in obese women. Methods: After approval by the Committee of Ethics in Research, were recruited 80 volunteers with BMI ≥ 30 kg/m2 and age between 18 and 45 years. Among these, 40 with PCOS according to the Rotterdam criteria and 40 women without PCOS (control group). All participants were analysed with regard to anthropometric, clinical, gynecological parameters, interviewed using a questionnaire, and underwent blood sampling for realization of laboratory tests of clinical biochemistry: Total cholesterol, LDL-cholesterol, HDL- cholesterol, Triglycerides, Fasting glucose, Urea, Creatinine, Aspartate aminotransferase (AST), Alanine aminotransferase (ALT) and immunological: total and specific IgE to Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, Dermatophagoides farinae and Dermatophagoides microceras.Statistical analysis was performed using SPSS 15.0 software through the chi-square tests, Fisher, Student t test and binary logistic regression, with significance level (p <0.05). Results: It was observed in the group of obese women with PCOS that 29 (72.5%) had menstrual cycle variable and 27 (67.5%) had difficulty getting pregnant. According to waist-hip ratio, higher average was also observed in obese PCOS (0.87). Blood level of HDL (36.9 mg/dL) and ALT (29.3 U/L) were above normal levels in obese women with PCOS, with statistically significant relationship. In the analysis of total and specific IgE to D. pteronyssinus high results were also prevalent in obese PCOS, with blood level (365,22 IU/mL) and (6.83 kU/L), respectively, also statistically significant. Conclusions: Observed predominance of cases with high levels of total IgE in the group of obese women with PCOS, 28 (70%) of the participants, whose mean blood concentration of the group was 365.22 IU/mL. In the analysis of Specific IgE between the groups, the allergen Dermatophagoides pteronyssinus showed greater dispersion and average the results of sensitization in the group of obese PCOS, whose mean blood concentration was 6.83 kU/l. Keywords: Obesity, Allergens and Polycystic Ovary Syndrome
Resumo:
Pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos ao treinamento resistido durante a hemodiálise apresentam benefícios substanciais dos sistemas muscular e cardiovascular, da capacidade funcional e da sua qualidade de vida. Entretanto, as melhorias na reatividade pressórica ainda não estão bem esclarecidas. O objetivo foi analisar o efeito do treino resistido na melhora da capacidade funcional e da reatividade pressórica em pacientes hemodialisados, em Natal/RN no ano de 2014. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, com amostra de 64 pacientes, com média de idade de 42,28 (±11,48) anos, distribuídos em grupo experimental (GE) e controle (GC). Para mensurar os ganhos de força de membros inferiores foram utilizados os testes de sentar e levantar e de levantar e caminhar, já para a reatividade pressórica o teste cold pressor, em ambos os grupos antes e após a intervenção. Além disso, apenas o GE participou do treinamento resistido durante a hemodiálise em 16 semanas, composto por 3 sessões semanais, 3 séries de 10 repetições máximas (RM) estimadas (para extensores de joelho e flexores de quadril e joelho), entre 50 a 70% de 10 RM. Para a intensidade do treinamento foi utilizada a escala de Borg entre 11 a 14 durante as seções. Os dados foram analisados utilizando o Teste t para amostras independentes (inter-grupos) bem como para comparar a diferença das médias nos grupos pré e pós-intervenção (intra-grupos) a partir do Teste t para amostras repetidas. Para todas as variáveis foi considerada a significância estatística de 5% executados no software SPSS® 20.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL - UFRN) número 37992214.2.0000.5292. Após a intervenção, verificou-se que os pacientes do GE tiveram um desempenho melhor nos testes de força (p<0,001) em comparação ao GC. Resultado também observado na pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) ambas de repouso que apresentaram redução dos níveis pressóricos apenas no GE (p<0,001). Na reatividade pressórica tanto nos períodos pré bem como após 2 minutos também demonstraram reduções estatisticamente significativas do GE (p<0,001 e p=0,012) respectivamente quando comparado ao GC. Conclui-se que o treinamento resistido melhorou desempenho nos testes de força de membros inferiores beneficiando a capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise, como também a pressão arterial de repouso e os níveis de reatividade pressórica obtiveram reduções significativas de seus valores após a intervenção. Além disso, este tipo de treinamento também pode ser utilizado como uma estratégia de proteção aos fatores de risco cardiovascular em pacientes renais crônicos.
Resumo:
Schizophrenia is a severe and persistent mental illness; diagnosis occurs mainly during adolescence. The pharmacological treatment is done with typical and atypical antipsychotics. Atypical have the advantage of reduced extrapyramidal effects, which make them promising for the treatment of schizophrenia, furthermore, they have shown significant metabolic and hormonal changes. The objective of this study was to evaluate the influence of atypical antipsychotics, olanzapine and risperidone on the quality of life and on their adverse effects in schizophrenic patients. For this we analyzed the quality of life of patients with implementation of EuroQol-5D-3L instrument and performing biochemical and hormonal tests, blood pressure measurement, and measurement of anthropometric indices, besides the application of Ugvalg scales for Kliniske Undersgelser (UKU) and Simpson-Angus, who evaluated the side effects caused by drugs. Data were analyzed using the Student t test and chi-square test, with 5% significance level. The results showed that the EuroQol the antipsychotic olanzapine causes significant losses associated with personal care (p <0.001). Comparing the two groups of antipsychotics, the average years of quality-adjusted life, known per QALY was favorable for the risperidone group (p <0.032). The results of olanzapine and risperidone groups were compared. In terms of socioeconomic, it was observed that men used, the prevalent form, olanzapine (p <0.008); this same group showed the following results significantly unfavorable, related to anthropometric variables: waist circumference (p <0.01), hip circumference (p <0.02), weight (p <0.02) and blood pressure (p <0.04). The biochemical and hormonal analyzes showed that olanzapine resulted in losses related to the following variables: triglycerides (p <0.04), HDL cholesterol in men (p < 0.02) and cortisol (p < 0.01). In risperidone users, the only negative value was prolactin (p < 0.04). Regarding the analysis of the Simpson-Angus scale, the group treated with olanzapine was handicapped because the average total scores for olanzapine was 0.38, while for risperidone was 0.11 (p < 0.02). In the UKU scale, the following results were obtained also unfavorable for the olanzapine group: fatigue (P <0.02), dystonia (p <0.01) and tremor (p <0.03). According to the UKU scale, the side effects present in the risperidone group included: gynecomastia (p <0.01), ejaculatory dysfunction (p <0.02) and erectile dysfunction (p <0.02). It was concluded that olanzapine users had the worst score of quality of life, higher metabolic risks associated with overweight and inadequate lipid profile and greater tendency to extrapyramidal manifestations. However, risperidone users were more likely to adverse reactions due to hormonal changes.