995 resultados para Prisões Rio de Janeiro (Estado)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo a determinao do padro de variao sazonal dos preos mdios recebidos pelos produtores de abacaxi das Regies Norte e Noroeste Fluminense, no perodo de janeiro de 1995 a dezembro de 2001. Para tanto, adotou-se a metodologia da mdia geomtrica mvel centralizada de 12 meses. Os resultados do estudo mostraram uma sazonalidade de preos do abacaxi moderada. No perodo de janeiro a outubro, ocorreu certa estabilidade de preos, apresentando valores mximos nos meses de maro e abril. Os meses de novembro e dezembro apresentaram os menores valores recebidos pelos produtores de abacaxi.
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O trabalho teve como objetivo determinar o ponto de maturidade fisiolgica dos frutos de maracujazeiro amarelo produzidos na regio Norte Fluminense, na tentativa de se antecipar o ponto de colheita dos frutos, visando a qualidade e o aumento da vida de prateleira dos mesmos. Os frutos foram colhidos em trs perodos diferentes. A colheita 1 foi realizada aos 45 dias aps a antese (daa); a colheita 2 aos 54 daa e a colheita 3 aos 63 daa. Aps cada colheita os frutos foram lavados, secos e divididos em dois lotes para avaliao. O primeiro lote foi avaliado imediatamente aps a colheita, e o segundo foi armazenado em cmara (23 3C e 85 8% UR). Os frutos foram analisados periodicamente a cada 3 dias, quanto aos seguintes atributos de qualidade: colorao e espessura da casca, rendimento de suco e teores de slidos solveis (SS) e acidez titulvel (AT). Os resultados indicaram que o tempo de desenvolvimento do fruto de maracujazeiro amarelo, dentro do perodo de 45 a 63 daa, influenciou na qualidade do fruto colhido na regio. Para as condies deste trabalho, o ponto ideal de colheita foi aos 63 daa, podendo, tambm, ser colhido a partir do 54 daa, porm, com perda de cerca de 21,0 % no rendimento de suco. Verificou-se, tambm, que durante a fase de amadurecimento, a manuteno dos frutos na planta retarda a evoluo da colorao, bem como, a reduo na espessura da casca do fruto, em comparao ao colhido e armazenado.
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A economia agrcola da regio Norte Fluminense , historicamente, dependente da atividade sucroalcooleira. Na tentativa de reduzir tal dependncia, vm sendo adotados incentivos ao desenvolvimento da fruticultura na regio, particularmente atravs do “Programa Frutificar”. O presente trabalho visa a avaliar os impactos desse programa, sob a ticade sua contribuio para elevar a produo de frutas e diversificar a agricultura regional. A anlise foi efetuada mediante o emprego do modelo , shift-sharede taxas geomtricas de crescimento, e do ndice de Diversificao. De mo dessas anlises, pode-se concluir que foi constatada a reduo da rea agrcola da regio, particularmente associada queda nas reas cultivadas com cana-deacar, arroz, milho e feijo. Por outro lado, no perodo sob estmulo do “Programa Frutificar”, verificouse aumento do cultivo das fruteiras: abacaxi, banana e coco-da-baa. Esta constatao um indicativo da contribuio da fruticultura como fator de diversificao da economia agrcola regional. Cabe ressaltar que a economia da regio Norte Fluminense ainda fortemente dependente do setor sucroalcooleiro.
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Iron, copper and lead distribution was evaluated in sediment cores from a disturbed mangrove area in Guanabara Bay: a core from a seaward site where mangrove vegetation was removed ~20 yr before sampling (MD); a core from an intermediate site with dead vegetation, apparently due to insect attack (MP), and a core from a landward site with living vegetation (MV). Metal concentrations showed increasing values seaward while organic matter content showed an inverse trend, displaying a negative correlation with metals. This unusual correlation indicates opposite sources, since metals come from the bay and the main OM origin is probably degraded mangrove vegetation. Plant cover loss seems to be a critical factor affecting metal accumulation, particularly due to changes in OM input.
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Este estudo teve por objetivo realizar, com base numa pesquisa qualiquantitativa, a primeira anlise do processo de implantao da Disciplina de Medicina Integral I (DMI I): "Conceitos e Prticas em Medicina: Introduo Promoo e Educao em Sade". Elaborada com base nas Diretrizes Curriculares que regem o ensino mdico, essa disciplina foi integrada grade curricular da Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2002. O estudo foi sistematizado a partir de um corte transversal no segundo semestre letivo de 2004 com a participao de 75 estudantes (80% do total de estudantes do primeiro ano de medicina). Os dados foram coletados em dois momentos do curso: inicial (pr-avaliao) e final (ps-avaliao). As questes abordadas nas avaliaes consideraram as seguintes temticas, todas presentes no curso: a crise atual da medicina e estratgias para sua superao; o papel do mdico e os fatores influentes no processo de sade-adoecimento. A mdia da pontuao na pr-avaliao foi de 3,7 e, na realizada ao final do curso, de 7,8. Na aplicao do teste "t-Student" para dados pareados, encontrou-se o ndice p < 0,05. A anlise comparativa dos dados pr e ps possibilita averiguar que o contedo programtico trabalhado na DMI I foi apreendido pelos estudantes em nveis satisfatrios, sinalizando indicadores adequados para a anlise de uma nova disciplina no processo de reformulao curricular.
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Com o objetivo de caracterizar o ensino da Semiologia Mdica no Estado do Rio de Janeiro, pesquisamos 14 cursos de graduao, sendo 11 privados e 3 pblicos. Mediante abordagem quantitativa e qualitativa, os dados foram obtidos por meio de anlise documental dos programas de ensino, aplicao de formulrio e entrevista aos coordenadores das disciplinas. Foi observada semelhana entre os objetivos e contedos de Semiologia das diferentes escolas de Medicina, apesar de existir diversificao na denominao, insero curricular e carga horria. As estratgias de ensino-aprendizagem, os recursos didticos e a avaliao tambm mostraram especificidade segundo a instituio. A falta de padronizao do ensino prtico da Semiotcnica foi considerada uma das principais dificuldades, assim como a escassa disponibilidade de cenrios de aprendizagem e de integrao entre docncia, assistncia e pesquisa.
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O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenas nas propores das sndromes de disperso de propgulos de espcies arbreas entre florestas ombrfilas submontanas secundrias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espcies de sete florestas secundrias e cinco preservadas. Partiu-se da hiptese de que as florestas secundrias apresentariam menor riqueza e densidade de espcies arbreas com sndrome de disperso bitica (zoocoria). As mdias das propores de rvores com sndrome de disperso bitica entre florestas secundrias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundrias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espcies com disperso bitica (P < 0,01). Essas propores foram menores nas florestas secundrias, corroborando essa hiptese. As florestas secundrias tambm apresentaram menor densidade de espcies zoocricas pertencentes a famlias dispersadas por grandes vertebrados frugvoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras prticas de manejo e conservao nessas florestas secundrias devem incorporar as interaes plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regenerao sem a presena da fauna dispersora adequada.
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O plano de manejo um documento tcnico mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea de uma unidade de conservao e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantao das estruturas fsicas necessrias gesto. Eles foram legalmente institudos no Brasil em 1979 com o objetivo de adequar e orientar o manejo ecolgico dos parques nacionais, at ento em sua maioria criados apenas no papel, apontando a necessidade de realizar o zoneamento como base do ordenamento e gesto do territrio protegido. Contudo, o processo de elaborao e implementao desse documento foi extremamente variado e sofreu uma srie de modificaes ao longo do tempo visando seu aperfeioamento. O objetivo deste trabalho foi analisar a evoluo do plano de manejo no contexto da gesto dos parques nacionais no pas analisando como caso concreto a sua implementao no estado do Rio de Janeiro. A elaborao de planos de manejo para parques no Brasil foi marcada pela existncia de trs referncias metodolgicas distintas o que se refletiu na variedade de planos identificados para os cinco parques nacionais analisados neste trabalho (PARNAs do Itatiaia, da Serra dos rgos, da Tijuca, da Serra da Bocaina e da Restinga da Jurubatiba). Como padro geral os planos de manejo no foram elaborados, nem revisados dentro dos prazos e periodicidade estabelecida pela legislao, o que denota uma dificuldade na implementao desse instrumento mesmo quase trinta anos aps a sua instituio.
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O objetivo deste trabalho foi simular veranicos com diferentes duraes e identificar suas respectivas probabilidades de ocorrncia para dezembro, janeiro e fevereiro no Estado do Rio de Janeiro. Para isso, foram utilizadas sries histricas pluviomtricas, com perodo base de 16 anos referentes a 40 estaes localizadas no Estado do Rio de Janeiro, 15 em Minas Gerais, 4 no Esprito Santo e 3 em So Paulo. Com os resultados obtidos, pde-se concluir que, em geral, as maiores probabilidades de ocorrncia de veranicos so previstas para o ms de dezembro, diminuindo para janeiro e, em seguida, para fevereiro. Os veranicos com duraes de 1-5 dias e 6-10 dias ocorreram com maior probabilidade no Estado. A maior probabilidade de ocorrncia de veranicos com 11-15 dias de durao ocorreu na regio Norte do Estado, sobretudo no ms de fevereiro. A regio Sul apresentou maior probabilidade de ocorrncias de veranicos de 1-5 dias de durao.
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Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de analisar a variabilidade espacial da erosividade no Estado do Rio de Janeiro, por meio de anlise geoestatstica. Os ndices de erosividade mdios anuais EI30, definidos pelo produto da energia cintica da chuva e sua intensidade mxima em 30 min e KE>25 (definidos como a energia cintica das chuvas com intensidades superiores a 25 mm h-1) foram calculados a partir de dados pluviogrficos de 36 estaes, enquanto, para outras 57 estaes, os mesmos ndices foram estimados por meio de equaes de regresso, totalizando 93 pontos de amostragem. O modelo matemtico ajustado ao semivariograma experimental, para ambos os ndices, foi o exponencial. A partir dos parmetros dos modelos ajustados, foi possvel gerar mapas de erosividade pelo mtodo da krigagem, que apresenta vantagens em relao aos mtodos convencionais. Alm disso, tambm foram gerados mapas de varincia de krigagem. Os maiores valores de erosividade foram observados nas regies Serrana e da Baa da Ilha Grande, enquanto os menores valores foram observados nas regies norte e noroeste do Estado. As maiores varincias de krigagem foram observadas nas regies Litornea e Norte, que so as que apresentam menores densidades de amostragem.
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OBJETIVO: estimar a prevalncia de HPV e avaliar os fatores associados em mulheres residentes na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. MTODOS: estudo transversal incluindo 2.056 mulheres de 25 a 59 anos assistidas pela Estratgia Sade da Famlia, residentes nos municpios de Duque de Caxias e Nova Iguau do Estado do Rio de Janeiro. Todas as mulheres foram submetidas, numa nica consulta, ao exame de Papanicolaou e de deteco do HPV por captura hbrida segunda gerao, no perodo de dezembro de 2001 a julho de 2002. A prevalncia de HPV foi calculada segundo local de residncia, grupo etrio, escolaridade, tabagismo, caractersticas sexuais e reprodutivas. Foram calculadas as razes de prevalncia associadas s variveis estudadas atravs de regresso de Poisson multivariada. RESULTADOS: a prevalncia de HPV foi de 12,8% para tipos de alto risco oncognico e 5,0% para baixo risco. Observou-se uma reduo na prevalncia de HPV para tipos de alto risco oncognico com avano da idade e um recrudescimento no grupo etrio de 55 a 59 anos. No viver com companheiro (RP=1,4; IC95%=1,1-1,8) e ter mais de um parceiro sexual (aumento de 1,4%; IC95%=1,1-1,6 para cada parceiro sexual na vida) associaram-se infeco pelo HPV de alto risco oncognico aps ajustamento por idade, escolaridade, nmero de partos, tabagismo e idade do incio da atividade sexual. CONCLUSES: a prevalncia de HPV na populao estudada foi mais baixa da que tem sido observada em outros estudos brasileiros, provavelmente por ser oriunda de amostra populacional. Apenas os fatores relacionados ao comportamento sexual mostraram-se associados infeco pelo HPV, porm a influncia do tabagismo nesse processo ainda precisa ser mais bem compreendida. Estudos adicionais so necessrios para esclarecer essas questes, bem como o possvel recrudescimento da infeco pelo HPV aps a menopausa e os tipos de vrus mais prevalentes na populao brasileira.
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OBJETIVO: Avaliar fatores sociodemogrficos, comportamentais, reprodutivos e morbidades associados inadequao do ganho de peso gestacional. MTODOS: Estudo de coorte, desenvolvido entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, incluindo mulheres no primeiro trimestre de gestao, acompanhadas no pr-natal de unidades do Sistema nico de Sade (SUS) nos municpios de Petrpolis e Queimados, estado do Rio de Janeiro. Foram excludas as mulheres que residiam fora desses municpios, com gravidez mltipla, aborto e sem as informaes necessrias para o clculo do estado nutricional pr-gestacional e de ganho de peso materno. Tanto o estado nutricional pr-gestacional quanto o ganho de peso gestacional foram avaliados segundo o critrio preconizado pelo Institute of Medicine. A anlise estatstica foi realizada por modelo de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: Foram includas 1.287 gestantes. Verificaram-se 26,6% de sobrepeso ou obesidade pr-gestacional e 11,0% de baixo peso. A inadequao no ganho de peso gestacional foi observada em 71,4% das gestantes, sendo que, 35,6% ganharam peso insuficiente e 35,8% acima do recomendado. Na anlise multivariada, mulheres hipertensas (OR=2,1; IC95% 1,4-3,1), com sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,4-4,5), obesidade pr-gestacional (OR=2,7; IC95% 1,8-3,9) e com maior nvel de escolaridade tiveram mais chance de ganhar peso acima do recomendado. Por outro lado, o baixo pr-gestacional (OR=0,6; IC95% 0,4-0,9) foi proteo para o ganho excessivo. CONCLUSO: O diagnstico nutricional pr-gestacional e o monitoramento do ganho de peso durante a gestao devem ser aes institudas efetivamente na rotina do profissional de sade.
Resumo:
Foi estudada a epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais em bezerros mestios (Zebu x Holands) mantidos em regime de pastoreio permanente em regio de baixada, correspondente ao clima Aw, no Estado do Rio de Janeiro. Os animais tinham entre 6 e 9 meses de idade, e o experimento teve durao de 24 meses. Os animais eram portadores de infeco natural por diversas espcies de helmintos e o trabalho baseou-se na contagem de ovos por grama de fezes e necropsias de pelo menos quatro animais a cada 28 dias. Observou-se a tendncia dos animais abrigarem maiores populaes de helmintos nas estaes de outono e primavera. Os parmetros bioclimatogrficos representados por elipse, obtida por meio da relao precipitao pluviomtrica e temperatura mdia das mnimas, foram eficientes para demonstrar o potencial de parasitose clnica, a qual correspondeu s estaes de outono e primavera.